domingo, 5 de junho de 2022

[Review] Morbius

 

( Ano de lançamento 2022)



Michael Morbius ( Jared Leto) é um bioquímico que desde criança, tem uma doença rara no sangue e assim passa a fazer experimentos na tentava de encontrar uma cura. 

Porém, o sangue que ele usa em seus experimentos é de uma espécie de morcego vampiro. Após resultados positivos em um rato, Morbius decide fazer um teste em si mesmo. 

Os resultados são promissores. Ele está totalmente recuperado de sua deficiência, se sente mais forte e com capacidades além das humanas. Mas, ele não esperava a mutação que sofreu e agora ele se tornou um monstro.

Assim que seu amigo de infância que também sofre uma doença desde criança descobre sobre a cura, ele tenta convencer Morbius a lhe dar também, mas como ele nega, seu amigo toma as escondidas se transformando também. 

Mas, enquanto Morbius oscila entre a vontade de beber sangue e o que lhe resta de humanidade, seu amigo aterroriza a cidade provando que não tem vergonha do que se tornou e tentando mostrar a Morbius o quão poderosos eles são. 

Morbius não aceita a forma monstruosa como seu amigo age e cria uma cura para tentar impedi-lo de continuar matando. 









Não vou negar, tentei ignorar todas as críticas negativas que li sobre o filme e achei o início promissor. Mas, acredito que o Leto nasceu para papéis que possam destruir sua carreira ou, ele simplesmente é péssimo ator. 

A primeira vez que o vi foi em uma série bem antiga chamada Minha vida de cão ou algo assim. Ele era o amor da vida da protagonista interpretado pela Claire Danes.  Instantaneamente me apaixonei por ela, apesar da série ser um tanto melancólica nas minhas lembranças. Mas Jared apesar de tê-lo achado lindo na época, não atuava tão bem... infelizmente a série foi cancelada pela baixa audiência e depois com a internet descobri que Jared tinha uma banda chamada 30 Seconds to mars. E sinceramente? Amei ele mais como cantor hahaha

Mas de volta ao filme, comecei a desgostar a partir que o Milo se transformou e passou a tacar o terror pela cidade. Tipo, o cara passou a vida inteira debilitado, sofrendo, aparentando ter humanidade e na primeira oportunidade, além de estar curado, mas se tornando um monstro, para fazer jus a isso, se torna um assassino cruel? Achei que o Morbius seria assim hahaha que o poder lhe subiria a cabeça. 

E os dois policias que perseguiram o Morbius? Qual o sentido da existência deles? Se ignorarmos eles, a história ainda segue plena, apesar de horrorosa do mesmo jeito hahaha 

Apesar dos avisos que tive sobre perder tempo em ver esse longa, gosto de ver com meus próprios olhos e apesar de admitir que gostei de Esquadrão Suicida mas já intero que não foi pela parte do Coringa, esse foi o pior personagem de toda história, mas acho que só gostei mesmo pela Arlequina, enfim, realmente, quando várias pessoas detonam negativamente algo, talvez estejam certos..  Não vou negar que estava gostando, mas infelizmente terminei decepcionada. Nem as cenas pós créditos, e fique atento que são duas, foram suficientes para deixar a obra inesquecível. Como todo filme não muito atraente, eu digo, bom para ver em um dia extremamente entediante. 

Minha nota de satisfação pessoal 4,5/10.

sábado, 4 de junho de 2022

[Review] A caminho do verão

 

( Ano de lançamento 2022)



Após a formatura antes da faculdade, Auden (Emma Pasarow) decide passar o verão em Colby na casa de seu pai. Sua intenção é provar para si mesma que pelo menos lá, ela possa ser alguém diferente. Uma vez que sua mãe sempre ressalta que as pessoas nunca mudam. 

Auden chega à casa e já se depara com o caos, sua madrasta toda desalinhada por causa da recém nascida Thisbe e que havia esquecido da vinda de Auden e de seu pai ausente trancado no escritório trabalhando em seu livro. 

Decidida a tomar um ar ela vai dar uma volta onde conhece Jake. Mas no dia seguinte quando vai a lojinha da madrasta trabalhar, conhece Maggie, a ex de Jake e se sente constrangida por ter ficado com ele. 

Toda noite Auden senta em um local com seu café e um livro e sempre vê um garoto de bicicleta, até que ele se aproxima. Eles passam a ficar juntos toda noite já que os dois sofrem de insônia. Aos poucos Auden vai se ajustando a sua nova rotina em Colby e percebe que aos poucos é possível mudar sim.  









Acabei de ler o livro e embora eu esteja cansada de saber que adaptações de livros sempre tem mudanças, já de início não gostei das que vi no filme. Auden nem tinha intenção de trabalhar no verão e no filme ela vai para Colby já com o trabalho decidido. Mas tirando esse pequeno detalhe, fiquei impressionada com quando ela chega à casa do pai, foi como se eu estivesse lendo o livro, até as falas eram perfeitamente iguais. 

Mas o desenrolar depois foi tudo muito rápido. Como ela conheceu o Eli, a lavanderia, tipo, parecia um atropelamento dos acontecimentos. E Maggie e as meninas da loja são mais hostis no filme. E Auden demorou para descobrir o que tinha acontecido com Abe e Eli, embora charmoso e misterioso,  ficou um pouco sem graça quando se tratava de assunto pessoal dele. Então tudo bem ele saber tudo sobra a Auden mas ela não saber nada dele? 

E o irmão da Auden? Não existe no filme. Pelo menos no livro ele foi importante porque de certa forma foi o impulso para ela tomar certas decisões. A mãe do Eli também foi importante no livro, mas a parte dela ficou com a própria mãe da Auden. Enfim, sei que estou sendo chata fazendo essas comparações, pois as vezes o filme acabaria muito extenso se tivesse essas partes em que senti falta, mas apesar de tudo, foi até bem fiel nos momentos mais importantes.

Claro, eu gosto mais quando é totalmente fiel até nas cores das roupas hahaha mas, de uma certa forma, foi tão emocionante quanto o livro. Dessa vez fui bem crítica porque acabei de ler o livro, então a memória ainda está bem fresca hahaha e adorei o  Belmont que interpretou o Eli, não sei porque mas ele me lembrava o Heath Ledger em 10 coisas que odeio em você. Eu sei, não tem nada a ver, mas eu pensava nele sempre que via o Eli. 

Dermot Mulrone foi bem fraquinho nesse filme,mas é o personagem, ainda assim gosto muito desse ator. Pena que seu papel, o pai da Auden, não foi grande coisa... 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.

sexta-feira, 3 de junho de 2022

[Resenha] A caminho do verão

 


Auden sempre foi estudiosa, era algo em que realmente era boa e trazia admiração e aceitação de seus pais. No entanto, o casamento deles não durou muito e entre muitas brigas, eles enfim decidem se separar.  Mas nesse meio tempo Auden acabou adquirindo o hábito de não dormir a noite. 

Um dia, uma das namoradas de seu irmão lhe traz um presente a pedido dele e toda vez que ela lembra do irmão, ela sente que pode ser mais audaciosa como ele, afinal, irá para a faculdade e depois não terá mais tempo para nada. Por isso, decide ir visitar seu pai nas férias de verão. 

Mas, seu pai acabou casando novamente e sua nova mulher acabou de ter um filho, na verdade uma filha, Thisbe é seu nome e Auden acaba vendo um lado terrível do pai, que até então achava ser exagero de sua mãe. 

Com sua irmãzinha chorando o tempo todo, Auden decide dar uma volta e acaba conhecendo um estranho rapaz de bicicleta. Mas é com Jake que ela acaba ficando, embora não tenha significado nada para ela, descobre depois que nessa cidade pequena, todos estão relacionados. 

Enquanto passa o verão descobrindo mais sobre a pequena Colby, Auden também se vê mudando aos poucos ao contrário do que sua mãe sempre afirma, que as pessoas nunca mudam, ela acha que talvez sua mãe esteja errada.

Através de Maggie, ela descobre mais sobre Eli e com o próprio estabelece uma rotina noturna já que ele também sofre de insônia. E acaba fazendo coisas que não tinha interesse quando criança porque estava ocupada estudando e tentando ser perfeita para seus pais.  



Nesse tipo de história, geralmente acabamos vendo o lado da protagonista, mas estando de fora, analisamos melhor as situações em que ela se envolve. 

Sempre que a protagonista tem os pais separados, geralmente o pai é retratado como ausente, egoísta e que nem se esforça muito para ter o amor dos filhos. Nesse caso, o pai da Auden é completamente assim. Só achei exagerado a mãe dela ressaltar tanto que as pessoas nunca mudam. Acredito que para a mãe seja até um alívio que o ex marido nunca mude, porque assim prova o tanto que ele foi horrível no casamento. Mas acho que para Auden foi bem triste descobrir que como pai e marido, ele era bem diferente do que ela conhecia dele. 

Também achava que a Heidi seria uma madrasta horrível, mas ela até que trata a Auden bem demais. Talvez seja porque se sente solitária ou seja apenas a natureza dela ser simpática mesmo. 

O Eli é um poço de mistério desde o início. Mas a bobinha da Auden já tinha caído nesse poço desde a primeira vez que o viu hahaha

Que uma mãe sempre tem razão, as vezes concordo, mas achei a mãe de Auden muito chata. Mas também entendo sentir um pequeno pânico de Auden gostar mais da madrasta do que dela e perder a filha, é normal, mas certas atitudes da mãe, eram bem egoístas. Mas acredito que além de ensinar os filhos, os pais também podem aprender com os mesmos.

Gostei do relacionamento da Auden e do Eli até certo ponto e totalmente clichê quando se afastaram. Achei o Jake um personagem desnecessário que só apareceu para dar uma impressão errada da Auden. Para alguém que não teve infância nem amigos e muito menos um relacionamento romântico, foi meio sem noção ela ter ficado com ele logo que chegou a cidade. Mas, por outro lado, foi um modo de apresentar o cafajeste que ele era e Maggie entrar na história. 

Gostei de como a Auden analisava as coisas, mas em determinados momentos ficava um tanto cansativo. Mas no geral, gostei muito da leitura. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

[Review] The Batman

 

( Ano de lançamento 2022)



Batman ( Robert Pattinson) está à dois anos a espreita como vigilante da cidade, cuidando dos bandidos como o vingador dos injustiçados. Até que uma onda de assassinatos lhe chama a atenção, uma vez que as pistas são destinadas à ele.

Começando com a morte do Prefeito. Batman tenta investigar com a ajuda do detetive Gordon ( Jeffery Wright), uma vez que ele é o único que confia no mascarado.  

Uma rede de intrigas e revelações sinistras, faz com que Bruce questione a integridade de sua família. O que o Charada quer? Caos? Mas quando Batman chega ao fim das charadas e descobre a intenção do assassino, ele toma consciência que sua vingança estava inspirando as pessoas erradas. 










Não vou negar, esse Batman está bem mais sombrio do que qualquer outro já feito. Dificilmente temos cenas a luz do dia o que confere um ar mais sinistro e melancólico quase o filme todo.

Gotham continua um antro de corrupção e crimes e agora um mascarado misterioso está atacando os corruptos deixando charadas para o Batman. 

Em meio a tudo isso, apesar do ar sombrio, Batman ainda tem tempo para um romance com a mulher gato, que diga-se de passagem, Zoe Kravitz arrasou. 

Achei que o Alfred ( Andy Serkis) teve pouca participação nessas quase 3 horas de filme, acho o Alfred o melhor personagem  de todo Batman hahaha e ainda sofri achando que ele fosse morrer. 

E apesar do ambiente sombrio, o que mais gosto no Batman, desde sempre, é que ele é um ser humano, dotado de inteligência e por sorte, riqueza, porque para manter aquela parafernália de tecnologia de ponta, só sendo bilionário mesmo.  Ele não vem de outro planeta, não tem super poderes e é incrível mesmo assim. Sua história é macabra e triste, e nesse longa, Robert merece meus aplausos. Tá certo que quando se trata de Batman, eu confesso que gostei de todos até hoje, mas a do Christian Bale e do Robert, realmente são os melhores. Se bem que o Robert nasceu para esses papéis sombrios, quero dizer, ele bem que tentou em Crepúsculo, mas acho que no caso, a história ali não deu muito certo pra ele.

Aqui o foco maior é no homem morcego, pois poucas vezes o Bruce dava as caras.  

A participação inicial de outros vilões deixa só aquele gostinho de quero mais. Gostei de todos os detalhes. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.

quarta-feira, 1 de junho de 2022

[Review] Doug

 Eu simplesmente amo os desenhos antigos e Doug é um deles. São 7 temporadas ao todo desde 1991 até 1999, mas na nova fase é da temporada 5 em diante, que será o assunto de hoje.

( Série animada )






Doug está completando 12 anos e percebe que não só ele, mas tudo está mudando ao seu redor. Enquanto ele ainda escreve diariamente em seu diário e ainda frequenta o clube dos escoteiros, Skeeter está crescendo, Patty vai estudar em casa, Connie emagreceu, Chalk está famoso nos esportes e até o Roger mudou, agora ele é rico. Tendo dificuldades em aceitar essas mudanças, ele se nega e tenta manter tudo como antes, pois até um simples corte de cabelo é uma enorme mudança. Mas ele percebe que não tem controle sobre elas e acaba aceitando. A maior mudança de sua vida até então, é a descoberta da gravidez de sua mãe. 





Superado esse momento de crescimento,  Doug retorna a sua vida cheia de aprendizados e aventuras ao lado de seu fiel amigo canino Costelinha. 

E por mais que ele tente ser uma boa pessoa, as vezes ele também sente ciúmes e certo egoísmos em determinados momentos, que são refletidos em seus desenhos do Capitão Codorna e ele então recebe sua moral da história se redimindo depois com as pessoas que magoou. 




O que mais me chamou a atenção em Doug no início quando estreou, foi o fato dele gostar de desenhar e escrever em diário. Ele começou a escrever mais cedo que eu, que comecei aos 13 anos. Mas me identifiquei muito com ele e um garoto escrever em diário? Era novidade na época, pois geralmente nas histórias são sempre as garotas.

No último episódio da última temporada, não achei que fosse ficar triste, afinal eu já tinha visto todos os episódios antes, mas confesso que me deu um aperto no coração. Quando eu assisti a primeira vez eu tinha uns 16, 17 anos e me identificava muito com ele.  

Foi um ótimo momento nostálgico assistir essas últimas três temporadas. A abertura também é inesquecível:




Minha nota de satisfação pessoal 10/10. 


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