sábado, 4 de maio de 2024

[Review] Scooby-Doo na ilha dos zumbis - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1998

Duração 1h 18m

Direção Jim Stenstrum, Hiroshi Aoyama, Kazumi Fukushima



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Depois de resolverem inúmeros mistérios onde os suspeitos eram apenas humanos, a turma se separa. Daphne e Fred permaneceram juntos fazendo o programa Costa a Costa, onde Daphne procura por assombrações verdadeiras. Velma trabalha em sua livraria de mistério e Salsicha e Scooby são vigias de contrabando alfandegário, mas no caso, de alimentos. 

Fred vê como Daphne gostaria de ter a turma reunida para mais um trabalho e tem a ideia de fazer uma surpresa a ela, reunindo os amigos novamente para comemorar também seu aniversário. Para Salsicha e Scooby o chamado veio bem na hora, já que acabaram de ser demitidos por terem comido todo o contrabando. E Velma estava entediada por apenas vender livros de mistérios. 

No entanto, após visitarem e investigarem vários lugares, Daphne fica desanimada por voltarem aos velhos tempos, onde as assombrações eram apenas homens disfarçados. Até que Lena, uma cozinheira que está fazendo compras, escuta a conversa e informa ao grupo que mora em uma casa assombrada. Fica em uma ilha isolada onde só é possível ter acesso de barco. Empolgados, o grupo então acompanha Lena até o local. 

A casa é realmente enorme e o grupo conhece a dona do casarão, Simone e o novo jardineiro Beau. Para Scooby o maior inconveniente era os inúmeros gatos de Simone. Com permissão para filmar a casa, o grupo entra para conhecer os cômodos e a história da ilha, onde dizem as lendas, um famoso pirata escondeu um tesouro ali antes de desaparecer. 

Quando Salsicha e Scooby estão na cozinha fazendo o que sabem fazer de melhor, ou seja, comer, eles presenciam a primeira manifestação sobrenatural, deixando Daphne empolgada com sua primeira e verdadeira história de assombração, embora Velma seja cética quanto a isso. Até que conseguem a filmagem de um pirata escrevendo na parede para saírem dali. 

O que o grupo não esperava, era que pela primeira vez em todos os seus casos de mistérios, dessa vez, eles estavam envolvidos com algo além de suas compreensões e nada era o que parecia ser...












Minhas divagações finais 

Confesso que já vi esse filme inúmeras vezes e quando digo inúmeras, foi realmente várias e várias vezes. Eu sabia as falas de cor e o que iria acontecer em seguida. Eu simplesmente amo esse desenho. É um dos meus preferidos da turma. Acho que talvez por ser um dos únicos em que o caso realmente envolvia assombração verdadeira, que eu me lembre claro. A história em si foi realmente de suspense e assustador. Principalmente porque com essa turma, você sempre sabia que por trás da história havia um ser humano fantasiado ou utilizando tecnologia avançada para criar monstros ou fantasmas e dessa vez, tudo era sinistro demais. 

E o desenrolar da história quando você achava que o jardineiro era suspeito demais ou que os zumbis queriam pegar a turma, quando os vilões na verdade eram outros. Para o ano em que foi lançado, foi um ótimo desafio, mudar a perspectiva das coisas. Acho que no fundo ficamos como a Daphne, desanimados com o mistério sendo sempre homens ou mulheres fantasiados e vendo algo assombroso dessa magnitude acontecendo ali, acho que renovou os ânimos de muitos fãs. De longe, eu digo novamente, esse é uma das animações do Scooby que mais amo. Não importa quantas vezes eu veja, ou quanto tempo se passou, continuo tendo a mesma sensação e termino sempre satisfeita e maravilhada. Já vi dublado no original, em  português e japonês. Mas com certeza em português é sempre nostálgico. 

A primeira vez eu desejei um romance ali entre Velma e Beau, mas não é assim que acontece. Mas seria interessante, ainda mais porque ele era um policial e suspense está na sua profissão. Mas enfim, algumas coisas devem permanecer como estão. 

Sempre achei que a animação fosse mais longa do que esses 1h 18m, quando comecei a ver pensei: não é possível que toda aquela história vai se passar com menos de uma hora e meia de filme, mas foi isso mesmo. Engraçado como antes eu não percebia o tempo de filme, parecia mais longo na verdade. Mas aconteceu do jeitinho que me lembrava. Eu disse que via várias vezes mas já faz uns 10 anos da última vez que vi. Mas ainda me lembrava de cada detalhe. 

Salsicha e Scooby na ilha, no meio de uma plantação de pimenta? Só muita risada mesmo. E a menção de Simone toda vez que ela via Scooby e o chamava de cachorro? Ele respondendo: cachorro? Onde? O detalhe da Velma perdendo o lencinho de limpar óculos, o próprio lenço do Fred, foram bem usados depois. 

Beau sempre cavando aqui e ali, era suspeito, mas não de forma negativa. Mas, uma turma que investiga mistério e tendo a Velma como a cabeça do grupo, em nenhum momento desconfiou das intenções de Lena? Convidar estranhos para visitar sua casa assombrada? Cheiro de armadilha no ar. Agora, convenhamos, a revelação da história da ilha, dos piratas e o desfecho, não tem como negar, ultrapassou todas as histórias anteriores. Sim, eu amo demais essa animação e vi que tem uma continuação, De volta a ilha dos zumbis. Não faço ideia do que esperar dessa sequência mas com certeza vou conferir. 

No mais, todos os clichês da turma continuam, mas dessa vez com um mistério de verdade. Super recomendo. 

Nota 10/10

sexta-feira, 3 de maio de 2024

[Review] Anatomia de uma queda - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 2h 31m

Direção Justine Triet

Elenco Sandra Hüller ( Sandra ), Swann Arlaud ( Vincent ), Milo Machado Graner ( Daniel ), Samuel Theis ( Samuel ), Jehnny Beth ( Marge )



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DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sandra está fazendo uma entrevista em sua casa, quando seu marido Samuel liga o som alto, a interrompendo. Daniel, o filho do casal pega seu cachorro e vai dar um passeio pelas redondezas. Porém, quando volta, encontra seu pai caído com a cabeça machucada. Infelizmente Samuel acaba morrendo. 

A autópsia fica inconclusiva devido aos ferimentos e imediatamente Sandra é apontada como suspeita de homicídio. Todas as provas apontam para ela, principalmente porque só tinha ela na casa naquele momento.  

Vincent, seu advogado e amigo de longa data tenta reconstituir as cenas e como Samuel poderia ter morrido. Infelizmente aparece áudios comprometedores de brigas entre o casal, aparentando descontentamento de Sandra, que pode ter motivos para querer se livrar do marido. Pois quando Daniel era pequeno, sofreu um acidente o deixando parcialmente sem visão, Sandra culpava o marido e Samuel culpava Sandra pelo rumo que suas vidas tomaram, ainda mais que ele virou um fracasso e a acusava de roubar suas ideias, já que ela havia se tornado uma escritora de sucesso. 

Sem provas concretas, Sandra segue sob julgamento até o último depoimento de Daniel, que pode ser decisivo na sentença final da mãe. 










Minhas divagações finais 

Iniciei o filme sem compromisso e sem muita expectativa pois confesso que não fazia ideia sobre o que era o filme. Obviamente que pelo título e pelo pôster, um homem caído ensanguentado e mãe e filho ao lado, eu imaginei outra história. 

O filme começa lento mostrando Sandra em uma entrevista em sua casa, descontraída e diria até que flertando com a entrevistadora. Tanto que me confundi no início pensando que a entrevistadora é que seria a protagonista. Então começa a música alta e a entrevistadora vai embora pois não tem como continuar a conversa. 

Por um segundo imaginei que isso fosse combinado, mas Sandra ficou irritada pela interrupção. Daniel acostumado com as brigas dos pais, pega seu cachorro e vai dar uma volta. No entanto, quando retorna ele vê o pai caído ao lado da casa. Grita pela mãe e então a história realmente começa. 

As investigações levam a crer que, ou Samuel se jogou da janela ou Sandra discutindo com ele o jogou da janela. Tudo levava a segunda opção, por todos os acontecimentos com Daniel e discussões anteriores que Samuel havia gravado. 

A primeira coisa que me perguntei foi: quando Daniel voltou, a música alta ainda estava tocando e ele começou a gritar pela mãe. Durante o julgamento, Sandra disse que subiu para seu quarto e colocou tampões de ouvido para dormir. E que em algum momento um deles deve ter caído e por isso escutou os gritos do filho... ok que isso não implicaria em nada, mas achei esse detalhe suspeito quando ela comentou, pois em um de seus depoimentos, Daniel disse ter ouvido os pais discutindo e por isso saiu para dar uma volta. Mas fizeram testes e era impossível ele ter escutado algo com a música alta. Acredito que seria da mesma forma com Sandra, como ela poderia ter escutado os gritos do filho? A não ser que estivesse previamente preparada. Fiquei surpresa que não fizeram testes quanto a esse detalhe. 

Depois o filme gira em torno do julgamento e de gravações de áudio  que encontraram entre Sandra e Samuel. Ali, dava para ver o descontentamento dos dois. Cada um carregando o trauma e as dificuldades após o acidente de Daniel. E como ele era uma testemunha e também filho da vítima e da acusada, teve que ficar perto dela mas com uma acompanhante que não permitia que os dois tivessem uma conversa sobre o julgamento, pois a juíza não queria que a mãe influenciasse o que Daniel poderia depor. 

Daniel também pediu para acompanhar o julgamento e descobriu coisas sobre seus pais que o deixaram transtornado. No entanto, algo que a mãe comentou que havia acontecido e ninguém mais soube, trouxe uma fagulha de lembrança e ele fez um experimento que foi decisivo em seu depoimento e na decisão da juíza. Ele dizendo eu não consigo ver minha mãe matando meu pai, mas consigo ver meu pai se matando... pesado demais. 

Ainda assim, eu terminei o filme pensando, será mesmo? Foi assim? Mas uma coisa é certa, os atores que interpretaram Sandra e Daniel foram excepcionais. Conseguiram transmitir com maestria toda a situação daquele momento. Mas, foi imaginação minha ou o advogado de Sandra, Vincent era apaixonado por ela? Aquele jeito dele olhar para ela, sei não... mas, eu achei esse ator que fez o Vincent, Swann Arlaud encantador. Me apaixonei por ele hahaha 

Bom, eu não entendo muito de direito, mas, o advogado de acusação ou promotor, não sei a diferença, era muito irritante. Mas confesso que ao mesmo tempo impressionante, pois ele acusava de uma forma fervorosa como se a vítima fosse um parente seu. Esse trabalho é admiravel. 

Creio que o mais intrigante de tudo, foi saber realmente a verdade. Eu cheguei até a imaginar que enquanto Sandra dormia, o filho que discutiu com o pai e este caiu da janela. Eu sei, sempre vou longe demais nas minhas teorias. Mas é que ele também ficava de um jeito meio suspeito. Mas eu acredito mais que no fim ele se matou por estar insatisfeito com sua vida. Assistam e tirem suas conclusões também. 

Nota 9/10

quinta-feira, 2 de maio de 2024

[Review] Five Nights at Freddy's: o pesadelo sem fim - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 50m

Direção Emma Tammi

Elenco Josh Hutcherson (Mike), Matthew Lilard (Steve), Elizabethe Lail (Vanessa), Piper Rubio (Abby) 



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DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Mike passou por um trauma na infância, onde viu seu irmão mais novo ser sequestrado diante de seus olhos. Tanto sequestrador quanto seu irmão, jamais foram encontrados. Obcecado por esse dia, ele passa as noites sob efeito de remédios para dormir, a fim de retornar aquele dia através do sonho, na tentativa de descobrir algo que poderá indicar o sequestrador. 

Por conta disso, ele não para em nenhum emprego e ele ter um trabalho agora é importante por ser responsável por sua irmãzinha Abby. Ele fica desesperado principalmente porque sua tia tenta desestabilizar sua família e tenta tirar Abby de sua tutela. Então ele decide trabalhar de segurança no turno da noite em um restaurante temático abandonado. Sua função é não deixar ninguém entrar e sempre vigiar os monitores de segurança. 

Ele conhece Vanessa, a policial local que conhece o restaurante como ninguém e lhe mostra locais que um dia estavam cheios de pessoas e de alegria. Mostra os robôs que eram a atração principal e lhe conta os motivos do local ter sido fechado, o desaparecimento de várias crianças. 

Intrigado mas precisando do emprego, ele acaba levando Abby junto quando a babá desaparece. Então ele vê algo inacreditável, os robôs ganhando vida e brincando com sua irmã. No entanto, algo bem mais sinistro vem acontecendo naquele local e agora os robôs querem Abby também. 










Minhas divagações finais 

Confesso que conhecia o jogo só de nome, não fazia ideia do contexto do jogo e por isso não sabia nada do filme. Embora tenha visto críticas negativas desde quando lançou, resolvi conferir porque geralmente gosto de contrariar. Também queria ver mais um trabalho de Josh Hutcherson ( embora tirando Pontes para Terabithia e Jogos Vorazes, ele não tenha feito mais nada de muito sucesso e que fosse bom ) e Matthew Lilard ( nosso eterno Salsicha da Live Action Scooby-Doo ).

Infelizmente, independente de você conhecer o jogo, o filme em si tem um roteiro inconsistente e cansativo. A obsessão de Mike em descobrir quem era o sequestrador do irmão em sonhos? E quais as chances de você encontrá-lo no seu novo trabalho? E mais, quando a policial apareceu suspeitei dela porque era muito estranha. Aparecer assim e contando historinhas? E aquela tia nada a ver? Qual o sentido de sua existência e de ficar perturbando Mike quanto a irmã? 

A única coisa que achei interessante foi como o assassino pegava as crianças e as escondia. Daria um ótimo filme de suspense policial, mas de terror esse contexto ficou meio estranho.  Não teve muito sustos, sentir medo impossível e o contexto de se ter um segurança para vigiar o local só a noite? Eu achei que teria troca de turnos e só a noite acontecia as coisas estranhas. Não fez muito sentido, porque durante o dia o local ficava desprotegido, qualquer um poderia entrar ali de qualquer forma. 

Enfim, foi uma tentativa de misturar várias tramas juntas e no fim, não teve contexto nenhum. Recentemente vi outro filme de Josh Hutcherson que me senti assim, vazia ao terminar o filme porque a história foi surreal e não de impressionar positivamente. Então estava receosa de conferir esse filme pelas críticas negativas que já tinha visto. Não vou dizer que foi tempo perdido pois todo trabalho deve ser avaliado, mas nem sempre serão recompensados. 

Nenhum personagem ali foi trabalhado merecidamente. Principalmente os atores já conhecidos. Não teve nenhuma pista ou esclarecimentos do sequestrador. A policial sabia e via o que acontecia ali e só tomou uma atitude quando conheceu Mike e Abby? A tia de Mike foi de base mas nenhuma investigação foi feita, nada sobre o assunto? E o que Mike contou quando levou Vanessa ao hospital? Onde a encontrou? Por que ela ficou assim? E o que aconteceu com o restaurante abandonado? Acho que a única parte que tive alguma reação foi a cena final com o taxista... achei engraçado. 

Ouvi falar que o filme teve classificação para 13 anos, então por isso as cenas de sangue e tals não foram mostradas abertamente, ficou implícito o que teria acontecido às vítimas. No entanto, o erro foi esse. Talvez por ter bonecos e ser inspirado em jogo, quiseram atrair o público em geral, mas tendo restrições perdeu muito a qualidade de terror. E o roteiro foi muito mal trabalhado. Entendo o quão traumatizante poderia ter sido para Mike criança perder o irmão daquela forma, mas tentar descobrir o sequestrador através de sonhos? Vivendo mais de uma década assim? E tentar trocar Abby por informações? Misericórdia.

Enfim, dessa vez sou obrigada a concordar com as críticas negativas porque não tem muito o que salvar desse filme. Dava para aproveitar o potencial do jogo criando uma história ali muito mais interessante do que essa. Me incomodou muito a falta de sentido de todos ali. Se a maioria das vítimas eram crianças, porque os seguranças a noite não duraram ali? Mike levar Abby e serem perseguidos ok, mas e os anteriores? Principalmente porque deixou claro que os robôs eram controlados pelo assassino. De início pensei que os robôs matavam para chamar atenção sobre aquele lugar para desvendarem o mistério dos seguranças. Depois pensei que as crianças apareciam nos sonhos de Mike pedindo ajuda. Tantas possibilidades e escolheram a pior delas. 

Não recomendaria nem como distração, mas, se for como eu, é ver para crer. 

Nota 5/10 ainda dei um 5 só pelo Lilard e Hutcherson 


quarta-feira, 1 de maio de 2024

[Review] Desgraça a seu dispor ( K-drama ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2021

1 temporada 16 episódios 

Elenco Park Bo-Young (Tak Dong-Gyung), Seo In-Guk ( Myeol Mang/ Park Sa-Ram), Lee So-Hyuk ( Cha Joo-Ik), Lee Da-Won (Tak Sung-Woong), Shin Do-Hyun (Na Ji-Na), Kang Tae-Oh (Lee Hyun-Woo), Jung Ji-So 




Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA


Contrato: morrer sem dor e realizar um desejo, mas pedir que a desgraça acabe com o mundo. 

Uma mulher acaba de descobrir que não tem muito tempo de vida, Tak Dong-Gyung, e para piorar, descobre que seu namorado de 3 meses é casado. Em uma noite de bebedeira, ela deseja que o mundo acabe e eis que a Desgraça, Myeol Mang, escuta seu desejo e faz um pacto com ela. Ele promete que ela não sentirá dor nesses 3 meses de vida restante e no final, ela só tem que desejar o fim do mundo. 

Porém, não é tão fácil quanto parece. Enquanto qualquer outra pessoa já teria feito um desejo, Dong-Gyung quer pensar bem o que desejar. Enquanto isso, as pessoas ao seu redor,vão descobrindo aos poucos o que se passa com ela. 

Dong-Gyung perdeu os pais quando criança, ela e seu irmão mais novo ficam sob a tutela de uma tia. Tirando os dois, ela ainda tem sua melhor amiga Ji-Na. Ao fazer o contrato com a Desgraça, ela não sabia que se quebrasse o contrato, a pessoa que ela mais amava morreria em seu lugar. Temendo por quem ela ama, ela decide direcionar seu amor a Myeol Mang ( a quem decide chamar Kim Sa-Ram), porém, inicialmente ela acha difícil amá-lo, mas com o tempo ela sente que não seria justo que ele morresse em seu lugar, porque ela vê que no fundo ele é uma boa pessoa. 

Apesar de suas brigas com Myeol Mang, ela entende o fardo de ser a Desgraça e o quão solitário pode ser alguém que as pessoas temem ou desejam, mas que são incapazes de amá-lo. Por mais que Myeol Mang afirme que não é humano e não tem sentimentos, Deus, que atualmente está na forma de uma criança humana, põe a prova os desejos de Myeol Mang. 















Minhas divagações finais 

Ultimamente estou tendo dificuldades para começar um dorama e continuar. Digo isso porque antes desse, eu havia começado Pousando no amor e A rainha das lágrimas. Não passei do primeiro episódio, mas por questão de honra, pois sempre termino o que começo, ainda darei continuidade. Desgraça ao seu dispor me prendeu desde o primeiro episódio, então consegui terminar. Embora lá pela metade tenha me desanimado. 

A história em si começou intrigante e triste. Uma mulher insatisfeita com seu trabalho, descobre ter uma doença terminal com 3 meses de vida e seu namorado era casado. Myeol Mang não é humano e é considerado a desgraça pelos humanos. Por onde passa deixa infortúnios para as pessoas. Além de ser solitário e triste. Apesar de dizer não ter sentimentos, o peso de trazer dor é visível em seus olhos. 

Dois seres completamente diferentes se unem quando através de um desejo ficam conectados. A destruição do mundo. Dong-Gyung inicialmente não acredita em quem Myeol Mang diz ser. Por sua vez, ele fica intrigado por Dong-Gyung o reconhecer e a contradição de seu desejo. Porém, com o tempo, a convivência dos dois, um entrando e conhecendo o mundo do outro, traz mudanças satisfatórias e esperadas por Deus. Que mesmo que aparentemente seja contra o relacionamento da Desgraça com uma humana, ela esperava o seu desfecho final. 

Agora minha gente, o mais emocionante de toda essa história, foi com certeza o triângulo amoroso entre Ji-Na, Cha Joo-Ik e Lee Hyeon-Gyu. Claramente eu era do time Cha Joo-Ik. Inicialmente ele parecia ser um líder de equipe insuportável mas olhando bem, ele sempre teve um lado cômico. E convenhamos, até para terminar foi ele quem falou por mensagem com Ji-Na porque Hyeon-Gyu era covarde ate para isso. Mesmo que Hyeon-Gyu tenha tentado se redimir, acredito que alguns amores com o tempo, ficam estacionados, como aconteceu com os dois, que ainda se lembravam de quando tinham seus 18 anos, mas atualmente era como se não conhecessem o outro. 

Já Cha Joo-Ik, embora tenha se mantido na sua, sempre aparecia nos piores momentos para ajudar Ji-Na. E ele só se conteve porque sabia dos sentimentos de Hyeon-Gyu,  que mesmo que amasse Ji-Na, sua especialidade era fugir quando algo não saia como ele planejava. 

E dificilmente um dorama vai reunir tantos personagens cativantes. A exceção de Dong-Gyung que as vezes irritava quando queria salvar Myeol Mang e para isso o clichê de sempre, a protagonista foge achando que vai salvar as pessoas que ama. E óbvio que tem a separação ou a perda de memória de algum do casal. Mas, Dong-Gyung tinha sua  parte irritante como também cativante. E o lado bom da história é que não teve aquela rival mau amada que fará de tudo para prejudicar o casal protagonista. Embora de início eu tenha odiado Deus por não ter entendido os seus propósitos. 

Achei que seria bem mais triste do que realmente foi. Não chorei cachoeiras mas meus olhos encheram de água. O final foi satisfatório embora não tenha sido maravilhoso. Terminei com a sensação de que faltou algo mais, embora Seo In-Guk tenha sido uma desgraça maravilhosa hahaha e o Lee Soo-Hyuk não parecia, mas acabou sendo charmoso demais. Não lembro se já vi algum outro trabalho dele, mas vou procurar. Assim como a Shin Do-Hyun, que fez a Ji-Na, adorei ela. 

Enfim, foi uma história interessante que nos faz imaginar qual seria seu desfecho. Na verdade foi meio clichê, mas, não teria outra solução se quiséssemos um final feliz. Ah, e deixo aqui a música que simplesmente amei nesse dorama. Na verdade, achei a mais triste que já ouvi. Ailee é maravilhosa. 



Nota 10/10


terça-feira, 30 de abril de 2024

[Review] Retratos de um amor - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 2h 15m

Direção Piyakarn Bootprasert

Elenco Araya A. Hargate, Sunny Suwanmethanon, Rebecca Patricia Armstrong



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DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Sati e Meta são um casal que estão prestes a se separarem. Namo, a filha do casal, embora deseje isso mais que qualquer outra coisa, não quer ter que viver em outra cidade. Pois sua mãe conseguiu um trabalho em outro lugar e vão precisar se mudar. 

Mas, Sati sofre um acidente e perde suas memórias. Ele sabe fazer as coisas básicas, mas não reconhece sua família. Aproveitando esse momento, Meta decide enganar o marido e diz que na verdade ela é sua irmã. 

Quando vai tentar tirar foto de seu gato, ele tem um momento de reconstituição da cena e volta no tempo, descobrindo então que Meta é sua esposa e Namo sua filha. Apesar de ter descoberto esse detalhe, ninguém acredita que ele conseguiu isso através de uma foto. 

Como ele perdeu seus documentos no acidente, ele precisa fazer outro e vai tirar uma foto e acontece o mesmo de antes, voltando no tempo e descobrindo mais sobre si mesmo e sua relação com Meta. 

Meta tenta recriar momentos com fotos que tiraram nos bons momentos, na esperança de Sati ser outra pessoa, porém, Namo não quer o pai em suas vidas, por saber o tanto de coisa errada que fez que decepcionou sua mãe. 

Meta queria dizer a Sati que estava indo embora quando ele sofreu o acidente, mas recriando uma foto que parecia um momento feliz, Sati descobre o que desencadeou o momento em que o casal deixou de se amarem. Mesmo chegando a conclusão que o melhor é se separarem, eles recriam uma última foto, que foi a do casamento dos dois. 








Minhas divagações finais 

Para variar, imaginei que o contexto da história fosse outro. Inicialmente pensei que eles fossem um casal feliz e que Sati sofreria um acidente perdendo a memória e que tirava fotos para tentar se lembrar do que ia descobrindo aos poucos. Tipo, como se a memória dele apagasse quando fosse dormir. Não imaginei que ele era um sacana e com a perda de memória se tornasse um homem decente e visse os erros que cometeu. 

Muito triste como um relacionamento desses termina desse modo. Embora seja muito comum hoje em dia, nem todo casal tem uma segunda chance para o recomeço. E perdoar uma traição é muito mais difícil. Ainda mais que Sati teve um relacionamento de anos com outra mulher, sendo ainda casado com Meta. Mesmo que tenha terminado antes do acidente, não apaga que traiu a mulher. 

E foi uma decepção para Meta quando Sati finalmente admite que traiu a esposa. E querendo ou não, com essa perda de memória, Meta conhece o marido novamente e Namo gosta mais dessa versão do pai. Mas em nenhum dos casos deixa a família feliz, sabendo tudo o que passaram antes do acidente. Será que é possível perdoar e recomeçar? O que não ficou muito claro no final. 

Enfim, parecia muitas coisas, principalmente uma comédia, mas na verdade achei muito triste. Casais se separarem é comum, mas visto de fora, principalmente quando o homem que não valoriza a família, é revoltante. Principalmente quando os filhos que sofrem. Namo só se tornou essa rebelde porque via tudo o que os pais passavam. E no melhor das hipóteses, a separação seria a melhor solução. 

Algumas situações foram até engraçadas, mas as revelações das fotos e o que aconteceu depois eram dramáticas demais. Meta sempre se esforçou pelo casamento, mas se via claramente que quem se perdeu foi Sati. Mesmo durante seu acidente podemos ver o quão irresponsável era. A questão é: merecia uma segunda chance?

Nota 9/10


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