terça-feira, 7 de junho de 2022

[Resenha] Ele

 

* Atenção, contém cenas extremamente picantes 18+ se for ler, está por sua conta e risco. Eu avisei hahaha 

Quando Ryan conheceu James ( Sarina Bowen, Elle Kennedy)



Ryan e James foram melhores amigos até que Ryan, estraga tudo. Ele faz um desafio com James, mas depois se arrepende e corta o contato totalmente por quase 4 anos, até agora.

Ryan e James são dois jogadores de hóquei mas de times rivais que vão se enfrentar em um jogo decisivo. Seria tudo normal se os dois não tivessem um passado mal resolvido. 

O primeiro a tentar entrar em contato é Ryan, que deixa um presente para James reavivando memórias que ele achou que não compartilharia mais com seu ex amigo. 

Mas antes da final o time de James perde e frustrado por não poder jogar contra Ryan, ele alivia seu estresse com sua namorada, pelo menos é o que Ryan acha que ela é, quando bateu na porta dele e interrompeu algo...

Triste apesar de terem ganho o campeonato universitário, Ryan não consegue tirar James da cabeça, achou que esses anos foram suficientes mas estava errado e agora com certeza ele poderia dizer que seu amigo realmente é completamente hétero. 

Mas, ele não consegue desistir assim outra vez, então parte para o acampamento de verão onde ele será treinador ao lado de James. Assim quem sabe ele consiga definir a amizade perdida e conseguir algo a mais. 



Cof cof as autoras gostam muito de detalhes picantes hahaha mas nada que atrapalhe a leitura, embora não seja meu gênero preferido, infelizmente está em 80% dos livros que leio, então, o negócio é se acostumar. 

Gostei muito como a relação dos dois foi evoluindo depois do encontro e a confissão de Ryan. Me lembrou muito Heartstopper, mas apesar de tudo, as reações de Nick eram mais fofinhas, talvez porque ele e Charlie fossem mais novos. Mas as dúvidas em relação a Ryan, deixavam o Jamie bem fofinho também. Mas ressalto que as autoras gostam de um erotismo hahaha

Mas ainda prefiro Heartstopper, porque o casal não era estereotipado, Charlie era frágil e tímido enquanto Nick era forte e todo esportivo. Aqui, Ryan e James parecem os deuses da beleza e de corpos exuberantes. Na verdade parece que todo mundo é lindo e maravilhoso nesse livro. 

O ponto forte mesmo são os sentimentos dos dois. A descoberta de James sobre sua sexualidade, sobre seus sentimentos por Ryan, achei muito fofo. Mas o Ryan se culpando o tempo todo, tentando se afastar achando que estava corrompendo o amigo e tals, eram muito cansativas. E acredito que deixando de lado várias cenas de sexo deixaria a história menos repetitiva. 

No mais, a família de James é maravilhosa, meus olhos até lacrimejaram em certos momentos. Mas...

Não sei realmente o que esperava ao ler esse livro. Pensei que fosse um romance gay adolescente fofinho,mas parecia mais um conto erótico. Acho que a primeira vez ainda foi aceitável, mas praticamente o livro todo foi isso, meio desnecessário. Claro que a capa do livro já indica que não é tão inocente como eu esperava, mas sei lá, não achei que fosse tão intenso...

É um bom livro para ler quando não temos mais nada para fazer, prende a atenção com certeza, a escrita é boa e fluída.  Mas terminei com uma triste sensação de vazio. Não foi uma leitura que me deixou marcas, inspiração ou aprendizado. Parece mais uma aventura para ser esquecida algum tempo depois. Meus sentimentos claro.

Minha nota de satisfação pessoal 6/10. 

segunda-feira, 6 de junho de 2022

O leitor do trem das 6h27 - Divagando Sempre



Guylain ao pegar o trem todos os dias as 6 e 27 para ir trabalhar, nos 20 minutos de viagem, ele lê em voz alta páginas avulsas que pega de livros de seu trabalho, sentando no mesmo banco retrátil alaranjado todas as manhãs. Mas na volta, ele não tem forças para isso. 

A Coisa, como chama a máquina em que trabalha, é extremamente perigosa e um amigo já se acidentou ali, mas ainda é onde Guylain consegue suas preciosas páginas. 

Após o acidente de Giuseppe, que acabou perdendo as pernas, Guylain parte em uma missão para manter o amigo interessado em viver, em uma busca frenética por suas pernas. 

Além disso, um dia, duas senhorinhas se aproximam dele lhe fazendo um pedido inusitado, se ele poderia ir a casa delas ler para elas. 

E ainda uma mudança acontece em suas leituras matinais  quando ele encontra um pendrive com textos interessantes que ele passa a ler no trem. E acaba obcecado por querer encontrar a pessoa que os escreveu. 



Confesso que havia imaginado uma história completamente diferente da que me foi apresentada. Primeiro nem havia reparado que o autor era francês, então infelizmente o nome do nosso protagonista não fez sentido no trocadilho inicial do livro, quando é assim, ficamos sem graça diante da tradução sem nexo. 

Mas, Guylain é um personagem deveras interessante. Primeiro achei que sofresse de algum problema hahaha mas ele é apenas metódico e gosta de ler no trem. 

A escrita é bem diferente então não é tão fluida como gostaria. E não sei porque, esse ambiente em que Guylain vive me faz lembrar de 1984 de George Orwell. Não sei explicar porque.

O trabalho de Guylain com certeza é de partir o coração principalmente de amantes de livros e completamente perigoso, uma vez que seu amigo perdeu as pernas ali. 

As senhorinhas que pediram para ele ler para elas foi muito fofo, porque a intenção dele nem era agradar tanto assim as pessoas, mas ficou devidamente satisfeito por suas leituras terem causado algum efeito positivo nas pessoas. 

E o vigia do trabalho dele que falava em versos Alexandrino? Nem tenho comentários para ele hahaha 

Mas o ápice mesmo foi eu ter pensado que o livro todo seria apenas isso, seu cotidiano entre ler no trem, seu trabalho e as visitas a Giuseppe. Encontrar o pen drive e sua busca pela autora dos textos foi maravilhoso. Achei que ele seria uma daquelas pessoas que vivem no piloto automático, gostei muito dessa personalidade dele. 

Apesar de ser um livro curtinho, tem bastante conteúdo. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.

domingo, 5 de junho de 2022

[Review] Morbius

 

( Ano de lançamento 2022)



Michael Morbius ( Jared Leto) é um bioquímico que desde criança, tem uma doença rara no sangue e assim passa a fazer experimentos na tentava de encontrar uma cura. 

Porém, o sangue que ele usa em seus experimentos é de uma espécie de morcego vampiro. Após resultados positivos em um rato, Morbius decide fazer um teste em si mesmo. 

Os resultados são promissores. Ele está totalmente recuperado de sua deficiência, se sente mais forte e com capacidades além das humanas. Mas, ele não esperava a mutação que sofreu e agora ele se tornou um monstro.

Assim que seu amigo de infância que também sofre uma doença desde criança descobre sobre a cura, ele tenta convencer Morbius a lhe dar também, mas como ele nega, seu amigo toma as escondidas se transformando também. 

Mas, enquanto Morbius oscila entre a vontade de beber sangue e o que lhe resta de humanidade, seu amigo aterroriza a cidade provando que não tem vergonha do que se tornou e tentando mostrar a Morbius o quão poderosos eles são. 

Morbius não aceita a forma monstruosa como seu amigo age e cria uma cura para tentar impedi-lo de continuar matando. 









Não vou negar, tentei ignorar todas as críticas negativas que li sobre o filme e achei o início promissor. Mas, acredito que o Leto nasceu para papéis que possam destruir sua carreira ou, ele simplesmente é péssimo ator. 

A primeira vez que o vi foi em uma série bem antiga chamada Minha vida de cão ou algo assim. Ele era o amor da vida da protagonista interpretado pela Claire Danes.  Instantaneamente me apaixonei por ela, apesar da série ser um tanto melancólica nas minhas lembranças. Mas Jared apesar de tê-lo achado lindo na época, não atuava tão bem... infelizmente a série foi cancelada pela baixa audiência e depois com a internet descobri que Jared tinha uma banda chamada 30 Seconds to mars. E sinceramente? Amei ele mais como cantor hahaha

Mas de volta ao filme, comecei a desgostar a partir que o Milo se transformou e passou a tacar o terror pela cidade. Tipo, o cara passou a vida inteira debilitado, sofrendo, aparentando ter humanidade e na primeira oportunidade, além de estar curado, mas se tornando um monstro, para fazer jus a isso, se torna um assassino cruel? Achei que o Morbius seria assim hahaha que o poder lhe subiria a cabeça. 

E os dois policias que perseguiram o Morbius? Qual o sentido da existência deles? Se ignorarmos eles, a história ainda segue plena, apesar de horrorosa do mesmo jeito hahaha 

Apesar dos avisos que tive sobre perder tempo em ver esse longa, gosto de ver com meus próprios olhos e apesar de admitir que gostei de Esquadrão Suicida mas já intero que não foi pela parte do Coringa, esse foi o pior personagem de toda história, mas acho que só gostei mesmo pela Arlequina, enfim, realmente, quando várias pessoas detonam negativamente algo, talvez estejam certos..  Não vou negar que estava gostando, mas infelizmente terminei decepcionada. Nem as cenas pós créditos, e fique atento que são duas, foram suficientes para deixar a obra inesquecível. Como todo filme não muito atraente, eu digo, bom para ver em um dia extremamente entediante. 

Minha nota de satisfação pessoal 4,5/10.

sábado, 4 de junho de 2022

[Review] A caminho do verão

 

( Ano de lançamento 2022)



Após a formatura antes da faculdade, Auden (Emma Pasarow) decide passar o verão em Colby na casa de seu pai. Sua intenção é provar para si mesma que pelo menos lá, ela possa ser alguém diferente. Uma vez que sua mãe sempre ressalta que as pessoas nunca mudam. 

Auden chega à casa e já se depara com o caos, sua madrasta toda desalinhada por causa da recém nascida Thisbe e que havia esquecido da vinda de Auden e de seu pai ausente trancado no escritório trabalhando em seu livro. 

Decidida a tomar um ar ela vai dar uma volta onde conhece Jake. Mas no dia seguinte quando vai a lojinha da madrasta trabalhar, conhece Maggie, a ex de Jake e se sente constrangida por ter ficado com ele. 

Toda noite Auden senta em um local com seu café e um livro e sempre vê um garoto de bicicleta, até que ele se aproxima. Eles passam a ficar juntos toda noite já que os dois sofrem de insônia. Aos poucos Auden vai se ajustando a sua nova rotina em Colby e percebe que aos poucos é possível mudar sim.  









Acabei de ler o livro e embora eu esteja cansada de saber que adaptações de livros sempre tem mudanças, já de início não gostei das que vi no filme. Auden nem tinha intenção de trabalhar no verão e no filme ela vai para Colby já com o trabalho decidido. Mas tirando esse pequeno detalhe, fiquei impressionada com quando ela chega à casa do pai, foi como se eu estivesse lendo o livro, até as falas eram perfeitamente iguais. 

Mas o desenrolar depois foi tudo muito rápido. Como ela conheceu o Eli, a lavanderia, tipo, parecia um atropelamento dos acontecimentos. E Maggie e as meninas da loja são mais hostis no filme. E Auden demorou para descobrir o que tinha acontecido com Abe e Eli, embora charmoso e misterioso,  ficou um pouco sem graça quando se tratava de assunto pessoal dele. Então tudo bem ele saber tudo sobra a Auden mas ela não saber nada dele? 

E o irmão da Auden? Não existe no filme. Pelo menos no livro ele foi importante porque de certa forma foi o impulso para ela tomar certas decisões. A mãe do Eli também foi importante no livro, mas a parte dela ficou com a própria mãe da Auden. Enfim, sei que estou sendo chata fazendo essas comparações, pois as vezes o filme acabaria muito extenso se tivesse essas partes em que senti falta, mas apesar de tudo, foi até bem fiel nos momentos mais importantes.

Claro, eu gosto mais quando é totalmente fiel até nas cores das roupas hahaha mas, de uma certa forma, foi tão emocionante quanto o livro. Dessa vez fui bem crítica porque acabei de ler o livro, então a memória ainda está bem fresca hahaha e adorei o  Belmont que interpretou o Eli, não sei porque mas ele me lembrava o Heath Ledger em 10 coisas que odeio em você. Eu sei, não tem nada a ver, mas eu pensava nele sempre que via o Eli. 

Dermot Mulrone foi bem fraquinho nesse filme,mas é o personagem, ainda assim gosto muito desse ator. Pena que seu papel, o pai da Auden, não foi grande coisa... 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.

sexta-feira, 3 de junho de 2022

[Resenha] A caminho do verão

 


Auden sempre foi estudiosa, era algo em que realmente era boa e trazia admiração e aceitação de seus pais. No entanto, o casamento deles não durou muito e entre muitas brigas, eles enfim decidem se separar.  Mas nesse meio tempo Auden acabou adquirindo o hábito de não dormir a noite. 

Um dia, uma das namoradas de seu irmão lhe traz um presente a pedido dele e toda vez que ela lembra do irmão, ela sente que pode ser mais audaciosa como ele, afinal, irá para a faculdade e depois não terá mais tempo para nada. Por isso, decide ir visitar seu pai nas férias de verão. 

Mas, seu pai acabou casando novamente e sua nova mulher acabou de ter um filho, na verdade uma filha, Thisbe é seu nome e Auden acaba vendo um lado terrível do pai, que até então achava ser exagero de sua mãe. 

Com sua irmãzinha chorando o tempo todo, Auden decide dar uma volta e acaba conhecendo um estranho rapaz de bicicleta. Mas é com Jake que ela acaba ficando, embora não tenha significado nada para ela, descobre depois que nessa cidade pequena, todos estão relacionados. 

Enquanto passa o verão descobrindo mais sobre a pequena Colby, Auden também se vê mudando aos poucos ao contrário do que sua mãe sempre afirma, que as pessoas nunca mudam, ela acha que talvez sua mãe esteja errada.

Através de Maggie, ela descobre mais sobre Eli e com o próprio estabelece uma rotina noturna já que ele também sofre de insônia. E acaba fazendo coisas que não tinha interesse quando criança porque estava ocupada estudando e tentando ser perfeita para seus pais.  



Nesse tipo de história, geralmente acabamos vendo o lado da protagonista, mas estando de fora, analisamos melhor as situações em que ela se envolve. 

Sempre que a protagonista tem os pais separados, geralmente o pai é retratado como ausente, egoísta e que nem se esforça muito para ter o amor dos filhos. Nesse caso, o pai da Auden é completamente assim. Só achei exagerado a mãe dela ressaltar tanto que as pessoas nunca mudam. Acredito que para a mãe seja até um alívio que o ex marido nunca mude, porque assim prova o tanto que ele foi horrível no casamento. Mas acho que para Auden foi bem triste descobrir que como pai e marido, ele era bem diferente do que ela conhecia dele. 

Também achava que a Heidi seria uma madrasta horrível, mas ela até que trata a Auden bem demais. Talvez seja porque se sente solitária ou seja apenas a natureza dela ser simpática mesmo. 

O Eli é um poço de mistério desde o início. Mas a bobinha da Auden já tinha caído nesse poço desde a primeira vez que o viu hahaha

Que uma mãe sempre tem razão, as vezes concordo, mas achei a mãe de Auden muito chata. Mas também entendo sentir um pequeno pânico de Auden gostar mais da madrasta do que dela e perder a filha, é normal, mas certas atitudes da mãe, eram bem egoístas. Mas acredito que além de ensinar os filhos, os pais também podem aprender com os mesmos.

Gostei do relacionamento da Auden e do Eli até certo ponto e totalmente clichê quando se afastaram. Achei o Jake um personagem desnecessário que só apareceu para dar uma impressão errada da Auden. Para alguém que não teve infância nem amigos e muito menos um relacionamento romântico, foi meio sem noção ela ter ficado com ele logo que chegou a cidade. Mas, por outro lado, foi um modo de apresentar o cafajeste que ele era e Maggie entrar na história. 

Gostei de como a Auden analisava as coisas, mas em determinados momentos ficava um tanto cansativo. Mas no geral, gostei muito da leitura. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.

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