terça-feira, 2 de abril de 2024

[Review] 47 Ronins - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2013

Duração 1h 59m

Direção Carl Rinsch

Elenco Keanu Reeves, Hiroyuki Sanada, Tadanobu Asano, Rinko Kikuchi, Kou Shibasaki, Jin Akanishi



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Asano, ao receber Lord Kira em sua casa, enfeitiçado o ataca durante a noite, sendo condenado a cometer o chamado Seppuku, suicídio de forma honrosa e servindo a seu mestre. 

Seus samurais se tornaram ronins, guerreiros sem mestre e foram proibidos de se vingar pela morte de Asano. No entanto, Kuranosuke foge e encontra Kai, um jovem que foi adotado por Asano e que não era aceito na comunidade por ser mestiço. Kai era apaixonado pela filha de Asano e foi vendido como escravo após a morte de seu mestre. Mas assim que soube que ela estava sendo obrigada a se casar com Kira, ele se junta a Kuranosuke para se vingar. 

Ao todo foram 47 ronins que após se vingarem foram condenados a cometer o seppuku e lhes dado a chance de honrar a fidelidade com seu falecido mestre. 









Minhas divagações finais 

A saga dos 47 ronins é lendária pela sagacidade dos ex samurais pela vingança de seu mestre, que foi morto injustamente. Porém, eu li um conto que retrata essa história e embora seja em poucas palavras, foi bem melhor que o filme. Porque no filme houve mudanças gritantes na história. 

Primeiro, de onde surgiu Kai? Não havia motivos para introduzir esse personagem na história. A partir daí então tiveram que criar um interesse amoroso e forçar um casamento para que ele participasse da vingança. 

Segundo, feiticeira e monstros? O conto não teve nada disso e ainda assim prendeu minha atenção. No conto, Asano atacou Kira pois este o humilhou a ponto de irritá-lo tanto que acabou o ferindo. No filme foi enfeitiçado e o atacou pois imaginou que Kira estava abusando de sua filha. 

 Terceiro, Kuranosuke dispensou sua família para que acreditassem que ele não buscava vingança vivendo sempre bêbado. No filme, ele apenas fez que tivesse se divorciado de sua esposa mas seu filho o acompanhou na jornada. 

E por último, Kuranosuke encontra Kira mas enquanto este estava em seu quarto, tanto que ficou escondido enquanto seus homens eram atacados e morriam o defendendo. No filme eles sofrem primeiro uma emboscada na tentativa de encontrá-lo mas são atacados pela feiticeira. O final foi parecido com o conto, sem a presença do filho de Kuranosuke.  

Esse filme estava na minha lista um tempinho já, mas como li o conto e achei interessante, fui conferir. Eu adoro os filmes do Keanu Reeves, só achei que seu personagem era desnecessário no filme. Hiroyuki Sanada é sempre o melhor ator para interpretar samurais. Talvez pensassem que ele sozinho como protagonista não fizesse sucesso e colocaram Keanu Reeves para chamar a atenção. Mas infelizmente para mim, não acrescentou nada na história. 

Kuranosuke por si só já era um Samurai incrível e sua história de vingança sem o personagem Kai, teria fluido perfeitamente melhor. E com certeza sem monstros ou feiticeiras teria sido ainda mais incrível. 

Kuranosuke no conto, fingiu por um ano não estar interessado em vingança, despistando os espiões de Kira, até este estar convencido de que não seria atacado e abaixasse a guarda até Kuranosuke decidir que chegava o momento certo da vingança. Poderia até ser um filme mais curto, mas teria sido mais fiel ao conto. 

Os 47 ronins já sabiam qual seria a penalidade ao dar continuidade ao plano de vingança e por isso, como costume da época, eles escreveram cartas deixando seus motivos pela vingança. Em honra pela luta e fidelidade ao mestre deles, foram enterrados ao seu lado. Pelo menos no filme, achei triste que a família de Kuranosuke assistiu ao seu fim. Mas com o conto fiquei curiosa para saber mais sobre esses ronins, já no filme fiquei decepcionada com a feiticeira e os monstros. Já ficou muito surreal. Se acrescentassem só o Kai, ainda dava para relevar. Pois é de se esperar que um filme baseado em um conto tivesse mudanças, mas não tão absurdas... E pior, descobri que ainda tem sequência... 

Nota 7/10

segunda-feira, 1 de abril de 2024

[Review] La La Land: cantando estações - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2016

Duração 2h 8m

Direção Damien Chazelle

Elenco Emma Stone, Ryan Gosling, John Legend, J. K. Simmons



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Mia é uma aspirante a atriz que vem tentando alavancar sua carreira, quando conhece Sebastian, um pianista de jazz que persegue o mesmo sonho de ser famoso.

Mia vem fazendo teste atrás de teste para tentar conseguir um papel quando conhece Sebastian, que apesar de aparentar ser um incrível pianista, não vai muito longe além de tocar em bares e festas de casamento. Seu sonho é abrir seu próprio clube de jazz. E assim, quando conhece Mia, ele a introduz nesse universo, uma vez que ela diz não gostar muito desse gênero. 

Apaixonados, cada um persegue seus sonhos, apesar das dificuldades mas estando juntos. Até que um deles consegue uma oportunidade mas a distância entre o casal fica evidente. 







Minhas divagações finais 

Musical. Quem me acompanha sabe que não sou muito fã, mas... as vezes me esforço e vejo algum. Felizmente La La Land não é do tipo que o musical não faz sentido. Não curto muito aqueles que do nada começam a cantar e dançar para expressar seus sentimentos e você ainda tem que acompanhar a letra da música porque é importante para a história. Não tenho paciência infelizmente. Mas, aqui consegui ir firme e forte até o final. 

Emma Stone é uma atriz incrível, isso já ficou bem óbvio. Demorei para ver esse filme porque sinceramente, eu nem esperava vê-lo. Nem estava na minha lista. Mas foi me indicado para ver sem falta pois não me arrependeria. E confesso que foi surpreendentemente maravilhoso. Depois que acostuma com o fato de ser musical, comecei a apreciar a obra. 

Mia é uma personagem forte, dedicada e apaixonada. Porém, como em qualquer área, após tantas negativas, chega um momento em que desistimos. A história fica forte quando Mia enfrenta as dificuldades de se tornar atriz e principalmente quando Sebastian entra para um grupo de músicos e sai em turnê. Ela investe em uma peça que ela mesma escreveu e ela mesma interpreta, mas além de não ser como ela esperava, alguém importante não compareceu. A dor que ela sentiu, as lágrimas ao dizer que desistiria de tudo aquilo, Emma transpareceu de uma forma tão real, que emocionada eu chorava com ela. 

E o que acaba tornando a história tão delicada e real é que nem tudo termina como desejamos, com um final feliz. Embora em partes tenha tido realizações profissionais. Confesso que terminei o filme chocada, triste e zangada. Ainda tinha esperanças até realmente subir os créditos e eu ver que aquele era mesmo o final e quase gritar para a tela nãaaaaoooo....

Retrata muito bem nossas escolhas quando jovens e o modo como mostrou como seria se eles tivessem feito outras escolhas, só me quebrou no final. Embora falando assim pareça ruim, o filme no todo foi sensacional. Mesmo que o final não seja o que esperávamos, foi incrível. Recomendo. 

Nota 10/10

domingo, 31 de março de 2024

[Review] Uncharted: o quarto labirinto - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2012

Páginas 416

Autor/a Christopher Golden



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O arqueólogo Luka Hzujak, especialista em labirintos mitológicos, acaba de ser assassinado. Seu corpo, esquartejado, é encontrado dentro de uma mala numa estação de Nova York. Para descobrir quem fez isso a um de seus melhores amigos, Victor Sullivan, um amante de charutos que dedica sua vida a aquisições praticamente impossíveis de antiguidades , pede ajuda ao caçador de tesouros Nathan Drake, seu pupilo e companheiro de peripécias. Junto com Jada, a filha do arqueólogo morto, Sully e Drake vão enfrentar a maior aventura de suas vidas. Seguindo as pistas e orientados pelas anotações do diário de Luka, eles descobrem que a solução do crime está ligada aos labirintos da antiguidade e seus mistérios entre eles, o de Knossos, que abrigava o Minotauro, na ilha de Creta. Enquanto viajam pelo mundo, dos Estados Unidos para o Egito e a Grécia, Drake e seus amigos percebem que não estão sozinhos. Atraído pela lenda de que os labirintos antigos guardavam tesouros, um empresário ganancioso está disposto a fazer de tudo para chegar primeiro, ao mesmo tempo em que uma misteriosa legião de encapuzados quer impedi-los de descobrir que a chave do mistério está, na verdade, no Quarto Labirinto, que, além de ouro e prata, pode guardar um segredo que deixará o mundo assombrado. Baseado em Uncharted, uma das séries de videogame mais aclamadas do mundo, O quarto labirinto é um livro com tanta ação e reviravoltas quanto as melhores aventuras de Nathan Drake no Playstation 3.


Minhas divagações finais 

Fazia tempo não lia um livro onde fico revirando os olhos com um personagem. Eu amo quando uma personagem mulher é forte, determinada, independente e sabe se proteger sozinha. Mas, infelizmente a Jada desse livro, desde o primeiro momento em que apareceu, a odiei. Acho que quando uma personagem é assim, forte, ela não precisa ficar o tempo todo querendo mostrar isso. E apesar do pai dela ter sido brutalmente assassinado, não senti em nenhum momento sua dor da perda. Só o que ela quer é descobrir o que seu pai sabia que o levou a morte. 

Sei que Drake não é nenhum mercenário ou ex agente da CIA, muito menos Sully, mas, quando foram atacados no hotel no Egito, ok, foi suspeito a madrasta de Jada ter aparecido e desaparecido daquele jeito, mas Jada ficar o tempo dizendo que ela era a culpada, traidora e responsável pela morte do pai estava ficando muito chato. E ainda no hotel, eles foram atacados e Jada quase sequestrada e depois do tumulto cada um dormiu tranquilamente em seu quarto? Ninguém ficou de vigia nem nada? Até história de suspense com adolescentes eles revezariam e ficariam vigiando, mesmo que aparentemente não corressem mais perigos. E Jada vivia implicando com Drake, estava na cara que estava se oferecendo para ele. Estou tentando manter o nível, pois na verdade só achei ela uma inútil. 

Não gostei muito dos diálogos pois pareciam mais adolescentes fazendo piadas uns com os outros. Principalmente nos flertes entre Jada e Drake. O único momento interessante foi quando ficou aquela dúvida entre quem havia matado o pai de Jada: a madrasta parecia a mais indicada juntamente com seu chefe, um empresário ambicioso que tomou a frente das escavações atrás dos tesouros escondidos ou um grupo misterioso de encapuzados que como dizia Drake, pareciam ninjas, de tão silenciosamente que apareciam e desapareciam. 

E depois que Sully foi levado pelos encapuzados e Drake e Jada se uniram a madrasta e ao empresário ( infelizmente esses dois foram tão desinteressantes que até esqueci seus nomes e tentei pesquisar em outras críticas ou resenhas, mas ninguém falava sobre eles hahaha ), ficou melhor a busca pelo quarto labirinto, pois era lá que acreditavam que Sully poderia estar, se ainda estivesse vivo. Não vou negar que as revelações foram um tanto que decepcionantes para mim e ao mesmo tempo faziam mais sentido do que se fosse qualquer outra resposta para o mistério dos encapuzados. 

Obviamente foi previsível o final. Não tinha como alguém sair vivo sabendo daquele terrível segredo que poderia destruir o mundo. Na verdade nunca entendi a mente de quem quer dominar o mundo. Se você mata ou escraviza todos, qual seria o sentido depois se não teria mais nada para fazer? Acho que o segredo de querer dominar o mundo está no ato de tentar, pois é desafiador. Mas enfim, também sabemos que procurar tesouros antigos por ambição sempre acaba no interessado ficando com o tesouro, enterrado junto com ele para sempre...

Foi uma leitura agradável na medida do possível. Apesar da aventura, os personagens as vezes eram infantis ou sem noção. Sempre nesse tipo de história vai ter uma mulher má, uma mimadinha que acha que é durona, um vilão cheio da grana e o herói que nunca tem nada. Tudo previsível. Embora as vezes funcione. Mas aqui, para mim, se tirasse a Jada, a história teria fluido melhor. 

Não sei como é o jogo. Mas supondo que partiu da ideia de juntar Drake e Sully em uma aventura e acrescentar outros personagens e criar uma história, não sei se existe uma Jada, mas com certeza daria para criar uma história com uma personagem feminina independente e suportável. Acho até que a madrasta teve mais força e potencial do que essa Jada forçada na história. Não me comoveu, cativou nem conquistou... se Drake é um aventureiro, Jada é uma aventura totalmente esquecível... 

Nota 6/10

sábado, 30 de março de 2024

[Review] Memórias de ontem ( Anime movie ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1991

Duração 1h 58m

Direção Isao Takahata




Trailer 





DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Taeko, agora com 27 anos, ainda solteira, viaja para Yamagata, visitar a família do marido de sua irmã, onde ajudará com a colheita de açafrão. Durante esse período ela conhece Toshio, um jovem animado, que ajuda nos trabalhos no campo e desperta um certo interesse nela. 

Enquanto viajava para o local, lembranças de seus 10 anos tomam conta de sua mente e algumas vezes ela divide essas lembranças com o próprio Toshio. Apesar das limitações impostas por uma educação rigorosa dos anos 60, ela cresceu independente e tomando suas próprias decisões. 






Minhas divagações finais 

Mais um título que estava mofando na minha lista e decidi finalmente dar uma conferida. Essas obras antes dos anos 2000, são extremamente maravilhosas. Mais uma vez fui surpreendida por algo que eu não dava nada. 

A história vai intercalando entre o passado e o presente de Taeko. São várias situações vividas nos seus 10 anos desde o primeiro garoto que gostava dela, menstruação, sendo privada de escolher a carreira artística e por aí vai...

Algumas lições do passado parecem duras demais, mas felizmente a ajudaram a tomar decisões importantes em sua vida. Seu pai, era extremamente  rigoroso, típico dos anos 60, onde o homem da casa tinha sempre a última palavra e por isso, por mais que a mãe de Taeko quisesse apoiá-la, o marido sempre tomava as decisões, sendo assim, ela teve que desistir de várias coisas, até crescer e seguir seu próprio caminho. 

Inicialmente pensei que o pai fosse diferente e na verdade mimava a filha caçula, mas depois de uma birra que Taeko fez que lhe custou um tapa no rosto, uau... vi que as coisas eram completamente diferentes. Sempre odiei agressões físicas, ainda mais em crianças, não acho que ela mereceu o tapa, felizmente ela cresceu sem remorsos por isso e ainda compreendia o lado do pai... admiro essa maturidade...

Não diz e nem mostrou a família de Taeko depois que ela cresceu. Tirando o início quando ela conversa por telefone com a irmã e a mãe, depois o foco é em seu passado de criança e seu presente colhendo açafrão e convivendo com a família que lhe acolheu, incluindo Toshio. Achei bonito como os sentimentos dos dois foi crescendo e como Taeko finalmente cedeu à eles. Juro que pensei que o final fosse ela partindo. Na verdade pensei que fosse aqueles clichês de doramas onde o casal se separa e depois de algum tempo se reencontram. 

Se o final tivesse sido diferente, eu não teria gostado. Achei muito realista sua infância. Tantas pessoas passam em nossa vida e depois nunca mais sabemos delas. O que aconteceu com aquelas amigas? Aqueles garotos? Onde estão? Como estão? Sempre tem alguém em que nos perguntamos para onde foi. Taeko sempre quis sair da cidade grande para o interior, tanto que até tinha uma lembrança de quando todos saíram de férias para o interior e ela passou semanas sozinha, porque sua experiência com a avó em uma casa de banho a fez retornar mais cedo. 

Verdade seja dita, algumas lembranças a fizeram escolher novos caminhos e ser uma pessoa totalmente diferente daquela Taeko de 10 anos. E fiquei muito agradecida quando ela teve um final merecido. 

Os traços do desenho são diferentes, principalmente nas expressões faciais, inicialmente não estando acostumada, achei bem estranho, pois tinha hora que Taeko parecia muito velha. Mas esse diferencial foi interessante e o tema bem reflexivo. 

Recomendo. 

Nota 10/10

sexta-feira, 29 de março de 2024

[Review] Twister - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1996

Duração 1h 53m

Direção Jan de Bont

Elenco Bill Paxton, Helen Hunt, Phillip Seymour Hoffman, Jami Gertz, Cary Elwes, Alan Ruck, Lois Smith, Jeremy Davies



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bill vai atrás de sua antiga equipe de caçadores de tornado, para encontrar Jo e pegar os papéis do divórcio. Ele agora está com Melissa, com quem pretende se casar. Porém, pegar os papéis assinados não será fácil quando a equipe está atrás de um grande tornado para testar o novo equipamento que eles criaram, batizado de Doroty. 

Mas o que Bill não sabia era que a equipe concorrente roubou sua ideia e também fez o mesmo projeto, embora eles tenham mais condições financeiras por terem patrocinadores. Isso faz com que Bill decida ficar com a equipe, embora tenta se convencer de que na verdade está apenas atrás dos papéis do divórcio. 

Mas a cada tornado que encontram, Melissa tem cada vez mais certeza de que Bill não é para ela, já que eles acham emocionante essa caçada aos tornados enquanto ela acha apavorante e traumatizante. 












Minhas divagações finais 

Esse é um dos clássicos que não importa a passagem dos anos, continua tão bom quanto eu me lembrava. Na época em que vi a primeira vez, além de ser um tema da qual não temos controle: a natureza, também me fez ir atrás do filme que estava passando no cine Drive in, que tinha as duas garotinhas paradas no corredor e um menininho andando de motoquinha ao encontro delas. Quando descobri que era o filme O iluminado e que era baseado no livro de Stephen King, foi onde minha paixão por terror e por esse escritor nasceram. Terror eu já gostava de ver, mas ler? Foi com King que conheci o terror através de suas páginas assustadoras. 

Mas enfim, quanto ao filme, Twister, para mim sempre foi mais do que uma caçada por tornados. Primeiro foi a aceitação de Jo pela perda do pai pelo tornado quando era criança. Ela se arriscou a vida toda para estudar esse fenômeno no intuito de encontrar meios do aviso ser mais eficaz, dando tempo para as pessoas se abrigarem.  

Depois seu relacionamento com Bill, que apesar de ele ter seguido em frente, era óbvio que ainda sentia algo pela Jo. Talvez se não tivesse a procurado naquele momento, quem sabe o que teria acontecido. Claro que ela ficou evitando mandar os papéis assinados por talvez estar esperando algo acontecer. Mas depois que ele foi até lá com Melissa, ficou óbvio que ele queria seguir em frente, enquanto ela ainda tinha esperanças. 

A busca pelo tornado era emocionante, pois mesmo dando tempo de você fugir ou pelo menos não ficar no caminho dele, era algo fascinante. Embora após sua passagem era devastador pelo rastro de destruição que deixava. E, ainda tinha a competição com outra equipe que utilizava meios tecnológicos avançados para a caçada além de terem roubado a ideia Doroty de Jo e Bill.

A equipe de Jo era muito barulhenta, mas se via ali um clima de família. E a tia Meg de Jo era muito fofinha. A única pessoa ali que claramente se via que não se encaixava no local, era a Melissa. Mas não a criticando, pois ela só foi acompanhar Bill para pegar os papéis do divórcio e acabou envolvida na caçada aos tornados, porque Bill simplesmente não conseguia deixar essa vida para trás, por mais que estivesse tentando. Não tinha como odiá-la, mesmo sendo toda bonitinha, meiguinha e completamente diferente de Jo. Mas como ela disse no final, não tinha como ela competir com tudo aquilo. 

Pelas minhas lembranças, eu achava que alguém da equipe morreria ou até mesmo tia Meg, mas ainda bem que não foi nada disso. Embora alguém tenha de fato morrido... mas porque foi por teimosia... 

E o melhor de tudo, foi com esse filme que conheci Van Halen. Infelizmente meu integrante favorito, o guitarrista Eddie faleceu em 2020. A música que toca no filme é a Humans being. Segue o vídeo porque a música é fenomenal.


Nessa época eu já tinha saído da minha fase sertanejo e estava variando entre o pop e o rock. Mas Van Halen e Nirvana, marcaram minha adolescência. Ou seja, esse filme foi tudo de bom na minha vida. E considerando o ano, o modo como foi feito é excepcional. É um clássico memorável e que vale a pena ver e rever tantas vezes puder. 

Nota 10/10


Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] O Jogo da Garrafa - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. A verdade é uma só, não fazem mais filmes de terror como antigamente... A HISTÓRIA  Cole, retorna a antig...