segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

[Review] Avatar: o último mestre do ar (Live Action) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

1 temporada 8 episódios 

Elenco Gordon Cormier, Kiawentiio Tarbell, Dallas Liu, Ian Ousley



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Aang, um garoto de 12 anos, que vivia tranquilamente na vila dos dobradores de ar, acaba descobrindo que todo seu treinamento era importante pois ele era o próximo Avatar, que domina os quatro elementos de todas as tribos ( ar, água, terra e fogo) e é responsável de trazer equilíbrio para o mundo. 

No entanto, a Nação do fogo, que perseguia o Avatar, decidiu destruir todas as outras nações, impedindo assim da chance do Avatar evoluir, pois ninguém ainda sabia quem seria o proximo avatar. Aang, que jamais quis essa responsabilidade, sai durante a noite com seu bisão Appa para refrescar a cabeça. Ato que acabou salvando sua vida enquanto toda a vila foi destruída. Mas, Aang desapareceu por 100 anos.  

Katara e seu irmão Sokka, estavam em mais um dia de pesca quando sem querer acabam despertando Aang que havia sido congelado por ele mesmo, em uma forma de se proteger. Quando acorda, descobre que é o último dobrador de ar e que se passaram 100 anos desde que descobriu que era o Avatar. Triste por ter perdido todos, ele embarca em uma jornada pelos reinos para aprender como se tornar o Avatar e proteger o mundo da Nação do fogo. 









Minhas divagações finais 

Live Action é difícil de agradar principalmente quando baseados em mangá ou animes. Temos alguns exemplos como Death note (de 2017),  Atack on titan, Cavaleiros do Zodíaco, mas, tem aqueles que superam nossas expectativas como Samurai X, One Piece e Yu Yu Hakusho que até agora eu considero as melhores Live Action e na minha humilde opinião, agora Avatar: o último dobrador de ar entra para a lista das melhores Live Action. 

Caracterizar um personagem fictício baseado em desenho é extremamente difícil, mas achei o Aang perfeito. Hoje em dia com o CGI, se for bem feito claro, tem o potencial de tornar qualquer obra no mínimo satisfatório. Eu achei que o Avatar foi muito bem trabalhado. Eu não assisti a série animada completa, mas pelo que me lembro da história, pelo menos o início, achei bem feito. 

Hoje em dia as pessoas gostam de assistir as produções já procurando defeitos para criticar. Gostam de comentar em posts alheios gerando discussões acaloradas. Eu gosto quando as pessoas têm visões diferentes de um mesmo produto, porém o que fica chato é quando as pessoas não aceitam a opinião do outro e começam a discutir... 

Qualquer filme ou série baseado em livro ou desenho, não vai ser totalmente igual. Há vários obstáculos que exigem mudanças e algumas podem ser boas ou ruins. Em Avatar, eu achei Aang perfeito, embora no desenho ele fosse bem mais infantil e irritante. Mesmo sendo uma série, não daria para ser exatamente igual o desenho, então logicamente vão condensar os acontecimentos. Mas acredito que quem não conhece a série animada, não terá dificuldades em acompanhar a história. 

Aang é uma criança que aos 12 anos descobre que carrega a maior responsabilidade de todos, ser o Avatar. Quando sua vila foi atacada, ele havia saído com Appa para pensar na grandiosidade de tudo isso, mas infelizmente ele acabou no meio de uma tempestade e para se proteger, ele automaticamente se congelou ficando desaparecido por 100 anos. E ele jamais imaginou que exatamente naquela noite, a Nação do fogo atacaria. 

As diferenças entre Katara e Sokka foram enormes, porque eu achava Katara muito irritante, ela desafiava todos e era a sabe tudo ( pelo menos na minha memória ela era assim) e Sokka era irritante mas de barulhento e era obcecado por ser o guerreiro que protege todos quando na verdade é só atrapalhado e pelo que vi, era ainda por cima machista. Na série, Katara foi mais contida, parecendo até madura demais e Sokka, bom, é o Sokka né, mas bem menos chato. 

Assim como Aang achei o Zuko perfeito. Esses dois foram interpretados lindamente. Zuko só fez o que fez, porque ingenuamente achava que poderia provar ao seu pai que era capaz e capturando o Avatar poderia voltar para casa. Mas era muito óbvio desde o modo como ele o tratava que o pai só o considerava um fraco. Estava na cara quem seria o sucessor do pai, tinha que ser alguém tão psicopata quanto o próprio. Zuko hesitava na hora de ferir alguém conhecido, isso quase custou sua vida duas vezes e uma delas foi como conseguiu sua cicatriz no rosto. 

Eu assisti com expectativa porém sem muita lembrança de detalhes da história. Talvez por isso para quem é muito fã tenha encontrado defeitos onde eu não vi nada. Eu achei os efeitos incríveis, amei o Appa e Momo, os movimentos para fazer as dobras foram perfeitas e acho que de uma certa maneira, conseguiram manter a essência do original. Um garotinho de 12 anos que desperta 100 anos depois e descobre que perdeu todos que amava e agora precisará aprender a ser o Avatar para impedir que a devastação continue? Quem não amaria?

Eu acho que uma boa produção é quando o roteiro e o visual fazem sentido. Se deu para entender a mensagem então alcançou o objetivo. Esse é o tipo de história que não tem muito o que falar a não ser recomendar ver. Como eu disse, não dá para esperar que seja perfeitamente igual, mas no mínimo satisfatório. 

Nota 10/10

domingo, 25 de fevereiro de 2024

[Review] Me chame pelo meu nome ( livro ) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2007

Páginas 250

Autor/a André Aciman



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Elio, de 17 anos, é filho de um professor universitário e a cada verão, eles hospedam por seis semanas na vila da família, um novo escritor, que em troca de um quarto e comida, ajude o pai de Elio com correspondências e outras papeladas.

Naquele verão, acostumado com essa rotina embora ainda seja chato ter que ceder seu quarto para o novo hóspede, Elio conhece o jovem Oliver de 24 anos. Americano, além de ajudar seu pai ainda está trabalhando em seu manuscrito sobre Heráclito e instantaneamente desperta a atenção de Elio. Embora seu primeiro contato pareça hostil, com o passar dos dias, Elio e Oliver vivem semanas intensas entre amor e ódio, até o fim daquele inesquecível verão. 


Minhas divagações finais 

Eu infelizmente havia visto primeiro o filme, pois não sabia que era inspirado em livro. Como já faz um tempinho que vi o filme, a única coisa que fiz foi associar os atores do filme com os personagens do livro. Não consegui ler sem imaginar Elio com a cara de Timothée Chalamet. Confesso que não acho ele um galã nem um ator excepcional, mas, em Me chame pelo seu nome, confesso que ele me conquistou. 

Elio é um personagem jovem que transita naquela idade entre o desconhecido, entre o que é certo ou errado, ainda se descobrindo quando conhece Oliver. E as diferenças que senti entre filme e livro foram enormes. Primeiro que no filme havia achado Oliver velho demais para Elio. Segundo que no filme parecia que Oliver quem instigava a sexualidade de Elio e por último, o filme pareceu bem mais odiavel e triste, pelas atitudes de Oliver. 

No livro, senti mais os sentimentos puros de Elio, suas dúvidas, seus medos, suas lutas. Embora a narrativa não seja minha preferida, foi uma leitura fluida. E o final do livro pelo menos foi mais satisfatório do que o filme. Parecia um final triste porém um final. Não imagino como poderia ser a sequência depois daquilo... 

Embora o filme seja visual, achei que o livro trabalhou muito mais nossa imaginação. As angústias de Elio, a espera pelo Oliver, o medo da rejeição, as migalhas que Elio aceitava... parecem exageradas mas vindo de um primeiro amor adolescente aceitável. Nessa época nos contentamos com pouca coisa. 

Não deixa de ser injusto e covarde a escolha de Oliver. Mas em se tratando de preconceitos, algumas pessoas são como Oliver, que preferem se esconder em falsa felicidade a ter que enfrentar os olhos julgadores do mundo. Realmente não é fácil assumir um amor onde há muito em jogo. E não importa se é hétero ou homossexual. Existe preconceito racial e social também. Ou seja, amar nunca foi fácil. Mas com certeza esse foi um dos mais tristes que já li. Estamos acostumados com fins fofinhos e quando nos deparamos com algo assim, pelo menos eu, fiquei destruída. Queria mais para o Elio, embora ele também tenha usado a menina lá que ficou com ele ( sim, a ignorei totalmente que nem lembro seu nome ). 

Mas enfim, foi uma leitura rápida e agradável. 

Nota 8/10

sábado, 24 de fevereiro de 2024

[Review] An incurable case of love/ Um caso de amor incurável ( J-drama ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2020

1 temporada 10 episódios 

Elenco Takeru Sato, Mone Kamishiraishi, Katsuya Maiguma, Riko Yoshida, Keisuke Watanabe, Karina Nose



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Nanase, ainda uma estudante, tenta socorrer uma senhora mas não sabe o que fazer, quando grita por socorro. Um jovem médico que ia passando casualmente ouve o pedido e vai ajudar. Deslumbrada com a eficiência do jovem e também pelo jovem, ela descobre que ele é médico e a partir desse dia, se esforça nos estudos para se tornar enfermeira. 



Após 5 anos de muito esforço, ela finalmente consegue entrar no mesmo hospital do jovem médico, que vem a ser o famoso Dr. Tendo, que ao contrário de suas memórias, agora é um homem frio, antissocial e de poucos sorrisos. Mas Nanase em sua empolgação, acaba se declarando logo no primeiro dia sendo humilhantemente rejeitada. 

Quando finalmente se decide em que área do hospital ela quer fazer parte, ela fica na equipe de Tendo. Apesar das dificuldades iniciais e de suas trapalhadas, Nanase acaba conquistando os colegas, os pacientes e claro, o próprio Tendo. 








Minhas divagações finais 

A primeira vez que vi o dorama, foi mais pelo ator Takeru Sato. Mas, apesar de ser um ótimo ator, ainda prefiro ele como Samurai X. Vendo pela segunda vez, achei que esse não é mais meu tipo de história. Não curto muito quando a protagonista se humilha por outra pessoa. Ainda que, teve momentos grandiosos como vários homens atrás dela. 

Grandioso porque ela não era nenhuma beldade, mas qualquer um se apaixonaria por sua gentileza e personalidade carismática. Teve um paciente stalker, o médico colega de Tendo,  um outro paciente que usou do seu poder para prejudicar Tendo e ficar com Nanase... coisas improváveis mas que foram importantes para Tendo ver como ela era especial.

Na época em que vi a primeira vez, achei tudo tão maravilhoso e parecia tão longo. Dessa vez, as coisas foram acontecendo muito rápido. E, se já não bastasse Tendo dificultar a aproximação de Nanase, me aparece a irmã da primeira namorada dele. Em nenhum momento das lembranças com a namorada foi sequer mencionado a família dela. Depois a outra aparece na maior cara de pau dizendo que não pôde comparecer ao velório da irmã e de repente aparece querendo ficar com ele? Quer mais falta de respeito do que aparecer dizendo que se apaixonou pelo namorado da irmã morta? Ah faça-me o favor, que ridícula. 

Enfim, da primeira vez que vi, foi muito mais divertido e apaixonante. Mas dessa vez, foi mais ou menos. O romance da irmã do Tendo foi emocionante, mas ela merecia né, o tanto que ela ajudou Nanase. Mas eles acabando sendo vizinhos? Quais as chances? Hahaha claro, teve os momentos que se eu fosse ver novamente, só veria eles. Como a Nanase seguindo Tendo na conferência, Tendo indo buscar Nanase na cidade Natal dela, Nanase em coma e Tendo cuidando dela...

O que eu mudaria seria o romance de Tendo. Acho que teria sido mais emocionante se de alguma forma quando se encontraram a primeira vez, ele tivesse ficado marcado por ela e ela talvez poderia já ali, mostrar sua admiração por ele e dizer a ele que um dia o encontraria. Porque enquanto ela se esforçou e só pensou nele, ele estava com outra. E muito cruel matar a namorada por doença e trazer Nanase na vida dele. Mais uma vez, acho que não precisava ele perder alguém para se tornar um homem frio e só pensar no trabalho. 

Poderia ser ter perdido algum paciente importante ou algum familiar e aí poderia introduzir uma rival, alguma paciente que ele cuidou ou marcou como na vida da Nanase e se tornou médica para acompanhá-lo. Pelo menos teria um sentido maior do que uma irmã que volta do nada e se declara para o namorado dela. 

E essa história me lembrou de Itazura na Kiss, anime baseado em mangá que inspirou o dorama. A protagonista era atrapalhada e vivia correndo atrás do nerd que sempre a rejeitava, até que surgiu outro cara na parada e ele resolve admitir seus sentimentos. Convenhamos, o mesmo clichê de sempre. E tem a típica separação né...



Enfim, esse é o tipo de dorama que se deve ver uma vez só...

Minha nota vai ser baseada na primeira vez 10/10

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

[Review] Marry my Husband/ A esposa do meu marido (K-drama) - Divagando Sempre


Ano de lançamento 2024

1 temporada 16 episódios 

Elenco Park Min-Young, Na In-Woo, Lee Yi-Kyung, Song Ha-Yoon



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Kang Ji-Won enfrenta dificuldades em seu casamento com Park Min-Hwan, onde somente ela trabalha para sustentar os dois e ainda tem que arcar com as dívidas dele e suportar a mãe dele que a maltrata. Se já não bastasse ela ainda descobre uma doença terminal e mesmo fazendo tratamento ainda é obrigada a cuidar do marido. Tudo piora quando ela descobre a traição do marido com sua melhor amiga Jung Soo-Min. Confrontando o casal, ela é tragicamente morta. 

Mas, ao abrir os olhos, descobre que voltou 10 anos no tempo, onde ainda namorava  Min-Hwan. Aos poucos, ela vai percebendo e se lembrando de coisas que aconteceram que a machucaram e a levaram para aquele triste fim. Decidida a mudar seu futuro e aproveitando essa segunda chance, ela decide unir Min-Hwan e Soo-Min, para que Soo-Min tenha seu futuro. Para isso, conta com o apoio de seu misterioso chefe superior Yoo Ji-Hyeok. Que parece a estar ajudando secretamente e guarda um segredo. 










Minhas divagações finais 

Quando comecei a ver o dorama, vi que tinha estranhamente 13 episódios só, quando na verdade são 12 ou 16. Geralmente quando vejo um dorama muito bom, que me prende, meu vício não me permite parar até terminar... por essa razão, quando cheguei no episódio 13 as 5 da manhã, descobri que não era o final... que ainda teria que esperar uma semana para terminar...

Mas vamos a história. Infelizmente teve vários elementos que odeio em doramas: sogra maldita, alguém da família mais velho que vai tentar impedir o protagonista a ficar com quem gosta ( embora o avô tenha cometido esse erro mas não foi por mal ), bullying, amiga falsa tentando acabar com a protagonista, traição e o pior de todos, uma mulher que não aceita que o homem não a quer e vai fazer de tudo para eliminar a rival... 

E, infelizmente como quero falar livremente, vai ter muito SPOILER 

Que vida desafortunada da Ji-Won. Mas dava para perceber que Soo-Min só era sua amiga pelos motivos errados. Mas Ji-Won era o tipo de pessoa solitária que com medo de não ter ninguém, se agarrava a qualquer um que quisesse ficar perto dela. Tinha uma amiga falsa e invejosa e um marido ordinário que só queria viver as suas custas enquanto a traía com a amiga. 

Quando ela voltou, jamais imaginei que Ji-Hyeok tinha uma história com ela, mas era de se imaginar né. Principalmente quando desde o início ele tentou ajudá-la desde que ela despertou 10 anos no passado toda confusa. Mas, eu pensei que ele soubesse que ela também tinha voltado. Os dois pegando um táxi com o pai da Ji-Won como motorista, foi muito bizarro. Pois quando ela percebe que era ele, fiquei confusa, pois ela tinha dito que ele havia morrido anos antes. E quando Ji-Hyeok aparece com o coração tatuado no peito, a marca que o pai da Ji-Won costumava desenhar no dinheiro para ela, minha cabeça explodiu. Geralmente eu gosto de complicar as coisas quando na verdade a explicação era mais simples. 

Bom, depois, como Ji-Won já sabia o que aconteceria em certos eventos, ela se preparou e tudo parecia caminhar para o sucesso de sua missão, ou seria vingança? Enfim, ela só queria dar uma lição em seu marido e sua amiga, mas algumas coisas não poderiam deixar de acontecer, mesmo que não fosse com ela, afetando outras pessoas. As reviravoltas dos acontecimentos não foram tão chocantes, embora, odiáveis em alguns momentos. Os motivos de Soo-Min fazer tudo isso foram horripilantes. Dedicar uma vida inteira em volta de mentiras e falsidades tem que ter muito talento e sangue frio. E deve odiar muito a outra pessoa para fazer isso. 

Embora a história entre Ji-Won e Ji-Hyeok foi fofinha, ainda  faltou aquela química que Park Min-Young geralmente tem com seus parceiros. Minha vida privada e O que houve com a secretária Kim foram espetaculares. Aqui o que surpreende infelizmente não é o romance mas sim a trama. Todo o ódio do casal Soo-Min  e Min-Hwan contra Ji-Won era bizarra demais. Planejar a morte dela por dinheiro ou inveja? Uau. 

Mas, obviamente o final de todos os vilões foram mais do que satisfatórios. Não sabia o que esperar pois como aconteceu algo impossível, que foi eles voltarem no tempo, não achei como iam resolver essa história. Pois se era uma segunda chance para Ji-Won, também era para Ji-Hyeok que perdeu várias oportunidades na vida para encontrar Ji-Won. Seria maldade demais os dois acordarem no momento de suas mortes né... E tudo não passar de um sonho de como poderia ter sido a vida deles se tivessem feito outras escolhas. 

Como em vários doramas sempre tem aquele secretário que acompanha o herdeiro em tudo. Seja em planos malucos ou românticos, mas vendo a felicidade do sujeito eles topam tudo. E aqui não seria diferente. A irmã de Ji-Hyeok foi uma graça, era muito divertida e ótima amiga para Ji-Won.  Alguns casais se formaram por causa dos protagonistas e foram muito divertidos. Mas nada supera a lição final que Ji-Won deu na Soo-Min, apesar de ser um personagem odiável, interpretar uma louca dessas não é fácil não. 

De qualquer forma, comecei empolgada mas como fiquei uma semana parada, havia esquecido algumas coisas já hahaha mas depois fui lembrando. Não teve aquele impacto satisfatório mas teve um final lindo. 

Recomendo.

Nota 9/10


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

[Review] Jogos mortais X - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 58m

Direção Kevin Greutert

Elenco Tobin Bell, Shaunee Smith, Synnove Macody Lund, Renata Vaca, Steven Brand, Paulette Hernandez, Joshua Okamoto, Octavio Hinojosa, Costas Mandylor 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

John Kramer descobre o câncer e se vê com meses de vida. Frequentando um grupo de apoio, uma tarde ele reencontra um dos participantes, que lhe informa secretamente que descobriu um tratamento experimental e seu câncer está em remissão. Muito interessado, John vai atrás dessa clínica e descobre que como eles não tem apoio do governo e são perseguidos pelas indústrias farmacêuticas, agora eles estão com instalações provisórias no México. John viaja até lá e conhece a equipe que vai operá-lo. 

Após a cirurgia, ele fica uma semana de repouso no hotel e querendo agradecer a equipe médica, ele retorna ao local, só para descobrir que foi enganado. Então, ele chama sua parceira Amanda, e mais uma rodada de jogos começa... você quer viver ou morrer? A escolha é sua. 









Minhas divagações finais 

Agora os jogos são mais do que pessoais. A história provavelmente se passa entre o primeiro e o segundo filme da franquia. O que parecia confuso já que eu acreditava que ele tinha começado isso por causa do câncer. Mas depois explica que tinha outro motivo bem antes que o fez iniciar tudo isso. Ainda assim, se não me engano, acho que foi no segundo, quando ele foi encontrado pelo detetive Eric, que ele conta sobre seu câncer, que sofreu um acidente e sobreviveu. Dava a entender ali que ele começou tudo isso quando teve uma segunda chance. 

Mas enfim, seguindo uma linha do tempo coerente ou não, Jogos mortais X foi surpreendentemente bom. Como se tivesse sido resgatado a essência do primeiro. E depois de tanto tempo, John é o protagonista de sua própria saga. 

O início também já é bem diferente quando a história começa com o próprio John fazendo seus exames e descobrindo seu curto tempo de vida. Mas claro que ele não ia deixar escapar uma oportunidade de torturar o faxineiro que roubava os pacientes convalescentes. Mas até então, depois foca em seu tratamento, grupos de apoio para vítimas de câncer, depois sua jornada até o México em busca de um tempo maior para viver e... sendo enganado por um grupo de golpistas que roubava dinheiro de suas vítimas, fazendo-as acreditarem que estariam curadas através de uma cirurgia e depois remédios experimentais, enquanto tinham seu dinheiro roubado... 

Mas, foram fazer isso justo com quem? John Kramer, o infame Jigsaw. É errado dessa vez torcer por ele? Convenhamos, golpistas enganar vítimas terminais merecem ser presos, porque querendo ou não, merecendo ou não, os métodos de John já eram bem extremistas. Embora lá no fundinho a gente diga que eles mereceram. 

E pela primeira vez nessa franquia, eu digo que gostei da participação da Amanda. Mostrou um lado diferente dos anteriores e gostei muito mais dela aqui do que em qualquer outro que ela apareceu. Essa interação com o John, o fato dela ainda estar aprendendo os métodos dele, as questões levantadas por ela, nada comparado com aquela louca que só queria matar todo mundo...

Porém, se fosse pela ordem cronológica e fosse maratonar de uma vez, alguém não seria surpresa ao aparecer no final ( na verdade durante os créditos então não perca ) e tiraria toda a surpresa do processo. E falando nisso, graças aos deuses que dessa vez tiraram aquela obsessão pelos policias. As armadilhas foram dignas de Jigsaw, claro, pois ele ainda estava no comando de tudo e daria uma ótima sequência para o primeiro e fecharia com o Saw 3D, mas como tem anteriores que conta a parte de Jill e Hoffman, então acrescentaria mais esses e fechava a saga. Vão criando esses derivados, histórias paralelas e imitadores, fica muito cansativo.

Acho que esse filme foi bom porque nos mostra um John frágil, desesperado, até mais humano, mas só até ele descobrir que foi enganado. Aí a coisa degringolou de vez. Mas o auge foi vê-lo preso a própria armadilha. Confesso que mesmo sabendo pelos outros que não seria o fim dele, bateu uma agonia pensar nessa possibilidade. Mas, obviamente que nosso infame jogador estaria um passo a frente dos golpistas cretinos. 

Essa saga mexe com nosso caráter pois apesar das mortes, ainda meio que ficamos do lado de John. Muitas das vítimas não mereciam aquele fim, já outras, ficou bem a mostra o caráter do ser humano em momentos de salvar a própria pele.  

10 jogos mortais é o suficiente? Para mim sim. Mas acredito que ainda não acabou. Durante toda a franquia diretores mudaram, personagens e foi uma longa jornada. E para quem assistiu um atrás do outro, tudo faz mais sentido por certos acontecimentos ainda estarem frescos na memória. De qualquer forma, gostei desse bem mais do que imaginei, pois não tinha grandes expectativas com esse filme. 

Nota 10/10


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