[Review] Guerra civil (Civil War) o- Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 49m

Direção Alex Garland 

Elenco Kirsten Dunst (Lee)

Wagner Moura (Joel)

Cailee Spaeny (Jessie)

Stephen Henderson (Sammy)

Trailer 

DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Quatro jornalistas, sendo duas fotógrafas ( Lee e Jessie) percorrem uma arriscada viagem rumo a Washington na esperança de conseguirem uma última entrevista com o presidente. 

Inicialmente seriam apenas Lee e o viciado em adrenalina Joel. Enquanto se preparavam para a viagem, Lee aceita dar carona para o veterano Sammy e descobre que Joel aceitou dar carona para Jessie, que conheceu Lee durante uma sessão de fotos próximas ao perigo. Motivada por estar perto de alguém famosa no mundo jornalístico, Jessie convenceu Joel a aceitá-la na equipe. 

Embora contrariada, Lee permite mais uma pessoa nessa viagem. Durante o percurso acompanham vários momentos assustadores quando encontram rebeldes pelo caminho ou uma cidade que ignora o que está havendo tentando viver normalmente. Mas o ápice acontece quando finalmente chegam até o presidente. Joel viajou todo esse caminho para ouvir a resposta do presidente enquanto as fotógrafas disputam a melhor foto dele. Mas, o presidente é atacado e o melhor momento é de quem chegar primeiro. 

Minhas divagações finais 

Bom, só fui conferir mesmo pelo Wagner Moura. Sempre gostei dele desde que fazia novelas. Não sabia quem mais estaria no filme, então não esperava ver Kirsten Dunst, uma boa surpresa até. Fazia um tempo que não via nada dela. 

A história já começa com o caos então de início não entendi muito bem o que estava acontecendo. Só sabia que Lee e Joel, viajariam atrás do presidente. Então se juntaram Sammy e a novata Jessie. Claramente era visível que Lee já tinha passado por tanta coisa e por isso parecia meio sem vida. Como se nada mais tivesse esperanças. Joel era o louco por adrenalina, tanto que foi ele quem levou o grupo até um tiroteio que acontecia perto de onde pararam para passar a noite. 

Jessie aparentemente tinha a mesma idade de Lee quando ela começou essa vida e talvez, por isso mesmo, Lee não era tão a favor de ter a jovem no grupo. Pois tudo o que ela presenciou desde então, mudou sua vida. 

Nenhum personagem tem sua história trabalhada, nem mesmo essa guerra como começou é muito elaborada. Mas, ainda assim consegue te prender e cativar pelas diferenças do grupo estarem focados na mesma coisa. Querendo ou não, você acaba acompanhando a jornada e se apegando aos personagens. E cada parada você não sabe o que vão encontrar ou o que poderá acontecer. 

Me questionava se na vida real existe mesmo esse tipo de fotojornalismo, pois eles ficavam cara a cara com o perigo. Mesmo de colete e capacete, suas únicas armas eram a coragem e as câmeras. As pessoas que encontraram no caminho, os perigos que correram, as perdas... tudo para aquele final significativo. Há muitas referências nesse filme e muita semelhança politicamente falando, no entanto, é uma jornada surpreendente. 

Não sou muito fã quando a mídia transforma uma notícia simples em uma tragédia ou culpa alguém sem provas, o que acontecia muito. Mas fotos são algo marcante que não mentem. As fotos tiradas nesse tipo de guerra, são traumatizantes mas as imagens dizem tudo. No fim da jornada, apenas dois chegaram ao fim. Confesso que fiquei chocada e triste...

Achei Wagner Moura incrível, com um inglês impecável. Já havia assistido um outro filme dele chamado Sergio, que também foi incrível. Ainda quero ver a série Narcos com ele também. E Kirsten Dunst sempre me vem a mente Entrevista com o vampiro como Claudia ou Spider Man como Mary Jane, mas vendo sua filmografia, ela até que fez bastante filmes, não sei porque achei que ela tinha sumido. A Cailee por ser nova, não me lembro de ter visto outro trabalho dela e Stephen Henderson é o tipo de ator que você acha que já viu em algum lugar só não lembra onde. 

Mas enfim, para quem não sabia nada sobre o filme, achei interessante. 

Nota 10/10

[Review] O resgate de Ruby - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 30m

Direção Katt Shea

Elenco Grant Gustin (Daniel), Scott Wolf (Matt Zarrelo), Camille Sullivan (Pat), Tom McBeath (Seamus)

Trailer 

DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ruby, é uma cadela que sempre que consegue um lar, é trazida de volta para o abrigo por seu mal comportamento. Não podendo mais mantê-la, se não conseguisse um lar, seria sacrificada. 

Daniel, deseja entrar para a equipe K9 mas sempre lhe falta algo. Chegando ao seu limite de idade, ele tenta desesperadamente conseguir uma vaga. No entanto, apesar de ter uma chance, o departamento não condições financeiras de trazer um novo cão e por isso, Daniel, se quiser continuar disputando a vaga, precisa arranjar seu próprio cão.

Ele então vai até o abrigo e conhece Ruby e instantaneamente os dois sentem uma ligação. Daniel então resolve adotar Ruby mas percebe que ela é inquieta, arisca, não obedece, não dorme e perturba todos por onde passa. Não vendo outra alternativa, pensa em devolvê-la ao abrigo. Mas muda de ideia e tenta outros métodos para ensinar Ruby. 

Apesar de ir aprendendo os comandos, Daniel não tem confiança ainda nos avanços de Ruby e acabam perdendo um caso onde ele acha que ela se enganou. Desapontado com Ruby ela foge e Daniel passa horas a procurando e quando finalmente a encontra, eles precisam fazer parte de uma busca de uma criança desaparecida...

Minhas divagações finais 

Faz um tempinho que não falo isso, mas conheci esse filme através de um shorts no YouTube. E depois que comecei tive aquele momento em que vi Daniel e pensei: já vi esse ator em algum lugar. Mas é claro, ele fez a série The Flash de 2014. Só vi uma temporada das nove... é muita coisa. 

Também não tinha reconhecido Scott Wolf que fez a série Party of five (O quinteto) que nunca consegui ver tudo. Série que consagrou nomes como Matthew Fox, Neve Campbell e Jennifer Love Hewitt. 

Fora das telas e nas ruas, confesso que sinto um pequeno medo de cachorros. Mas, de longe e nos filmes, gosto de ver. Ruby tem o tamanho de um cachorro que quando eu vejo na rua, eu atravesso para o outro lado. E se viesse correndo na minha direção como ela fazia, eu já teria batido as botas. 

Mas, descobri ainda que o filme foi inspirado em uma história real, o que geralmente acontece quando tem animais e vai ser emocionante. Só não acreditei que Ruby, por ser tão novinha, poderia ser sacrificada por não conseguir um lar. Se fosse idosa ou estivesse doente ou morrendo, eu até entendo. Mas pelo que entendi, ela ainda era nova.

Casamento bom é quando o companheiro confia, acredita e apoia o outro. A esposa de Daniel acreditava tanto nele, que até ajudou dando ideias de como poderia treinar Ruby.  Como ela estava grávida e já tinham um filho pequeno, pensei que ela fosse contra ele insistir na ideia de entrar para a K9, embora quem desistiu primeiro tenha sido ele. 

Assim como pensei que o chefe de Daniel não gostasse dele por isso sempre o desmotivava a continuar tentando. Fiquei admirada quando ele aceitou Ruby e permitiu, ou melhor, escolheu ela para o resgate do garoto perdido. E essa parte é emocionante quando descobrimos quem é sua mãe. 

Ruby, me lembrou de Marley por ser bagunceira, embora não me lembre muito bem da história toda. Talvez eu veja novamente um dia desses. Enfim, a história toda pode ser resumida em um cão que seria sacrificado mas de última hora consegue um lar. Seu novo dono vê potencial nela para ser treinada antes de descobrir que ela é indomável. Porém, com perseverança e muito treino, ele consegue realizar seu sonho e ainda termina com um emocionante resgate.

Super recomendo. 

Nota 10/10

[Review] O dublê (The Fall Guy) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 2h 5m

Direção David Leitch

Elenco

Ryan Gosling (Colt Seavers)

Emily Blunt (Jody)

Aaron Taylor-Johnson (Tom Ryder)

Trailer 

DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Colt Seavers trabalha como dublê do astro do momento Tom Ryder. Colt é ótimo no que faz e tem um romance com a diretora  Jody. Mas um dia, fazendo uma cena perigosa, Colt acaba sofrendo um grave acidente que poderia ter lhe custado a vida. Envergonhado, ele acaba se afastando de tudo e de todos. 

Após um ano do acidente, totalmente recuperado, Colt trabalha como manobrista de carro e recebe uma ligação da agente de Tom, Gail, que o convence a voltar às filmagens, a pedido exclusivo de Jody, para seu primeiro filme como diretora com uma história escrita por ela mesma. 

Animado pelo reencontro, ele aceita o trabalho mas descobre que as intenções de Gail eram outras, quando Jody não sabia que Colt voltaria. Ela ainda não superou seu desaparecimento. Mas, Gail pede a Colt em segredo que encontre Tom Ryder, pois ele simplesmente desapareceu. Gail tem tentado disfarçar não contando a Jody que seu astro principal sumiu e por isso pede a Colt para procurá-lo. Ela indica seu apartamento como ponto de partida e afirma que ele havia se envolvido com um pessoal barra pesada. Assim que Colt começa a investigar, ele encontra um corpo em uma banheira e então acaba se envolvendo em um plano perigoso contra ele. Justo quando parecia que Jody finalmente estaria o perdoando, ele é procurado acusado de assassinato. Agora precisa usar suas habilidades de dublê para limpar sua imagem e desmascarar os verdadeiros culpados.

Minhas divagações finais 

Confesso que não sou muito fã de Ryan Gosling no sentido de achá-lo um galã, mas, não dá para negar que o sujeito é carismático e versátil em variados tipos de personagens. Sem contar que amo Emily Blunt. 

Também não sou muito fã de comédias mas as vezes é bom variar um pouco. Não esperava uma trama repleta de ação como foi. As reviravoltas foram incríveis. Como sempre imaginei uma história totalmente diferente do que realmente aconteceu e fui completamente enganada. 

A trilha sonora foi boa e a história muito bem conduzida. Sem contar a homenagem aos dublês, que descobri que o diretor David Leitch já foi um no passado. E, ainda tem mais, homenagem a série de TV de mesmo nome dos anos 80. Confesso que não conhecia. Mas o filme foi muito bom. 

Claro que, a parte da investigação poderia ter sido um pouco melhor, mas ainda foi divertido. Até o modo como Colt encontrou o corpo na banheira foi meio cômico. Confesso que por um momento pensei que fosse o chato insuportável do Tom Ryder e a história converteria para Colt se tornar o protagonista do filme. Obviamente a trama era outra...

Desconfiei de algumas coisas devido a insistência e a volta estranha de Colt nos sets de filmagem, fui até enganada pelos motivos disso, mas não imaginava qual era a verdadeira razão. Talvez eu tenha sido ingênua por não pensar demais, pois só imaginei uma história de um dublê que perde o emprego por causa de um acidente. Depois ele é contratado para encontrar o ator desaparecido e o encontra na banheira sendo perseguido pelos traficantes que mataram Tom. Pois é, sempre vou além do que realmente é...

Mas foi bom. Ryan e Emily estão um arraso. E olha só, os coadjuvantes de Barbie e Oppenheimer protagonizando um filme só deles. Magnífico. 

Recomendo. 

Nota 10/10

[Review] Case comigo - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 52m

Direção Kat Coiro

Elenco Jennifer Lopez (Kat), Owen Wilson (Charlie), Maluma (Bastian)

Trailer 

DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Kat, uma famosa cantora, está prestes a se casar em um grande evento para milhões de pessoas ao vivo. Seu noivo, é também um cantor famoso conhecido como Bastian.

No entanto, minutos antes do evento, Kat descobre a traição de Bastian e decide que não precisa ser ele o escolhido. Diante de uma plateia confusa devido a palestra sobre relacionamentos e confiança, ela escolhe um cara aleatório na plateia, que por coincidência segurava uma placa com os dizeres: case comigo. 

Completamente chocado com tudo o que estava acontecendo, Charlie, só segue o fluxo e aceita o inusitado pedido de casamento. Charlie é um homem comum, completamente fora das redes sociais, divorciado, tem uma filha e é professor de matemática. Embora seus mundos sejam completamente opostos, eles tentam manter a farsa por alguns meses, até irem se conhecendo de verdade e descobrindo que tem muito mais em comum do que imaginavam. 

Minhas divagações finais 

Jennifer Lopez é famosa não só como cantora, mas também pelas comédias românticas. E Owen Wilson, é Owen Wilson né, dispensa apresentações. Aqui, ele ficou perfeito no papel do cara comum, trocado de última hora por um astro musical que todas simplesmente ama. Se bem que, só não gostei dessa parte. Se o vídeo que viralizou era sobre Bastian traindo Kat, como é que só ela foi condenada? Esse mundo musical é muito machista mesmo. 

Apesar de ser de 2022, está virando modinha esse tipo de história onde famosos tem relacionamentos com pessoas comuns? Exemplo de atuais: Uma ideia de você e Tudo em família. Se bem que, esse foi bem menos problemático e embora Kat fosse super famosa, percebam a diferença onde as fãs de boy bands ou de atores são bem mais agressivas do que de artistas femininas. Kat não teve problemas em se relacionar com Charlie e ele não foi ameaçado ou insultado pelos fãs. 

Meio nostálgico porque JLo trouxe novamente aquele ar de filme de sessão da tarde. Confesso que pensei que teríamos vários problemas principalmente porque o início trata um pouco do distanciamento e das diferenças entre Charlie e sua filha. Pensei que por um momento fosse ela o motivo da união de Charlie e Kat. Se bem que, ele era divorciado e não viúvo, não era como se a menina precisasse de uma mãe. Mas talvez teria sido um caminho mais interessante. 

Bastian é um personagem tão clichê e típico de homem que trai mas que corre atrás da mulher traída, e não aprende com o término e mantém a conduta abominável de continuar tendo segundas intenções quando vê outras mulheres lhe dando mole. Qual o sentido de ficar com uma se está na cara que não consegue largar as outras?

Pelo menos o final, apesar de previsível, foi completamente satisfatório. Recomendo.

Nota 9/10

[Review] 50/50 - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2011

Duração 1h 40m

Direção Jonathan Levine 

Elenco Joseph Gordon-Levitt (Adam), Seth Rogen (Kyle), Anna Kendrick (Katherine)

Trailer 

DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Adam, descobre aos 27 anos, que tem um câncer do tipo raro, com 50% de chances de cura. Embora chocado e anestesiado, ele informa seu amigo Kyle, que embora também chocado, a seu modo, tenta levar a doença de modo positivo. 

Ele também informa sua namorada Rachel e sabe que a barra é pesada e não está a obrigando a continuar o relacionamento. No entanto, ela quer continuar. E por último, Adam comunica a sua mãe, apesar de repensar se o faria mesmo, já que ela vem cuidando de seu pai com Alzheimer. 

Adam ainda começa a fazer terapia e conhece Katherine. Conforme o tratamento avança, Adam descobre com quem realmente pode contar e recorre a cirurgia quando a quimioterapia não responde conforme deveria. 

Minhas divagações finais 

Esse é um daqueles filmes que coloquei na lista pelos atores (Joseph Gordon-Levit e Anna Kendrick) mas só fui conferir porque ia sair do catálogo. Não imaginava do que seria a história. 

Muito comum um diagnóstico desses em um jovem sem vício aparente. Apesar do assunto ser triste, Adam, viveu decepções mas também aprendeu como as pessoas reagem de diversas formas diferentes diante de uma doença. Mas todos concordamos que Rachel foi sacana. Teve a opção de largar Adam no início e fazer o que fez no momento em que ele mais precisou de apoio? Não existe perdão para essa... mulher. 

Apesar de Kyle ser do tipo de amigo que eu não curto muito, ele ainda se superou nos cuidados com Adam. Por fora poderia até se mostrar confiante e dizer que correr atrás de mulher era o melhor remédio, mas por dentro ele se importava de verdade com o amigo. Até ficou ao seu lado quando Adam resolveu raspar a cabeça. 

Katherine estava iniciando sua carreira na terapia e pega logo de cara Adam, um paciente com câncer, embora não fosse terminal, 50% de chances também diz muita coisa quando se trata da doença. O relacionamento médico e paciente entre os dois foi cômica demais. E Katherine acabar de terminar um relacionamento só a tornava frágil e aberta para alguém como Adam. 

Não foi tão dramático porque apesar da doença, Adam tentou levar as coisas de modo leve, positivo e com esperanças. Os dois senhorzinhos que ele conheceu na quimioterapia eram muito divertidos. Mas apesar de tudo, Adam sabia que uma hora chegaria a hora de um deles...

Sempre vou lembrar de Joseph como o garoto novo da escola, que só queria uma chance com a irmã de megera da escola e acaba contratando um maluco para sair com ela, sim, estou falando do inesquecível 10 coisas que odeio em você. 

Recomendo. É emocionante pelo drama interno de Adam, jovem, com tantos sonhos ter esse momento de abalo na vida, onde precisa parar tudo para se cuidar. 

Nota 9/10