Anyong Divas e Divos dorameiros. Hoje trago o que eu acreditava ser a conclusão dessa saga épica... mas nem tanto. Teve seus momentos. Mas confesso que ficou um gosto amargo após o término...
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
No final da Segunda temporada, Gi-Hun sobreviveu a rebelião que comandou mas perdeu um amigo no processo. O Líder dos jogos poderia tê-lo matado ali, mas escolheu deixá-lo vivo enfrentando as consequências de seu plano que deu errado. Atormentado pelas perdas, agora ele só pode culpar uma pessoa, o jogador 388 que havia se mostrado um forte aliado, mas na hora H se acovardou. Gi-Hun agora concentra suas forças em um único propósito, eliminar o 388.
Durante o jogo de esconde esconde, a Jogadora 222 dá a luz sendo protegida por Geum-Ja (149) e Hyun-Ju (120). A partir daí, o grupo passa a sofrer perdas consideráveis e mesmo após Gi-Hun conseguir realizar seu ato de vingança, ele acorda de seu estado depressivo quando lhe dão a missão de proteger Jun-Hee (222) e a bebê. Com um novo propósito ele enfrenta perigos para cumprir sua promessa além de não perder sua humanidade.
Enquanto isso, fora dos jogos, o detetive Jun-Ho continua procurando a ilha, sem saber que a pessoa que o salvou é um aliado do Front Man, que após atirar no irmão, havia dado ordens para o capitão manter Jun-Ho vivo. Apesar de ajudá-lo nas buscas, sempre dava um jeito de despistar sobre a direção correta da ilha. Dentro do jogo, ainda temos o conflito da No-Eul, que tenta salvar um dos jogadores colocando a própria vida em risco.
Todos os envolvidos conseguirão realizar seus objetivos?
Ano de lançamento 2025
Temporada 3 episódios 6
Elenco Lee Jung-Jae, Lee Byung-Hun, Yim Si-Wan, Kang Ha-Neul, Park Sung-Hoon, Yang Dong-Geun, Kang Ae-Sim, Jo Yuri, Lee David, Wi Ha-Jun, Park Gyu-Young
Trailer
Minhas divagações finais
Não há como negar que a espera pelo desfecho desse jogo fosse enorme, também não há como negar como a decepção de muitos também foi enorme. Já aviso que não tem como falar dessa temporada sem SPOILER então esteja avisado.
A mudança de atitude depois de ter perdido a luta, deixou 456 devastado. Mas, apesar da situação, 149 tentou manter a cabeça erguida e acolheu 222 e a bebê as protegendo até o fim. Porém, no jogo onde a bebê nasceu, perdemos a 120, que achei a morte mais ridícula de todas. Perdendo para o Thanos, acho que esses dois mereciam no mínimo mortes dignas. Do nada 333 apareceu e a matou. Simples assim. Fora que a 120 poderia ter terminado o jogo sozinha, mas voltou para avisar as outras duas e acabou morrendo no processo.
No fim, 149 teve que matar o próprio filho para proteger a bebê. Depois de dar uma lição de moral em 456, ela tira a própria vida. O que desperta algo em 456 que finalmente volta como ele mesmo e faz de tudo para proteger 222 e a bebê. Mas, no final, o próprio se sacrifica deixando a bebê como única sobrevivente e campeã do jogo. Mas como assim? A decisão ridícula obviamente veio dos VIPs que faziam apostas e acharam que seria mais interessante se a bebê ficasse no lugar de sua mãe.
Tirando algumas mortes que me arrancaram lágrimas dos olhos, pois mesmo sabendo que não poderia me apegar a ninguém mas já me apegando, MATAR todos foi covardia. Inicialmente pensei que 456 tinha voltado ao jogo para tentar encontrar um meio de acabar com essa atrocidade. Mas no final, ele só recuperou sua humanidade e todos morreram, sendo inútil seu retorno.
Mais decepcionante ainda foi a jornada do detetive que passou anos procurando a ilha, mais precisamente seu irmão, para não terem nenhum diálogo e muito menos resolução do arco deles. E aquele final? O detetive recebendo a bebê e seu dinheiro em sua casa? E a filha do 456 que ganhou o dinheiro que seu pai ganhou na primeira temporada e sua jaqueta com o número 456? E o pior de todos, o Front Man passando por uma rua e vendo uma recrutadora abrindo possibilidades sórdidas e infinitas para essa história.
O que podemos concluir? Que tudo deveria ter acabado na primeira temporada ou, pelo menos resolvido nessa. Matar 456? Apesar de revoltante compreensível. Porém, descobrimos que existe alguém maior que o Front Man, que possivelmente esses jogos estão espalhados pelo mundo e o que o 456 passou é um grão de areia em comparação a esse mundão. Ele manteve sua humanidade, mas tudo pelo que lutou foi em vão. Esse tipo de coisa é certo que nunca terá fim. Pelas pessoas com dinheiro que pagam para apostar e ver esse tipo de atrocidades tanto pelas pessoas na miséria que fazem qualquer coisa por dinheiro. A história irá se repetir mudando apenas o protagonista da vez.
Considerando tudo, a primeira temporada ainda foi melhor, pela novidade de tudo, de não sabermos o que esperar. O Arco seguinte foi meio fraco, pois já sabíamos o que esperar. E mesmo desejando um final digno para essa trajetória de 456, decididamente não foi o que ninguém esperou. Eu apreciaria mais se algumas coisas tivessem sido diferentes. 222 poderia ter no mínimo tentado atravessar a ponte. Mesmo que 333 não fosse confiável, se a tivesse empurrado no último instante, teria sido mais impactante do que ela simplesmente pulando. Talvez fosse revelar a verdadeira face de 333? Talvez. Mas pelo menos já daria indícios de que ele seria ganancioso a ponto de matar a mãe de sua filha e depois da própria filha.
E se no jogo final, 456 tivesse se lembrado de ativar a prova final e conseguisse vencer junto com a bebê? Poderia ter mais um Arco onde ele tentaria acabar com essa atividade de vez. Mas optaram por mostrar que isso é muito maior do que se acreditava ser uma atividade só na Coreia. O que acaba ficando cansativo porque por mais que seja em outro país, a história se repete. Jogadores endividados que formam grupinhos mas para sobreviver acabam matando aqueles que juraram lealdade. Eu esperava um fim definitivo e pensar que pode ter mais temporadas não é muito empolgante... mas, recomendo se já viu a primeira temporada, encerrar pelo menos a jornada de 456.
Nota pessoal 7/10
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