[Review] Maze Runner: prova de fogo - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2015

Duração 2h 11m

Direção Wes Ball

Elenco Dylan O'Brien, Thomas Brodie-Sangster, Ki Hong Lee, Rosa Salazar, Giancarlo Esposito, Jacob Lofland,  Dexter Darden,  Kaya Scodelario 

Trailer 

DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Thomas mais uma vez acorda sobressaltado, mas dessa vez, em um helicóptero que acabou de pousar. Ainda desnorteado, vai tomando consciência de que conseguiram sair do labirinto, mas foram resgatados por soldados que dizem que vieram salvá-los do CRUEL, projeto na qual eles eram os experimentos presos no labirinto. 

No refeitório, Thomas descobre que não eram os únicos e existem outros sobreviventes de outros labirintos ali. Porém, ainda assim, ele sente algo estranho, principalmente quando de pouco em pouco, toda noite, alguns sobreviventes são escolhidos e levados, segundo dizem, para um local melhor. 

Mas, Aris, vendo que Thomas é diferente, lhe mostra o que descobriu enquanto estava ali e juntos decidem fugir. Thomas convence seus amigos de que continuam no CRUEL e estão fazendo experimentos ainda, que possivelmente eles querem algo que está no sangue deles. Pelo pouco que descobriu, Thomas e seus amigos, junto de Aris, conseguem fugir do complexo e tentam atravessar o deserto atrás de um rebelde que abriga os fugitivos dos experimentos. Assim que saem do complexo ficam desolados por ver no que a cidade se tornou e esperam que não esteja assim no mundo todo. 

No caminho conhecem Jorge e Brenda, mercenários que se juntam a Thomas atrás de uma salvação para esse vírus que assola o novo mundo. Mas quando encontram o local, são traídos por alguém do grupo e o CRUEL  aparece, destruindo o esconderijo e deixando poucos sobreviventes, porém um deles é levado e Thomas tomado por um sentimento de fúria, jura resgatar o refém e matar a responsável pelo CRUEL. 

Minhas divagações finais 

Com certeza vou comentar carregado de SPOILERS , então se não tiver curiosidade pare agora mesmo. 

Eu sabia que tinha algo estranho nesse resgate. Se fossem adversários do CRUEL, os responsáveis pelo "ataque" ao complexo, como que saberiam o momento exato que os sobreviventes saíram do labirinto se não fossem monitorados? 

E Thomas sempre certo ao desconfiar das coisas. Se não fosse por Aris instigar a curiosidade de Thomas, eles jamais teriam saído dali. Depois de tudo que passaram, de repente serem encaminhados para um local melhor? Ah tá. E eu falei que não confiava na Teresa né, pois é. Maior traidora. E não, seus motivos não justificam o que ela fez. Se no próximo o tonto do Thomas ainda salvar ela e terminar a saga com ela, vai ser a obra mais odiada por mim. Eu prefiro personagens como a Brenda. Foi marrenta no início, mas apesar de tudo, provou ser melhor do que Teresa e ainda arriscou sua vida para salvar Thomas. O que Teresa fez? Foi a causa de várias mortes e destruição e ainda levaram MinHo. Eu torço muito para que ela se transforme em monstro no final. 

Infelizmente essa atriz deixou a personagem com muita cara de sonsa, mesmo tentando explicar o que fez para Thomas não convencia. Não sei se é má atuação ou da personagem mesmo. Se fosse para ser má, que fosse como o Gally. A cara dele já transparecia seu modo traidor. 

A Teresa é egoísta porque ela só fez o que fez, pensando no sofrimento da mãe dela. Essa conversa de querer que ninguém mais sofra como ela encontrando uma cura é conversa fiada. Por causa dela muitos morreram e acredito no pensamento de Thomas, pois depois de ver tantos amigos morrendo e não encontrando uma cura, talvez fosse o momento de admitir que não existia uma cura de fato. Pois se todos os jovens imunes precisam morrer para fazerem a cura, qual o sentido de manter a humanidade, sem jovens no futuro? 

É como eu disse, o primeiro foi interessante pois tinha todo o mistério de como foram parar naquele local? O que era o labirinto? O que era aqueles monstros? O que eles tinham que fazer para saírem dali? A partir do momento que Thomas entrou na jogada, pelo menos ali Gally estava certo, realmente Thomas tinha certa culpa pelo que estava acontecendo. Só que o que não esperavam é que ele foi jogado ali, justamente porque ele tentou fazer o que fez com o grupo, salvar seus amigos do CRUEL. Mesmo perdendo a memória não perdeu a personalidade. 

Mas, não gostei tanto desse segundo pela traição da Teresa. Já é uma personagem meio apagada e fazer isso é só para odiá-la mesmo. Já Brenda, seria ótima ao lado de Thomas. Espero que ela não morra no final, pois foi infectada. Agora que me lembrei disso, com certeza ela vai morrer se sacrificando pelo Thomas e no final ele vai acabar com a sonsa da Teresa...

A perseguição continua e os testes de sobrevivência também né. Como que ninguém desconfiava do complexo eu não sei por que. Se estavam salvos por que não poderiam circular livremente? Mesmo alimentados, banho tomado, roupas limpas, ficam no quarto, trancados. Se não estivessem escondendo nada, poderiam andar livremente. Já desconfiaria partindo daí. Depois, jovens são escolhidos pouco a pouco toda noite e enviados para onde? Aris pelo menos entendeu isso. 

Depois eles percorreram um longo caminho, mais um integrante do grupo morreu contaminado, Teresa vendo tudo isso achou que entregando o grupo, poderia salvá-los. Mas também, ela não ficou junto com eles 3 anos para saber o que sofreram no labirinto. Ela não  ficou junto com eles para se sentirem como uma família. Ela mal chegou na clareira e tudo desandou. Mesmo que Thomas tenha ficado pouco tempo com o grupo, sua natureza já era de ajudar o próximo. Quando entrou no labirinto não pensou duas vezes em ajudar MinHo e Alby. Ele conviveu com as dificuldades que o grupo enfrentava. Não dava para esperar muito de Teresa mesmo. 

Só por causa dela esse foi o filme que menos gostei. 

Nota 6/10

[Review] Maze Runner: correr ou morrer - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2014

Duração 1h 53m

Direção Wes Ball

Elenco Dylan O'Brien, Thomas Brodie-Sangster, Will Poulter, Ki Hong-Lee, Kaya Scodelario, Aml Ameen, Blake Cooper, Patricia Clarkson, Dexter Darden

Trailer

DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Thomas acorda justamente no momento em que está subindo por um elevador subterrâneo. Ao chegar na superfície é recebido por outros jovens e diversas informações é despejado de uma vez o deixando ainda mais confuso. Ele não tem lembranças de nada, nem qual seu próprio nome. 

Conforme o dia vai passando, ele vai conhecendo a rotina do local e os outros jovens. Ele foi recebido pelo líder Alby, segundo os jovens ali, ele foi o primeiro a chegar naquele local. Tudo que sabem até o momento é que nos três anos em que Alby chegou, depois dele, uma vez por mês o elevador subia com mantimentos e algum garoto novo. Se organizaram e descobriram da pior forma que o labirinto, que rodeia o local onde se encontram, não há saída aparentemente e ninguém sobreviveu uma noite lá. Assim que a porta se fecha, os monstros saem e perambulam pelo labirinto. Durante o dia, Corredores percorrem o labirinto estudando o local em busca de saída. 

Em uma demonstração de luta com Gally, Thomas acaba lembrando seu nome. Chuck, o mais novo dos jovens, fica encarregado de mostrar os grupos divididos e nas tarefas que cada um precisa fazer. E o mais importante, obedecer as regras. No entanto, Ben, um dos corredores, parece ter sido picado por algum animal misterioso o deixando agressivo e ataca Thomas. Seguindo as regras, ele é deixado sozinho no labirinto depois que as portas se fecham. Alby então decide no dia seguinte, investigar com o Corredor MinHo o local onde Ben pode ter sido picado e algo acontece aos dois que atrasa seu retorno. 

Escurecendo, o grupo aguarda perto das portas quando MinHo aparece carregando Alby ferido e inconsciente. Quando as portas começam a fechar, Thomas, em um impulso corre e entra no labirinto, selando seu destino. Presos ali, MinHo acredita que é o fim deles, mas com ajuda de Thomas conseguem passar a noite e Thomas ainda mata um dos monstros, dando uma nova esperança no grupo de sair dali. Menos Gally que desde o início não simpatizou com Thomas e acredita que tudo de errado começou a acontecer depois que ele chegou. 

Mas o pior ainda estava por vir quando o elevador subiu com apenas uma garota. Que olhou para Thomas e o reconheceu, causando suspeitas no grupo. E ainda trouxe um bilhete consigo dizendo apenas: ela é a última. Ainda assim, ninguém tem lembranças de nada, mas Thomas desconfia que ele e a garota nova estejam envolvidos no mistério, através de sonhos que vem tendo. Apesar de ter desobedecido as regras, ele é promovido a Corredor e no dia seguinte explora o labirinto com MinHo. 

Depois disso as coisas vão mudando e a porta do labirinto não é fechada ao escurecer, dando liberdade para os monstros invadirem e atacarem o acampamento. Ao amanhecer Gally reúne o grupo para sacrificar Thomas e Tereza, que acha ser os responsáveis pela confusão que vem acontecendo. No entanto, Newt, que era o encarregado depois de Alby, decide que está na hora de reagirem e buscarem uma saída. Com o grupo dividido, eles seguem pelo labirinto enquanto Gally e mais alguns garotos decidem ficar no acampamento. 

Apesar dos perigos e algumas perdas, Thomas e os sobreviventes vão descobrir que estavam vivendo algo muito mais horrendo do que os desafios no labirinto. 

Minhas divagações finais 

Vi esse filme a primeira vez no cinema e fiquei completamente apaixonada pelo MinHo. Depois descobri que o filme era adaptação de livro e apesar de ter visto as sequências, só li o primeiro livro. E obviamente não lembro de como a história termina, pois somente o primeiro vi mais de uma vez. 

A premissa era interessante principalmente por você aparecer em um elevador, sem memória e jogado no meio de outros jovens, alguns até hostis, e descobrir que estão a três anos ali e não encontrariam uma saída nem explicação para o que estava acontecendo. Só sabiam que uma vez por mês o elevador subia com suprimentos e uma pessoa nova. 

Aparentemente Thomas foi diferente de todos desde o início, pois era muito curioso e por ser novato, não saberia que todas as suas dicas e questões para explorar o temido labirinto, já tinham sido executadas. Mas sua maior ousadia foi invadir o labirinto sem pensar, quando as portas se fechavam com MinHo e Alby lá dentro. Ele só queria ajudar e nem pensou nas consequências. Coisa que nenhum outro membro do grupo tentou fazer. Só aceitaram o fim do líder e do Corredor. 

Quando assisti no cinema, a história parecia muito mais longa do que realmente foi. Me parecia ter passado horas ou até dias com Thomas, até ele se familiarizar com o pessoal e o local. Mas dessa vez foi tudo tão rápido. Quando percebi Teresa já estava chegando e os monstros atacando... Não vou mentir que de todos a Teresa foi a personagem mais sem graça do filme. Chuck e Newt foram meus preferidos, depois de MinHo, ninguém ganha dele. 

Uma coisa o Gally estava certo, depois que Thomas apareceu, tudo começou a acontecer. E até descobrirem os motivos, eu já tinha criado minhas teorias. Claro que estava na cara que seria algo como um teste ou experimento. Você ser jogado no meio de outros garotos, sem memória, tentando sobreviverem com o que tem? E se vinha suprimentos, obviamente alguém estava por trás disso, logo, obviamente estariam sendo observados. A questão seria por que? E por quem? Se eu esperava algo desse tipo? Acho que não, na época só estava satisfeita em ver MinHo correndo. 

Para mim, a hostilidade de Gally tinha sentido pois eu achava que ele sempre soube o porque de estarem ali, pois ele era sempre contra tentarem algo para mudar a situação e odiou quando Thomas apareceu e mudou tudo. Para Gally ali era a casa deles. Não acredito no que aconteceu com ele, tenho certeza que vai voltar e para mim ele era um infiltrado, aquele que instigaria os outros a seguirem regras e jamais questionar o labirinto. Não lembro das sequências, então possivelmente estarei enganada. 

O filme acaba com eles saindo do labirinto, mas tenho minhas desconfianças contra esse grupo que os resgatou. Se o complexo foi invadido e todos mortos, como que eles sabiam que o grupo de sobreviventes conseguiu sair do labirinto? E principalmente, se eles eram contra a CRUEL e sabiam dos experimentos feitos com os jovens jogados no labirinto, por que não invadiram o local e os resgataram antes? Ficaram esperando eles saírem para que? Esse resgate não me convenceu. E mais uma vez reforço que a Teresa, por ser a última a ter chegado e reconhecido Thomas, também não me convenceu que esteja do lado dele. Em tudo foi ele quem tentou salvá-la e mantê-la junto ao grupo e em nenhum momento a vi retribuir os sentimentos de Thomas. Ele parece a ver como alguém importante, enquanto ela só segue o fluxo. Não tenho bons sentimentos para com ela. Sigo minha teoria de Gally para ela também. 

Pelo menos esse primeiro foi arrasador e impressionante. Apesar que saindo do labirinto já podemos imaginar o que está por vir. 

Nota 10/10

[Review] Arashi's diary voyage - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2019

1 temporada 24 episódios 

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DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Documentário que segue a rotina de preparação em comemoração dos 20 anos dos membros do grupo Arashi, além de anunciar uma pausa em 2020. Em comemoração, planejaram uma turnê de um ano com 50 shows, sendo todos esses momentos documentados. 

Mas o que não esperavam, seria a pandemia global, adiando seus últimos shows, sendo que o último acabou sendo gravado sem público. Ainda assim, os últimos dias juntos, como um grupo, foram cheios de expectativas, nervosismo e tristeza. 

Membros 

Satoshi Ohno ( 26/11/1980 )

É o líder do grupo e enquanto se prepara para uma exposição de suas artes, pois ele também é pintor, ele revisita seu passado, sua vida com o grupo e a decisão da pausa, que partiu dele, pois ele queria tentar fazer outras coisas e achava que após 20 anos na estrada, chegou o momento de cada um seguir seu caminho. 

Massaki Aiba ( 24/12/1982 )

Teve um início complicado por conta de um problema no pulmão, ele teve pneumotórax espontâneo. Aiba conta mais sobre seus momentos como estudante, visita sua antiga escola e professores e também mostra um outro lado que gostava muito, que era a atuação.

Sho Sakurai ( 25/01/1982 )

Sho conta mais sobre como se inscreveu para participar do *Jhonny & Associates, sem a aprovação dos pais e como conseguiu de primeira passar na primeira parte dos testes. Assim como seu amor pelo rap, tanto que é o rapper do grupo. 

Kazunari Ninomiya ( 17/06/1983 )

Relembra o início de sua carreira e conta mais sobre seu espaço dentro do grupo e suas tentativas em compor algumas músicas para o grupo. 

Jun Matsumoto ( 30/08/1983 )

Também relembra o início de sua carreira, assim como seu desejo de fazer sucesso nos Estados Unidos, sendo esse um sonho adiado por conta da pandemia. Ainda conversa com um convidado especial, um amigo, Taka, da banda de rock One Ok Rock, que também tentou levar suas músicas para fora. 

*Jhonny & Associates preparação para os jovens dançarinos, que se apresentavam dançando para grupos mais velhos. 

Minhas divagações finais 

Tantas coisas para falar desse Documentário, nem sei por onde começar. Mas vamos tentar. 

Obviamente esse título estava um tempo na minha lista, mas como venho falando nos últimos posts, tenho tentado eliminar alguns títulos enquanto ainda posso ver na Netflix. 

Arashi foi um dos grupos de J-pop que posso dizer que cresceu e envelheceu comigo. Posso dizer que sou dois ou 3 anos mais velha que os integrantes, com exceção de Ohno que temos a mesma idade, então na época em que lançaram Arashi, eu era uma adolescente completamente apaixonada por essas boy band. Entre o Arashi ainda tinha outros grupos como Smap, V6, alguns que não duraram tantos anos quanto Arashi, mas que marcaram aquela época dos anos 90.

Claro que entre minhas diversas fases musicais da vida,sertanejo virou J-pop, que virou rock, que virou pop, que virou K-pop, mas sempre voltando e começando esse ciclo novamente, menos sertanejo. Música depende do meu estado de espírito também. Então, não acompanhei mais Arashi depois dos anos 2000. 

Conhecia dois integrantes por serem atores e eu ter visto alguns doramas deles, que eram, Jun Matsumoto famoso pelo dorama Hana Yori Dango e Ninomiya Kazunari que o vi em Ryusei no kizuna, um suspense espetacular que ainda contava com outro ator, que também fazia parte de outra boy band, Nishikido Ryo, famoso por estrelar o dorama 1 litro de lágrimas. 

Mas enfim, voltando ao Arashi, eu nem fazia ideia que eles haviam se separado e a pausa mencionada sem tempo determinado tinha muito a cara de um fim. Pois até agora pelo que vi, o grupo não retornou. Então, quando iniciei o documentário pensei que fosse mais em comemoração aos 20 anos de trabalho do grupo, imagina minha surpresa quando descobri que Ohno queria fazer uma pausa e vendo o perfil dos integrantes do grupo, diz que pertenciam ao Arashi de 1999 a 2020, ou seja, 2024 e não retornaram...

Eu entendi os motivos de Ohno querer fazer a pausa e como não havia acompanhado tudo isso na época, fiquei muito emocionada com todos os episódios. Era evidente que mesmo que precisassem desse tempo, parar também era algo triste para eles. Enquanto se preparavam e faziam a turnê especial de 20 anos, também se preparavam para seu último show em 2020. O que infelizmente teve que ser sem público por causa da pandemia. Apesar disso tudo, eles foram em frente e foi maravilhoso e muito triste. 

Passei quase duas semanas vendo os episódios aos pouquinhos porque sabia que seria triste, pois acompanhar o grupo juntos durante tantos anos e se separarem, foi completamente chocante e triste. A ideia de como cada um seguiria a partir de agora, sem os outros, sem aquela correria de gravações, shows, ensaios... como seria? Apesar da empolgação de começar algo novo, diferente, também se via o medo do futuro e a tristeza da separação nos membros. 

Conheci eles jovens, novinhos e ver esse lado adulto deles, mais velhos, bebendo e fumando, foi algo extraordinário. Os que envelheceram bem na minha opinião, que não mudaram nada foram o Jun e o Nino, talvez porque sejam os meus preferidos. Ohno parecia mais um senhorzinho pescador. Mas com certeza ver esses 5 se dando bem durante esses 20 anos, é algo mágico. Cada episódio deles ensaiando, contribuindo para fazer algo inesquecível para os fãs e para eles também né, se despedir de algo que fizeram metade da vida, não e fácil.

Me arrepiei e chorei nos minutos finais do documentário. Quem me acompanha também sabe que amo documentários e esses musicais são sempre marcantes. E como falei no início, Arashi tem um cantinho especial no meu coração quando se trata de J-pop. Segue minha música preferida deles. A. RA. SHI

Turning up conheci pelo documentário. Vocês verão os bastidores das filmagens e as gravações nos Estados Unidos. 

5X20 se você ouvir essa música tendo em mente ser uma despedida, partirá seu coração. 

Último show deles em dezembro de 2020. Não há como negar que mesmo chegando nos 40, eles esbanjam beleza, entusiasmo e alegria. Apesar de ser um encerramento, temporário ou não, com certeza eles deram seu melhor para fazer algo inesquecível e aquecer nossos corações. 

Eles também demoraram 20 anos para entrarem nas plataformas digitais, então mesmo que agora seus fãs não possam mais vê-los ao vivo, podem relembrar com vídeos de seus shows. Esse foi um dos documentários musicais que mais mexeram comigo, principalmente porque quando os conheci, eu passava por momentos importantes na minha vida e suas músicas dançantes e alegres, levantam nosso ânimo. Cada membro tinha sua personalidade, seu estilo e contribuía de alguma forma para manter o grupo unido e com sucesso. 

Super recomendo.

Nota 10/10

[Resenha] A segunda guerra mundial os 2.174 dias que mudaram o mundo - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2014

Páginas 974

Autor/a Martin Gilbert 

DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Martin Gilbert, um historiador britânico, escreve sobre a Segunda Guerra Mundial, o conflito global mais destrutivo da história. 40 milhões de pessoas morreram desde o ataque da Alemanha contra a Polônia, em setembro de 1939, até a rendição do Japão em 1945.

Martin narra as atrocidades do nazismo com representantes como Hitler, Goebbels e Himmler e como também da oposição de Stalin, Churchill e Roosevelt. Alguns nomes e acontecimentos ficaram famosos inspirando o cinema trazendo essas histórias para as telonas. Como o diário de Anne Frank, o soldado Doss ( Até o ultimo homem), Oppenheimer entre outros. 

Uma verdadeira aula de história. 

Mas como tudo começou? Sabemos que ao fim da primeira guerra mundial, a Alemanha não saiu satisfeita com o Tratado de Versalhes. Pois saíram derrotados e humilhados e ainda veio uma crise econômica originalmente vinda dos Estados Unidos que se espalhou pelo mundo. Com isso, surgiu grupos radicais que prometiam reerguer a grandeza do império alemão e Adolf Hitler com seu partido nazista, foi ganhando espaço com seus discursos e conquistando aliados igualmente humilhados como a Itália e o Japão. 

Sendo este o último, o Japão a se render e para se vingar ao ataque a Pearl Harbor, foram atacados por duas bombas atômicas, onde finalmente o país cedeu à rendição. Assim acabava os quase 6 anos de guerra onde ainda foram descobertos as atrocidades nos campos de concentração contra os judeus.  

Minhas divagações finais 

Na minha cabeça, Hitler havia declarado guerra contra os judeus somente porque queria exterminá-los por não achar que eram puros como os alemães. Pelo menos sua perseguição contra eles indicava isso. Mas a segunda guerra inicialmente foi uma vingança contra a derrota dos alemães na primeira guerra mundial. Sentindo que foram humilhados, Hitler trabalhou em projetos e discursos para conquistar aqueles que também foram derrotados a se unirem em um plano de vingança. Se não aceitassem seus termos, seria declarado a guerra. 

Por mais que estude sobre essa parte da história, ainda não consigo entender os motivos de Hitler ter escolhido um único povo para fazer as atrocidades que fez. Como um ser humano pode capturar idosos, mulheres e crianças e simplesmente atirar a queima roupa ou trancar nas câmaras de gás e ainda dormir a noite como se nada tivesse acontecido? Como alguém pode se sentir superior ao fazer isso contra seres indefesos?

Apesar das atrocidades, a segunda guerra ainda atrai vários historiadores e muitas pessoas ainda se interessam pelas histórias daquela época. Relatos de sobreviventes são impressionantes, principalmente dos que foram resgatados dos campos de concentração. 

Muitos curiosos tentam visitar Auschwitz e Hiroshima e Nagasaki, os maiores lugares com as mortes mais horrendas que aconteceram com a guerra e ainda podem sentir a aura sinistra e deprimente do local. E ainda assim, o ser humano jamais irá aprender com essa história, pois não merecemos o planeta em que vivemos onde os seres humanos não conseguem conviver em paz com outros seres humanos. 

No mais, recomendo a leitura se tiver interesse sobre a Segunda Guerra ou se gostar de história. A escrita não é cansativa, a leitura é fluída, tem fotos da época e mapas para melhor compreensão da extensão dos locais atacados. É bem detalhado e mesmo que seja um pouco extenso, se não estiver acostumado com uma leitura tão longa, mesmo se fizer uma pausa não prejudicará o entendimento da história. Eu mesma demorei uns 3 meses para concluir a leitura. Não que fosse chato, mas alguns detalhes das mortes nos faz querer ler um romance depois de tanta atrocidade. 

Para o autor e sua escrita nota 10/10 

Só ficamos na torcida para que possamos conviver uns com os outros mesmo diante de diferenças culturais, raciais ou sexuais. Já que viemos para esse mundo juntos, porque não podemos conviver nele em harmonia juntos?.. 

[Review] A sign of Affection ( yubisaki to renren )

 

Ano de lançamento 2024

1 temporada 12 episódios 

Trailer 

DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Yuki tem deficiência auditiva desde que nasceu. Frequentou escola para surdos e agora está na faculdade. Conta com a ajuda de Rin, que toma notas para ela durante as aulas, além de ser sua amiga. Um dia, andando de trem, um estrangeiro tenta lhe pedir informações, mas ela não entende o que ele diz e um rapaz a ajuda. Ela acha que já o viu na faculdade e Rin confirma se tratar de Itsuomi.

Rin tem uma quedinha por Kyoya, que trabalha em um café, onde ela vai com frequência na tentativa de pegar seu contato. Como Yuki parece interessada em Itsuomi, que por acaso conhece e trabalha com Kyoya, Rin tem a ideia das duas se ajudarem indo até o café, para conseguirem os contatos dos rapazes. 

Itsuomi costuma mochilar pelo mundo e por isso fica dias viajando. Também conhece várias pessoas e fala três idiomas. Desde que esbarrou com Yuki no trem, ele fica mais do que feliz por vê-la novamente. Enquanto Rin tenta se aproximar de Kyoya, Yuki tenta se comunicar com Itsuomi.

Yuki tem um amigo de infância que aprendeu a língua dos sinais e sempre que pode, ajuda Yuki, embora pareça sempre estar irritado e agora com a presença de Itsuomi, ele tende a ser mais protetor com Yuki, embora ela não perceba os sentimentos do amigo. 

Assim como Itsuomi que tem dois amigos desde a escola, Emma e Shin. Emma também nutre sentimentos por Itsuomi, embora desde sempre ele recusou sair com ela. E Shin, gostava de Emma mas também reprimiu seus sentimentos por saber que ela gostava do amigo e achava que um dia ficariam juntos. 

No meio de tantos triângulos amorosos, apenas Itsuomi e Yuki sabiam de seus sentimentos pelo outro e com quem queriam ficar. Um entrou e mudou o mundo do outro, mostrando coisas que jamais pensaram um dia conhecer. 

Minhas divagações finais 

Como conheci o anime? YouTube hahaha tinha visto algumas cenas onde Itsuomi usava sinais e fiquei curiosa pela história. Quando li a Sinopse achei interessante. Só fiquei com medo que fosse dramático como Koe no katachi, que teve bullying e chorei horrores. 

Mas, felizmente, apesar de ter sido emocionante e tocante, não chorei tanto. Pensei que a Emma fosse maltratar a Yuki, embora amor desde a adolescência seja difícil, estava óbvio que Itsuomi não sentia o mesmo por ela, por que ela perdeu tempo insistindo é que não entendo. Não gostei muito dela e a odiei quando foi devolver a chave pro Itsuomi e achando que Yuki ouviria, ficou insinuando coisas. Como se ele fosse gostar dessa atitude dela. 

Mas com certeza Oushi merecia um final feliz. Mesmo que fosse arredio o que lhe faltou foi sinceridade para expor seus sentimentos a Yuki. Ele aprendeu a se comunicar com ela, a protegia de longe e chorei com ele quando ele conversou com Itsuomi. Por sua vez Itsuomi era tão seguro de si, que até quis se aproximar de Oushi, mesmo sabendo que ele tinha sentimentos pela Yuki. Não tem como odiar nenhum desses dois. Mesmo porque Itsuomi desde o início se interessou por Yuki de forma verdadeira, nunca foi para se aproveitar dela. E Oushi só não teve o timing para expressar seus sentimentos. Mas talvez não era para ser mesmo. 

E amo quando tem casal coadjuvante que torna a história hilária e mais apaixonante. Rin e Kyoya foram fofinhos juntos. Kyoya foi muito maduro por perceber os sentimentos de Rin e aceitá-la. Como eu disse, adoro quando não tem aqueles dramas de chorar horrores ou ficar com raiva. Até a Emma no final foi  legalzinha.  

Eu amei a história e deu vontade de aprender a linguagem dos sinais também. Acho que isso é uma linguagem importante que poderíamos aprender também. Porque é um meio de comunicação e as vezes podemos nos deparar com pessoas que podem precisar de ajuda. 

Achei a história linda, Yuki foi uma personagem forte, cativante e apaixonante. Assim como Itsuomi que apesar de sua aparência, não era mulherengo e mesmo sabendo dos sentimentos de Emma, nunca se aproveitou dela. Seus motivos para viajar pelo mundo foi inspirador e o modo como quis entrar no mundinho de Yuki e expandir seus horizontes, foi muito lindo. 

Super recomendo. 

Nota 10/10