segunda-feira, 13 de novembro de 2023

[K-DRAMA] Sell Your Haunted House ( Venda sua casa assombrada) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2021

1 temporada 16 episódios

Elenco Jang Na-Ra, Jung Yong-Hwa, Ahn Kil-Kang, Kang Hong-Seok, Kang Mal-Geum, Heo Dong-Won



Sinopse

Uma corretora de imóveis especializada em exorcismos se junta a um vigarista para solucionar um caso que a assombra há 20 anos.

Trailer 



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Hong Ji-Ah juntamente com sua sócia, a diretora Joo, mantém uma imobiliária diferenciada, elas vendem casas assombradas, depois de fazerem um exorcismo.  Ji-Ah herdou o negócio assim como o dom de exorcista de sua mãe. Porém, ela morreu a 20 anos e desde então se tornou um espírito vingativo presa à casa de Ji-Ah. 

Oh In-Beom, é um vigarista que se passa por exorcista com seu parceiro Chief Heo, com suas câmeras holográficas, eles forjam espíritos para que as pessoas atormentadas possam contratá-los para limpar o local. 

Um dia, Ji-Ah e In-Beom acabam se encontrando e ambos pensam que o outro é vigarista. Até que In-Beom descobre que Ji-Ah é uma exorcista de verdade e Ji-Ah descobre que In-Beom é um médium com habilidades especiais, sendo possuído pelos espíritos vingativos. 

Inicialmente Ji-Ah o usa para tentar exorcizar sua mãe, mas não dá certo. Com o passar do tempo, os dois vão se aproximando a medida que vão resolvendo casos e descobrindo o mistério que envolve a morte do tio de In-Beom e da mãe da Ji-Ah. Ambos se tornaram espíritos vingativos, porém o tio de In-Beom está preso a Do Hak-Seong, um empresário com cara de gangster, que para chegar onde chegou, cometeu vários crimes que nunca puderam ser provados...









Minhas divagações finais 

Uau, iniciei o K-drama para a maratona de Halloween mas não consegui terminar a tempo. K-dramas são longos e costumo demorar parar terminar. Enfim, de qualquer forma é terror mas não é tão assustador. Os espíritos vingativos que aparecem, são maquiados de preto e envoltos em névoa preta, não é muito assustador. 

Já vi alguns doramas com a Jang Na-Ra e ela é sempre muito intensa, amei ela e sua personagem. Chorei muito com ela. 

Mas alguém que me surpreendeu foi o Jung Yong-Hwa, quando o vi até pensei, que bonitinho, acho que já vi em algum lugar hahaha vi em vários K-dramas além dele ser vocalista da banda coreana CNBLUE. De início seu personagem era muito irritante. Ele era um golpista que achava que a Ji-Ah era golpista também e não acreditava que ele era médium. Mas depois ele cresceu em seu personagem e se tornou um grande homem. 

Não é um K-drama de romance, óbvio, mas o casal protagonista tem química juntos sem ser um par romântico. Dá a entender que sentem algo um pelo outro, mas não saem por aí aos beijos hahaha então se espera algo desse tipo, esse K-drama não é para você. 

A complexa história de Ji-Ah e In-Beom é cheia de reviravoltas mas tem o típico clichê da maioria dos K-drama, que é quando o casal protagonista já tiveram um encontro quando crianças. E o final, com a famosa separação e retorno após um ano... 

A diretora Joo me enganou em vários momentos, pois o que ela escondia me fez pensar que de alguma forma, ela estava enganando Ji-Ah, mas de modo maléfico, o que não fazia sentido uma vez que ela passou mais de 10 anos cuidando dela... foi uma personagem que me surpreendeu...

Agora em termos de vilões, Hak-Seong foi terrível, embora já teve piores que ele. Seu final foi mais que merecido. Agora Kim Tae-Jin, um ex subordinado de Hak-Seong, aprendeu da pior maneira que o crime não compensa mas teve tempo de se redmir, embora no processo ainda teve seus vacilos... mas foi um personagem interessante de acompanhar seu crescimento e mudanças, além de ser muito engraçado...

Teve alguns casos de exorcismos interessantes, o modo como trabalharam nos espíritos vingativos e seus motivos para continuarem no plano terreno foi bom, a trama principal que era descobrir porque a mãe da Ji-Ah continuava ali foi triste demais, mas como sempre, tudo foi bem trabalhado, não teve pontas soltas e tudo foi esclarecido. Apesar das perdas, todos tiveram suas conclusões...

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 10/10


domingo, 12 de novembro de 2023

A biblioteca da meia-noite - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2020

Páginas 308

Autor/a  Matt Haig



Sinopse 

Em algum lugar além do fim do universo existe uma biblioteca que contém um número infinito de livros, cada um a história de outra realidade. Um conta a história de sua vida como ela é, junto com outro livro sobre a outra vida que você poderia ter vivido se tivesse feito uma escolha diferente em qualquer momento de sua vida. Enquanto todos nós nos perguntamos como nossas vidas poderiam ter sido, e se você tivesse a chance de ir à biblioteca e ver por si mesmo? Alguma dessas outras vidas seria realmente melhor? Em “A biblioteca da meia noite”, Nora Seed se depara com essa decisão. Diante da possibilidade de trocar de vida por uma nova, seguir uma carreira diferente, desfazer antigos rompimentos, realizar seus sonhos de se tornar glaciologista; ela deve pesquisar dentro de si mesma enquanto viaja pela Biblioteca da Meia-Noite para decidir o que é verdadeiramente gratificante na vida, e o que faz valer a pena viver, em primeiro lugar.


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Depois de uma sinopse dessas, vamos direto para 

Minhas divagações finais 

Esse livro foi muito falado e todo lugar que eu via, alguém estava lendo e falando sobre ele. Meu problema quando isso acontece é que quase sempre, eu não gostei da leitura hahaha e com a biblioteca aconteceu isso...

Começou interessante, quero dizer, depois que Nora foi parar na biblioteca ficou um pouco interessante. A apresentação dos seus problemas que desencadeariam sua vontade de morrer foram meio corridos. 

Não lembro a ordem, mas ela desistiu da natação, da banda, do noivado, perdeu o emprego e o gato, não tudo um atrás do outro. E vivia cheia de arrependimentos. Então, com a certeza de que o mundo estaria melhor sem ela, decide que chegou sua hora. Aí vai parar na biblioteca da meia-noite, onde cada livro ali, contém uma vida dela de uma escolha diferente que ela fez na vida. 

Li inúmeros comentários e críticas positivas e elogiando o livro. Eu, particularmente, achei que poderia ter sido melhor. É reflexivo? Um pouco, mas acho que teve algumas coisas que ficaram um pouco repetitivas. 

Mas, se tivesse trabalhado e focado mais nas coisas que ela desistiu por algum motivo e se arrependeu,  talvez teria sido um pouco mais interessante. E, principalmente se ela tivesse voltado no momento certo para fazer tal coisa. 

Nora saltava para suas vidas já no meio do caminho. Não tinha lembranças do que fazia antes, das pessoas  ou de como conquistou tudo até ali. Talvez teria sido mais interessante se ela passasse por todo o processo e visse aos poucos que aquela não era de fato a vida que ela esperava. Melhor do que ter tido milhares de vidas sem memória... como ela poderia se apegar àquela vida se não tinha conquistado nada. Claro que ia querer voltar... Explicando melhor, vamos supor que ela voltasse no exato momento em que na vida raiz rompia o relacionamento com o noivo. Chegando ali já sabendo o que faria na outra vida, ali, ela continuaria o noivado, se casaria e passaria por tudo o que teria passado consciente de que realmente na vida raiz, foi bom não ter se casado no final... era muito chato ela não saber de nada e ficar o tempo todo parecendo que sofreu um ataque de amnésia... aí focava nos seus principais arrependimentos, aqueles que a fizeram desistir de viver, não ficava tão longo nem tão curto, não ficaria tão chato e pronto, lição de vida aprendida com sucesso hahaha 

Mesmo que ela gostasse de uma vida ou que tudo isso fosse apenas para ela refletir no que fez e no que sua vida ainda poderia ser, achei muito cansativo todas aquelas viagens. No final, sabemos como termina... 

Não fiquei impressionada, não fui cativada pela Nora, não me senti conectada à ela e se tivesse sido um pouco diferente, talvez tivesse gostado um pouquinho mais... 

Minha nota de satisfação pessoal 4/10

sábado, 11 de novembro de 2023

A Bruxa de Blair ( The woods 2016) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2016

Duração 1h 29m

Direção Adam Wingard

Elenco James Allen McCune, Corbin Reid, Callie Hernandez, Wes Robinson, Brandon Scott, Valory Curry



Sinopse 

James e um grupo de estudantes se aventuram nas florestas de Black Hills para descobrir os mistérios que cercam o desaparecimento de sua irmã. Muitos acreditam que o trágico evento teve relação com a lenda da bruxa Blair. Com a ajuda de dois habitantes locais, eles exploram os bosques escuros e sinuosos, mas à medida que a noite passa, uma visita inesperada os faz perceber que a lenda é mais sinistra do que eles jamais poderiam imaginar.

Trailer 



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

James, após 17 anos do desaparecimento de sua irmã Heather, aceita participar do documentário de Lisa, sobre os três jovens que desapareceram na floresta de Maryland. Ele quer saber o que aconteceu à irmã e reúne seus dois amigos Peter e Ashley. 

James encontrou uma parte do vídeo onde parece ser sua irmã correndo dentro de uma casa na floresta e quem postou o vídeo, é um morador local, que aceita levar James para onde encontrou a fita. 

O grupo se prepara munidos de várias câmeras de alta tecnologia, assim como de um drone e partem para a floresta. Mas a investigação se mostra mais assustadora do que parecia e assim que um deles desaparece, o pânico toma conta do grupo... 









Minhas divagações finais 

Verdade seja dita, se era para ser uma sequência, acabou sendo mais do mesmo, ou seja, o grupo enfrentou os mesmos problemas, com o mesmo final, mas com qualidade inferior apesar da tecnologia avançada...

O lado bom de ter visto a Bruxa de Blair original e esse em seguida, é que minha memória está fresquinha hahaha o de 1999, foi bom porque o trio parecia mesmo um grupo de estudantes com algumas câmeras que foram para a floresta, investigar uma lenda. A imersão foi muito melhor do que a versão de 2016, com atores caricatos e apesar de tantas câmeras, foi muito sem graça...

Primeiro, se James era pequeno ainda quando a irmã desapareceu, iria lembrar da voz dela depois de tantos anos? Porque ele saiu correndo achando que tinha escutado a voz dela. E por que justo agora, ele decide ir atrás dela? Tá, ele encontrou a gravação, mas segundo ele e seu amigo de infância Peter, na época fizeram inúmeras buscas e nenhum dos três foram encontrados... você partiria para um local desses, cheio de histórias macabras para procurar alguém? 

Segundo, apesar de tantas câmeras e visões diferentes, estava me dando nos nervos o som mais alto quando cortavam a cena e ia para outra. A primeira vez foi até interessante, quando levei um sustinho, mas depois de quase uma hora disso, já estava me deixando irritada. 

Terceiro, a escolha dos atores foi claramente típico desses filminhos de terror e não convenceu em nenhum momento o pânico e nem a intenção dos motivos de irem para um local assombrado. 

Quarto, o filme de 1999 parecia mesmo um documentário e mesmo que não tenha aparecido nada, ainda assim tinha uma atmosfera sufocante e assustadora. Aqui o som parecia um demônio gigante e a aparição da coisa, acho que deveria ser da bruxa, foi muito decepcionante. Já que iria terminar como o primeiro, acho que se não tivesse aparecido nada, continuaria o mistério e seria bem mais assustador. 

Quinto, desde quando a floresta escurecia e o sol nunca mais aparecia? O trio do original contava os minutos para o nascer do sol para se sentirem mais protegidos. Agora, eles andarem e andarem e voltarem para o mesmo lugar,  ainda é aceitável. Mas ficar as escuras e os guias Lane e Talia, os que supostamente encontraram a gravação, ficarem perdidos no escuro por dias enquanto que para o grupo de James só passou uma noite? O quê?  Estão acrescentando mistérios que não existia no anterior?

Não vi sentido nessa sequência e muito menos nas intenções de James. Levei uns sustos porque não tinha como evitar, achei desnecessário a Ashley ter se machucado daquele jeito e agora a família da Heather além de a ter perdido, agora perderam o insensato James...

Uma breve comparação entre os filmes, os atores do primeiro eram desconhecidos e a interação entre eles parecia muito real. Talvez tenha sido o modo de terem gravado, mas foi bem mais convincente. O medo que sentiam a noite, o fato de estarem perdidos, as discussões entre eles, foi tudo realista. Já na sequência, já tinha cara de filme mesmo... 

Enfim, ficou claro que não curti essa sequência né hahaha eu recomendo o de 1999...

Então, minha nota de satisfação pessoal 2/10

A Bruxa de Blair (1999) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1999

Duração 1h 21m

Direção Eduardo Sanchez, Daniel Myrick

Elenco Heather Donahue, Joshua Leonard, Michael C. Williams 



Sinopse 

Um grupo de três jovens cineastas desaparece ao entrar em uma floresta de Maryland para gravar um documentário sobre uma lenda local. Anos depois, a câmera que usavam é encontrada.

Trailer 



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Três jovens, Heather, Josh e Mike, vão para Burkittsville, onde pretendem fazer um documentário sobre a lendária Bruxa de Blair. 

Entrevistando moradores locais, descobrem mais sobre Rustin Parr, que na década dos anos 40, sequestrou 7 crianças, as matando alegando, quando foi capturado, que fez isso a mando de Elly Kedward, uma bruxa enforcada no século XVIII.

Empolgados e ignorando avisos de que o local é perigoso e assombrado, os jovens partem para a floresta. 

Heather, a mais empenhada em fazer o documentário, quer gravar tudo e qualquer coisa que possa ser usado e a pressão da floresta começa a fazer efeito quando durante a noite, escutam barulhos estranhos e encontram coisas montadas na frente das barracas, onde antes não havia nada. E as coisas só pioram quando andam em círculos e acabam se perdendo. 

Apesar do desentendimento do grupo, quando um deles desaparece que tudo se torna ainda mais desesperador...








Minhas divagações finais 

Final da década de 90, uma história promovida como se fosse um acontecimento real, sucesso com certeza. Minha maior dúvida na época, era esse, se era um caso real, pois era a primeira vez que via algo desse gênero, uma história inteira gravada através de câmeras...

Na época em que vi a primeira vez, como não estava acostumada a esse tipo de filmagem, confesso que senti muito enjoo e não tinha gostado muito desse tipo de filmagem. Ainda mais quando eles corriam e balançavam as câmeras, misericórdia hahaha 

Mas hoje em dia, depois de ver vários filmes e principalmente youtubers investigando locais teoricamente assombrados, posso dizer que já me acostumei com esse tipo de filmagem e vendo A Bruxa de Blair pela segunda vez, pude apreciar e entender melhor a história. 

O roteiro é muitíssimo simples e o que ajudou na promoção do filme, é que os atores interpretaram eles mesmos, por isso dava a entender na época, que parecia realmente que foram encontradas gravações dos jovens desaparecidos. 

Quanto ao filme, o que sempre admirei nele é que em nenhum momento mostrou nada sobrenatural, tirando uns barulhos aqui e ali, que poderia ser algum animal da floresta. Poderíamos até considerar que o isolamento, a pressão de estarem perdidos, o medo das histórias que ouviram, possivelmente criou um surto coletivo. Se, um deles não tivesse desaparecido... 

Li muitas teorias sobre o final e na minha humilde opinião, teria sido mais interessante e realista, se fosse alguém fazendo aquilo com eles, um psicopata talvez, que se aproveitando da lenda local, pois sempre terá curiosos sobre ou, como apareceram curiosos e atrapalharam seu local de assassinatos, ele criaria esse ambiente assustador, para no futuro afugentar mais curiosos... melhor que algo sobrenatural.

Embora na época eu tenha curtido bem mais o filme, pois não tinha tanto acesso a informações e curiosidades como hoje em dia. Os debates sobre o filme eram interessantes e eu sempre tive dúvidas sobre a origem das fitas... mas, sempre que dizem que algo foi encontrado em tal lugar, isso quer dizer que alguém foi até lá e como esse alguém sobreviveu para encontrar as fitas e outros não? Pois é... as entidades querem ser reconhecidas hahaha 

De qualquer forma, anos depois, descobri lendo entrevistas dos atores e diretores de como foram selecionados os atores e de como seriam as gravações. Eu, particularmente achei os atores muito convincentes e passavam medo e desespero, sem mostrar realmente nada. Achei bem mais assustador do que esses filmes de hoje em dia que usam muito jump scare... E finalmente entendi a história da Bruxa de Blair hahaha 

Achei uma experiência única, principalmente para quem viu quando lançou, com certeza curtiu muito esse novo gênero. Mesmo vendo anos depois, com milhares de outros filmes de terror atuais, a Bruxa de Blair para mim, ainda emana um ar de mistério e terror... 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 10/10

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

No ritmo do coração - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2021

Duração 1h 51m

Direção Sian Heder

Elenco Emilia Jones, Eugenio Derbez, Troy Kotsur, Ferdia Walsh-Peelo, Daniel Durant, Marlee Matlin, Amy Forsyth, Kevin Chapman



Sinopse 

Ruby, de 17 anos, é a única pessoa que ouve em uma família de surdos. Quando o negócio de seus pais é ameaçado, ela fica dividida entre seu amor pela música e suas obrigações.

Trailer 



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Ruby seria mais uma simples adolescente se não fosse sua peculiar família. Além de ser filha de pescadores também vem de uma família de surdos, onde só ela escuta, servindo de intérprete da família desde então. 

Mas, quem aos 17 anos, terminando o ensino médio não almeja coisas grandes para sua vida? Foi assim com Ruby após se inscrever no coral da escola e ser notada pelo professor como um grande potencial de voz, quis algo diferente para sua vida. 

Porém, sua família que sempre viveu de baixa renda, está passando por uma fase pior ainda onde precisam muito mais de sua ajuda e ela acaba dividida entre seu sonho com a música e ajudar sua família...









Minhas divagações finais 

Confesso que não tinha o menor conhecimento sobre o filme e só fui assistir porque, olha só que coincidência, está saindo do catálogo da HBO hahaha então li a sinopse e achei interessante. Embora, não vou negar, achei que o decorrer da história seria outra...

Mas vamos lá, desde o início acompanhamos a vida corrida de Ruby, ao acordar cedo e ajudar o pai e o irmão no barco de pesca, além de servir de intérprete na hora da venda dos peixes. Então, vai para a escola e ainda sofre bullying. O que acho totalmente errado, pois não vejo que graça tem rir da Ruby por ter uma família de surdos ou ser pescadora. Mas enfim... 

Ruby sempre reparou em Miles, mas por serem diferentes, ela nunca se aproximou dele, até que, sendo as melhores vozes do coral, o professor escolheu os dois para fazerem um dueto. 

Para treinarem mais, ela o leva para sua casa e os dois presenciam uma cena constrangedora dos pais dela e ela vira motivo de piada na escola, mais do que o normal. Magoada com Miles, passa a evitá-lo mas ele implora por perdão diversas vezes. 

Enquanto enfrenta essa crise com Miles, suas aulas aparentemente não casam com seus deveres familiares, causando atritos em ambas as partes e a fazendo ter que escolher entre a música e sua família. 

Mas seu irmão, por ser mais velho, sempre tentou tomar a frente das coisas e ser útil para não sobrecarregar Ruby, pois ele se sente inútil e sendo tratado como bebê. Mas é totalmente a favor dela seguir seu sonho e deixar que ele tome conta das coisas. 

Confesso que o filme é uma mistura de sentimentos e você precisa prestar atenção nos detalhes. Pode parecer pretensioso querer introduzir uma história dessa magnitude, mas ela vem carregada de significados e emoções. 

A família cresceu com Ruby sendo sempre dependente dela, mas quando ela quis alcançar a sua própria independência,  principalmente sua mãe, ficaram meio apavorados em como se comunicariam com as pessoas sem ela. O medo de não serem compreendidos e o medo de não compreender as pessoas, eram o maior bloqueio dos pais. Só o irmão que ainda se arriscava em tentar se virar sozinho. 

Passamos por vários medos e conquistas junto dessa família e mesmo que no início tenha achado a mãe superficial e que queria prender Ruby à família, quando ela conversa francamente com a filha sobre seu nascimento, vemos como é seu sofrimento de mãe, por ser diferente da filha e como ficou tanto tempo dependente dela. E por mais que seus pais tenham necessidades especiais, são um casal apaixonante e pra lá de divertido. 

Enfim, não dava muito para esse filme, nunca tinha ouvido falar, nem sabia que tinha concorrido e ganho um Oscar e só vi porque vai sair da HBO e foi a melhor surpresa hahaha 

Minha lista só aumenta mas adoro assistir títulos que estão saindo dos catálogos de streaming porque só assim para a fila andar, embora alguns nem estavam na minha lista, ainda assim podem surpreender. 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 10/10

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