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[Review/crítica pessoal] Sexta-feira 13 parte 2 - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Como hoje é sexta-feira 13, quis ver um filminho de terror para espairecer... esperar o ano todo para a maratona  de Halloween não é fácil. As vezes sinto vontade de levar uns sustinhos. Se bem que alguns clássicos, o medo é o roteiro mesmo...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Alice, única sobrevivente do massacre no acampamento Crystal Lake, após alguns meses do ocorrido, tenta superar o trauma vivido. Mas ela ainda tem pesadelos com o que aconteceu. Mas, ao abrir sua geladeira, encontra a cabeça decepada de Pamela Voorhees na geladeira e é surpreendida por um intruso.

Cinco anos depois, Paul abre um centro de treinamento para monitores, próximo ao acampamento condenado de Crystal Lake. Tanto que, após reunirem todos os monitores durante a noite, Paul conta sobre a lenda local, Jason Voorhees, que se afogou no lago quando criança, mas que supostamente sobreviveu e assombra o local. Curiosos, um casal de monitores tentam chegar até o acampamento mas são surpreendidos por um policial, que os leva de volta e avisa a Paul que seria melhor mudar de lugar, pois estão próximos demais do acampamento abandonado. 

Para aproveitar a última noite na cidade, Paul e alguns monitores vão à um bar próximo mas alguns decidem ficar nos alojamentos. Após beberem um pouco, Ginny e Paul retornam ao acampamento, mas não encontram os outros, só as luzes todas acesas. Então são atacados. Ginny consegue acertar o intruso que está usando um capuz e ao retirá-lo veem o rosto deformado dele. Ao fugir, Ginny, tenta se esconder na velha cabana abandonada, onde encontra a cabeça decepada de uma mulher, que supõe ser de Pamela Voorhees e uma espécie de altar. Então o assassino deveria ser Jason, seu filho. Após lutarem, Ginny acorda na manhã seguinte, sendo levada por uma ambulância sem sinal de Paul. 









Ano de lançamento 1981

Duração 1h 27m

Direção Steve Miner

Elenco Adrienne King, Amy Steel, John  Furey, Betsy Palmer, Walt Gorney



Trailer 





Minhas divagações finais 

O primeiro, apesar de ser um clássico e obviamente as atuações e roteiro são questionáveis, foi a apresentação da lenda Jason, que no primeiro ainda era um garotinho que havia morrido afogado. Sua mãe então, seria a assassina em busca de vingança contra qualquer monitor de acampamento. Pois para ela, a culpa era deles que não vigiavam seu filho direito e por isso ele "morreu". Alice, foi a única sobrevivente e acabou sendo atacada em sua casa, enquanto tentava se recuperar do trauma vivido.

Abre aspas aqui para um questionamento que me ocorreu. Jason era criança quando supostamente se afogou. No primeiro sua mãe tentou vingança por ele. No segundo, já temos um vislumbre de Jason adulto, o grupo de monitores debate sua idade até, supondo que teria uns 30 anos. Mas, se no primeiro sua mãe era a assassina, onde ele estava? E se passaram 5 anos do primeiro, quando Alice estava no lago e foi atacada, ela disse que havia visto um menino. Nesses cinco anos então, Jason cresceu tão rápido assim? Fecha aspas.

No primeiro, Alice foi a única sobrevivente e apareceu no início do segundo satisfatoriamente terminando de mostrar o que houve com ela após seu barco virar no lago. No final desse, Ginny foi a única sobrevivente no acampamento. Aqueles que foram para o bar, continuaram lá e não apareceram mais. Já que terminou com Ginny sendo levada pela ambulância perguntando por Paul. O que não entendi ainda é, se no primeiro foi a mãe querendo vingança, no segundo foi o filho querendo vingar a mãe. Ok, entendi. Mas ela não sabia que ele estava vivo então? Jason é igual o Michael Meyers para mim. Um homem envolto no sobrenatural porque nunca morrem... 

Mas, se manterem essa dinâmica, espero que no início do terceiro, conte o que aconteceu com Paul e os demais que estavam no bar. Voltaram e encontraram o massacre? Foram eles que chamaram a ambulância? Ou morreram quando voltaram? E como somente a Ginny sobreviveu?

Aqui, Jason ainda não usa a icônica máscara de hockey, mas usa um saco na cabeça. Ginny ainda o retira quando o golpeia e vê seu rosto deformado. Esses clichês de terror, apesar de tudo, nunca perdem a graça. Principalmente quando avisam para não ir a tal lugar. É como dizer: vão e se divirtam. De qualquer forma, mesmo se o casal de curiosos não tivesse ido bisbilhotar o acampamento sangrento, que é o nome dado após o massacre do primeiro, não tivesse despertado a fúria de Jason, já que o policial disse que durante cinco anos estavam em paz. Talvez a ideia de outro acampamento com monitores jovens e irresponsáveis, tenha despertado a ira de Jason que foi maltrato em um desses acampamentos e teve a mãe morta em outro. Mas enfim, como a maioria de filmes de terror, sempre digo, bem todos são coerentes. E filmes dessa época então... 

Li também várias especulações sobre a participação da atriz que interpretou Alice, pois ela só fez uma participação no início do filme. Talvez, se tudo tivesse dado certo, não importa os motivos de sua saída, teria várias oportunidades de várias histórias diferentes que essa franquia poderia ter sido encaminhada. No entanto, devido ao trauma que viveu, talvez fosse melhor assim. Caso contrário seria uma imitação de Halloween, onde a única sobrevivente sempre retorna no próximo filme. 

Só assisti para comemorar a sexta-feira 13 desse mês. No entanto, recomendo o filme apesar de tudo. 


Nota pessoal 7/10

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