[Review/crítica] Cadáver: a possessão de Hannah Grace - Divagando Sempre

Maratona de Halloween 🎃 

Não é um filme perfeito mas foi o melhor até agora. O ambiente foi bem assustador apesar do necrotério ser bem atualizado, tudo digital e com seguranças, no entanto, foi bem tenso e apesar de o foco não ser de onde veio a possessão e o que ele queria, a tensão de acompanhar Megan em seu novo trabalho foi bem assustador. Vamos lá. 

Ano de lançamento 2018

Duração 1h 26m

Direção Diederik Van Rooijen

Elenco Shay Mitchell, Kirby Johnson, Gray Damon, Louis Herthum

Recomendação: SIM

Trailer 

DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Megan, era uma policial que se afastou do trabalho devido a um contratempo em um caso que afetou seu psicológico. Uma enfermeira em um hospital lhe consegue um trabalho no necrotério do local, no turno da noite. 

As primeiras noites são tranquilas, embora o ambiente seja assustador e solitário. Até que, ela recebe um corpo de uma mulher que foi brutalmente agredida e ainda tentaram lhe tacar fogo. Impressionada, Megan faz todos os procedimentos de seu trabalho mas durante as horas seguintes, coisas estranhas passam a acontecer.

Megan pede a Andrew, seu ex companheiro e ainda policial, para conferir as digitais tiradas do cadáver da mulher e após um tempo ele lhe informa que pode ter havido um engano, já que consta que a mulher está morta a 3 meses. 

Investigando alguma notícia sobre a mulher chamada Hannah, Megan descobre que ela foi morta e a família alegou que Hannah fora vítima de possessão e que um exorcismo teria dado errado. Megan seria cética a isso se não fosse por um homem ter invadido o necrotério e a atacado para ter acesso ao corpo e enlouquecido lhe dito que a mulher não estava morta. 

Após juntar esses fatos com a notícia de Andrew, Megan passa a prestar mais atenção ao corpo que parecia estar se recuperando dos ferimentos mortais. Andrew lhe avisa que o suspeito que a atacou fugiu da cadeia e ela o encontra, mas ele não é o que parece e conta a verdadeira história de Hannah. 

Minhas divagações finais 

O início começa com o exorcismo de Hannah e depois passa para a história de Megan. Nesse meio tempo, eu me perguntava o que Hannah teria a ver com a história mas já esperando esse desfecho. Quando o corpo de Hannah chega ao necrotério, eu ainda não associava a ela, já que o tempo de sua morte não batia. Não achei que fosse possível ser ela, mas por mais sem sentido que fosse a resposta, ela veio através de seu pai. 

Filmes com necrotério para mim, são sempre assustadores. Uns dois anos atrás, quando iniciei a maratona de Halloween, eu assisti um de terror chamado justamente Necrotério e diga-se de passagem, foi assustador. Embora fosse filmado em um único local a maior parte do tempo e apesar da simplicidade, conseguiu me manter atenta ao filme e com medo de levar sustos. De todos os filmes que vi até agora, Cadáver conseguiu me manter um pouco atenta a história e senti um medinho.

Claro que as histórias são completamente diferentes. Daria até para dizer que Necrotério foi inspirado em uma história real, já cadáver ultrapassa um pouco a credibilidade no sobrenatural. Primeiro porque foi feito um exorcismo mal feito na menina e depois porque o espírito maligno continuou no corpo dela e ao se alimentar das pessoas que matava, seu corpo se regenerava. Aí é um exagero até para esses padrões de terror. 

Não é um filme muito falado e pelo pouco que vi das críticas, não é todo mundo que gostou. Em minha defesa, visto tudo o que vi até agora, esse foi o mais próximo de tensão e medo que senti, como sinto nos filmes verdadeiramente assustadores e bons. Talvez chegue uma época em que terei que revisar franquias ou rever filmes que gostei, a não ser que façam mais filmes de terror inovadores e assustadoras. Não que eu esteja falando do famoso mais do mesmo, eu não ligo para clichês nem em histórias repetidas, porque mudam a época e atores então acho que já dá um diferencial. Mas eu queria mesmo era algo que desse medo de verdade, como vários filmes antigos que vi anos atrás. A não ser que já vi tantos que nem sinto mais nada. 

Enfim, me empolguei um pouco pois era disso que senti falta. Claro, houve coisas que gostaríamos de ver esclarecidos e alguns pontos eu obviamente fui para outros caminhos. Um dos exemplos seria no fim, Megan ter alucinado com tudo aquilo devido aos remédios que tomava, o que não faria sentido a cena inicial do exorcismo de Hannah. Ou indo por esse caminho, o Demônio poderia ter possuído Megan que estava frágil e aberta psicologicamente para ser possuída e assim poderia se livrar do corpo de Hannah. 

Mas enfim, nunca é como imaginamos. No entanto, ainda achei um bom filme. 

Nota 8/10