sexta-feira, 30 de setembro de 2022

11.22.63 - Divagando Sempre

Ano de lançamento 2016

1 temporada

Elenco James Franco, Sarah Gadon, George MacKay, Daniel Webber, Chris Cooper, Josh Duhamel




Sinopse

Um modesto professor se depara com um portal do tempo que o leva ao dia 21 de outubro de 1960. Ele inicia uma jornada para tentar evitar o assassinato de John F. Kennedy.











Minha análise e impressões pessoais 

Devo admitir que quando soube dessa série eu quase surtei hahaha não faz muito tempo que li esse livro e vindo de Stephen King, pode ter certeza que o livro foi maravilhoso. Mas, como toda obra literária quando é passada das páginas para as telas, bem... sempre fico receosa se vai ter o mesmo efeito. Alguns poucos filmes baseados nos livros sempre me decepcionam na caracterização dos personagens, mas quando é Stephen King, dificilmente me decepciono. Hum... ok, exceto A torre Negra, que é uma das minhas sagas preferidas do King, mas infelizmente estragaram com o filme. Mas enfim, voltando a série. 

Novembro de 63 sempre me foi intrigante já começando pelo título. Você pensa, o que aconteceu nessa data? O assassinato de JFK. Aí se inicia a aventura mais louca da vida de Jake Epping.  Não me lembro com riqueza de detalhes, mas como sempre acontece, conforme fui vendo fui me lembrando. 

No início da série, Jake está ouvindo uma história de um de seus alunos onde ele conta que sobreviveu à um massacre onde o pai dele matou toda a sua família. E logo depois está no restaurante do Al, onde presencia o mesmo passando mal por questão de minutos. Al então pede para Jake voltar no dia seguinte e que contará tudo. Na verdade ele mostra ao Jake, para assim conseguir acreditar melhor. Atrás da porta de seu depósito existe um portal que Al chama de toca do coelho, onde o leva para o dia 21 de setembro de 1960, as 11:58 e não importa o que faça lá ou quanto tempo fique, quando retorna, só se passaram dois minutos dos dias atuais. E, quando você volta e retorna para o ano 60, tudo o que fez antes foi zerado, ou seja, se quiser que a mudança permaneça, a pessoa terá que ficar naquele ano para sempre...

A parte que não entendi e não nem lembro, é se Al morre e por isso Jake decide continuar o projeto dele. Durante o tempo em que está lá, tem flashes de conversas com Al lhe dando instruções de como agir no passado e como todo ser humano, Jake não é imune ao amor e acabou se aproximando demais das pessoas e se distanciando de seu propósito, assim como Al já o tinha alertado por experiência própria. 

Na minha ridícula lembrança, Jake havia voltado para o futuro quando não conseguiu salvar a família de Harry Dunning e voltou ao passado para fazer tudo de novo, mas do jeito certo. Foram várias tentativas até conseguir salvar a família de Harry. Então conheceu Bill Turcotte, que tinha ressentimentos contra o pai de Harry e se junta a Jake para salvar JFK. 

Como é uma série, acho que teria ficado mais interessante se explorassem esse lado, Jake tentando várias vezes mudar o passado e a cada volta ao futuro descobrir que suas ações podem ter consequências até que ele tem uma última chance, que mesmo se der algo errado, ele deve continuar porque não tem mais volta. E um detalhe, ele precisa escolher porque se caso ele conseguisse salvar JFK, ele teria que continuar no passado, já que se retornasse ao futuro tudo o que ele havia feito zerasse de modo que seria tempo perdido. 

Mas claro, a história não poderia ter sido de outra forma. Não me lembrava como terminava, para mim, na minha humilde memória, Jake voltava para o futuro para salvar todos que perdeu e via como seus atos do passado haviam transformado em algo ruim. Então ele voltava ao passado, zerava tudo e ficava por lá mesmo e fazia tudo outra vez, mas sem envolver salvar JFK e ficava com Sadie. Mas claro que Stephen King tinha outros planos para o final hahaha Algumas partes foram bem  fieis ao livro. Vejo os personagens muito bem caracterizados, ok, confesso que Jake não era assim na minha imaginação mas passou com honras. Tirando o final que achei um tanto triste, a série é bem interessante. Se você não conhece pelo livro, pode ter certeza que a trama é  excepcional. 

Eu gosto dessas histórias de viagem no tempo, apesar de darem nó no cérebro hahaha no final, foi como um sonho para Jake, viveu uma aventura, uma outra vida, mas também aprendeu que mexer com o passado na tentativa de melhorar o futuro, as vezes nem sempre pode ser o melhor... 

Gostei muito do Bill, na verdade gostei do George MacKay desde que ele fez 1917, mas não lembrava o que tinha acontecido ao Bill. Lembro que era bem entediante as horas que passavam escutando a vida do Lee e não lembrava que Bill acabava se apaixonando hahaha claramente o amor é o maior perigo da vida... James Franco não é um ator excepcional mas foi muito cativante como Jake. Enfim...

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Duna 2 - O messias de Duna - Divagando Sempre

 



Sinopse

Após doze anos no poder, o Imperador Paul vê o seu reinado ser ameaçado por uma constante e crescente conspiração interna – e externa – onde cada passo em falso pode significar uma nova guerra civil. Agora Arrakis, o tão especial planeta conhecido como Duna, se torna foco das atenções e cobiça comercial de todos. Paul está ciente das consequências de suas escolhas, mas também está ciente de qual caminho deverá seguir.

Jogando com as mesmas cartas que os seus inimigos, Paul deixará a conspiração que o cerca florescer e na hora certa mostrará que todo caminho já é pre-destinado a acontecer, e assim então ele se tornará uma lenda entre todos aqueles que o viram ascender ao trono. Desse conflito inevitável, somente o Messias poderá vencer, mesmo que a morte seja sua única saída.



Minha análise e impressões pessoais 

A sinopse acabou entregando muita coisa hahaha mas como a saga é longa e não se trata de histórias de imortais, bem, haveria grandes perdas uma hora ou outra. Mas deixe-me começar do início. 

Ah o início, que longo caminho entediante até chegar nos finalmente. Foi uma jornada cheia de política, conspirações, medo... se eu esperava esse final? Jamais. Mas Paul sofria pela grande responsabilidade adquirida e durante todo esse tempo, ele desejava ser livre. Ele poderia ter escolhido outro caminho? Sim, mas seu final já era predestinado e me senti tremendamente triste e vazia. 

Foram capítulos tentando entender como Paul escaparia das conspirações para matá-lo, meu ódio pela Irulan, pois para mim ela era uma interesseira capaz de matar o próprio marido. Se bem que, as condições em que ela vivia também não era totalmente certo em um casamento. E Chani, que parecia ser uma guerreira e após esses anos em que Paul virou o Imperador pareceu se tornar uma mera dona de casa hahaha eu achava que eles enfrentariam muitos perigos e tivesse muita luta, mas a história foi voltada para questões políticas e lutas internas. Achei que no final Paul se sentiu feliz e liberto... embora eu seja contra esse final...

Alia agora vai continuar essa história e me pergunto qual será o tema dos próximos livros. Confesso que só me interessei pela saga esteticamente falando por causa do filme hehehe quando vi que Jason Momoa seria Ducan Idaho, corri ler o primeiro volume e fiquei totalmente decepcionada com seu final. Mas... se for ter um filme sobre o Messias de Duna, tenho certeza que vou amar hahaha 

Me questiono agora quem serão os protagonistas dos próximos livros. Senti falta da Lady Jessica, acho que poderia ter sido explicado melhor porque ela não estava com os filhos, por um momento pensei que tivesse morrido. Talvez o autor vá trabalhar nela nos próximos livros. 

No geral, comecei sem muita expectativa porque também já sabia mais ou menos que não seria tão bom quanto o primeiro. Apesar da lentidão, não nego que de uma certa forma, foi bem trabalhado todos os acontecimentos e terminei querendo jorrar lágrimas pelo final. Achei tão triste. Para variar, o próximo volume não sei quando ou se irei ler. Mas já que comecei, não gosto de deixar sagas inacabadas.  

Minha nota de satisfação pessoal 9/10

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Você é o próximo - Divagando Sempre

Ano de lançamento 2011 

Duração 1h 35m

Diretor Adam Wingard




Trailer



Sinopse

Uma família aproveita uns dias de descanso em um local deserto quando homens mascarados invadem a casa com a intenção de matá-los. Mas o que os assassinos não sabem é que uma das vítimas, na verdade, é uma ameaça.







Minha análise e impressões pessoais 

O que é intrigante na sinopse? Uma das vítimas, na verdade, é uma ameaça... uau, aí já fiquei empolgada para saber qual das vítimas e como ela vai superar esses mascarados. 

Início bem instigante quando um casal é assassinado e por um momento eu achei que fosse a casa que a família estava fazendo a reunião, mas então me dei conta de que não é uma história sobrenatural hahaha tipo daquelas onde anos depois, alguém compra a casa onde houve um terrível assassinato e coisas estranhas começam a acontecer... Mas é só uma família que se reúne para o aniversário de casamento dos pais, a mãe aparentemente sofre de algum trauma psicológico, os filhos, dois em particular não se dão bem, então repentinamente no meio do jantar são atacados. Aí você pensa: mas e o casal do início? Calma que depois tem explicação...

Os gritos desesperados, não sei dizer se achei realistas ou exagerados, mas foi bem caótico hahaha ficou meio óbvio que de todos ali, a Erin entendia de sobrevivência. Também dava para desconfiar dela hahaha Bom, algo que sempre me incomoda nesses filmes é: na hora do desespero, alguém sempre sai correndo feito louco... Não sei se é da natureza humana ou, se é clichê de filmes de terror, mas a outra lá foi olhar embaixo da cama, se assustou e saiu correndo feito louca e gritando ainda por cima. Alvo fácil. 

Diferente de Maligno, onde a reviravolta foi realmente surpreendente, aqui, o fator surpresa não foi grande coisa. Não dá para falar muito sobre o desfecho sem dar pistas do final, então caso queira saber, vai ter que ver o filme hahaha Só digo que esperava mais... Em algum momento fica óbvio toda a situação, mas dessa vez eu não estava prestando atenção porque meu foco era na Erin hahaha

O quesito terror aqui não é sobrenatural, é um grupo mascarado que ataca a família brutalmente. Acho que o que mais gostei mesmo foi da Erin atacando os mascarados e com uma personalidade assassina hahaha do tipo que dá vários golpes para ter certeza que matou mesmo... Embora eu queira falar mais sobre o filme, não tem como sem entregar todos os elementos que levarão ao desfecho final. Então fica minha dica para ver o filme. Só digo que foi sensacional a mudança de caça e caçador hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 9/10

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Maligno - Divagando Sempre

Ano de lançamento 2021 

Duração 1h 51m

Direção James Wan



Sinopse

Madison começa a ter sonhos aterrorizantes de pessoas sendo brutalmente assassinadas e acaba descobrindo que, na verdade, são visões dos crimes enquanto acontecem. Aos poucos, ela percebe que esses assassinatos estão conectados a uma entidade do seu passado chamada Gabriel e, para impedir a criatura, Madison precisa investigar de onde ela surgiu e enfrentar seus traumas de infância.

Trailer









Minha análise e impressões pessoais 

Uau, não vou negar que não dava muito crédito para esse filme, mas desde o início achei tremendamente assustador e olha que ultimamente filmes que me dão medo tem sido bem difíceis de encontrar. Primeiro fiquei chocada com a violência do marido de Madison, depois realmente senti um medinho quando ele perambulou pela casa com as coisas ligando sozinhas. Para começar, a casa de Madison por fora pode até parecer acolhedor, mas por dentro, achei bem sinistro. Mesmo durante o dia, tem uma atmosfera assustadora, a casa por dentro é escura e a cor dos móveis também não ajuda, tudo muito escuro deixando o ambiente opressor. Eu não gostaria de morar ali não...

Annabelle Wallis definitivamente arrasou nessa personagem e olha que odiei ela em Peaky Blinders hahaha tanto que nem tinha reconhecido ela no filme, só quando fui ver os trabalhos que ela já tinha feito que vi e fiquei chocada. Mas enfim, voltando ao filme. Gente, que reviravolta incrível, amei esse filme. Aquele tipo de trama que parece uma coisa mas no final é outra. Ok que nos efeitos onde a Madison luta ficou meio a desejar, mas o desfecho achei incrível. 

Só ressaltando que achei a irmã da Madison muito corajosa indo sozinha no hospital, abandonado óbvio, de noite ainda por cima, em um local isolado em cima de um penhasco hahaha  por sorte nada aconteceu, eu já estava roendo as unhas de tanta tensão. Fico feliz quando encontro de vez em quando um filme que me deixa tão empolgada assim. 

E outro detalhe, é preciso estômago para ver tanta cena de morte com muito sangue e extrema violência. Não cheguei a passar mal, mas me senti desconfortável hahaha não tem como negar que a história por si só é um exagero de tudo... mas, ainda assim, acredito que foi satisfatório como a trajetória dos acontecimentos foi nos levando para esse desfecho.

Quem conseguiu descobrir antes todo esse mistério, tiro meu chapéu, porque eu tive minhas teorias mas nenhuma foi próximo do real. Na verdade, nada desse tipo me passou pela cabeça e apesar do inusitado, fui totalmente pega de surpresa e fiquei satisfeita. Mas olhando para trás e analisando as pequenas pistas deixadas pelo filme, realmente não é impossível descobrir antes, porém, o quesito surpresa foi muito bom. Fiquei chocada e até digerir tudo, a história foi caminhando e você vai entendendo as reações da Madison, suas visões... tudo. 

Cada detalhe foi incrível, James Wan prestou muita atenção nelas, você imagina algo sobrenatural, depois duvida disso, depois volta atrás... O modo como a Madison começou a ver os assassinatos foi algo bem diferente, o plano da câmera pela casa dela enquanto ela fugia pelos cômodos foi maravilhoso, enfim... 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10


segunda-feira, 26 de setembro de 2022

3000 milhas de Graceland - Divagando Sempre

Ano de lançamento 2001 

Duração 2h 5m

Direção Demian Lichtenstein

Elenco Kurt Russel, Kevin Kostner, Courtney Cox, David Arquette, Christian Slater





Sinopse 

Um grupo de ex-presidiários liderado por Michael e Murphy planeja um assalto a um cassino de Las Vegas. Porém, como o assalto acontecerá em meio à uma convenção de imitadores de Elvis Presley, eles precisam se vestir a caráter para executar o roubo.

Trailer










Minha análise e impressões pessoais 

Elvis Presley sempre será, aparentemente, um nome marcante, mencionado sempre que possível em qualquer filme, quando se trata do Rei do Rock hahaha bom, sendo esse um dos principais pontos chamativos da obra, vamos para os atores. Kevin Kostner, o filme já me conquistou aqui hahaha Mas Kevin sempre me lembrará do filme O guarda-costas, foi muito marcante esse filme, quem sabe uma hora faço uma review.  Kurt Russel, bom, mais ou menos... Courtney Cox, uau, admito que tive curiosidade em vê-la fora de Friends, nossa eterna Monica, ótima oportunidade de ver também, os atores incorporando outros personagens. E ainda temos Christian Slater, que sempre vou lembrar também como o repórter de Entrevista com o vampiro. 

Enfim, vamos ao filme. Michael acaba de sair da prisão e junta seus amigos para o maior golpe de suas vidas. Mas, convenhamos, para quem acabou de sair da prisão, ele foi bem enganado pelo filho da Cybel e, para quem saiu da prisão ele estava bem "carente" de mulher hahaha se bem que, Courtney estava em sua melhor forma... 

Pensei que o filme todo seria o planejamento do roubo no cassino, mas até que foi rápido e o problema veio depois. Como é que ninguém percebeu o garoto bisbilhotando?  Parecem até amadores hahaha e o negócio desandou para uma trama de traição e vingança. Lógico que nenhum deles ali era o mocinho, mas eu achava que Murphy era melhor que isso. 

Cybel é o tipo de golpista gostosona que usa isso a seu favor, trouxa do Michael de confiar nela logo de cara. Com um filho daqueles, eu desconfiaria até o fim. A trama foi bem mais do que planejarem o assalto, foi além dele. Na divisão do dinheiro surge problemas e companheiros são eliminados. Uma pena hahaha 

Michael e Murphy seguem um roubando o outro ou enganando o outro, até que no final só um deles segue em frente. Bom, eu havia gostado da temática que era o Elvis. Pensei que esse fator duraria bem mais. Não fazia ideia que o enredo principal seria mesmo o depois. Durante o evento, foi até interessante, mas após o assalto já perdi o interesse. Terminei mesmo na força do ódio e pelo Kevin Kostner hahaha

Minha nota de satisfação pessoal 4/10

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