terça-feira, 29 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] Virgem Maria - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Agora trago a história de Maria, mãe de Jesus. 







DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Anna e Joaquim desejam ter um filho e são abençoados com um milagre e com a visita de um anjo, que lhes dizem que a criança será uma menina e no futuro cumprirá uma professia ao trazer ao mundo o Salvador, o Messias. Mas, enquanto o anjo coloca em seu caminho José, ela também sofre julgamento e preconceitos ao ficar grávida antes do casamento. O que ninguém sabe é como ela engravidou. A notícia se espalha assim como se espalha pelos devotos a Deus, de que ela carrega seu filho. Herodes, um impiedoso rei, não aceita essa notícia e persegue Maria até o nascimento da criança, que vem a se chamar Jesus. 







Ano de lançamento 2024

Duração 1h 52m

Direção D. J. Caruso 

Elenco Anthony Hopkins, Noa Cohen, Ido Tako, Hilla Vidor, Ori Pfeffer


Trailer 




Minhas divagações finais 

Em Virgem Maria, nos conta sobre o nascimento de Maria e sua jornada ao trazer ao mundo Jesus. Recentemente assisti A Paixão de Cristo e confesso que achei bem mais emocionante, cativante e meio traumatizante. Por mais que Herodes fosse ambicioso e completamente maligno, é Anthony Hopkins né minha gente, aposto como muitos foram ver o filme só por causa dele. (Confesso que sou uma).

As críticas negativas e polêmicas nesse filme, foram sobre outros motivos mais atuais, no entanto, como sempre, vamos apenas falar sobre o filme em si. Não conheço muito a história de Maria, a não ser o básico, que foi visitada por um anjo que lhe diz que ela dará a luz o Messias. Como eu disse em A Paixão de Cristo, eu via desenhos bíblicos contando brevemente essa passagem e como desenho, não tinha tanta violência, então na minha cabeça a história era que Maria casou com José, um marceneiro e antes que consumassem a união, foi visitada pelo anjo que lhe disse que sua missão na vida, era carregar o filho de Deus. Depois, já grávida, perseguidos pelos soldados de alguém (porque nunca soube quem perseguia eles), Maria e José fugiam e ela dava a luz na manjedoura em Belém? Essa era minha memória da história de Maria. 

Então, quando fui ver o filme, já achei meio monótono, com todo o respeito. Primeiro que como não sei exatamente qual a idade que Maria tinha quando deu a luz Jesus, então achei essa Maria meio insossa. Não gostei dessa atriz nesse papel. Mesmo que a Maria de A Paixão de Cristo fosse mais velha pois Jesus já era adulto, sua interpretação foi esplêndida. Noa Cohen como Maria não me cativou. 

Jesus foi perseguido antes mesmo de nascer. Embora eu acredite mais que católicos entendam melhor a história de Jesus, o filme em si foi mais entretenimento. Maria por estar grávida misteriosamente, obviamente foi julgada e condenada, pois ninguém acreditava que poderia ser possível sendo virgem. Entendi alguns comentários sobre como tentaram retratar Maria como sendo uma mulher comum, que ao conhecer José, seu encontro foi até romantizado, mas embora fosse perseguida, pelo que entendi dos comentários que li, ela sofreu muito mais e até José teve um momento de dúvida sobre ela e a gravidez, até que o anjo o visitasse. Mas assim como Mel Gibson que aparentemente mudou algumas coisas com sua visão da história, aqui o diretor fez o mesmo. 

Enfim, retratar histórias antigas já são difíceis, ainda mais tão significativas na vida das pessoas. Ainda mais com fontes tão antigas quanto a história. Mas no fim, o impossível aconteceu e é essa a história retratada aqui. Embora Hopkins tenha como sempre entregado um ótimo trabalho, confesso que não conhecia a história de Herodes, então para mim a jornada de Maria foi uma novidade. Mas, achei que a atriz não combinou com a história, por isso infelizmente, não gostei tanto quanto de A Paixão de Cristo, que apesar da violência gráfica, recomendo mais. 


Nota pessoal 6/10

segunda-feira, 28 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] - A paixão de Cristo - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago essa história que todos conhecem mas que poucos viram. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Conta as últimas 12 horas antes da morte de Jesus, que foi traído por Judas, que o vendeu por 30 moedas de prata, subornado por Caifás. Soldados levam Jesus até  Poncio Pilatos, onde Caifás faz falsas acusações contra Jesus exigindo sua morte.

Pilatos, a pedido de sua esposa Claudia que acredita na santidade de Jesus, o interroga e o liberta não encontrando nenhum crime o envia para Herodes, dizendo que Jesus pertence a sua jurisdição. Mas Herodes não vê nada em Jesus e o devolve a Pilatos. Este então oferece uma escolha a multidão entre libertar Jesus ou um assassino condenado chamado Barrabás. A população liberta Barrabás e exige que Jesus seja crucificado. Pilatos então ordena que Jesus seja açoitado.

Depois de ser levado para um celeiro, soldados romanos colocam uma coroa de espinhos na cabeça de Jesus e o levam de volta para Pilatos. Para evitar uma revolta, Pilatos lava suas mãos e ordena a crucificação de Jesus mas se declara isento de qualquer responsabilidade. Jesus então é obrigado a carregar sua própria cruz até o calvário junto de mais dois criminosos. Jesus é crucificado e antes de falecer, ora pelo perdão de seus captores. Um terremoto danifica o Segundo Templo e soldados quebram as pernas dos dois ladrões para apressarem suas mortes. Para confirmar a de Jesus, um guarda perfura seu corpo com uma lança. Seu corpo é retirado da cruz e sepultado. Três dias depois ele ressuscita dos mortos e deixa seu túmulo. 











Ano de lançamento 2004

Duração 2h 7m

Direção Mel Gibson

Elenco Jim Caviezel, Mônica Belucci, Claudia Gerini, Maia Morgenstern, Mattia Sbragia


Trailer 





Minhas divagações finais 

Posso dizer que já ouvi muitas histórias sobre o nascimento e morte de Jesus. Mas confesso que nunca havia visto essa história em um filme tão marcante. Hoje em dia não sou muito religiosa, então nunca havia pensado em ver o filme. Mas, quando bati os olhos no título, vi quem representaria Jesus e a direção de Mel Gibson, tive que conferir. E vou te dizer, nunca sofri tanto com uma história bíblica como essa. 

Claro que para os mais crentes e católicos fervorosos, podem não estar de acordo com a visão de Mel Gibson para essa caminhada triste e devastadora de Jesus. Eu, particularmente, nunca havia visto nada parecido, mesmo sabendo sua jornada, ao ver o filme, terminei devastada e revoltada com o julgamento do ser humano. Todas as cenas de Jesus foram extremamente sofridas. Por aí dá para imaginar as polêmicas diante dessa obra de arte. 

Além da ótima direção, a atuação de Jim como Jesus foi impecável. Mesmo que os castigos em si sejam terríveis, seu sofrimento foi tão real que sofremos juntos. Assim como a atriz Maia que interpretou Maria. Eu não gosto muito de filmes que contém violência como castigo. Assim como aquelas histórias de bullying que geralmente têm em doramas coreanos. Então com certeza a jornada de Jesus foi terrível de se acompanhar. Claro que existem muitas questões nos motivos dele ter passado por tudo isso, mas aí, seria discutir religião e isso nunca dá certo. Como eu disse, não sou mais religiosa, embora não negue que concordo que nenhum ser humano deveria passar pela tortura que Jesus passou. A minha única descrença nessa história, é em como Ele foi concebido. Pronto, falei e não digo mais nada. 

Quanto ao filme, que é o que gosto de fazer, falar sobre, eu achei que Gibson representou muito bem essa passagem de Jesus pela humanidade e escolheu atores competentes para fazer dessa história ainda mais inesquecível. Como eu não conheço a história perfeitamente do início ao fim, não posso julgar se Gibson cometeu algum erro. Mas nas minhas lembranças creio que foi mais ou menos assim. Lembro que quando criança, as vezes assistia desenhos especiais de Natal contando sobre o nascimento de Jesus. Então, sobre seu sofrimento e morte, foi a primeira vez que vi algo sobre. 

Não existe palavras para descrever essa experiência, por isso, recomendo muito ver o filme. Esqueça as polêmicas ou críticas negativas, a experiência é incrível. 


Nota pessoal 10/10

sexta-feira, 25 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] Marighella - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos.  Mais uma produção brasileira contando uma história real que aconteceu durante a ditadura. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Carlos Marighella precisa se separar de seu filho, para protegê-lo enquanto luta ao lado de seu companheiro Branco e mais alguns jovens contra a ditadura. Nessa luta porém, seu principal inimigo é o policial Lúcio, que vai usar de todos os meios para parar Marighella. Este, já foi preso e torturado uma vez, mas não significa que sua luta chegou ao fim. 

Apesar das lutas, tiroteios, perdas, Marighella deixou sua mensagem ao mundo quando foi morto em uma emboscada em 1969. A ditadura começou em 1964 e foi até 1985.








Ano de lançamento 2019

Duração 2h 35m

Direção Wagner Moura 

Elenco Seu Jorge, Bella Camero, Humberto Carrão, Bruno Gagliasso, Herson Capri, Adriana Esteves, Luiz Carlos Vasconcelos, Charles Paraventi


Trailer 




Minhas divagações finais 

Sim, depois que vi Ainda estou aqui fiquei curiosa para saber mais sobre esse período tenebroso na história do Brasil. É difícil imaginar como a população conseguiu sobreviver a esses anos de ditadura, em meio a militantes sendo perseguidos e torturados. O medo que sentiram por sequer ser vizinho de um deles e serem capturados para deletar os perseguidos. O medo de proteger familiares. 

O filme é inspirado na biografia de Marighella, li que existem pequenas diferenças entre o filme e o que realmente aconteceu, embora os fatos ainda estejam lá. E o melhor de tudo, foi ver Wagner Moura como diretor do filme. Ele mostrou que além de um excelente ator, também possui talento para a direção. Marighella é um filme forte e mais uma vez, mesmo sabendo qual seria seu final, ainda me peguei esperançosa esperando que sua história fosse outra. 

Como não vi muitas produções brasileiras, não conhecia muito Seu Jorge, mas na minha opinião, entregou um ótimo trabalho. Adriana Esteves já conhecia de novelas e programas icônicos como a série Toma lá dá cá. Uma excelente atriz também. Bruno Gagliasso entregou um policial detestável, ou seja, cumpriu seu papel com perfeição. Pois quando passamos a odiar o personagem, quer dizer que o ator conseguiu alcançar seu objetivo. Herson Capri,  Humberto Carrão, já vi de novelas quando ainda as assistia, mas meus aplausos para a atuação, vai mesmo para Seu Jorge e Bruno. 

Na vida real, não sei se o filho de Marighella sofreu tudo aquilo mesmo na escola, por descobrirem quem é seu pai, mas caso for verdade, as pessoas são realmente terríveis. Mas o menino foi incrivelmente inteligente e foi firme quando seu pai marcou um encontro com ele mas havia uma emboscada ali. O filho percebendo começou a gritar para o pai fugir e que ele estava bem. Seria a última vez que teria a chance de ver o pai, já que na próxima emboscada ele realmente foi pego. 

Li algumas passagens sobre a luta de Marighella, mas fazer uma adaptação cinematográfica nem sempre implica em levar tudo ao pé da letra. Embora eu acredite que Wagner conseguiu uma ótima direção para a história, para quem realmente a conhece, pode encontrar divergências na história. Eu, que não me lembro de ter estudado sobre ditadura no meu tempo escolar, acredito que Wagner usou a história e transformou em filme sob seu ponto de vista dessa luta maravilhosamente. Podemos ver os estragos que a ditadura causou no povo brasileiro e que não importa as dificuldades, sempre vai existir alguém que vai lutar contra. A ditadura é um marco sombrio na história do Brasil, mas podemos notar que devido ao longo histórico da humanidade, desde sempre existem coisas macabras que aconteceram em determinadas épocas e a questão é: aprendemos alguma coisa com elas? Além de ficarmos aterrorizados, tenho minhas dúvidas. 

Quanto ao filme, sempre vou achar maravilhoso como conseguem capturar muito bem aquela época. Embora o tema seja forte e muitas vidas foram perdidas naqueles anos de luta, o filme com certeza foi muit bem conduzido e trabalhado. Recomendo. 






Nota pessoal 10/10


quinta-feira, 24 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal ] Tropa de Elite - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse icônico filme brasileiro. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Capitão Roberto Nascimento, é líder da equipe alfa do BOPE ( Batalhão de Operações Policiais Especiais ) que atua nessa área a mais de 10 anos. Apesar de equilibrar vida profissional e pessoal, agora com um filho a caminho, ele sente a pressão aumentando. E se não bastasse isso, é anunciada a chegada do Papa João Paulo II que chegará ao Rio de Janeiro em dois meses e pretende permanecer a maior parte do tempo no Morro do Turano, para ficar mais próximo da população carente. Porém, a região é dominada pelo tráfico e precisa ser pacificada para a chegada do Papa. Enquanto tenta conter os traficantes para a chegada do Papa, Nascimento decide que é hora de procurar seus substituto e garantir que seu sucessor seja tão bom quanto ele.

Enquanto isso, Mathias e Neto, dois aspirantes, amigos de infância, possuem qualidades que Nascimento procura em seu substituto. Neto é encarregado de supervisionar a oficina do batalhão enquanto Mathias faz trabalho burocrático, organizando registros criminais. Ambos vieram de origens diferentes e tem sonhos diferentes. Mas foi só quando entraram para a polícia, que se decepcionaram com o sistema de corrupção, pois eles acreditavam que a polícia agia de outra forma. Mas foi só quando conheceram o capitão Fábio, que é envolvido com prostituição que tentam burlar o sistema, usando o próprio sistema, mas são descobertos e repreendidos. No entanto, o superior de Fábio acredita que a ideia veio dele e o manda para uma missão, onde Fábio acredita que será executado. Sabendo disso, Neto e Mathias ficam de tocaia e para salvar o amigo, segue um feroz tiroteio, até que o BOPE chega e acaba com tudo. Admirados, Neto e Mathias acreditam que o BOPE serve melhor ao que acreditam e se candidatam para o treinamento. Fábio também vai mas apenas para fugir do castigo de seus superiores. 

Nascimento lidera o treinamento dos iniciantes ferozmente, eliminando logo de cara os corruptos. Sendo assim, Fábio desiste logo no início, não sem antes ter sofrido horrores. Neto e Mathias continuam e Nascimento fica satisfeito ao encontrar em Neto, seu potencial substituto. Mas, tudo dá errado quando um estudante da faculdade de Mathias ao descobrir que este é policial o dedura para o líder do tráfico na qual compra suas drogas. Sem saber que Mathias é do BOPE, Baiano planeja uma emboscada e tenta eliminar Mathias. 

Uma tragédia acontece e Nascimento perde o controle ao descobrir que seu substituto morreu. Sua esposa não suportando mais, o abandona levando o filho. Nascimento organiza uma busca feroz por Baiano e garante um novo substituto para si. 








Ano de lançamento 2007

Duração 1h 55m

Direção José Padilha

Elenco Wagner Moura, André Ramiro, Caio Junqueira, Milhem Cortaz, Fernanda Machado, Maria Ribeiro


Trailer 




Minhas divagações finais 

Esse filme foi marcante de várias formas, como a corrupção dentro da polícia, o tratamento dado aos criminosos ou suspeitos, as torturas para conseguirem informações, e claro, o treinamento do BOPE. Mas, nada supera a atuação magnífica e impecável de Wagner Moura. Desde que fazia novelas eu amava esse ator. E aqui, ele deu vida ao Nascimento de modo divino. 

As lutas dentro da história são reflexivas e com uma intensidade marcante. Quando assisti a primeira vez, minha cabeça era outra, então só havia achado o trabalho de Wagner impressionante e o BOPE como os heróis da história. Mas vendo hoje, a luta interna de Nascimento, as ambições e crenças de dois jovens aspirantes, que acreditavam na polícia, se decepcionarem com a realidade, foi outro nível. 

Claro que filmes com temas desse porte, geraria polêmicas e críticas negativas. Mas não é só aqui no Brasil que vemos histórias sobre policiais corruptos, mas não tem como negar que ter um BOPE para limpar a sujeira dos policiais é surreal. Com esse filme poderíamos desfiar uma longa conversa sobre tudo que se passou ali. Mas como o objetivo é falar sobre o filme em si, garanto que assistí-lo é uma experiência feroz. Não lembrava do que acontecia com Neto e Mathias. Na verdade lembrava de poucas coisas. Como Fábio sofrendo no treinamento do BOPE, mas não lembrava como ele havia parado lá, pois claramente não servia nem para ser policial, lembrava da frase icônica do: " PEDE PRA SAIR " , do Nascimento tendo crises de ansiedade, acho que coisas assim. 

Assim como era visível que Fábio não servia para a polícia, Neto por outro lado, gostava da ação e era justo e acreditava na polícia. Por isso foi difícil para ele ver que mesmo ali dentro, a corrupção era terrível. Mathias, não entendi direito porque virou policial se seu maior sonho era ser advogado, tanto que cursava a faculdade de direito e talvez por isso tudo tenha desandado porque ele não teve coragem de dizer que era policial. Pior ainda foi entrar na favela escondendo esse fato. Ainda não sei se ele foi ingênuo ou sensato. 

Mas enfim, falar sobre Tropa de Elite sem levantar questões políticas sem gerar polêmicas é praticamente impossível. Mas, falando sobre a produção e atuação, achei fenomenal. É um filme marcante e inesquecível. Recomendo ver para entender esses sentimentos complexos.

Nota pessoal 10/10

quarta-feira, 23 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] A princesa da Yakuza - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje, trago esse filme que é uma mistura de tudo, etnia, línguas e países. Mas, apesar do potencial, não me conquistou. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Akemi foi separada de sua família ainda bebê e para sua segurança, foi enviada para o Brasil. Originalmente sua família seria do Japão, mais precisamente, de um poderoso clã de Yakuza. Enquanto uma parte a procura, a outra metade a quer morta. 

No entanto, sua origem só vem a tona após seu vô falecer e através de uma Katana, encontrada junto a um estrangeiro gravemente ferido e sem memória, os dois acabam juntos com a única coisa que os liga, a Katana. Mas Takeshi, que aparentemente parecia querer matar Akemi, na verdade ele estava a procurando para protegê-la. E ainda diz que o sujeito sem memória foi enviado para matar seu avô. Embora não tenha lembranças de nada, o desconhecido continua seguindo Akemi, mesmo que ela o abandone. Takeshi é um servo fiel ao clã da família de Akemi e jurou protegê-la, mas seus inimigos não vão dar descanso. 









Ano de lançamento 2021

Duração 1h 52m

Direção Vicente Amorim

Elenco Masumi, Jonathan Rhys Meyers, Tsuyoshi Ihara 


Trailer 




Minhas divagações finais 

Me lembro vagamente que na época esse filme foi bem comentado, só não lembro se era positivamente. Sei que pensando ser daqueles com lutas de espadas, eu havia colocado o título na minha lista. Como estou na semana vendo produções brasileiras, esse título apareceu. Porém, embora se passe no Brasil, tenha algumas cenas onde o português é falado e o diretor seja brasileiro, a língua dominante no filme é inglês. Mas, só fui descobrir depois, enquanto assistia o filme e percebia que raramente se ouvia o português. 

Não nego que a história para mim parecia promissora, visto a Sinopse que havia lido:

"  Uma órfã descobre que é a herdeira de metade da Yakuza. Mas junto com a  nova realidade surgem novos inimigos. Ela forja uma aliança com um estranho que sofre de amnésia e trava uma guerra sangrenta contra a outra metade da gangue." .

Mas na verdade desde o início pareceu confuso. A começar pelo Jonathan que não lembro se tinha nome no filme. Ele acorda no hospital todo machucado, sem lembrar de nada, levanta da cama nu ( não vi sentido nisso ) e sai do hospital com a Katana em mãos e acaba encontrando Akemi, quando descobre que a Katana pertencia a seu avô. Embora ele tenha aparecido em situações inusitadas, acaba a salvando, primeiro de Takeshi, que quando aparece, realmente pensei que fosse o inimigo. Seu comportamento sugeria isso pelo menos. Depois ele explica tudo e ficamos bem mais seguros com ele.

Ainda assim achei tudo meio confuso e não achei grande coisa. Apesar de gostar de Jonathan Rhys Meyers desde o filme Driblando o destino, não acompanhei todos seus filmes e aqui, confesso que não achei grande coisa. Ele passou a maior parte da história sem saber quem era. Só descobrimos porque Takeshi falou e mesmo assim, Jonathan seguiu sem memórias. Akemi era uma jovem infeliz que após a morte do avô se sentia solitária. 

Os clãs de Yakuza eram confusos porque não entendi muito bem como funcionavam. Assim como a vila misteriosa onde ela foi parar. Já fiquei irritada porque em vez de responderem logo as perguntas dela e contar logo sua história, ficaram enrolando demais. Akemi passou a vida toda sem saber de nada e quando começa a descobrir sobre sua família, mandam ela descansar primeiro para depois conversarem? Passei raiva nesses momentos. 

Para mim, a história seria mais sólida se tivesse tomado outro rumo. Akemi seria treinada pelo avô, embora sem saber suas origens, mas sabendo claro, lutar. Depois que o vô morresse, ele deixaria um meio de ela descobrir sobre sua família. Takeshi apareceria então como seu protetor. Ele teria vivido sua vida fingindo estar do lado da Yakuza que dizimou sua família, para tentar esconder o fato da única herdeira ter sobrevivido ao massacre e seu paradeiro. Se a queriam morta, não entendi porque enviaram o assassino para seu avô. Talvez para obter informações sobre onde ela estaria? 

Não nego que chegando no final eu já estava tão saturada que não prestei mais atenção em muita coisa. Ou seja, parecia interessante mas acabou sendo confuso e sem graça para mim. Muitas cenas desnecessárias e coisas que seriam importantes acontecia em uma lentidão horrorosa. Talvez, se ela tivesse crescido sabendo quem era e o que houve com sua família desde o início e treinasse para um dia vingar a família, apesar do clichê, teria sido menos confuso do que realmente foi.

Talvez por ser o início da história de Akemi, sua apresentação tenha parecido lenta e confusa. Talvez fosse assim com Jonathan que também caiu de paraquedas no meio da vida de Akemi e não estava entendendo nada. Quem sabe se tiver uma continuação poderia ter uma continuidade melhor para essa história. Na verdade não procurei saber se já tem uma sequência ou se estão trabalhando nele, de qualquer forma, não me atraiu tanto a ponto de sentir vontade de ver. O início já foi suficiente. 


Nota pessoal 5/10

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