Dica de Destaque

A biblioteca da meia-noite - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2020

Páginas 308

Autor/a  Matt Haig



Sinopse 

Em algum lugar além do fim do universo existe uma biblioteca que contém um número infinito de livros, cada um a história de outra realidade. Um conta a história de sua vida como ela é, junto com outro livro sobre a outra vida que você poderia ter vivido se tivesse feito uma escolha diferente em qualquer momento de sua vida. Enquanto todos nós nos perguntamos como nossas vidas poderiam ter sido, e se você tivesse a chance de ir à biblioteca e ver por si mesmo? Alguma dessas outras vidas seria realmente melhor? Em “A biblioteca da meia noite”, Nora Seed se depara com essa decisão. Diante da possibilidade de trocar de vida por uma nova, seguir uma carreira diferente, desfazer antigos rompimentos, realizar seus sonhos de se tornar glaciologista; ela deve pesquisar dentro de si mesma enquanto viaja pela Biblioteca da Meia-Noite para decidir o que é verdadeiramente gratificante na vida, e o que faz valer a pena viver, em primeiro lugar.


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Depois de uma sinopse dessas, vamos direto para 

Minhas divagações finais 

Esse livro foi muito falado e todo lugar que eu via, alguém estava lendo e falando sobre ele. Meu problema quando isso acontece é que quase sempre, eu não gostei da leitura hahaha e com a biblioteca aconteceu isso...

Começou interessante, quero dizer, depois que Nora foi parar na biblioteca ficou um pouco interessante. A apresentação dos seus problemas que desencadeariam sua vontade de morrer foram meio corridos. 

Não lembro a ordem, mas ela desistiu da natação, da banda, do noivado, perdeu o emprego e o gato, não tudo um atrás do outro. E vivia cheia de arrependimentos. Então, com a certeza de que o mundo estaria melhor sem ela, decide que chegou sua hora. Aí vai parar na biblioteca da meia-noite, onde cada livro ali, contém uma vida dela de uma escolha diferente que ela fez na vida. 

Li inúmeros comentários e críticas positivas e elogiando o livro. Eu, particularmente, achei que poderia ter sido melhor. É reflexivo? Um pouco, mas acho que teve algumas coisas que ficaram um pouco repetitivas. 

Mas, se tivesse trabalhado e focado mais nas coisas que ela desistiu por algum motivo e se arrependeu,  talvez teria sido um pouco mais interessante. E, principalmente se ela tivesse voltado no momento certo para fazer tal coisa. 

Nora saltava para suas vidas já no meio do caminho. Não tinha lembranças do que fazia antes, das pessoas  ou de como conquistou tudo até ali. Talvez teria sido mais interessante se ela passasse por todo o processo e visse aos poucos que aquela não era de fato a vida que ela esperava. Melhor do que ter tido milhares de vidas sem memória... como ela poderia se apegar àquela vida se não tinha conquistado nada. Claro que ia querer voltar... Explicando melhor, vamos supor que ela voltasse no exato momento em que na vida raiz rompia o relacionamento com o noivo. Chegando ali já sabendo o que faria na outra vida, ali, ela continuaria o noivado, se casaria e passaria por tudo o que teria passado consciente de que realmente na vida raiz, foi bom não ter se casado no final... era muito chato ela não saber de nada e ficar o tempo todo parecendo que sofreu um ataque de amnésia... aí focava nos seus principais arrependimentos, aqueles que a fizeram desistir de viver, não ficava tão longo nem tão curto, não ficaria tão chato e pronto, lição de vida aprendida com sucesso hahaha 

Mesmo que ela gostasse de uma vida ou que tudo isso fosse apenas para ela refletir no que fez e no que sua vida ainda poderia ser, achei muito cansativo todas aquelas viagens. No final, sabemos como termina... 

Não fiquei impressionada, não fui cativada pela Nora, não me senti conectada à ela e se tivesse sido um pouco diferente, talvez tivesse gostado um pouquinho mais... 

Minha nota de satisfação pessoal 4/10

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