domingo, 21 de janeiro de 2024

[Review] Lift roubo nas alturas - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 44m

Direção F. Gary Gray

Elenco Kevin Hart, Ursula Corbero, Gugu Mbatha-Raw, Sam Worthington, Billy Magnussen, NS Yoon-G, Jean Reno, Vincent D'Onofrio



Sinopse 

Um ladrão e sua equipe tentam fazer um assalto de 500 bilhões de dólares em um avião.

Trailer 



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Cyrus e sua equipe de ladrões, faz um roubo ousado em um leilão. Isso chama a atenção de um agente da interpol, Huxley, que vai usar Abby, que persegue Cyrus a tempos, para convencê-lo a cometer um roubo para eles. 

Mas, não é o que parece. Huxley pretende usar as habilidades de Cyrus, para que ele roube 500 bilhões em barras de ouro em pleno voo de um magnata chamado Jorgensen, que pretende usar uma arma para ter mais lucro e controlar o mundo. 

Cyrus reúne sua equipe mas só aceitará a missão, que além de isentar todos seus crimes passados, ele quer Abby na equipe. Então eles planejam o golpe mais ousado que já fizeram.





Minhas divagações finais 

Kevin Hart sempre carismático com seus personagens e dessa vez não foi diferente. Óbvio que Cyrus é um ladrão romantizado que só rouba dos ricos. Mas, pelo menos não é um assassino. Ele cuida bem de sua equipe inclusive a nova parceira temporária, que por acaso é uma agente da interpol. 

Cyrus conheceu Abby por acaso e quando estavam disfarçados por isso mentiram sobre o que faziam de verdade. Passaram quase uma semana juntos antes de descobrirem o que faziam. Agora, apesar de Abby perseguir implacavelmente Cyrus, terão que trabalhar juntos. 

Achei muito uma mistura de La casa de papel e Velozes e furiosos. Ambos, com agentes da polícia que se relacionaram com o mundo do crime e foram cativados por seus suspeitos. 

Apesar da ordem de Huxley, caso tivesse sido executada, traria algum tipo de problema para ele no futuro, pelo menos é o que eu acho. Mas já dava para perceber a escolha de Abby independente se ela descobrisse a verdade sobre a ordem de Huxley. O modo como ela olhava Cyrus, principalmente como ele tratava sua equipe, bem diferente dos agentes da interpol, já foi um indicativo do que ela faria no futuro. 

E obviamente seria algo do tipo Velozes e furiosos quando Cyrus já tinha todo um plano por trás do plano original e Huxley foi bem ingênuo achando que apagar todos os crimes seria uma boa motivação de Cyrus... pode até ser uma história batida, mas ainda é um ótimo entretenimento. Fora o elenco que tem rostos conhecidos de grandes produções. 

Confesso que chegando no final, pensei que Huxley ou estava trabalhando para Jorgensen - por que não? - ou de alguma forma ele queria o ouro para ele. Oras, convenhamos, o modo como ele agia era meio suspeito né hahaha e se, atenção ao SPOILER  , até a Abby mudou de lado por menos, porque Huxley não mudaria por ouro né. Mas ele só era idiota mesmo. Como se tornou agente da interpol é um mistério hahaha 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 10/10

sábado, 20 de janeiro de 2024

[Review] Um dia para morrer - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 45m

Direção Wes Miller

Elenco Bruce Willis, Kevin Dillon, Frank Grillo,  Brooks Butler, Leon Robinson, Vernon Davis



Sinopse

Connor Connolly tem um dia para pagar reparações a Tyrone Pettis. Ele é forçado a pedir à sua antiga equipe de operações militares, liderada por Brice Mason, que se una para conseguir dois milhões de dólares antes que ele perca todos que ama.

Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Connor estava tentando proteger  um garoto mas acaba matando um capanga de um dos mais poderosos traficantes, Tyrone Pettis. Com um homem a menos, Pettis força Connor a pagar o que lhe deve pelo seu homem morto, mas ele nega. 

Por causa desse homem, Connor é demitido da força policial justo quando sua esposa lhe informa que serão pais. Sem tempo nem para comemorar, Pettis sequestra sua esposa e força Connor a lhe arranjar 2 milhões de dólares em troca de sua esposa. 

Desesperado, ele procura seu irmão que reúne a antiga equipe de resgate, porém seria uma missão secreta, onde dependeriam apenas deles mesmos.






Minhas divagações finais 

Primeiramente vamos falar de Bruce Willis. Quem tem visto ele aparecendo em vários filmes nesses últimos anos, já deve saber que ele fez isso por conta de sua aposentadoria devido a seu estado de saúde. Nada como tão marcante como seus papéis que o consagraram um ótimo ator, mas ainda marca presença por ser Bruce Willis. 

É triste que seja um de seus últimos filmes antes de se aposentar e triste em saber sua condição atual. Como fãs de celebridades achamos que são imortais, mas são seres humanos que adoecem, envelhecem e morrem como todos nós. 

Quanto ao filme, claro que esperamos que seja algo extraordinário ainda mais tendo alguém que sempre viveu muita ação nos filmes, mas apesar da história soar promissora, meio que se perdeu um pouco no caminho. 

Inicialmente temos a apresentação dos personagens em uma missão de resgate com vários reféns onde Willis interpreta o policial Alston. Embora a missão tenha sido concluída, houve muitas mortes. Desde então, a equipe se separou e alguns tomaram outro rumo na vida. 

No entanto, Connor, ao tentar cumprir a lei, acaba se envolvendo com alguém que até os próprios policiais preferem se manter afastados. Agora, além de ter perdido o emprego, com a mulher no início da gravidez e com falta de dinheiro, ainda tem Pettis em sua cola. 

Obviamente que desesperado, ele só pode contar com a ajuda de seu irmão e do antigo capitão da equipe de resgate Mason, mas que vão precisar trabalhar na surdina para não levantarem suspeitas. Mas, ao promoverem uma batida em um ponto de tráfico, deixando mortos para trás, eles chamam a atenção de Alston. Porém, o que ninguém sabia, mas poderiam desconfiar, é que Alston era um policial corrupto que apoiava Pettis.

Mas, no fim, após resgatar sua esposa, Connor se une a Pettis para desmascarar Alston. Plano que metade da errado causando a morte de alguns companheiros... 

Não que tenha sido ruim, mas também não foi excepcional. Quantas histórias desse calibre já não vimos? O que compensa é Bruce Willis, que mesmo tendo um personagem limitado, ele ainda mostrou todo seu talento. O problema foram os personagens rasos e mau trabalhados. 

Em histórias de policias corruptos, geralmente nos apresenta seus motivos ou as vezes eles acabam se arrependendo e se redimindo. Entre ser preso ou morrer ao ficar atrás das grades, pensei que Alston faria uma escolha mais dramática. Não percebi em que momento Alston agiu estranho para gerar a desconfiança do detetive que o denunciou. 

Connor e sua esposa tiveram uma apresentação relâmpago, que mesmo com ela estando grávida, quando foi sequestrada difícil ter sentido empatia por ela. Ela matou um homem como se sempre tivesse feito isso... E aceitou viver escondido sob nome falso muito tranquilamente apesar de ter um marido policial... que cometeu crimes para juntar dinheiro para resgatá-la. História cheia de hipocrisia... 

Mas enfim, vale mesmo só por ver Bruce Willis atuando mais um pouquinho...

Minha nota de satisfação pessoal 7/10

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

[Review] Oh my Vênus ( K-drama) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2015

1 temporada 16 episódios 

Direção Kim Hyung-Suk

Elenco So Ji-Sub, Shin Min-A, Sung Hoon, Henry Lau, Jung Gyu-Woon, Yoo In-Young



Sinopse 

Depois de 15 anos de namoro, uma advogada leva um fora do namorado por ter ganhado peso. Com a ajuda de um personal trainer, ela quer ficar em forma e mudar de vida.

Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Joo-Eun quando adolescente era a maior beldade da cidade. Arranjou um namorado popular e ficou com ele durante 15 anos. Mas, devido ao seu trabalho dos sonhos, ser advogada, ela relaxou em outras partes, como seu corpo e ganhou muito peso. Para comemorar os 15 anos de relacionamento ela achava que finalmente seria pedida em casamento, mas na verdade levou um fora. 

Ao viajar a trabalho enquanto voltava para a Coréia, Joo-Eun passa mal sendo salva por Young-Ho. Ele, por sua vez, tem um histórico familiar complicado e está envolvido em um escândalo tentando se esconder na Coréia.  Enquanto isso, por causa de uma confusão de identidade, Joo-Eun acredita que John Kim é Ji-Woong e em troca de seu sigilo, pede a ele, como famoso personal trainer que a ajude a perder peso. Pois ela quer se vingar de seu ex namorado de longa data que a traiu com outra... mas o que eles não esperavam, é que fossem se apaixonar um pelo outro...








Minhas divagações finais 

Já vi esse K-drama uma vez, mas como é tão bom, resolvi ver novamente e trazer a resenha para o blog. So Ji-Sub é meu primeiro amor de ator coreano. Quando o vi no K-drama Ghost, eu me apaixonei por esse olhar de cachorrinho abandonado. E juntou ele e a Shin Min-A que amei em My girlfriend is a Gunmiho, com certeza seria incrível. O carisma e a química desse casal foi lindo demais. 

Joo-Eun só queria emagrecer por estar determinada a mudar, já que imaginou que foi isso que acabou com seu relacionamento em primeiro lugar. Depois ela precisava se cuidar mais por conta de sua tireoide. E também, com um treinador desses, quem não se esforçaria né...

Mas tem muito mais do que o casal treinando juntos e se apaixonando. Não devemos esquecer o ex de Joo-Eun que por acaso começou a ter um caso com uma ex colega de Joo-Eun que por outro acaso era acima do peso na adolescência. Pelas lembranças ela sempre foi apaixonada por ele e depois que perdeu peso se aproximou dele descaradamente. 

Sem contar que o próprio Young-Ho que tem seus segredos. O que ele passou por conta de suas cirurgias na perna e seu frio relacionamento com o pai é muito triste. Mas graças aos deuses que quem escreveu essa história, não teve nenhuma mulher maquiavélica que queria ficar com o Young-Ho, fazendo de tudo para tê-lo e nenhum familiar também. Odeio quando tem esse tipo de personagem. 

Se bem que, quase pensei que ia ter isso. ( Eu sei, já assisti uma vez mas não me lembrava desses detalhes ). Young-Ho teve um encontro arranjado por sua avó e por um segundo achei que as duas se uniriam para obrigá-lo a se casar. Mas ele sempre foi fiel aos seus sentimentos por Joo-Eun. 

Teve os clichês básicos dos doramas como a separação ( não importa o motivo, o casal depois de ficarem juntos sempre tem um momento de separação ) e a famosa cena que mesmo que brevemente, já interagiram quando crianças. 

O mais chocante foi um "familiar" querendo a morte de Young-Ho e causando seu acidente. E sim, chorei horrores com a separação e a falta que Joo-Eun sentia de seu treinador. Não imagino a dor de querer ver a pessoa mas respeitando por estar hospitalizada. Se bem que, ele estava vivo né... um dia voltaria para ela. 

Mas, o que dificilmente existe na vida real é o timing do cara sempre voltar na hora certa. Como quando Joo-Eun foi atacada pelo stalker ou quando ela torceu o tornozelo. Quando ela finalmente encontrou seu treinador depois de algumas ilusões, teria sido mais engraçado e emocionante, se após ela trombar nele, o tocasse para verificar se era real mesmo. Ela demorou demais para fazer isso e perdeu um pouco a magia do momento. Mas, nada que mude muito o efeito final. 

O romance do casal foi fofinho, nada dramático para separá-los, o modo como foram se apaixonando foi divertido e super natural. E amei os atores Sung Hoon e Henry. Sung Hoon era um lutador de UFC "adotado" por Young-Ho e Henry era um personagem alegre e simpático, que atuava como empresário do time? Não sei o que ele fazia na verdade hahaha mas olha só a surpresa, o Henry não é só ator, ele canta e muito e uma das músicas que mais amo, que foi de um outro dorama. Veja como Henry é maravilhoso:


Ok ok, voltando ao dorama, Oh Soo-Jin que foi o motivo da traição de Woo-Shik, tinha tudo para ser aquela vilã, mas tirando o fato que ela tirou o namorado da Joo-Eun, ela sofria muitas coisas sozinha e esperou 15 anos para ter a oportunidade de ficar com Woo-Shik. O lado bom é que Joo-Eun conheceu outra pessoa e muito melhor que Woo-Shik...

Ah e não podemos esquecer o secretário Min. O tipo sério e competente e acho que no final ele merecia alguém, não só ser o responsável pelo Young-Ho, para mim, ele sim foi um verdadeiro pai para ele. E só Joo-Eun mesmo para unir a família de Young-Ho de modo cômico. E nada como terminar o dorama da forma que Joo-Eun começou, gordinha hahaha 

Mas, sem mais delongas, super recomendo o K-drama, já que assisti pela segunda vez e continuei amando da mesma forma como se fosse a primeira vez que vi. 

Que homem maravilhoso... digo, K-drama maravilhoso hahaha 




Minha nota de satisfação pessoal 10/10

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

[Review] Não consigo te alcançar ( Kimi ni wa todokanai ) - Divagando Sempre

 

Aviso: se tiver problemas com relacionamentos gays, não leia e nem veja o dorama, mas se você abraça essa causa, então venha surtar comigo com essa história maravilhosa. 

Ano de lançamento 2023

1 temporada 8 episódios

Elenco Haru Kashiwagi, Kentaro Maeda, Reo Matsumoto, Takumi Momose



Sinopse 

Dois amigos completamente opostos, Yamato - o tímido, que tira boas notas e é popular e seu amigo Kakeru - comum, com notas medianas e sem muitos talentos, terá a amizade desde a infância abalada, quando Kakeru descobre que Yamato nutre sentimentos por ele... 


Trailer ( unindo o útil ao agradável, ou seja, a música que amei e cenas do dorama )




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Yamato e Kakeru são amigos de  infância e desde então, Yamato sempre viu Kakeru como mais que um amigo. Porém, na adolescência e com os hormônios transbordando, fica difícil esconder seus sentimentos ainda mais que Kakeru pensa em namorar, outras garotas. 

Por mais que seja popular entre as meninas, Yamato sempre negou as declarações delas. Mas quando Kakeru passou a ficar interessado em uma garota, Yamato enciumado não consegue mais controlar seus sentimentos. Então, acaba se declarando para Kakeru, o deixando confuso e ao mesmo tempo vai descobrindo o que sente pelo amigo. 










Minhas divagações finais 

Meu primeiro BL ( Boys Love ), foi um anime que fez meu coração acelerar e me apaixonar pelo gênero. Infelizmente não são muitos títulos que encontrei e os que vi, também eram um pouco +18 hahaha mas depois que acostuma, são só detalhes...

O que me chamou a atenção no BL, é que geralmente um deles nunca desconfia que seja gay e sempre acham errado esse sentimento ( culpa da sociedade claro ). Então, o sentimento muitas vezes é ignorado, por não terem certeza se o outro sente o mesmo e se isso não é errado. Os que vi, os relacionamentos eram escondidos, então calcula-se que o preconceito ainda exista. 

Não consigo te alcançar foi baseado em um mangá. Se teve cenas +18 no mangá no dorama foi mais controlado. Já vi outros BL que não eram asiáticos como o filme Me chame pelo seu nome, com Timothée Chalamet ( não gosto muito dele, mas nesse filme ele brilhou ) e a série Heartstopper, como também já li livros sobre. E confesso que o romance é muito melhor do que casal hétero. Eles são muito mais atrapalhados, tímidos, sofrem mais também por causa de preconceito, mas são muito apaixonantes. 

Voltando ao dorama. Yamato é o típico jovem bonito, que chama a atenção das garotas e inveja dos rapazes. Além de ser inteligente e bom nos esportes. E claro que teria um segredo que seria gostar do amigo. Mas teve alguém que percebeu, que foi um colega de classe acho que chamava Yui, mas não implicou com Yamato, muito pelo contrário, incentivou e deu conselhos para os dois. Por um momento até pensei que ele fosse dizer que sabia o que os dois estavam passando porque gostava de um deles hahaha 

Eu simplesmente amo quando não tem ninguém para atrapalhar. A garota que Kakeru estava interessado e que acabou gostando dele, foi até compreensiva. Geralmente nessas histórias rola o maior drama. Gostei que o maior drama mesmo foi os dois se acertarem. Kakeru tentando encontrar formas para expressar seus sentimentos e falhando miseravelmente rendeu boas risadas. A irmã do Yamato era meio estranha mas ao mesmo tempo foi fofinha com ele, lhe dando forças com Kakeru e juro que pensei por um segundo, que Yui fosse se apaixonar por ela hahaha

Foi muito emocionante principalmente pelo Yamato tendo coragem de expor seus sentimentos e o atrapalhado do Kakeru descobrindo e não sabendo o que fazer com isso. Enfim, difícil expressar em palavras o quanto foi maravilhoso. Confesso que não esperava tudo isso e ainda é curtinho, então acabei maratonando em uma noite. Fez meu coração acelerar e se apaixonar.

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

[Review] Fale comigo ( Talk to me ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 35m

Direção Danny Philippou, Michael Philippou

Elenco Sophie Wilde, Joe Bird, Alexandra Jensen, Otis Dhanji



Sinopse 

Um grupo de amigos descobre uma mão embalsamada que lhes permite conjurar espíritos. Viciado na emoção, um deles vai longe demais e abre a porta para o mundo espiritual.


Trailer 



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um novo jogo está atiçando a curiosidade dos jovens onde uma mão embalsamada é o foco principal. A pessoa se senta de frente para a mão, enquanto a aperta dizendo as palavras: fale comigo. Um espírito se materializa para a pessoa e se ela quiser uma experiência de possessão, diz: pode entrar. São 90 segundos dessa experiência, pois passado esse tempo o espírito pode não querer mais sair. 

Mia, é uma jovem que perdeu a mãe recentemente e não consegue lidar com a perda, se afastando de seu pai e se tornando a insuportável da turma. Sua melhor amiga Jade a arrasta para uma festa e seu irmão mais novo Riley acaba indo junto. 

Durante a festa a mão é invocada para a possessão e Mia aceita participar. É uma experiência completamente diferente e na próxima vez, Riley também participa. Porém, seu foco é Mia onde ela pensa que o espírito da mãe fala com ela, quando diz que sua morte não foi acidental. 

Mas Riley passa dos 90 segundos e se fere gravemente deixando todos traumatizados. Mia passa então a ver o espírito da mãe e confronta seu pai sobre a verdade de sua morte. Sua mãe lhe diz então que seu pai não é o mesmo, pois foi possuído e ela também precisa matar Riley se quiser salvá-lo dos espíritos que estão com ele. Desesperada sem saber o que é certo, Mia vai até o hospital para ver Riley...







Minhas divagações finais 

Pensei seriamente sobre essa história depois que a terminei. Confesso que ao contrário de várias reviews que vi, pois precisava entender os motivos de tantas críticas positivas, eu terminei sem emoção nenhuma. 

Primeiro que já começou estranho com dois irmãos em uma festa onde um deles esfaqueia o outro e depois se mata. Aí pula para a Mia sofrendo a perda da mãe e tendo o tempo todo um semblante meio sinistro em torno dela. 

Depois fica aquele clima meio estranho entre ela e sua amiga Jade e o namorado dela Daniel. Jade parecia uma amiga insensível uma vez que só se preocupava em falar com Daniel. O único ali que parecia apoiar Mia, era Riley e no entanto, por causa dela, ele sofreu brutalmente. 

A história da mão com poderes místicos foi até instigante, pode-se dizer que seria a nova brincadeira do copo ou tabuleiro ouija.  Os jovens em torno dela filmando a vez de quem queria ter a experiência com ares de viciados foi uma boa jogada. Mia sendo perseguida e manipulada, totalmente previsível. Fiquei o tempo todo incomodada que Riley estava sofrendo como isca para Mia, mas não tinha outra opção né, como eu disse, ele era o único que se importava com ela. 

E aquele final, típico de histórias sem fim, pois uma nova rodada de horrores iniciaria mais um ciclo. Apesar de todos terem gostado, eu ainda não consegui ver qual parte poderia me fazer mudar de ideia. Não foi totalmente ruim, mas também não foi surpreendente. 

Primeiro, de certa forma, nenhum personagem é cativante a ponto de torcermos por eles, nem mesmo a Mia, que embora cada um tenha seu tipo de luto e seu tempo, parecia que ela usava isso para os outros lamentarem sua condição. Depois, não é de hoje que temos conhecimento que sermos possuído por um espírito e ainda mais depois da história de onde a mão veio, é de se esperar que não sairia coisa boa no final. 

E o irmão sobrevivente do início do filme, aparece do nada contando sua experiência macabra mas Mia continua obcecada pela mãe. Se ela tivesse sido a culpada pela morte dela eu entenderia mais seus motivos, mas mesmo seu pai tentando contar a verdade, me pareceu mais que ela ficou é viciada naquela sensação de possessão daquele momento. Mas depois das consequências com Riley, que de certa forma foi sua culpa, ela queria salvar o amigo. 

Tirando as pequenas aparições, não achei tão assustador e infelizmente não me prendeu tanto quanto eu esperava. Na verdade achei mais assustador Riley no hospital do que qualquer outra coisa... Geralmente gosto de histórias que tenham início, meio e fim. Filmes de terror dificilmente são coerentes e o final geralmente é aberto ou insatisfatorio, mas, as vezes tem elementos que torna a história plausível. 

Fale comigo teve até um início interessante, mas o meio e o final... acho que o que não me cativou foi porque foi só um bando de jovens entediados, atrás de uma nova tendência para postarem em suas redes sociais atrás de likes e os viciados nesse processo de possessão. Infelizmente acabei sendo do contra novamente. Não digo que foi ruim, só não me conquistou...

Recomendo ver para tirar suas próprias conclusões. 

Minha nota de satisfação pessoal 6/10

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