Dica de Destaque

[Review] Avatar: o último mestre do ar (Live Action) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

1 temporada 8 episódios 

Elenco Gordon Cormier, Kiawentiio Tarbell, Dallas Liu, Ian Ousley



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Aang, um garoto de 12 anos, que vivia tranquilamente na vila dos dobradores de ar, acaba descobrindo que todo seu treinamento era importante pois ele era o próximo Avatar, que domina os quatro elementos de todas as tribos ( ar, água, terra e fogo) e é responsável de trazer equilíbrio para o mundo. 

No entanto, a Nação do fogo, que perseguia o Avatar, decidiu destruir todas as outras nações, impedindo assim da chance do Avatar evoluir, pois ninguém ainda sabia quem seria o proximo avatar. Aang, que jamais quis essa responsabilidade, sai durante a noite com seu bisão Appa para refrescar a cabeça. Ato que acabou salvando sua vida enquanto toda a vila foi destruída. Mas, Aang desapareceu por 100 anos.  

Katara e seu irmão Sokka, estavam em mais um dia de pesca quando sem querer acabam despertando Aang que havia sido congelado por ele mesmo, em uma forma de se proteger. Quando acorda, descobre que é o último dobrador de ar e que se passaram 100 anos desde que descobriu que era o Avatar. Triste por ter perdido todos, ele embarca em uma jornada pelos reinos para aprender como se tornar o Avatar e proteger o mundo da Nação do fogo. 









Minhas divagações finais 

Live Action é difícil de agradar principalmente quando baseados em mangá ou animes. Temos alguns exemplos como Death note (de 2017),  Atack on titan, Cavaleiros do Zodíaco, mas, tem aqueles que superam nossas expectativas como Samurai X, One Piece e Yu Yu Hakusho que até agora eu considero as melhores Live Action e na minha humilde opinião, agora Avatar: o último dobrador de ar entra para a lista das melhores Live Action. 

Caracterizar um personagem fictício baseado em desenho é extremamente difícil, mas achei o Aang perfeito. Hoje em dia com o CGI, se for bem feito claro, tem o potencial de tornar qualquer obra no mínimo satisfatório. Eu achei que o Avatar foi muito bem trabalhado. Eu não assisti a série animada completa, mas pelo que me lembro da história, pelo menos o início, achei bem feito. 

Hoje em dia as pessoas gostam de assistir as produções já procurando defeitos para criticar. Gostam de comentar em posts alheios gerando discussões acaloradas. Eu gosto quando as pessoas têm visões diferentes de um mesmo produto, porém o que fica chato é quando as pessoas não aceitam a opinião do outro e começam a discutir... 

Qualquer filme ou série baseado em livro ou desenho, não vai ser totalmente igual. Há vários obstáculos que exigem mudanças e algumas podem ser boas ou ruins. Em Avatar, eu achei Aang perfeito, embora no desenho ele fosse bem mais infantil e irritante. Mesmo sendo uma série, não daria para ser exatamente igual o desenho, então logicamente vão condensar os acontecimentos. Mas acredito que quem não conhece a série animada, não terá dificuldades em acompanhar a história. 

Aang é uma criança que aos 12 anos descobre que carrega a maior responsabilidade de todos, ser o Avatar. Quando sua vila foi atacada, ele havia saído com Appa para pensar na grandiosidade de tudo isso, mas infelizmente ele acabou no meio de uma tempestade e para se proteger, ele automaticamente se congelou ficando desaparecido por 100 anos. E ele jamais imaginou que exatamente naquela noite, a Nação do fogo atacaria. 

As diferenças entre Katara e Sokka foram enormes, porque eu achava Katara muito irritante, ela desafiava todos e era a sabe tudo ( pelo menos na minha memória ela era assim) e Sokka era irritante mas de barulhento e era obcecado por ser o guerreiro que protege todos quando na verdade é só atrapalhado e pelo que vi, era ainda por cima machista. Na série, Katara foi mais contida, parecendo até madura demais e Sokka, bom, é o Sokka né, mas bem menos chato. 

Assim como Aang achei o Zuko perfeito. Esses dois foram interpretados lindamente. Zuko só fez o que fez, porque ingenuamente achava que poderia provar ao seu pai que era capaz e capturando o Avatar poderia voltar para casa. Mas era muito óbvio desde o modo como ele o tratava que o pai só o considerava um fraco. Estava na cara quem seria o sucessor do pai, tinha que ser alguém tão psicopata quanto o próprio. Zuko hesitava na hora de ferir alguém conhecido, isso quase custou sua vida duas vezes e uma delas foi como conseguiu sua cicatriz no rosto. 

Eu assisti com expectativa porém sem muita lembrança de detalhes da história. Talvez por isso para quem é muito fã tenha encontrado defeitos onde eu não vi nada. Eu achei os efeitos incríveis, amei o Appa e Momo, os movimentos para fazer as dobras foram perfeitas e acho que de uma certa maneira, conseguiram manter a essência do original. Um garotinho de 12 anos que desperta 100 anos depois e descobre que perdeu todos que amava e agora precisará aprender a ser o Avatar para impedir que a devastação continue? Quem não amaria?

Eu acho que uma boa produção é quando o roteiro e o visual fazem sentido. Se deu para entender a mensagem então alcançou o objetivo. Esse é o tipo de história que não tem muito o que falar a não ser recomendar ver. Como eu disse, não dá para esperar que seja perfeitamente igual, mas no mínimo satisfatório. 

Nota 10/10

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