sexta-feira, 13 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] Sexta-feira 13 parte 2 - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Como hoje é sexta-feira 13, quis ver um filminho de terror para espairecer... esperar o ano todo para a maratona  de Halloween não é fácil. As vezes sinto vontade de levar uns sustinhos. Se bem que alguns clássicos, o medo é o roteiro mesmo...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Alice, única sobrevivente do massacre no acampamento Crystal Lake, após alguns meses do ocorrido, tenta superar o trauma vivido. Mas ela ainda tem pesadelos com o que aconteceu. Mas, ao abrir sua geladeira, encontra a cabeça decepada de Pamela Voorhees na geladeira e é surpreendida por um intruso.

Cinco anos depois, Paul abre um centro de treinamento para monitores, próximo ao acampamento condenado de Crystal Lake. Tanto que, após reunirem todos os monitores durante a noite, Paul conta sobre a lenda local, Jason Voorhees, que se afogou no lago quando criança, mas que supostamente sobreviveu e assombra o local. Curiosos, um casal de monitores tentam chegar até o acampamento mas são surpreendidos por um policial, que os leva de volta e avisa a Paul que seria melhor mudar de lugar, pois estão próximos demais do acampamento abandonado. 

Para aproveitar a última noite na cidade, Paul e alguns monitores vão à um bar próximo mas alguns decidem ficar nos alojamentos. Após beberem um pouco, Ginny e Paul retornam ao acampamento, mas não encontram os outros, só as luzes todas acesas. Então são atacados. Ginny consegue acertar o intruso que está usando um capuz e ao retirá-lo veem o rosto deformado dele. Ao fugir, Ginny, tenta se esconder na velha cabana abandonada, onde encontra a cabeça decepada de uma mulher, que supõe ser de Pamela Voorhees e uma espécie de altar. Então o assassino deveria ser Jason, seu filho. Após lutarem, Ginny acorda na manhã seguinte, sendo levada por uma ambulância sem sinal de Paul. 









Ano de lançamento 1981

Duração 1h 27m

Direção Steve Miner

Elenco Adrienne King, Amy Steel, John  Furey, Betsy Palmer, Walt Gorney



Trailer 





Minhas divagações finais 

O primeiro, apesar de ser um clássico e obviamente as atuações e roteiro são questionáveis, foi a apresentação da lenda Jason, que no primeiro ainda era um garotinho que havia morrido afogado. Sua mãe então, seria a assassina em busca de vingança contra qualquer monitor de acampamento. Pois para ela, a culpa era deles que não vigiavam seu filho direito e por isso ele "morreu". Alice, foi a única sobrevivente e acabou sendo atacada em sua casa, enquanto tentava se recuperar do trauma vivido.

Abre aspas aqui para um questionamento que me ocorreu. Jason era criança quando supostamente se afogou. No primeiro sua mãe tentou vingança por ele. No segundo, já temos um vislumbre de Jason adulto, o grupo de monitores debate sua idade até, supondo que teria uns 30 anos. Mas, se no primeiro sua mãe era a assassina, onde ele estava? E se passaram 5 anos do primeiro, quando Alice estava no lago e foi atacada, ela disse que havia visto um menino. Nesses cinco anos então, Jason cresceu tão rápido assim? Fecha aspas.

No primeiro, Alice foi a única sobrevivente e apareceu no início do segundo satisfatoriamente terminando de mostrar o que houve com ela após seu barco virar no lago. No final desse, Ginny foi a única sobrevivente no acampamento. Aqueles que foram para o bar, continuaram lá e não apareceram mais. Já que terminou com Ginny sendo levada pela ambulância perguntando por Paul. O que não entendi ainda é, se no primeiro foi a mãe querendo vingança, no segundo foi o filho querendo vingar a mãe. Ok, entendi. Mas ela não sabia que ele estava vivo então? Jason é igual o Michael Meyers para mim. Um homem envolto no sobrenatural porque nunca morrem... 

Mas, se manterem essa dinâmica, espero que no início do terceiro, conte o que aconteceu com Paul e os demais que estavam no bar. Voltaram e encontraram o massacre? Foram eles que chamaram a ambulância? Ou morreram quando voltaram? E como somente a Ginny sobreviveu?

Aqui, Jason ainda não usa a icônica máscara de hockey, mas usa um saco na cabeça. Ginny ainda o retira quando o golpeia e vê seu rosto deformado. Esses clichês de terror, apesar de tudo, nunca perdem a graça. Principalmente quando avisam para não ir a tal lugar. É como dizer: vão e se divirtam. De qualquer forma, mesmo se o casal de curiosos não tivesse ido bisbilhotar o acampamento sangrento, que é o nome dado após o massacre do primeiro, não tivesse despertado a fúria de Jason, já que o policial disse que durante cinco anos estavam em paz. Talvez a ideia de outro acampamento com monitores jovens e irresponsáveis, tenha despertado a ira de Jason que foi maltrato em um desses acampamentos e teve a mãe morta em outro. Mas enfim, como a maioria de filmes de terror, sempre digo, bem todos são coerentes. E filmes dessa época então... 

Li também várias especulações sobre a participação da atriz que interpretou Alice, pois ela só fez uma participação no início do filme. Talvez, se tudo tivesse dado certo, não importa os motivos de sua saída, teria várias oportunidades de várias histórias diferentes que essa franquia poderia ter sido encaminhada. No entanto, devido ao trauma que viveu, talvez fosse melhor assim. Caso contrário seria uma imitação de Halloween, onde a única sobrevivente sempre retorna no próximo filme. 

Só assisti para comemorar a sexta-feira 13 desse mês. No entanto, recomendo o filme apesar de tudo. 


Nota pessoal 7/10

quinta-feira, 12 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] L'Arc~en~Ciel 30th L'Anniversary Ao vivo - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago essa banda japonesa que foi minha paixão anos atrás. Agora, comemoraram 30 anos de carreira com esse especial. 







DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A banda de rock japonesa L'arc En Ciel, comemora seus 30 anos de banda com shows ao vivo e esse documentário é em um desses shows realizado no estádio Tokyo Dome, onde reuniu 50 mil fãs no primeiro dia e mais 50 mil no segundo. Depois, o próximo episódio mostra os ensaios e a interação entre os membros antes do grande show. 









Ano de lançamento 2022

1 temporada 3 episódios 

Membros Hyde (vocal), Tetsuya ( lider e baixista ), Ken Kitamura (guitarra), Yukihiro (bateria)



Trailer 





Minhas divagações finais 

Conheci L'arc En Ciel com a música Honey. Algumas bandas japonesas nos fins dos anos 90 para começo dos anos 2000, geralmente me conquistaram com uma música, embora eu já estivesse na minha fase do rock, eu ainda curtia muito música pop e antes do K-pop eu curtia J-pop. Então uma banda de rock japonesa? Era inédito para mim, que estava acostumada com grupinhos de 5 ou mais membros dançando e cantando. Eu já conhecia bandas como Tokyo e Glay, mas o jeito e a voz diferente de Hyde me conquistaram. Mas não sou do tipo que acompanha bandas ou celebridades a vida toda. Quando conheci outros grupos e bandas, as antigas foram ficando para trás. Então, fiquei muito surpresa quando vi esse documentário sobre eles comemorando seus 30 anos de banda. Eu nem imaginava que ainda tocavam. E confesso que achei que o Hyde não mudou nada. 

O primeiro episódio foi mais o show que fizeram no Tokyo Dome para 50 mil pessoas. Sua voz continua a mesma e foi nostalgia pura ouvir novamente Honey. Acabei lembrando de outras músicas e gostando de outras mais. No fim, fiquei uns dias ouvindo Honey direto e aproveitando para conhecer as músicas que não acompanhei depois. 

Sempre achei que o líder da banda fosse o Hyde, por ser o vocalista e compositor. Mas fiquei chocada quando descobri que na verdade o líder é o Tetsuya, o baixista. Foi ele quem convenceu o Hyde para entrar na banda. Incrível. Mas vendo a interação deles no palco, os sorrisos e brincadeiras, você pensa que são um grupo animado e muito amigos como qualquer outra banda. Mas não. No segundo episódio mostra os ensaios antes do show de comemoração. Hyde só participa dos ensaios finais e o resto da banda ensaia suas partes mas, pasmem, em silêncio. Ninguém fala com ninguém. Não fazem brincadeiras, não trocam ideias ou sugestões. Deixam apenas rolar. Hyde ainda disse que era melhor assim porque se cada um fosse expressar suas opiniões, poderia ter divergências e brigariam muito. Talvez tenha acontecido muito isso no início de carreira. Mas fiquei surpresa por eles serem assim depois de 30 anos de estrada. Até o camarim é separado. Foi diferente do documentário do Arashi, que pareciam mais uma família, se divertindo e ao mesmo tempo trabalhando. Apesar de tantos anos, L'arc En Ciel nos ensaios pareciam mais colegas de trabalho iniciando a carreira e sem saber como se comunicar com o restante da banda. 

Bom, de qualquer forma, apesar de estranho, se funcionou para eles é o que importa. Como o documentário é de comemoração, não houve muitas histórias de cada membro. Contaram como foi o início, como formaram a banda e como se manteram durante esses anos. Não só o Hyde, mas o resto da banda também envelheceram muito bem. Não parecem a idade que tem. 

Como o show foi na época da pandemia, o público usava máscara e como não podiam gritar, eles usavam bastões de luz que fazia barulho, por isso achei estranho no show, no primeiro episódio o público não estar cantando junto. Embora Hyde nos intervalos das músicas, quando conversa com o público mencione esse fato, só entendi mesmo no segundo episódio. O terceiro episódio seria a Live do segundo show de comemoração no mesmo estádio, porém não está disponível na Amazon Prime Vídeo. Pelo menos até o dia que vi não estava disponível para mim. 

L'arc En Ciel como algumas bandas dos anos 90, tem um estilo diferente, algumas bandas de rock japonesas se vestem como roqueiros na qual estamos acostumados, alguns pintam os olhos, tem cabelos espetados, usam preto e cantam músicas agressivas. Mas tem bandas como L'arc En Ciel, que segundo a banda, o nome significa Arco-íris em francês. Eu amei vê-los novamente. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quarta-feira, 11 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] Bebidas do mundo com Shay Mitchell (Thirst ) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago uma degustação de bebidas e viagens para países da América Latina. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Shay Mitchell viaja pelo mundo conhecendo culturas diferentes e entre elas, as mais variadas bebidas locais que são tendência do momento. 

No primeiro episódio Shay conhece o Peru, visitando uma destilaria e bebendo um coquetel de ceviche enquanto conhece Machu Picchu.

No segundo episódio Shay vai para Cartagena na Colômbia. Ela experimentar cerveja de espresso e café e anda pela cidade antiga. 

No terceiro episódio Shay vai para Buenos Aires e encontra coquetéis flamejantes. 

No quarto e último episódio, Shay vai para o Brasil e experimenta caipirinha e conhece uma destilaria de cachaça orgânica. 










Ano de lançamento 2024

1 temporada 4 episódios 



Trailer 





Minhas divagações finais 

Vejam só, sou péssima com fisionomia mesmo, nem imaginava que Shay era atriz e olha que na última maratona de Halloween vi um filme dela, Cadáver. Confesso que não a reconheci. Também fez duas séries famosas, You e Pretty little liars, sendo que a primeira só vi umas duas temporadas, então dependendo qual sua personagem, não a vi. 

Quando iniciei essa série, foi sem compromisso e mais pelas bebidas. Quem não gostaria de viajar pelo mundo provando bebidas exóticas? Eu queria. E havia achado ela animada e engraçada. Até ler uma crítica que me desanimou e me fez ver a série com outros olhos. 

Bom, era claro que Shay não era uma especialista em bebidas, embora gostasse de beber. O que me pareceu foi que o programa era sobre ela viajando e bebendo, já que era algo que ela sempre exaltou gostar de fazer. Então exigir ou esperar que fosse expert no assunto, seria pedir demais. Não é porque gostamos de beber que vamos saber até de que planta veio o álcool, uma vez que algumas pessoas apreciem apenas a bebida sem compromisso. Que foi o que achei que a Shay fazia. 

Para falar a verdade, pensei que ela era modelo e influencer e que agora ia fazer vídeos viajando pela América Latina mostrando locais e suas bebidas. Havia achado engraçado quando em um dos países, ela ficou com medo de porquinhos da Índia e não conseguiu andar a cavalo. Jamais imaginei que fosse ofensivo o fato dela ter medo desses animais e nem vi que ela ficou distraída sentindo medo dos porquinhos prejudicando assim parte do programa. Na minha visão, achei mais engraçado do que qualquer outra coisa. Ela poderia optar por lugares menos assustadores para ela? Talvez, mas alguém sabia dos porquinhos da Índia ou foi uma estratégia para tentar mostrar um momento engraçado onde ela deveria dominar seus medos? Ou simplesmente foi uma coincidência. 

Cada lugar tem seus costumes e seria normal para quem não estar acostumado, estranhar, como Shay ter que provar porquinho da Índia. Sim, além de ter medo deles, ela ainda teve que provar sua carne. Seria natural ficarmos hesitantes diante de algo inusitado. Mas acredito que ela agiu de modo correto em cada local e qualquer coisa que pareça absurdo, acho que foi para chamar a atenção mesmo. Como ela trocar de roupa na van no meio das filmagens ou aparecer na banheira de ressaca ou bêbada.

No Brasil, achei divertidíssimo ela tentando surfar e surfar na areia. Ri horrores com ela. No mais, encontrar alguém que fale inglês foi o mais impressionante. Em cada local, sempre teve alguém que falava inglês e ela até tentava aprender uma ou outra palavra do local, se bem que, tirando o Brasil, o restante era espanhol, então poderia aprender bem mais coisas. 

Achei interessante sua escolha de locais para visitar e gostei que incluiu o Brasil. Apesar de como o mundo anda ultimamente, encontrar lugares que trabalham para manter seus negócios e são hospitaleiros, foi gratificante. No meio de tanto caos, é incrível poder encontrar lugares e pessoas assim. Eu gosto de programas culinários, ainda mais quando o apresentador viaja pelo mundo. Conhecer outras culturas, a recepção calorosa de alguns, provar pratos e bebidas exóticas, eu gostaria. 

Óbvio que cada apresentador é diferente e embora apreciar comer e beber e entender de culinária e bebida, são coisas diferentes né. Mas, pode ser divertido de qualquer maneira. Shay foi linda, simpática e engraçada. Apesar de não ser perfeito, foi uma viagem divertida. 


Nota pessoal 8/10


terça-feira, 10 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] A ilha (Island/K-drama) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos dorameiros. Hoje trago esse dorama que jamais imaginei fosse gostar tanto. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Won Mi-Ho é herdeira do grupo Daehan, porém, sua tia faz qualquer coisa para tirá-la do poder. Até que ela arma um escândalo e Mi-Ho é obrigada a passar um tempo na ilha de Jeju. Mas ao chegar lá, coisas estranhas começam a acontecer e seu secretário de maior confiança é um traidor. Na verdade estava ao lado de sua tia e decepcionada ela o despede. Mas, algo toma conta dele e ele se transforma em algo inimaginável. Um homem de terno preto aparece e a salva. Ninguém parece acreditar em sua história e após a traição de seu secretário, Sr. Chang passa a cuidar dela. 

Como ela é perseguida outra vez e a polícia acha que ela usa drogas, ela decide voltar para casa. Mas ao tentar pegar o avião é atacada e então ela finalmente conhece o homem de terno misterioso. Seu nome é Van e apesar de tudo, ela se sente protegida por ele e o contrata como seu segurança. Já que ele vê as coisas que a ataca e pode acabar com elas. Ele conta que são demônios da luxúria e sua missão é acabar com eles. 

Mi-Ho passa a trabalhar na escola de Tam-Ra e conhece uma aluna, Boo Yeom-Ji, que lhe pede ajuda para salvar sua amiga, Lee Su-Ryun, que está sofrendo abusos e  chantagens de um homem com quem saía. Inicialmente Mi-Ho não faz nada. Johan, um padre exorcista que vive na Itália, vem a Coreia para desvendar uma antiga profecia e acaba ficando na casa com Mi-Ho a pretexto de ser o sobrinho de Sr. Chang. 

Quando Su-Ryun faz um ritual para uma árvore antiga ela desperta um mal onde Mi-Ho na tentativa de salvá-la evoca um certo poder que a deixa confusa. Johan, para descobrir a verdadeira identidade de Van, o provoca invocando sua verdadeira identidade e Mi-Ho o vê se transformando em um demônio da luxúria. Ele tenta matá-la mas no último segundo recua. Com o tempo Mi-Ho vai descobrindo porque os demônios a perseguem, porque Van sempre aparece para protegê-la e porque foi atraída para aquela ilha. 

Anos atrás, Van e seu irmão Gungtan, foram criados para matar demônios. O treinamento era terrível, eles viviam como animais e presos. Wonjeong, destinada a salvar a ilha, faz amizade com os irmãos e penalizada pelo modo como vivem, tenta libertá-los mas ela passa mal e desmaia. Van a leva de volta e são punidos pela fuga. Wonjeong cresce treinando para fazer um escudo de proteção para a ilha enquanto os meninos crescem nas mesmas condições sub-humanas matando demônios. Acontece que eles foram submetidos ao sangue dos demônios e por isso eles são meio humanos e meio demônios, segundo os anciãos da ilha, só assim para derrotar os demônios. Mas são desprezados e temidos pelo povo da ilha, onde somente Wonjeong os vê de outra forma. 

Quando finalmente ela está preparada para criar o escudo de proteção, durante o ritual, os anciãos prendem Van e Gungtan e queimam o local que os prenderam. Tomado de ódio pela traição, Gungtam desperta seu poder de demônio e mata todos do vilarejo e vai atrás de Wonjeong. No fim de uma luta, Van acaba matando-a e ela promete à ele que irá voltar para salvá-lo. Gungtan fica a deriva na ilha até encontrar uma seita que lhe dá poderes em troca de realizar o objetivo deles. Enquanto Van, tomado pela culpa, vive na ilha matando os demônios que aparecem esperando que um dia Wonjeong volte e o liberte dessa maldição. 

Quando Mi-Ho recupera suas memórias, deseja treinar para recuperar seu poder, mas Gungtan fará de tudo para impedir. Após Johan encontrar alguém a muito perdido e perdê-lo novamente, se junta a Mi-Ho na luta contra Gungtan e na criação da barreira de proteção. Mi-Ho descobre a verdadeira identidade de Sr. Chang mas depois de aceitar e perdoá-lo, ela decide cumprir logo seu destino. Porém, ela tem duas opções e depois de lembrar como realmente foi sua morte, ela prefere poupar Van, mas ele, fará de tudo para que Mi-Ho sobreviva.












Ano de lançamento 2022

1 temporada 12 episódios 

Elenco Le Da Hee, Cha Eun-Woo, Kim Nam-Gil, Sung Joon, Heo Jung-Hee, Oh Kwang-Rok



Trailer 





Minhas divagações finais 

Tenho que admitir, esse título estava um tempo na minha lista e decide conferir porque vi no elenco Cha Eun-Woo e Lee Da Hee. Cha Eun-Woo eu vi em Beleza verdadeira e ainda não estava totalmente convencida de seus encantos, embora admito que possui uma beleza impressionante. Mas depois vê-lo em A ilha e vê-lo cantando também, pois faz parte do grupo de K-pop ASTRO, entendi porque tem muitas mulheres apaixonadas por ele. Mas foi pecado dar a ele um papel de padre...

Lee Da Hee conheci no reality Single's Inferno (Solteiros, ilhados e desesperados no Brasil). Ela foi uma das apresentadoras do programa e tinha achado ela linda, simpática, maravilhosa e fazia sentido né, ela ser atriz e eu nem imaginava. Achei ela perfeita como Mi-Ho. Sung Joon eu vi a primeira vez em Shut Up Flower Boy Band, ele é ótimo nesses papéis de cara malvado. Mas quem me conquistou mesmo foi Kim Nam-Gil. Não lembro de já tê-lo visto em outro dorama e não é que ele seja um galã, mas nesse papel, achei ele incrivelmente maravilhoso. Apesar de não ter muitos momentos românticos, Van e Mi-Ho tiveram uma química incrível. 

A jornada da descoberta de quem Mi-Ho era, a jornada triste dos irmãos, as consequências dos anciãos que criavam monstros para derrotar monstros, foi tudo maravilhoso. Eu não conseguia parar de pensar nessa história, eu queria muito ver como terminaria e ao mesmo tempo não queria chegar ao final logo. Johan era um padre diferente e achei misterioso seus poderes. E, não acredito que aquele seja o final definitivo dos irmãos. Precisamos de uma segunda temporada urgente. O mal ainda habita o planeta e precisamos de Van novamente. Eu preciso que ele volte... não costumo desejar segundas temporadas, mas dessa vez, aceitava uma terceira, quarta... sem reclamar. 

Claro que tudo muito óbvio e cheio de clichê. Dois irmãos, clichê que um se voltaria para o mal. Clichê que o herói sendo metade demônio ou se transformaria por completo ou morreria. Mas quero acreditar que de alguma forma os dois irão voltar. E já falei que eu amei Kim Nam-Gil? E prestem atenção na história da jovem estudante Boo Yeom-Ji, achava ela insuportável e ao mesmo tempo contraditória. Ela vivia implicando com Van mas queria salvar a amiga. Ela parecia má e boa ao mesmo tempo. Sua história de vida foi chocante. Foi o ponto surreal da história. E mesmo que ela realmente gostasse da vovó, aquela cena dela no final, promete muitas coisas ainda. Por isso espero ansiosa pela segunda temporada. 

E vendo como os irmãos foram cruelmente criados, esperávamos que sentissem ódio dos humanos, mas Gungtan já era naturalmente mal, ele sempre sentiu prazer em matar. Já Van, apesar de não possuir mais sentimentos humanos, algo dentro dele mudou quando conheceu a jovem Wonjeong e sua determinação em esperá-la voltar e recuperar a memória, com certeza merecia um final feliz para esses dois. Mas enfim. 

No mais, super recomendo. 





Nota pessoal 10/10

segunda-feira, 9 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] The Last Of Us (Segunda temporada) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago essa adaptação de um dos melhores jogos que já vi. Embora essa segunda temporada tenha deixado a desejar, a triste jornada de Joel e Ellie merece ser vista. O mundo pode estar acabando, sendo dominado por infectados, mas o mal sempre será o próprio ser humano...




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Após fugir com Ellie do hospital, Joel deixa um rastro de morte no caminho e semeia a mentira no coração de Ellie. Quando encontram Tommy e se estabelecem na cidade, a vida de Joel e Ellie mudaria para sempre. 

Embora os anos passassem, Joel tentou fazer de tudo para Ellie,  ele a considerava como uma filha. Porém, Ellie, crescendo sendo super protegida por Joel e se questionando cada vez mais suas atitudes, acabam os distanciando. Ellie já na fase rebelde da adolescência, se afasta de Joel e o limite chega durante uma festa onde Joel tenta resolver com violência, fazendo com que Ellie o humilhe na frente de todos. 

Eles ficam nesse impasse sem saber que poderia ser a última vez que se falassem. Talvez Joel soubesse que suas escolhas teriam consequências, mas acredito que se pudesse voltar no tempo e escolher, ele faria tudo outra vez. Seu encontro com Abby foi decisivo para ele, quando ela revela que ele matou seu pai e agora ela busca vingança. Quando Ellie chega no local, embora consiga encontrar Joel, infelizmente não há palavras de despedida nem chances de salvá-lo. O grupo de Abby cumpre a vingança e deixa Ellie e Dina para trás. 

Depois da festa, Joel na manhã seguinte sai para fazer a ronda com Dina. Ellie então sai com Jesse. Tommy fica na cidade. Então tudo acontece com o grupo separadamente. Joel e Dina encontram Abby, que conta uma mentira e os atrai para uma armadilha. Joel havia salvado Abby de um ataque de infectados e uma horda gigantesca se dirige a cidade. 

Enquanto isso, momentos antes, Jesse recebe uma mensagem dizendo que perderam contato com Joel e Dina. Ellie consegue encontrá-los e a partir daí, fecha o círculo de vingança, onde cada ato de Ellie e Abby, vai resultar em uma indo atrás da outra para vingar alguém. 











Ano de lançamento 2025

Temporada 2 episódios 7

Elenco Pedro Pascal, Bella Ramsey, Isabela Merced, Kaitlyn Dever, Gabriel Luna, Young Mazino



Trailer 





Minhas divagações finais

Tive dificuldades de iniciar a segunda temporada porque já sabia o que estava por vir. Diferente da primeira que estava empolgada para saber como adaptariam a série baseada no jogo, apesar de saber que TODA adaptação tem mudanças significativas, a da personagem Ellie não se parecer com a do jogo foi o de menos. Embora sabemos que pode existir outra atriz que fosse mais compatível fisicamente com a do jogo, mas na primeira temporada Bella Ramsey entregou uma atuação incrível. Minha dificuldade para ver a segunda temporada é que eu sofri muito vendo o jogo e não queria passar por tudo aquilo novamente. Mas acho que Joel e Ellie mereciam que eu visse essa jornada deles novamente.

Infelizmente o primeiro erro que achei, foi já ter introduzido a Abby revoltada com as atitudes de Joel e querendo vingança. Não teve como ver seu lado, conhecer sua história, sua jornada, entender seus motivos, se apegar ao seu ódio. Já a conhecemos no modo vingança. Segundo o diretor, ele achou melhor já apresentá-la desde o início para sabermos quem ela era e para que veio. Infelizmente não concordo com ele. Se tivesse seguido com o final entre Joel e Ellie e deixado Abby como surpresa, mesmo nós sabendo, ainda seria muito mais incrível. 

Depois dos acontecimentos do final da primeira temporada, pulamos 5 anos e vemos Joel e Ellie em um relacionamento complicado. Ellie totalmente rebelde e nem aí para nada e Joel sofrendo ser ignorado por Ellie. Até terapeuta ele tinha, que convenhamos, onde um Joel parrudo do game procuraria uma terapeuta? Ainda mais de alguém que o odiava por ter matado o marido dela? Não vi sentido nisso, mas enfim, vida que segue. Mesmo que tentasse mostrar que as atitudes de Joel tem consequências, ainda preferia que não existisse essa terapeuta. Que nem ajudou em nada no final... 

De todos os 7 episódios, tirando o traumatizante que foi da morte de Joel, o melhor foi o 6. Talvez se tivesse contado esse momento antes da morte de Joel, sentiríamos bem mais a sua perda. Ficou totalmente fora de sentido depois de mostrar uma Ellie imatura e parecendo não se importar com a perda de Joel. Em nenhum momento ela demonstrou que perdeu uma figura paterna, onde o diretor quis insistentemente mostrar que Joel queria ser isso para ela, mas como ela mesma disse, eles não eram nada, apenas companheiros de patrulha. Acho que isso já mostra o quanto a história se perdeu na série, onde no game a carga emocional foi bem maior. 

Não tem como querermos culpar os atores, quando eles estavam seguindo um roteiro e uma direção. E infelizmente o diretor querendo mudar as perspectivas de como ver uma história tão complexa, acabaram deixando a série sem sentido para quem já conhece a história. Como eu disse, é natural haver mudanças em adaptações. Muitos preferem assim pois acreditam que se forem igual a obra original, seria mais do mesmo. Já eu, prefiro que siga parecido o mais próximo possível com o original. 

E nessa série, a segunda temporada o protagonismo foi para a Dina, que parecia ter mais sentimentos pelo Joel do que a Ellie e Jesse teve mais destaque do que Tommy, que era irmão de Joel e seria um dos que buscaria vingança pelo que fizeram com o irmão. A única coisa que aprovei nessa história toda, já que o diretor introduziu histórias que não tinha no jogo, foi a passagem de vida Joel e Tommy quando crianças. O relógio, o sentimento de proteção com o irmão, a fala marcante que seu pai lhe falou que Joel falou para Ellie, tudo isso achei emocionante e senti bem mais a perda dele. Mas, como tudo ficou embaralhado e tivemos uma Ellie imatura, perdeu um pouco do sentido de vingança dela. Parecia realmente que a personagem estava perdida e não sabia o que fazer. 

O final, embora eu soubesse o que aconteceria, não esperava que fosse logo ali. Jesse foi um personagem forte e não acho que mereceu o que lhe aconteceu. A responsabilidade que ele tinha, seu senso de dever com a comunidade, seguir regras, o manteve vivo todo esse tempo. Foi só seguir a Ellie, e tudo desmoronou. Embora a Ellie tivesse momentos complexos, como querer salvar acho que era crianças dos ataques dos homens dos Lobos. Isso é algo que me deixou confusa por um tempo. Porque os Cicatrizes e os Lobos e a Abby no meio. Mas enfim. Confesso que certas partes vi com certo desinteresse.

E em questão de acrescentar mais histórias para personagens secundários, não acho ruim. A prova disso ficou na primeira temporada onde tivemos um episódio sensacional com o casal de gays. Foram bem trabalhados e teve um momentos emocionantes e chocantes. Por mais que quisessem dar ênfase que as atitudes de Joel pudesse ter consequências desagradáveis, acrescentar uma terapeuta com ódio dele por ter matado seu marido, achei fora de contexto. Talvez só tenha servido para mostrar como Ellie percebeu o modo como Joel mentia. Aquele olhar que ela conhecia bem sempre que questionava sobre como fugiram do hospital e o que aconteceu lá. 

A obsessão de Ellie perseguir Abby, por mais que seja uma vingança pessoal, não me pareceu ser por Joel. Ela seguiu a trilha de Abby, mas parecia mais uma aventura romântica com Dina. A única parte que me comoveu, foi o Jesse tentando ficar bem com a Ellie, mas terminando daquela forma, quando ele abre a porta e a Abby está lá. Eu sinceramente não queria ter visto a segunda temporada. Dessa vez os comentários negativos me influenciaram, porque a primeira temporada todos comentavam cada episódio maravilhados. Então, se ninguém estava curtindo a segunda, é porque estava deixando a desejar. Mas, quis ver por mim mesma e embora a ambientação continue de tirar o fôlego, infelizmente o roteiro deixou a desejar mesmo. Se sair a terceira temporada, só podemos torcer que se for o mesmo diretor, que ele sinta o desapontamento dos fãs e termine a série de forma satisfatória pelo menos. 

No mais, Pedro Pascal como Joel foi incrível e deixará saudades. Assim como no jogo, Joel fez muita falta. E como dizem, no final, o maior vilão foi a própria Ellie... 


Nota pessoal 7/10

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