quarta-feira, 3 de julho de 2024

[Review] Muito bem acompanhada - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2005

Duração 1h 30m

Direção Clare Kilner

Elenco Dermot Mulroney (Nick), Debra Messing (Kat), Jack Devenport (Edward), Jeremy Sheffield (Jeffrey), Amy Adams (Amy)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Kat, precisa ir ao casamento de sua irmã mais nova, porém, ela rompeu seu noivado e para mostrar que seguiu com sua vida, ela procura contratar um acompanhante para não aparecer sozinha. Principalmente que seu ex-noivo, é melhor amigo do noivo de sua irmã e padrinho dele. 

Apesar da urgência, ela consegue um contrato com Nick, que conhece apenas no avião. Felizmente sua aparência é o suficiente para causar inveja a qualquer mulher e ciúmes em seu ex. Tudo caminharia bem se os sentimentos de Kat não fossem confusos e sua irmã não revelasse uma bomba antes do casamento. 









Minhas divagações finais 

Já vi algumas vezes esse filme, porém, só me lembrei de algumas coisas quando foram acontecendo. 

Na época, sempre achei romântico o modo como Kat se apaixonou por Nick. Convenhamos, aquele ex dela emanava calhordice por todos os seus poros. Ordinário seria um sobrenome apropriado. Mas, revendo hoje em dia, quem se arriscaria a contratar alguém nessas condições? Psicopatas tem de monte por aí. Acho que aí nao seria comédia romântica, seria um suspense policial. 

Enfim, típico filme dos anos 2000, mulher abandonada que deseja mostrar ao ex que está bem melhor sem ele do que com. Já disse que ele era um calhorda né. O clichê achei no tipo da irmã de Kat. Quantos romances não vimos por aí onde tinha a irmã mais velha, resolvida profissionalmente mas no quesito coração, não tinha sorte? Ou ainda, era um fracasso total profissionalmente? E mais clichê ainda é a irmã ser mais bonita. Se bem que, eu achei a Kat muito mais bonita do que a irmã. Sou fã da Debra Messing, acho as caras e bocas que ela faz maravilhosas. 

E atenção com SPOILERS 

Achei muita cara de pau da Amy ter dormido com o ex da irmã e resolver contar ao noivo momentos antes de casar? Gente, o próprio cara confessou para Kat que o término do namoro foi porque dormiu com a Amy e achou que ela fosse o amor da sua vida. Por outro lado, Amy estava saindo com o futuro marido ao mesmo tempo e só ficou com ele porque a pediu em casamento primeiro? A canalhice de Jeffrey eu entendo, mas Amy? Além de ser ex da irmã, ainda era o melhor amigo do noivo... quem precisa de inimigo com uma irmã/mulher dessas. 

Tudo perdoado e casamento rolando com final feliz. Bom, talvez naquela época funcionasse para mim, e o lado bom é que Kat se livrou desse encosto para encontrar um homem muito melhor, embora sua profissão fosse questionável. Mas se o relacionamento das irmãs não era das melhores antes... por que ela teria que perdoar a outra? Só porque é a irmãzinha? Porque encontrou o homem certo e merece ser feliz? Ah me poupe. 

Acho que hoje em dia, o que valeu a pena nesse filme, foi Dermot Mulroney e a química entre seu personagem e o de Debra. Eu simplesmente odiei a Amy. Não lembrava o quão idiota ela era, se fazendo de vítima. Mas enfim, não precisamos levar tão a sério, no entanto, esse definitivamente não faz parte dos filmes que com o tempo continua bom...  

Nota 7/10

terça-feira, 2 de julho de 2024

[Review] Até que as cores acabem / Drawing Closer - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 58m

Direção Takahiro Miki 

Elenco Ren Nagasi, Natsuki Deguchi




Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Akito, um estudante do ensino médio, tem como foco no futuro, a arte. No entanto, um dia passa mal e descobre que só tem um ano de vida. Ainda no hospital, pensando em qual seria o propósito de viver agora, ele conhece Haruna. 

Pensando que Akito é um visitante, ela lhe conta que sua saúde sempre foi frágil e que agora só tem seis meses de vida. Sem conseguir contar que ele também tem pouco tempo, ele passa a visitá-la com frequência, tornando seus dias sombrios mais coloridos. 








Minhas divagações finais 

Típico filme que você já sabe qual será o final, ainda assim permanece até o fim. Não imaginava que os dois teriam pouco tempo de vida, pois o clichê é sempre um dos dois. Então já fiquei chocada desde o início e imaginando que seria triste em dobro. 

Esse filme me surpreendeu de todas as maneiras possíveis. Então lá vai os SPOILERS

A mãe da Haruna era enfermeira e acabou descobrindo a condição de saúde de Akito. Frequentando o mesmo hospital, uma hora uma delas descobriria né. 

Amei a jogada das flores e seu significado. Amei que os dois desenhavam. Pensei que a amiga do Akito seria um problema, já que parecia que ela tinha sentimentos por ele também. Ainda bem que não teve essas complicações. 

Quase no fim, pensei que ela morreria sem saber que Akito também tinha pouco tempo de vida, ainda mais pelas promessas que ela fazia ele fazer e de várias tentativas dele lhe contar e falhando miseravelmente em todas elas. Aquele final foi surpreendente. 

Tinha todos os clichês e ao mesmo tempo fugiu da maioria deles. Akito teve sua vida prolongada, mas não por muito tempo. Achei que no final, a amiga da Haruna fosse se apaixonar por ele também. Mesmo sabendo da condição dele, mas aí seria um dramalhão mesmo. 

Por conta de sua doença, Akito não conseguiu cumprir algumas promessas a Haruna, ainda assim, a história desses dois é linda e extremamente triste ao mesmo tempo. A coincidência dos dois receberem o diagnóstico de pouco tempo de vida no mesmo dia em que se conheceram e cultivar uma amizade tão linda, mesmo sabendo do pouco tempo, é devastador. Akito dedicando seu pouco tempo para tornar o de Haruna os melhores da vida dela, foi lindo demais. 

Enfim, é uma história linda e triste, mas recomendo. 

Nota 10/10

segunda-feira, 1 de julho de 2024

[Review] A lenda do nove caudas (Tale of the Nine-Tailed; temporada 1/K-drama) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2020

2 temporadas 28 episódios 

Temporada 1 episódios 16

Elenco Lee Dong-Wook (Lee Yeon), Kim Bum (Lee Rang), Cho Bo-Ah (Yi Ah-Eum/Nam Ji-Ah)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Nam Ji-Ah quando criança, teve um momento traumático em sua vida, perdendo os pais em um acidente de carro. Embora foram dados como mortos, seus corpos nunca foram encontrados. Determinada a descobrir a verdade, Ji-Ah cresce se tornando uma produtora de TV investigando casos sobrenaturais. 

Um dia, um caso de uma noiva em fuga que desaparece misteriosamente, Ji-Ah encontra um homem com um guarda chuva vermelho. Ela acaba o reconhecendo de suas memórias como o homem misterioso que a salvou quando criança. Acontece que ele é Lee Yeon, da lenda antiga sobre uma raposa de nove caudas. Ji-Ah então, se aproxima dele para tentar descobrir o que houve com seus pais, já que naquela época ele esteve presente, embora Yeon não faça ideia do que lhes aconteceu de fato. 

Mas nem tudo é fácil como Ji-Ah pensa, Yeon é perseguido por seu irmão mais novo Lee Rang, que 600 anos atrás, tiveram uma história catastrófica culminando na desistência de Yeon ser uma divindade da montanha por se apaixonar por uma humana e Rang se sentindo abandonado pelo irmão, jurando um dia se vingar. 

E para piorar, a pessoa que causou o acidente de Ji-Ah anos atrás, ainda continua em seu encalço. Enquanto Yeon esperava pacientemente pela reencarnação de seu primeiro amor, ele não imaginava que ela estava mais próxima do que ele imaginava. Mas querendo reviver aquele amor novamente, seu destino estava fadado ao sofrimento desde que se apaixonou pela humana, sendo assim, um dos dois estavam destinados a morrer, mais uma vez.











Minhas divagações finais 

Obviamente que fui ver o dorama pelo Lee Dong-Wook, que nesse estava simplesmente divino de lindo. E para minha surpresa, Kim Bum arrasou, talvez eu o tenha visto em algum outro dorama em papel menor, mas sempre irei lembrar dele em Boys over flowers.  Mas, a história não me cativou tanto quanto gostaria. 

Inicialmente estava interessante. Yeon, uma divindade da montanha, se apaixona por uma humana, no entanto, ela, para salvar seu pai, faz algo que culmina em sua morte. Yeon, troca sua divindade por uma chance de seu amor reencarnar e durante a espera, trabalha para sua avó no mundo humano, capturando entidades que bagunçam o mundo mortal. Até que, após 600 anos, ele finalmente reencontra sua amada. 

Ji-Ah, diferente das outras pessoas, é imune aos poderes de Yeon de apagar a memória das pessoas, por isso, ela se lembra dele desde pequena, onde ele lhe salvou a vida. Essa personagem não foi tão irritante, mas teve seus momentos em que me desanimava a continuar.

Lee Rang foi outro personagem que me deu nos nervos no início, mas seus motivos para infernizar o irmão, eram meio que fracos para tamanho ódio. Achei que era mais para chamar a atenção ou faltou diálogo da parte dos dois. Não precisavam passar por tudo aquilo para se entenderem. E no final, ele foi maravilhoso. 

A trama toda foi muito sem graça, pois era uma serpente que Yeon lutou no passado e achou que a tinha matado, no entanto ela estava de volta e queria alguém específico. Enquanto ela insistia em prejudicar Yeon e perseguir Ji-Ah, me perguntava porque justo ela, mas escrevendo aqui agora, me veio a resposta. Então meio que acaba fazendo sentido tudo. 

A vó de Yeon era do tipo que não gostava de afeto e sempre era grossa com todos, mas do seu jeito amava Yeon e só não queria que ele passasse por tudo aquilo novamente, uma vez que era irresponsável e precipitado em suas ações. 

Yu-Ri era outra personagem insuportável porque exalava maldade, mas era só porque foi resgatada por Rang e ela só conhecia a dor e sofrimento e achava que devia fazer isso aos outros. Até conhecer um veterinário, que por acaso era o braço direito de Yeon. No final, ela foi até interessante. 

Entre trancos e barrancos, foi uma boa história, só não pensei que Ji-Ah fosse descobrir a origem de Yeon desde o início. Muita coisa foi cansativa de se ver, mas, o que gostei foi que mesmo após eliminar o inimigo, ainda seguiu com a vida deles. Embora fosse uma luta para trazer alguém de volta. 

Então, veio aquele final e por mais que quisesse uma segunda temporada, não imaginava que realmente fosse ter, pois eu não tinha percebido que tinha mais uma. Eu li mais ou menos sobre o que seria e embora pareça promissor, não estou muito inspirada em ver agora. Então, pelo menos até aqui, recomendo a primeira temporada. 

Nota 10/10


domingo, 30 de junho de 2024

[Resenha] Trem-bala (livro) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2010

Páginas 464

Autor/a Kotaro Isaka




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um trem. Um destino. Uma missão. Isso era tudo que Nanao tinha para fazer. Comprar uma passagem, entrar no trem-bala, roubar uma mala e sair na próxima estação. No entanto, azarado como ele só, ao tentar sair do trem, um homem entra e o reconhece e começa uma luta pela sobrevivência. 

Enquanto isso, a mala que Nanao roubou, pertencia a dupla de assassinos Limão e Tangerina, que tinham como missão, salvar o filho de um poderoso mafioso que havia sido sequestrado junto com uma mala misteriosa. Assim que descobrem o sumiço da mala, vão procurá-la e não a encontrando, retornam ao seus lugares descobrindo o filho do mafioso morto.

Ainda no trem, Kimura, um ex-alcólatra, embarca nessa viagem para se vingar de um adolescente conhecido como o Príncipe. O jovem havia empurrado seu filho do telhado o deixando em coma. No entanto, o Príncipe, psicopata manipulador, já havia preparado uma armadilha para Kimura o deixando em suas mãos. 

Príncipe acaba percebendo uma motivação atrás de uma mala quando conhece Nanao e a dupla Limão e Tangerina, decidindo usar todos para seus propósitos macabros de manipulação. O que parecia uma simples missão para Nanao, acaba em uma grande tragédia no final da viagem, onde ele simplesmente desistiu de tentar descer na próxima estação, pois sempre acontecia algo que o fizesse permanecer no trem e no fim, decidiu ficar até o fim da linha. O que era para ser uma missão de 30 minutos, se tornou uma viagem de mais de duas horas...


Minhas divagações finais 

Eu vi o filme primeiro, então tinha em mente a imagem de Nanao, no filme mais conhecido como Lady Bug (Joaninha) com a cara do Brad Pitt. Mas, conforme fui lendo e lembrando do filme, teve várias mudanças nos personagens. O mais gritante foi a do Príncipe, que no filme foi interpretado por Joey King. O que para mim casou bem, já que o Príncipe era um personagem detestável e não sou muito fã dessa atriz. 

No entanto, sempre que vejo uma adaptação de livro, me questiono qual a dificuldade de seguir a história como a do livro. Além da aparência de todos terem mudado, alguns desdobramentos também tomaram outros rumos. Eu, 90% dos casos, sempre vou dizer que o livro é melhor que o filme. Principalmente quando mudam coisas na história. 

Nanao apesar de ser um profissional, seu azar o tornava um amador, ainda mais em se tratando de julgar as pessoas. Aqui as aparências enganam faz jus, devido a cara de inocência que Príncipe faz nos seus 14 anos, sendo o mais cruel de todos, justamente pela idade. No entanto, foi quem mais odiei nessa história. 

Limão e Tangerina tinham suas doses cômicas e seu fim foi completamente atrapalhado. Se fosse por um tiroteio eu aceitava, mas daquela forma? Nanao, foi o mais interessante. E como eu odiei o Príncipe, ficava vendo os nomes dos capítulos para ver onde ele iria desaparecer hahaha convenhamos, ele merecia sofrer e muito. 

Pensei que o professor fosse algum assassino também, porque saía suspeitos de cada lugar, então até o final desconfiei dele. Mas achei divertido seu reencontro com Nanao. Maria apesar de não ter muito destaque, foi maravilhosa, ainda mais pelo tipo de trabalho que fazia. Ela e Nanao são incríveis juntos. Agora, fiquei dividida entre o final do Príncipe no livro e no filme, sinceramente não sei qual achei melhor. Acho que apesar de tudo, prefiro do livro. 

Enfim, foi uma leitura interessante. Recomendo. 

Nota 10/10

sábado, 29 de junho de 2024

[Review] Scooby-Doo e o fantasma gourmet - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2018

Duração 1h 17m

Direção Doug Murphy




Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Fred leva a turma para uma pousada colonial histórica que foi restaurada pelo seu tio Bobby Flay. Acontece que ele vem a ser um chef de cozinha mundialmente famoso (menos para o Fred que só o conhecia como Tio Bobby). Salsicha e Scooby automaticamente se animam com a presença do chef, na esperança de degustações de alta qualidade. 

Na pousada, Bobby gerência também aulas de culinárias altamente modernizada com equipamentos totalmente mecanizado e computadorizado. Além dele, Giada De Laurenttis também, outra renomada chef e  também participa do programa. Salsicha e Scooby vão ao delírio. 

Mas, nem tudo é uma delícia, quando um fantasma, Sombra Vermelha, que assombrou o antepassado da família de Fred volta a aparecer e justo quando Bobby recebe documentos que pertenceram ao famoso chef do século XVIII que desapareceu.

Devido a aparição fantasmagórica, vários convidados abandonam o evento e um empresário aproveita a oportunidade para fazer uma proposta de compra para Bobby. Fred não quer que isso aconteça e revela ao tio que ele e seus amigos são investigadores e pede uma chance para encontrar o fantasma. 







Minhas divagações finais 

Adoro esses filmes do Scooby-Doo e embora já tenha visto esse uma vez, não me lembrava de muita coisa. Confundi com outra história, pois na minha cabeça, o computador que controlava a cozinha, ganhava vida e por alguma razão queria se vingar. Depois pensei que a Chef Sue seria a culpada por querer o lugar de Bobby. Ainda tive mais dois suspeitos que era o caseiro Noseworthy, que implicava com a história do antepassado de Bobby, o chef DuFlay, o acusando de ser traidor. Depois achei que era o empresário, infelizmente esqueci o nome dele, pois ele queria a todo custo comprar a pousada, mesmo com a história de assombração. 

Enfim, cada suspeito, na minha cabeça, tinha um motivo válido para espantar Bobby da propriedade. A investigação foi divertida como sempre. Com os clichês tradicionais como se separarem e procurar pistas e Salsicha e Scooby encontrando a cozinha e se empanturrando de comida. 

O fantasma fazia um barulho, como se pedisse silêncio e foi usado comicamente pela turma, achei o máximo. Também aquele momento insinuante quando um dos dois, Fred e Daphne tem uma ceninha de ciúmes, aqui no caso foi a Daphne, quando Fred falou sobre Giada. Apesar de ter gatos na história, Scooby se comportou muito bem, pois em A ilha dos zumbis, ele não gostava dos gatos. Gostei da Velma e da Daphne a frente das investigações enquanto Fred tomava conta da recepção da pousada. 

Também gostei como Salsicha e Scooby estavam preparados para procurar pistas junto de Bobby e Giada e apesar de estarem com medo, continuaram juntos. E olha só, Bobby e Giada são realmente chef de cozinha da vida real. Acho muito top quando trazem celebridades para o desenho. Gostei de investigar junto com a turma e dessa vez errei feio no suspeito. 

Amei essa animação. Super recomendo.

Nota 10/10


Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Confinado - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. Hoje trago essa história claustrofóbica porém meio sem graça.  A HISTÓRIA  Eddie, endividado, precisa de ...