quinta-feira, 4 de abril de 2024

[Review] My happy marriage/ Watashi no shiawase na kekkon ( Anime ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

1 temporada 12 episódios 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Miyo Saimori perdeu a mãe quando tinha dois anos. Filha de um casamento sem amor, o pai logo trouxe uma nova esposa e quando sua segunda filha nasceu e vendo que Kaya tinha tendência ao sobrenatural, Miyo praticamente foi descartada sendo tratada como uma empregada da família. 

Um arranjo está acontecendo e Miyo pensa que finalmente sairá daquela casa, porém o noivo que ela esperava acaba sendo dado para sua irmã e ela é destinada a família de Kiyoka Kudo. Ainda assim, em seu maior desprezo, Kaya zomba da sorte da irmã por se casar com alguém conhecido como frio e desprezível. 

Miyo não tem muitos pertences para levar além de ter de ir sozinha a sua futura casa. Mesmo estando receosa de ser expulsa por ser uma inútil, ela caminha com coragem para seu novo lar. Apesar de sua primeira impressão ao ver Kudo seja admirar tamanha beleza, ela ainda sente medo de cometer erros e ser mandada embora. 

Apesar de Kudo não confiar em sua nova noiva, ele sente algo diferente nela em comparação às outras jovens que só buscavam riqueza. E ainda tem Yurie que instantaneamente amou Miyo e a defende todas as vezes que Kudo é rude com ela. 

No entanto, outros planos diabólicos são planejados e isso envolve destruir Kudo. Miyo é uma peça importante e a família Usuba finalmente se manifesta revelando segredos guardados e mostrando a importância do poder de Miyo. Infelizmente o imperador que tinha o dom da visão do futuro quer destruir Miyo também. 








Minhas divagações finais 

Vamos admitir que tanto a Live Action quanto o anime foram maravilhosos. Como assisti a Live Action primeiro, não tenho do que reclamar apesar das mudanças, que obviamente iriam ter. Condensar os 12 episódios em quase duas horas de filme foi uma obra prima. 

As cenas mais importantes, memoráveis e que amei foi transmitida no filme com muito esmero. E pelo menos com o anime, tendo mais tempo para explicações, entendi melhor algumas coisas que me deixaram na dúvida no filme. 

Miyo na verdade havia sido prometida para outra família, mas pela ganância seu pai a trocou pela família de Kudo. Mas depois, após Kaya ver como Kudo era, ela quis trocar de marido e tentou planejar a desistência sequestrando e agredindo a irmã até ela desistir do casamento. 

Porém, Kudo consegue chegar a tempo e salvar Miyo e ainda teve a rejeição da Kaya que amei. Não sei onde ela pensou que Kudo fosse aceitá-la depois de tudo que fez com Miyo. Quanto aos monstros, no filme não tinha entendido muito bem o que eram. No anime, eram espíritos malignos de pessoas com poderes paranormais excepcionais que foram enterrados e selados em um local onde não poderiam sair. Mas, o imperador secretamente violou as sepulturas libertando o mal. 

E por fim, finalmente entendi sobre a família Usuba. No filme fez parecer que eram contra a Miyo ficar com Kudo e que queriam o poder dela, no entanto foi explicado o quanto ela era importante e como sua mãe havia visualizado isso, para protegê-la, selou seu poder, mesmo que ela soubesse que a filha passaria por maus momentos, ela confiava que um dia a compreenderia, perdoaria e seria feliz. Nada como ver a história completa para entender melhor. 

Mas como eu disse antes, condensar a história toda em poucas horas é muito difícil. Embora pudesse ter sido mais fácil explicar alguns pontos, felizmente tem o anime para isso. Mas os dois não deixa de ser magnífico. Me emocionei nas mesmas partes e a Live Action retratou perfeitamente os personagens. Tanto em aparência quanto nas personalidades. Apesar de envolver poderes sobrenaturais, não exigiu muito efeitos especiais, então não ficou aquela coisa exagerada. 

E como o foco seria um casamento feliz para Miyo, seu crescimento foi lindo. Ela perdeu metade da vida sofrendo ao lado daquela família terrível e quando conheceu Kudo, alguém que pela primeira vez a elogiou, se importou e a amou, ela fez de tudo para merecer estar ao lado dele. 

Na Live Action foi mencionado que a madrasta de Miyo era a amante do pai. Mas no anime foi esclarecido que os dois eram apaixonados mas seu pai foi obrigado a se casar com sua mãe por causa de um contrato que envolvia salvar a família Usuba da falência assim como trazer ao mundo uma criança com o sangue das duas famílias que seria poderosa. Mas como a mãe de Miyo era frágil, acabou morrendo cedo e por isso seu pai logo se casou novamente. Vendo como Miyo se parecia com a mãe, foi maltratada pela própria família até finalmente ser aceita por Kudo. 

Eu simplesmente amo histórias assim. Apesar de Miyo ter sofrido nas mãos da madrasta e da irmã, não teve aqueles dramas de rival infernizando sua vida. Só achei triste que não apareceu a irmã de Kudo na Live Action, mas foi perdoável. 

Enfim, super recomendo.

Nota 10/10

quarta-feira, 3 de abril de 2024

[Review] My happy marriage ( Meu casamento feliz/ Live Action) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 49m

Direção Ayuko Tsukahara

Elenco Ren Meguro, Mio Imada, Keisuke Watanabe 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Miyo Saimori é a filha mais velha de uma família de prestígio, no entanto, após a morte de sua mãe, seu pai casou novamente e sua nova esposa maltrata Miyo, se tornando a empregada da casa. Sem ter o que fazer, ela apenas vive seus dias sem perspectivas de um futuro promissor. Mas, repentinamente ela é enviada a casa de Kiyoka Kudo, um soldado conhecido por ser cruel e implacável, com quem deveria se casar. 

Apesar de temer seu futuro, nada deve ser pior do que a casa de seu pai e conforme vai conhecendo Kudo, Miyo percebe que ele não é cruel como todos diziam que era. E passa a ter sentimentos por ele. Porém, a relação do casal é abalada quando ataques misteriosos acontecem e Miyo pode ser a causa ou a salvação do mistério. 








Minhas divagações finais 

Não vou negar que tomei conhecimento desse filme com um shorts do YouTube. A história inicialmente parecia um tanto confusa. Pelo que havia entendido, as pessoas das grandes famílias adquiriam poderes conforme seus nomes de família. Miyo até então não havia demonstrado ter nenhum, sendo despachada para a casa do soldado. 

Kudo tinha fama de ser frio e todas as garotas que eram enviadas para sua casa para se tornarem sua noiva, fugiam no dia seguinte. Com exceção de Miyo que havia conquistado Yurie, a mulher que cuidava da casa e de Kudo desde o primeiro dia. Miyo havia preparado o café da manhã para Kudo que apenas a ignorou, levando um sermão de Yurie. 

Pelo que entendi da história, a época em que viviam tinham a família imperial, onde o imperador com o dom de prever o futuro, selaram os espíritos dos nascidos fracos e medrosos em forma de insetos e junto com as famílias dotadas de outros poderes, protegiam, supostamente, as pessoas desses insetos. Porém, no final, o imperador tinha outros planos.

Enfim, apesar dessa parte parecer confuso, pelo menos para mim, o romance entre Miyo e Kudo foi muito fofinho. A forma como Kudo a protegia, como enfrentou a família dela e a resgatou quando a madrasta e a meia irmã a sequestraram e principalmente adorei como ele rejeitou a irmã de Miyo. 

E nem imaginava que a história é baseada em um anime, que provavelmente veio de um mangá. Como não tenho base na história original, pelo menos o que posso dizer do filme, é que achei Kudo e Miyo perfeitos. A química entre eles é apaixonante. Miyo foi maltratada a vida toda e quando foi elogiada pela primeira vez, até chorou. Ela indo levar o almoço para ele no trabalho foi tão fofinho. Assim como ela indo ao seu encontro enquanto ele lutava e ela havia descoberto sobre ela, a família de sua mãe e seus poderes. Mas o melhor de tudo claro, foi o final, onde ela vai buscá-lo porque ia nevar.

Mas os segundos finais fica meio implícito que terá ou poderá ter uma sequência. Como não vi o anime, ainda, não sei como termina. Mas a Live Action foi perfeita. Clichê claro, o soldado frio e solitário que se apaixona pela pobre menina rejeitada pela família. Óbvio que se dariam bem. Apesar de tudo ser meio corrido, foi interessante. 

Recomendo.

Nota 10/10


terça-feira, 2 de abril de 2024

[Review] 47 Ronins - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2013

Duração 1h 59m

Direção Carl Rinsch

Elenco Keanu Reeves, Hiroyuki Sanada, Tadanobu Asano, Rinko Kikuchi, Kou Shibasaki, Jin Akanishi



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Asano, ao receber Lord Kira em sua casa, enfeitiçado o ataca durante a noite, sendo condenado a cometer o chamado Seppuku, suicídio de forma honrosa e servindo a seu mestre. 

Seus samurais se tornaram ronins, guerreiros sem mestre e foram proibidos de se vingar pela morte de Asano. No entanto, Kuranosuke foge e encontra Kai, um jovem que foi adotado por Asano e que não era aceito na comunidade por ser mestiço. Kai era apaixonado pela filha de Asano e foi vendido como escravo após a morte de seu mestre. Mas assim que soube que ela estava sendo obrigada a se casar com Kira, ele se junta a Kuranosuke para se vingar. 

Ao todo foram 47 ronins que após se vingarem foram condenados a cometer o seppuku e lhes dado a chance de honrar a fidelidade com seu falecido mestre. 









Minhas divagações finais 

A saga dos 47 ronins é lendária pela sagacidade dos ex samurais pela vingança de seu mestre, que foi morto injustamente. Porém, eu li um conto que retrata essa história e embora seja em poucas palavras, foi bem melhor que o filme. Porque no filme houve mudanças gritantes na história. 

Primeiro, de onde surgiu Kai? Não havia motivos para introduzir esse personagem na história. A partir daí então tiveram que criar um interesse amoroso e forçar um casamento para que ele participasse da vingança. 

Segundo, feiticeira e monstros? O conto não teve nada disso e ainda assim prendeu minha atenção. No conto, Asano atacou Kira pois este o humilhou a ponto de irritá-lo tanto que acabou o ferindo. No filme foi enfeitiçado e o atacou pois imaginou que Kira estava abusando de sua filha. 

 Terceiro, Kuranosuke dispensou sua família para que acreditassem que ele não buscava vingança vivendo sempre bêbado. No filme, ele apenas fez que tivesse se divorciado de sua esposa mas seu filho o acompanhou na jornada. 

E por último, Kuranosuke encontra Kira mas enquanto este estava em seu quarto, tanto que ficou escondido enquanto seus homens eram atacados e morriam o defendendo. No filme eles sofrem primeiro uma emboscada na tentativa de encontrá-lo mas são atacados pela feiticeira. O final foi parecido com o conto, sem a presença do filho de Kuranosuke.  

Esse filme estava na minha lista um tempinho já, mas como li o conto e achei interessante, fui conferir. Eu adoro os filmes do Keanu Reeves, só achei que seu personagem era desnecessário no filme. Hiroyuki Sanada é sempre o melhor ator para interpretar samurais. Talvez pensassem que ele sozinho como protagonista não fizesse sucesso e colocaram Keanu Reeves para chamar a atenção. Mas infelizmente para mim, não acrescentou nada na história. 

Kuranosuke por si só já era um Samurai incrível e sua história de vingança sem o personagem Kai, teria fluido perfeitamente melhor. E com certeza sem monstros ou feiticeiras teria sido ainda mais incrível. 

Kuranosuke no conto, fingiu por um ano não estar interessado em vingança, despistando os espiões de Kira, até este estar convencido de que não seria atacado e abaixasse a guarda até Kuranosuke decidir que chegava o momento certo da vingança. Poderia até ser um filme mais curto, mas teria sido mais fiel ao conto. 

Os 47 ronins já sabiam qual seria a penalidade ao dar continuidade ao plano de vingança e por isso, como costume da época, eles escreveram cartas deixando seus motivos pela vingança. Em honra pela luta e fidelidade ao mestre deles, foram enterrados ao seu lado. Pelo menos no filme, achei triste que a família de Kuranosuke assistiu ao seu fim. Mas com o conto fiquei curiosa para saber mais sobre esses ronins, já no filme fiquei decepcionada com a feiticeira e os monstros. Já ficou muito surreal. Se acrescentassem só o Kai, ainda dava para relevar. Pois é de se esperar que um filme baseado em um conto tivesse mudanças, mas não tão absurdas... E pior, descobri que ainda tem sequência... 

Nota 7/10

segunda-feira, 1 de abril de 2024

[Review] La La Land: cantando estações - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2016

Duração 2h 8m

Direção Damien Chazelle

Elenco Emma Stone, Ryan Gosling, John Legend, J. K. Simmons



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Mia é uma aspirante a atriz que vem tentando alavancar sua carreira, quando conhece Sebastian, um pianista de jazz que persegue o mesmo sonho de ser famoso.

Mia vem fazendo teste atrás de teste para tentar conseguir um papel quando conhece Sebastian, que apesar de aparentar ser um incrível pianista, não vai muito longe além de tocar em bares e festas de casamento. Seu sonho é abrir seu próprio clube de jazz. E assim, quando conhece Mia, ele a introduz nesse universo, uma vez que ela diz não gostar muito desse gênero. 

Apaixonados, cada um persegue seus sonhos, apesar das dificuldades mas estando juntos. Até que um deles consegue uma oportunidade mas a distância entre o casal fica evidente. 







Minhas divagações finais 

Musical. Quem me acompanha sabe que não sou muito fã, mas... as vezes me esforço e vejo algum. Felizmente La La Land não é do tipo que o musical não faz sentido. Não curto muito aqueles que do nada começam a cantar e dançar para expressar seus sentimentos e você ainda tem que acompanhar a letra da música porque é importante para a história. Não tenho paciência infelizmente. Mas, aqui consegui ir firme e forte até o final. 

Emma Stone é uma atriz incrível, isso já ficou bem óbvio. Demorei para ver esse filme porque sinceramente, eu nem esperava vê-lo. Nem estava na minha lista. Mas foi me indicado para ver sem falta pois não me arrependeria. E confesso que foi surpreendentemente maravilhoso. Depois que acostuma com o fato de ser musical, comecei a apreciar a obra. 

Mia é uma personagem forte, dedicada e apaixonada. Porém, como em qualquer área, após tantas negativas, chega um momento em que desistimos. A história fica forte quando Mia enfrenta as dificuldades de se tornar atriz e principalmente quando Sebastian entra para um grupo de músicos e sai em turnê. Ela investe em uma peça que ela mesma escreveu e ela mesma interpreta, mas além de não ser como ela esperava, alguém importante não compareceu. A dor que ela sentiu, as lágrimas ao dizer que desistiria de tudo aquilo, Emma transpareceu de uma forma tão real, que emocionada eu chorava com ela. 

E o que acaba tornando a história tão delicada e real é que nem tudo termina como desejamos, com um final feliz. Embora em partes tenha tido realizações profissionais. Confesso que terminei o filme chocada, triste e zangada. Ainda tinha esperanças até realmente subir os créditos e eu ver que aquele era mesmo o final e quase gritar para a tela nãaaaaoooo....

Retrata muito bem nossas escolhas quando jovens e o modo como mostrou como seria se eles tivessem feito outras escolhas, só me quebrou no final. Embora falando assim pareça ruim, o filme no todo foi sensacional. Mesmo que o final não seja o que esperávamos, foi incrível. Recomendo. 

Nota 10/10

domingo, 31 de março de 2024

[Review] Uncharted: o quarto labirinto - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2012

Páginas 416

Autor/a Christopher Golden



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O arqueólogo Luka Hzujak, especialista em labirintos mitológicos, acaba de ser assassinado. Seu corpo, esquartejado, é encontrado dentro de uma mala numa estação de Nova York. Para descobrir quem fez isso a um de seus melhores amigos, Victor Sullivan, um amante de charutos que dedica sua vida a aquisições praticamente impossíveis de antiguidades , pede ajuda ao caçador de tesouros Nathan Drake, seu pupilo e companheiro de peripécias. Junto com Jada, a filha do arqueólogo morto, Sully e Drake vão enfrentar a maior aventura de suas vidas. Seguindo as pistas e orientados pelas anotações do diário de Luka, eles descobrem que a solução do crime está ligada aos labirintos da antiguidade e seus mistérios entre eles, o de Knossos, que abrigava o Minotauro, na ilha de Creta. Enquanto viajam pelo mundo, dos Estados Unidos para o Egito e a Grécia, Drake e seus amigos percebem que não estão sozinhos. Atraído pela lenda de que os labirintos antigos guardavam tesouros, um empresário ganancioso está disposto a fazer de tudo para chegar primeiro, ao mesmo tempo em que uma misteriosa legião de encapuzados quer impedi-los de descobrir que a chave do mistério está, na verdade, no Quarto Labirinto, que, além de ouro e prata, pode guardar um segredo que deixará o mundo assombrado. Baseado em Uncharted, uma das séries de videogame mais aclamadas do mundo, O quarto labirinto é um livro com tanta ação e reviravoltas quanto as melhores aventuras de Nathan Drake no Playstation 3.


Minhas divagações finais 

Fazia tempo não lia um livro onde fico revirando os olhos com um personagem. Eu amo quando uma personagem mulher é forte, determinada, independente e sabe se proteger sozinha. Mas, infelizmente a Jada desse livro, desde o primeiro momento em que apareceu, a odiei. Acho que quando uma personagem é assim, forte, ela não precisa ficar o tempo todo querendo mostrar isso. E apesar do pai dela ter sido brutalmente assassinado, não senti em nenhum momento sua dor da perda. Só o que ela quer é descobrir o que seu pai sabia que o levou a morte. 

Sei que Drake não é nenhum mercenário ou ex agente da CIA, muito menos Sully, mas, quando foram atacados no hotel no Egito, ok, foi suspeito a madrasta de Jada ter aparecido e desaparecido daquele jeito, mas Jada ficar o tempo dizendo que ela era a culpada, traidora e responsável pela morte do pai estava ficando muito chato. E ainda no hotel, eles foram atacados e Jada quase sequestrada e depois do tumulto cada um dormiu tranquilamente em seu quarto? Ninguém ficou de vigia nem nada? Até história de suspense com adolescentes eles revezariam e ficariam vigiando, mesmo que aparentemente não corressem mais perigos. E Jada vivia implicando com Drake, estava na cara que estava se oferecendo para ele. Estou tentando manter o nível, pois na verdade só achei ela uma inútil. 

Não gostei muito dos diálogos pois pareciam mais adolescentes fazendo piadas uns com os outros. Principalmente nos flertes entre Jada e Drake. O único momento interessante foi quando ficou aquela dúvida entre quem havia matado o pai de Jada: a madrasta parecia a mais indicada juntamente com seu chefe, um empresário ambicioso que tomou a frente das escavações atrás dos tesouros escondidos ou um grupo misterioso de encapuzados que como dizia Drake, pareciam ninjas, de tão silenciosamente que apareciam e desapareciam. 

E depois que Sully foi levado pelos encapuzados e Drake e Jada se uniram a madrasta e ao empresário ( infelizmente esses dois foram tão desinteressantes que até esqueci seus nomes e tentei pesquisar em outras críticas ou resenhas, mas ninguém falava sobre eles hahaha ), ficou melhor a busca pelo quarto labirinto, pois era lá que acreditavam que Sully poderia estar, se ainda estivesse vivo. Não vou negar que as revelações foram um tanto que decepcionantes para mim e ao mesmo tempo faziam mais sentido do que se fosse qualquer outra resposta para o mistério dos encapuzados. 

Obviamente foi previsível o final. Não tinha como alguém sair vivo sabendo daquele terrível segredo que poderia destruir o mundo. Na verdade nunca entendi a mente de quem quer dominar o mundo. Se você mata ou escraviza todos, qual seria o sentido depois se não teria mais nada para fazer? Acho que o segredo de querer dominar o mundo está no ato de tentar, pois é desafiador. Mas enfim, também sabemos que procurar tesouros antigos por ambição sempre acaba no interessado ficando com o tesouro, enterrado junto com ele para sempre...

Foi uma leitura agradável na medida do possível. Apesar da aventura, os personagens as vezes eram infantis ou sem noção. Sempre nesse tipo de história vai ter uma mulher má, uma mimadinha que acha que é durona, um vilão cheio da grana e o herói que nunca tem nada. Tudo previsível. Embora as vezes funcione. Mas aqui, para mim, se tirasse a Jada, a história teria fluido melhor. 

Não sei como é o jogo. Mas supondo que partiu da ideia de juntar Drake e Sully em uma aventura e acrescentar outros personagens e criar uma história, não sei se existe uma Jada, mas com certeza daria para criar uma história com uma personagem feminina independente e suportável. Acho até que a madrasta teve mais força e potencial do que essa Jada forçada na história. Não me comoveu, cativou nem conquistou... se Drake é um aventureiro, Jada é uma aventura totalmente esquecível... 

Nota 6/10

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