Dica de Destaque

[Review] Fale comigo ( Talk to me ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 35m

Direção Danny Philippou, Michael Philippou

Elenco Sophie Wilde, Joe Bird, Alexandra Jensen, Otis Dhanji



Sinopse 

Um grupo de amigos descobre uma mão embalsamada que lhes permite conjurar espíritos. Viciado na emoção, um deles vai longe demais e abre a porta para o mundo espiritual.


Trailer 



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um novo jogo está atiçando a curiosidade dos jovens onde uma mão embalsamada é o foco principal. A pessoa se senta de frente para a mão, enquanto a aperta dizendo as palavras: fale comigo. Um espírito se materializa para a pessoa e se ela quiser uma experiência de possessão, diz: pode entrar. São 90 segundos dessa experiência, pois passado esse tempo o espírito pode não querer mais sair. 

Mia, é uma jovem que perdeu a mãe recentemente e não consegue lidar com a perda, se afastando de seu pai e se tornando a insuportável da turma. Sua melhor amiga Jade a arrasta para uma festa e seu irmão mais novo Riley acaba indo junto. 

Durante a festa a mão é invocada para a possessão e Mia aceita participar. É uma experiência completamente diferente e na próxima vez, Riley também participa. Porém, seu foco é Mia onde ela pensa que o espírito da mãe fala com ela, quando diz que sua morte não foi acidental. 

Mas Riley passa dos 90 segundos e se fere gravemente deixando todos traumatizados. Mia passa então a ver o espírito da mãe e confronta seu pai sobre a verdade de sua morte. Sua mãe lhe diz então que seu pai não é o mesmo, pois foi possuído e ela também precisa matar Riley se quiser salvá-lo dos espíritos que estão com ele. Desesperada sem saber o que é certo, Mia vai até o hospital para ver Riley...







Minhas divagações finais 

Pensei seriamente sobre essa história depois que a terminei. Confesso que ao contrário de várias reviews que vi, pois precisava entender os motivos de tantas críticas positivas, eu terminei sem emoção nenhuma. 

Primeiro que já começou estranho com dois irmãos em uma festa onde um deles esfaqueia o outro e depois se mata. Aí pula para a Mia sofrendo a perda da mãe e tendo o tempo todo um semblante meio sinistro em torno dela. 

Depois fica aquele clima meio estranho entre ela e sua amiga Jade e o namorado dela Daniel. Jade parecia uma amiga insensível uma vez que só se preocupava em falar com Daniel. O único ali que parecia apoiar Mia, era Riley e no entanto, por causa dela, ele sofreu brutalmente. 

A história da mão com poderes místicos foi até instigante, pode-se dizer que seria a nova brincadeira do copo ou tabuleiro ouija.  Os jovens em torno dela filmando a vez de quem queria ter a experiência com ares de viciados foi uma boa jogada. Mia sendo perseguida e manipulada, totalmente previsível. Fiquei o tempo todo incomodada que Riley estava sofrendo como isca para Mia, mas não tinha outra opção né, como eu disse, ele era o único que se importava com ela. 

E aquele final, típico de histórias sem fim, pois uma nova rodada de horrores iniciaria mais um ciclo. Apesar de todos terem gostado, eu ainda não consegui ver qual parte poderia me fazer mudar de ideia. Não foi totalmente ruim, mas também não foi surpreendente. 

Primeiro, de certa forma, nenhum personagem é cativante a ponto de torcermos por eles, nem mesmo a Mia, que embora cada um tenha seu tipo de luto e seu tempo, parecia que ela usava isso para os outros lamentarem sua condição. Depois, não é de hoje que temos conhecimento que sermos possuído por um espírito e ainda mais depois da história de onde a mão veio, é de se esperar que não sairia coisa boa no final. 

E o irmão sobrevivente do início do filme, aparece do nada contando sua experiência macabra mas Mia continua obcecada pela mãe. Se ela tivesse sido a culpada pela morte dela eu entenderia mais seus motivos, mas mesmo seu pai tentando contar a verdade, me pareceu mais que ela ficou é viciada naquela sensação de possessão daquele momento. Mas depois das consequências com Riley, que de certa forma foi sua culpa, ela queria salvar o amigo. 

Tirando as pequenas aparições, não achei tão assustador e infelizmente não me prendeu tanto quanto eu esperava. Na verdade achei mais assustador Riley no hospital do que qualquer outra coisa... Geralmente gosto de histórias que tenham início, meio e fim. Filmes de terror dificilmente são coerentes e o final geralmente é aberto ou insatisfatorio, mas, as vezes tem elementos que torna a história plausível. 

Fale comigo teve até um início interessante, mas o meio e o final... acho que o que não me cativou foi porque foi só um bando de jovens entediados, atrás de uma nova tendência para postarem em suas redes sociais atrás de likes e os viciados nesse processo de possessão. Infelizmente acabei sendo do contra novamente. Não digo que foi ruim, só não me conquistou...

Recomendo ver para tirar suas próprias conclusões. 

Minha nota de satisfação pessoal 6/10

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