sexta-feira, 2 de maio de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Rivais a bordo - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Hoje trago essa leitura que se a protagonista fosse diferente, teria sido uma leitura interessante...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Henley Evans, sacrificou muitas coisas em sua vida em nome de sua profissão. Como gerente de marketing em uma empresa de cruzeiros, ela vê seus esforços enfim valerem a pena, quando entra para a lista de candidatos para a promoção de seus sonhos. Mas, seria perfeito se seu maior rival Graeme Crawford-Collins, o gerente remoto de redes sociais, também não estivesse concorrendo. 

Claramente seu chefe machista preferia Graeme como o melhor candidato, no entanto, para equilibrar a competição, ele propõe que os dois embarquem em um cruzeiro da empresa, para as ilhas Galápagos e a melhor proposta será o vencedor. Henley fica totalmente obcecada pela vitória e faz de tudo para vencer essa competição, mesmo que com o tempo acabe se sentindo atraída pelo inimigo Graeme. 


Ano da primeira publicação 2024

Páginas 320

Autor/a Angie Hockman



Minhas divagações finais 

Foi uma das piores leituras que já tive. Henley foi uma personagem completamente fútil e detestável. Ela via coisas em Graeme que nem existiam e o tempo todo, obcecada por ganhar a promoção, implicava com ele por coisas que só existiam na sua cabeça. 

E para piorar, é o tipo de história em que a protagonista é insegura com sua aparência porque tem uma irmã linda e maravilhosa. E que além de sempre a fazer se sentir inferior por isso, Henley mesmo assim a convida para viajarem juntas no cruzeiro. E então o que acontece? A irmã passa a dar em cima de Graeme. Mesmo que por trás tivesse outra intenção, mesmo que ela sofresse algo por trás dessa fachada de mulher deslumbrante, para mim não colou, ela não passou de uma vadia para mim. Odiei ela do início ao fim. A escritora poderia ter trabalhado melhor nela, ao invés de tentar passar essa imagem fútil e de mulher sem caráter para só no final, expor seus motivos para ser assim. Para mim esse tipo de personagem não desce. 

Henley então, que protagonista mais sem vida, chata e insuportável. Passou por decepções e traições? Ok. Mas, há outros modos de ser além dessa pessoa desconfiada que já vai tirando conclusões das ações de Graeme que só ela enxergava como se ele quisesse lhe tirar seu trabalho. Suas atitudes foram 90% do tempo infantis. Até pensei que no fim era um livro adolescente escrito por uma adolescente. Seriam atitudes que eu tomaria se tivesse lá meus 15 anos. 

Eu entendo a competitividade em um ambiente de trabalho machista, onde mesmo nos dias atuais, a mulher precise se esforçar mais para conseguir uma chance melhor, mas Henley, por ter tido uma péssima experiência anterior, passou a desconfiar de todos. Principalmente de Graeme, que foi o único que enxergou a verdadeira Henley, que fazia de tudo para que fosse reconhecida e no entanto, ela só focou no pensamento de que ele estava tentando lhe roubar a promoção de seus sonhos. O único momento deslumbrante que valeu toda a leitura odiosa, foi o momento que desmascararam o chefe da Henley. De resto, foi tudo pessimamente trabalhado. 

E a irmã da Henley? Não vi sentido em descrevê-la como uma fútil, que preza a aparência e consegue todos os homens que quer, para no final estar sofrendo no relacionamento daquela forma. E seu motivo para tentar chamar a atenção de Graeme? Sem comentários. Enfim, já li livros que não gostei, mas esse me tirou profundamente do sério. Se Henley não fosse tão obcecada pelo trabalho, pela vitória, se tivesse aberto os olhos antes, se tivesse conversado direito com Geaeme, que tentou diversas vezes lhe abrir os olhos, talvez não tivesse história ou o rumo poderia ter sido outro, mas pelo menos ela seria uma personagem mais querida e poderia torcer mais por ela. No entanto, desse jeito, só a odiei e detestei a leitura. 


Nota pessoal 3/10

quinta-feira, 1 de maio de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Enquanto eu não te encontro - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Trouxe mais um trabalho de Pedro Rhuas, embora tenha lido em audiobook, a história foi leve e divertida. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Lucas e seu melhor amigo Eric, enfrentam problemas na amizade quando Eric passa a namorar e Lucas não vê mais o amigo com tanta frequência. Para consertar isso, Eric chama Lucas para irem na inauguração do Titanic, uma nova balada da cidade. Porém, o que Lucas não esperava era que Eric fosse chamar seu namorado, estragando sua noite que achava ser só ele e o amigo. 

Porém, se a noite já não estava boa, alguém esbarra em Lucas derramando algo em sua calça e ele enfurecido, nem olha quem fez isso e corre para o banheiro. Lá, ele conhece Pierre, um jovem francês de passagem pelo Brasil que seguiu Lucas após esbarrar nele. Sim, Pierre foi o culpado pela calça molhada de Lucas, mas devido a beleza e encanto do rapaz, Lucas esquece esse detalhe. Os dois conversam e criam uma conexão instantânea. Mas, a noite perfeita termina com Eric bêbado atrás de Lucas.

Lucas e Pierre trocam número de telefone e Lucar vai embora com Eric. No entanto, bêbado que estava, Eric vomita em Lucas e ainda derruba seu celular o quebrando. Ou seja, Lucas perdeu o celular e o único meio de contato de Pierre. Passam meses com Lucas sofrendo a perda e sem falar direito com Eric. Até que, em uma noite de volta ao Titanic, Lucas e Pierre se reencontram. Apesar do tempo separados e da explicação da perda do celular, os dois não perderam a conexão e tentam recuperar o tempo perdido. Mas, como Pierre achava que Lucas tinha dado um perdido nele, ele havia marcado seu retorno para a França. 



Ano da primeira publicação 2021

Páginas 320

Autor/a Pedro Rhuas 



Minhas divagações finais 

Essa história foi com certeza mais emocionante e fofinha do que o primeiro que li desse autor. No entanto, Enquanto eu não te encontro li em audiobook narrado pelo próprio autor. Por mais que já tenha lido alguns livros em audiobook, confesso que não consigo me acostumar e muitas vezes me distraio. Fora que com o tempo eu começo a enjoar da voz. 

Mas, vamos lá. O casal pelo menos teve química. Desde o primeiro instante. Mas a relação de Lucas e Eric, no início achei mal trabalhado e confuso. Parecia que Lucas tinha interesse no amigo e estava enciumado por este estar namorando outro. No entanto, acho que era mais ciúmes pelo amigo estar saindo sempre com o namorado e o deixando sozinho. 

O encontro de Lucas e Pierre foi do tipo escrito nas estrelas, o que deixa o terreno preparado para o livro O mar me levou a você, já que Matias acreditava em qualquer sinal que o universo mandava para unir ele e Júlio. Mas, o encontro de Lucas e Pierre foi mais divertido e apesar do tempo separados, o reencontro foi divertido. 

Ao contrário de Matias, Lucas é um personagem inseguro mas muito querido, atrapalhado com certeza. Mas seu relacionamento com Pierre foi fofinho e divertido. Não teve muito drama, não teve problemas familiares pesados, teve resoluções e embora o final parecesse triste, podemos ter um vislumbre de Lucas e Pierre no final de O mar me levou a você. 

Bom, se não for acostumado com audiobook, recomendo ler normal. Pedro Rhuas até foi divertido na narração e seu sotaque deixou tudo mais engraçado. Mas acabei enjoando da sua voz, desculpa Pedro. Fora que as vezes tocava uma música na transição de capítulos que não faz muito meu estilo. Mas no mais, recomendo a leitura. 


Nota pessoal 8/10

[Resenha/crítica pessoal] O mar me levou a você - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Começa mais uma semana de leitura. Hoje trago esse romance de um escritor brasileiro, que é seu primeiro trabalho que leio. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Matias Mendonza é filho de uma famosa surfista, agora aposentada, que passa metade do ano morando na Espanha e a outra metade no Brasil, mais precisamente em Canoa Quebrada no Ceará, onde seus pais mantém um hostel. 

Matias e Melissa são filhos do segundo casamento de sua mãe, então tem um irmão mais velho, Pablo, que seguiu os passos da mãe e se encaminha para o surfe profissional. Enquanto Matias é pressionado para decidir o que quer fazer da vida, seguir o legado da família no surfe ou administrar o hostel Hippie no Ceará. 

Embora seja bom no surfe, Matias guarda um segredo que aconteceu no passado entre ele e Pablo, por essa razão ele odeia seu irmão e odeia como sua mãe não enxerga o verdadeiro Pablo. Tudo que Matias faz não chega aos pés do filho idolatrado mais velho. Por isso, surfe não é o seu maior desejo no momento. Para isso, ele precisa provar então que é capaz de cuidar do hostel sozinho.

Seria fácil se ele não tivesse conhecido um garoto misterioso na praia que lhe chamou a atenção. Júlio é um garoto por quem Matias se sentiu atraído imediatamente, porém, o outro o ignora com todas as forças. Ambos são completamente diferentes, mas Matias, ao contrário de Júlio, acredita nas forças do destino, principalmente quando passam a se encontrar em lugares inusitados. Júlio é influencer e posta sobre suas viagens pelo mundo. Melissa o segue nas redes sociais e Matias encontra na irmã, uma grande aliada para seu mais novo amor. 



Ano da primeira publicação 2023

Páginas 424

Autor/a Pedro Rhuas



Minhas divagações finais 

Foi o primeiro livro desse autor que li e embora eu ame histórias homossexuais, senti muitos altos e baixos nessa história. Primeiro incômodo foi obviamente o relacionamento entre Matias/Pablo/mãe. Fora que, dado a agressividade de certo acontecimento entre Pablo e Matias, ter terminado daquela forma, achei odiável. No mínimo, a mãe deveria ter conhecimento disso. O desfecho de Pablo foi inaceitável. 

Entendo que a mãe de Matias perdeu o primeiro marido, pai de Pablo, mas ela teve dois filhos depois, por que Pablo era tão admirado por ela daquela forma? A única coisa que não gostava muito no Matias, era que ele se achava demais, embora em algumas coisas fosse inseguro e era muito atirado. Já Júlio, era marrento demais. Desconfiado demais. E mesmo que o universo tentasse unir os dois mandando mensagens surreais, não senti conexão entre eles. Não senti aquela química arrebatadora que faz nosso coração acelerar e sentirmos vontade de nos apaixonar também. 

Acho que os únicos personagens maravilhosos foram o pai de Matias e sua irmã Melissa. Acho que ela merecia sua própria história. Mas enfim, é uma escrita gostosa de ler, o tema é instigante, porém, seu desenvolvimento deixou muito a desejar. Faltou química entre Matias e Júlio. Faltou mais desenvolvimento no relacionamento familiar. Faltou trabalhar mais no Pablo e Matias. Não aceito terem terminado daquela forma. Queria sim, ver a decepção nos olhos da mãe ao descobrir os defeitos do filho venerado, embora duvide que ela fosse acreditar mesmo que Pablo faria algo daquele tipo. No mínimo ela ainda culparia Matias pelo desentendimento e diria que Pablo só fez aquilo para o bem do irmão. 

No mais, o livro Enquanto não te encontro do mesmo autor, segue sendo o melhor (li depois desse). O romance foi fofinho, o casal tinha química e a história foi bem mais divertida. Matias forçava demais suas intenções com Júlio, o Hot pelo menos achei leve, já li livros piores ( não sou muito fã de Hot ), só acho mesmo que faltou química neles. Apesar que a história de Júlio foi bem emocionante. Recomendo para passar o tempo. Não diria que seja marcante. 


Nota pessoal 6/10

quarta-feira, 30 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] Guerreiro/Warrior - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Para quem gosta de luta, drama e Tom Hardy, aqui tem.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Paddy Conlon se surpreende com a visita inesperada de seu filho mais novo Tommy. Ele pede que seu pai o treine já que ele foi treinador de MMA. Paddy pensa ser uma ótima oportunidade de se aproximar do filho, que fugiu com a mãe quando era mais novo, pois Paddy era alcóolatra. Brendan, o filho mais velho ficou com o pai, pois se apaixonou por uma jovem e se casou com ela tendo dois filhos. Mas também se afastou do pai por causa de seu vício. 

Paddy aceita treinar Tommy, mas este ainda não o perdoou por tudo o que ele passou quando jovem. Brendan, para não perder a casa, volta a treinar e entrar em pequenos campeonatos até chegar ao maior deles, para ganhar mais dinheiro. No final, Tommy e Brendan se reencontram após anos afastados, mas Tommy também não consegue perdoar o irmão que o abandonou para ficar com uma mulher. No final do torneio, os irmãos acabam se enfrentando. 

Brendan é professor de física na atualidade, mas foi suspenso quando descoberto que lutava fora do expediente. Para ganhar mais dinheiro, ele acaba entrando para o torneio. Tommy foi reconhecido por um batalhão do exército e a notícia de que ele é um herói de guerra se espalhou e sua torcida foi enorme. Quando os irmãos se enfrentaram, as chances de Tommy vencer eram maiores. 







Ano de lançamento 2011

Duração 2h 20m

Direção Gavin O'Connor

Elenco Tom Hardy, Joel Edgerton, Nick Nolte, Jennifer Morrison, Frank Grillo


Trailer 




Minhas divagações finais 

Confesso que não tinha reconhecido Tom Hardy e fiquei com a impressão de já ter visto Joel Edgerton em algum lugar. Mas enfim. Quanto ao filme, li alguns comentários antes de chegar ao final e entendi o descontentamento de todos. Mas vamos lá. 

A história segue um pai e seus dois filhos. No entanto, viviam separados por conta do vício de Paddy. Tommy fugiu com a mãe, mas esta, acabou adoecendo e falecendo. Tommy guarda ressentimentos do pai e também de seu irmão Brendan, que como irmão mais velho, Tommy esperava que fosse fugir junto da mãe e do irmão e ajudá-los. Mas, Brendan preferiu ficar com o pai, apenas porque não queria se separar de sua namorada. Apesar de Brendan ter se casado com ela, no final, também passou a evitar o pai. 

Mas, Paddy conseguiu parar de beber recentemente e recebe a inesperada visita de Tommy, que pede apenas que ele o treine para lutar MMA. Paddy vai atrás de Brendan para dizer que Tommy voltou, mas os irmãos só se  reencontram durante o evento promocional da luta, que os dois estão competindo. 

Tommy está lutando para conseguir um dinheiro para ajudar a esposa de um companheiro que perdeu durante o tempo em que esteve no exército. Brendan volta a lutar para conseguir dinheiro para não perder a casa. Os dois precisavam do dinheiro para ajudar uma família, mas, quem será que realmente merecia?

Apesar do porte físico de Tommy e do modo como ele lutava, conforme foi derrotando seus oponentes em questão de segundos, já imaginávamos que Brendan não tinha a menor chance. Ainda mais que ele tinha parado de lutar e virado professor de física. Os dois se enfrentaram com determinação principalmente porque Tommy ainda guardava mágoa do irmão. Mas com o resultado final, acredito que aconteceu um sentimentalismo ali entre eles. 

Mas a cena mais emocionante para mim, foi entre Tommy e seu pai. Depois de falar umas verdades para o pai, Paddy totalmente magoado, infelizmente volta a beber. Depois de encontrar o pai em um estado de partir o coração, ele acaba o consolando e acredito que viu que ele estava realmente tentando se reconciliar com o filho, mesmo que fosse tarde para isso. Achei a cena muito emocionante, fiquei com lágrimas nos olhos. Nick Nolte não teve muito tempo de tela, mas só nessa cena valeu pelo filme inteiro. 

O único que não me cativou foi o Brendan. Eu entendo seu motivo de não querer perder a casa. Mas, sua própria esposa disse várias vezes que não havia problema em morarem em outro lugar, que era melhor do que passar pelos horrores pós luta novamente de quando ele lutava e ia parar no hospital. Mas o que ele faz? Insiste nisso. Então pareceu querer dizer que Brendan estava fazendo isso pela família, como um apelo emocional já que ele perdeu a forma e passou a treinar com afinco e determinação, mostrando aquela história clichê do azarão que ninguém dava nada mas que acabava vencendo a muito custo. Estilo Rock Balboa, que depois de apanhar horrores, vencia no último minuto. 

Obviamente que eu tinha meu preferido para ser o vencedor. Mas, apesar de tudo isso, entendi o ponto, embora ache que Brendan tenha sido egoísta desde sempre. Deixou a mãe doente para o irmão mais novo cuidar sozinho, acabou deixando o pai de lado, tudo por uma mulher. No fim, achei Tommy muito mais maduro que Brendan. E ainda sofreu mais, a separação do irmão mais velho que admirava, a perda da mãe, os horrores da guerra. Tommy merecia só conquistas em sua vida. Acho que por isso o final foi amargo para muita gente. 

A atuação foi ótima. Tom Hardy estava em ótima forma. Nick Nolte emocionou muito nas cenas pela busca do perdão. Joel Edgerton interpretou bem o papel de homem desesperado, mas seu personagem ainda acho que foi egoísta. No mais, as lutas foram impressionantes. 


Nota pessoal 9/10

terça-feira, 29 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] Virgem Maria - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Agora trago a história de Maria, mãe de Jesus. 







DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Anna e Joaquim desejam ter um filho e são abençoados com um milagre e com a visita de um anjo, que lhes dizem que a criança será uma menina e no futuro cumprirá uma professia ao trazer ao mundo o Salvador, o Messias. Mas, enquanto o anjo coloca em seu caminho José, ela também sofre julgamento e preconceitos ao ficar grávida antes do casamento. O que ninguém sabe é como ela engravidou. A notícia se espalha assim como se espalha pelos devotos a Deus, de que ela carrega seu filho. Herodes, um impiedoso rei, não aceita essa notícia e persegue Maria até o nascimento da criança, que vem a se chamar Jesus. 







Ano de lançamento 2024

Duração 1h 52m

Direção D. J. Caruso 

Elenco Anthony Hopkins, Noa Cohen, Ido Tako, Hilla Vidor, Ori Pfeffer


Trailer 




Minhas divagações finais 

Em Virgem Maria, nos conta sobre o nascimento de Maria e sua jornada ao trazer ao mundo Jesus. Recentemente assisti A Paixão de Cristo e confesso que achei bem mais emocionante, cativante e meio traumatizante. Por mais que Herodes fosse ambicioso e completamente maligno, é Anthony Hopkins né minha gente, aposto como muitos foram ver o filme só por causa dele. (Confesso que sou uma).

As críticas negativas e polêmicas nesse filme, foram sobre outros motivos mais atuais, no entanto, como sempre, vamos apenas falar sobre o filme em si. Não conheço muito a história de Maria, a não ser o básico, que foi visitada por um anjo que lhe diz que ela dará a luz o Messias. Como eu disse em A Paixão de Cristo, eu via desenhos bíblicos contando brevemente essa passagem e como desenho, não tinha tanta violência, então na minha cabeça a história era que Maria casou com José, um marceneiro e antes que consumassem a união, foi visitada pelo anjo que lhe disse que sua missão na vida, era carregar o filho de Deus. Depois, já grávida, perseguidos pelos soldados de alguém (porque nunca soube quem perseguia eles), Maria e José fugiam e ela dava a luz na manjedoura em Belém? Essa era minha memória da história de Maria. 

Então, quando fui ver o filme, já achei meio monótono, com todo o respeito. Primeiro que como não sei exatamente qual a idade que Maria tinha quando deu a luz Jesus, então achei essa Maria meio insossa. Não gostei dessa atriz nesse papel. Mesmo que a Maria de A Paixão de Cristo fosse mais velha pois Jesus já era adulto, sua interpretação foi esplêndida. Noa Cohen como Maria não me cativou. 

Jesus foi perseguido antes mesmo de nascer. Embora eu acredite mais que católicos entendam melhor a história de Jesus, o filme em si foi mais entretenimento. Maria por estar grávida misteriosamente, obviamente foi julgada e condenada, pois ninguém acreditava que poderia ser possível sendo virgem. Entendi alguns comentários sobre como tentaram retratar Maria como sendo uma mulher comum, que ao conhecer José, seu encontro foi até romantizado, mas embora fosse perseguida, pelo que entendi dos comentários que li, ela sofreu muito mais e até José teve um momento de dúvida sobre ela e a gravidez, até que o anjo o visitasse. Mas assim como Mel Gibson que aparentemente mudou algumas coisas com sua visão da história, aqui o diretor fez o mesmo. 

Enfim, retratar histórias antigas já são difíceis, ainda mais tão significativas na vida das pessoas. Ainda mais com fontes tão antigas quanto a história. Mas no fim, o impossível aconteceu e é essa a história retratada aqui. Embora Hopkins tenha como sempre entregado um ótimo trabalho, confesso que não conhecia a história de Herodes, então para mim a jornada de Maria foi uma novidade. Mas, achei que a atriz não combinou com a história, por isso infelizmente, não gostei tanto quanto de A Paixão de Cristo, que apesar da violência gráfica, recomendo mais. 


Nota pessoal 6/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Peter Pan: Pesadelo na Terra do Nunca - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. Hoje trago mais uma obra destruidora de infâncias. A HISTÓRIA  Quinze anos atrás, Peter Pan trabalhava em...