O natal de Angela 1 e 2 - Divagando Sempre

 

O natal de Angela 

Ano de lançamento 2017

Duração 30m

Direção Damien O'Connor

Sinopse 

Angela tem uma ideia extraordinária enquanto está na igreja com a família na véspera de natal.

Trailer 

O natal de Angela 2 

Ano de lançamento 2020

Duração 47m

Direção Damien O'Connor 

Sinopse 

Com o pai trabalhando na Austrália, a pequena Angela bola um plano para realizar seu grande desejo: reunir a família no Natal.

Trailer 

DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

No primeiro curta, conta a história de como Ângela roubou o menino Jesus da igreja. Mas não foi por maldade.

Enquanto estava na missa com sua mãe e irmãos, ela viu o menino Jesus sem roupa e achou que ele passaria frio. Então o pegou escondida e o levou para casa. 

Pat vive provocando Angela, mas quando ela foi devolver o menino Jesus o padre havia chamado o guarda que fez menção de prender Angela, mas Pat em atitude protetora disse que iria preso no lugar dela. 

No segundo, Pat e Angela trabalham juntos para realizar seu desejo de trazer seu pai para o Natal, ele está trabalhando na Austrália. Os dois se metem na maior confusão e ainda fazem uma nova amiga. 

Gostei do primeiro e da mensagem sobre as consequências de roubar, mesmo que Angela tenha feito na inocência e de boa fé. Achei Pat insuportável mas ele se superou protegendo a irmã. 

Mas o segundo foi sensacional. Angela e seus irmãos vêem como a mãe está diferente e Tom diz que deve ser saudade do pai que está longe. Como a mãe está planejando uma surpresa para eles, Ângela decide fazer uma outra para a mãe. Ir buscar o pai na Austrália. 

A inocência dos dois começa quando decidem cavar até chegar lá hahaha sempre Angela ajuda os mais necessitados e nesse, não foi diferente. Não vou negar que odiei o veterinário hahaha e também derramei uma lágrima. 

Não subestime por ser curtinho. É bonitinho e cheio de mensagens. 

No geral, minha nota de satisfação pessoal 10/10

Uma odisséia coreana - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2021

Páginas 296

Autor/a  Stella

Sinopse 

Nicole odeia k-pop. É uma garota teimosa que decide visitar o pai na Coreia durante as férias, um passo importante para sua reaproximação. O problema é que Nicole começa a enxergar o mar aberto de possibilidades do outro lado do mundo como sua casa, o que deixa tudo mais difícil.
Taeyang é um Idol que está constantemente em luta consigo, e com tudo o que ficou para trás. Numa festa da gravadora, seu passado volta para assombrá-lo, e em uma louca corrida ele conhece Nicole.
O que nenhum dos dois imaginava, é que um acidente os conectaria para sempre.

DIVAGAÇÕES,  ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

 Primeira vez que leio uma história no mundo do K-pop e sobre um I-dol. Mas quando li o nome do protagonista, imediatamente me fez pensar no Taeyang do Big Bang. Bom, sou fã de K-pop das antigas hahaha e depois que BTS viralizou, meio que esse mundo mágico para mim perdeu a graça... 

Enfim, a história conta sobre Nicole, uma mestiça de origem coreana que sai do Brasil para ficar um mês com seu pai na Coréia do Sul. Ele trabalha nesse mundo artístico do K-pop e por ironia do destino, justo ela que odeia K-pop acaba conhecendo Taeyang, um I-dol de sucesso mas que tem problemas de personalidades e principalmente com seu pai. 

Eu não lia muitos autores brasileiros mas tem uns que realmente valem cada palavra que escrevem. Vitor Martin até agora foi a melhor descoberta que fiz esse ano. Amei demais esse escritor. Eu só não curto muito leituras picantes pornográficas onde os protagonistas não podem nem se ver que já pensam em sexo... Não tenho paciência para essas leituras, um bom romance não precisa necessariamente acabar em sexo. Enfim, comecei a leitura empolgada mas logo fiquei cansada. 

Primeiro, muita coisa acontecendo com Nicole, preconceito na cara dura, um pai que nem a defende e só pensa em subir na vida a qualquer preço. Se bem que, geralmente o pai quando separa da mãe, não liga muito para os filhos mesmo. 

Taeyang tem problemas psicológicos após a morte do irmão e por ser famoso precisa preservar sua imagem. Mas assim que conhece Nicole, sua vida muda. 

Algumas coisas são bem previsíveis, típico de Doramas hahaha 

Atenção, daqui pra frente pode conter SPOILER 

Quando Nicole conhece Jun-Ho, automaticamente pensei que ele ia fazer algo para prejudicá-la. Ele tinha muito interesse nela e quando encontraram Taeyang, ele não ficou surpreso, mesmo sendo uma estrela e estando sempre  na mídia, era um garoto famoso, estava na cara que ele queria alguma informação a troco de dinheiro, ainda mais com a tonta contando suas intimidades. 

Ser um K-Idol hoje em dia, não sei se ainda tem tantas cobranças como já foram divulgadas por idols que sofriam abusos excessivos de trabalho, porque geralmente eu só gostava de vê-los cantando e dançando hahaha mas acredito que a vida de Taeyang foi de longe tão sofrida. 

O que senti falta nessa história ou achei sem sentido:  

• não me conectei com os personagens, não senti carisma neles e nem a tradicional química que é importante nos casais. 

• senti falta de mais detalhes da Coréia quando Nicole chegou lá, mesmo que não fosse novidade para ela, gostaria que tivesse mais detalhes do lugar. 

• e só nessa história mesmo, que uma estrangeira comum, se tornaria uma empresária temporária, fosse realmente possível hahaha 

Acho que faltou muitas coisas nessa história. Mas no fim Jun-ho ficar atrás de Taeyang como se fossem grandes amigos, foi típico de dorama.  Eu particularmente sou mais fã de Doramas, comédia romântica, suspense policial, terror, são maravilhosos. Mas ainda não tinha lido nada desse tipo, ainda mais escrita por alguém brasileiro. 

Infelizmente a experiência não foi produtiva. Acho que o único ponto interessante e dramático, foi a história do Hye,  infelizmente qualquer ramo artístico é uma pressão absurda que chega um ponto em que os artistas ou desistem saindo do ramo ou acabando com a própria vida. 

Teve vários temas interessantes abordados, mas que não foram meticulosamente trabalhados e passou a ser corrido no final. É uma pena que Nick e Tae não tiveram mais química juntos, não parecia muito que estavam destinados a ficarem juntos. 

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 2,5/10

[Review] Klaus - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2019

Duração 1h 37m

Direção Sergio Pablos

Sinopse 

Um carteiro egoísta e um fabricante de brinquedos solitário cultivam uma amizade improvável e levam alegria a uma cidade fria e sombria.

Trailer 

DIVAGAÇÕES,  ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Não me lembrava que essa animação implicava no início do carteiro tão fútil e egoísta hahaha 

Jesper está na academia de seu pai como futuro carteiro,  mas, sua conduta preguiçosa e egoísta o faz despachar seu filho para Smeerensburg, um povoado que fica em uma ilha solitária a quilômetros de distância. Sua intenção é que seu filho desperte para a vida e dê valor no que importa, ao invés da vida mimada que vinha levando. 

Mesmo contrariado Jesper vai, porque de qualquer forma, seu pai lhe tirou todos seus privilégios até que cumpra sua missão como carteiro no período de um ano. 

Chegando no povoado ele enfrenta uma rixa entre famílias na cidade e sente que sua missão vai ser completamente impossível de se realizar, ainda mais quando as pessoas só pensam em brigar. 

Desanimado, ele vê no mapa da ilha uma cabana isolada de todos e quando vai conhecer seu morador, ele sai correndo de medo quando vê um homem grandalhão que mora ali.

Claus é um lenhador que constrói brinquedos mas os mantém escondido em sua cabana. Mas quando Jesper saiu correndo assustado, deixou cair uma cartinha de um garotinho  que vive trancado em casa. 

Quando Claus vê, resolve ir até lá e deixar um de seus brinquedos para a criança, com a ajuda do carteiro. Porém, a notícia se espalha de que se você escrever uma carta para o Sr. Claus, ele deixará um brinquedo para elas. 

Jesper tem então uma ideia de como conseguirá voltar para casa e incentiva as crianças a escreverem suas cartinhas e convence Claus a ajudar doando seus brinquedos. Inicialmente Jesper faz tudo isso por benefício próprio mas depois ele vê o que isso realmente significa na vida das pessoas. 

Ok não lembrava como essa animação era maravilhosa. Chorei no final siiimmm hahaha sempre amo qualquer ponto de vista de como começou a história do papai Noel. A forma como as coisas foram acontecendo e se transformando no Noel foi mágica. 

Jesper começou egoísta e mimado mas terminou um verdadeiro herói, responsável pela criação do Natal com papai Noel. História linda e mágica. 

Os fundadores da Vila, cada um de um lado, eram inimigos declarados e viviam passando de geração para geração, que suas famílias jamais se entenderiam.  Ainda bem que no final tudo se ajeitou. Mas...

O destino do Claus foi triste demais hahaha mas adorei essa versão da história. A amizade inesperada entre Jesper e Claus começou hilária, aquele homão grande e assustador na verdade era bonzinho e tinha aquela risada engraçada demais. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

[Review] A família Noel - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2020

Duração 1h 37m

Direção Matthias Temmermans

Elenco Mo Bakker,  Jan Decleir, Bracha Van Doesburgh

Sinopse 

Jules odeia as festas de fim de ano. Mas, quando seu avô fica doente, o menino descobre o legado mágico da família e percebe que é o único que pode salvar o Natal.

Trailer 

DIVAGAÇÃO,  ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Sinceramente, é mais difícil ter filme bom de Natal do que de terror. Fazer maratona nessas datas não é fácil hahaha chegando na reta final começa o desânimo...

Ainda tem muitos títulos por aí, mas não vejo a hora de acabar essa maratona. Ano que vem vou começar no dia 20 hahaha 

A família Noel já começou me dando nos nervos. Primeiro, a família TODA perdeu o pai, então porque só o garoto fica todo revoltadinho odiando o Natal? Sua mãe faz de tudo para não o deixar irritado e coitada de sua irmãzinha que nem pode festejar a data que só acontece uma vez por ano. 

Mas enfim. Vamos começar direito. Jules se muda de casa, para segundo sua mãe, um recomeço. Ela arranjou um novo trabalho e também vão ficar mais próximo do vovô, pai do pai de Jules. 

Enquanto a mãe trabalha, as crianças ficarão com o avô. Mas, ele sofre um acidente e Jules descobre o segredo de sua família. Ainda assim, ele não quer ajudar porque odeia o Natal, já que perdeu o pai nessa data. 

Bem, nós sabemos o final né. É clichê natalino, então não tem segredos. Mas, daqui pra frente pode conter SPOILER. Melhor avisar né hahaha 

Óbvio que Jules recuperaria o espírito natalino quando descobrisse que um dia, seu pai também foi o papai Noel. Isso me lembrou Operação presente, porque o Sr. Noel não é eternizado, é passado de geração para geração. Acho assim mais interessante. 

Mas, ainda assim não dá para negar que Jules foi insuportável em determinados momentos. Também não vou negar que teve cenas emocionantes e uma gotinha de lágrima escapou dos meus olhos hahaha 

Também não dá para negar como com o passar do tempo, os métodos do bom velhinho para entregar todos os presentes, estão bem avançados. Embora alguns não usem o tradicional trenó e suas renas, como é o caso dessa produção holandesa. Ainda assim, exala um suspiro de magia no ar. Que é o mais importante nessa data né. 

 Confesso que não estava muito empolgada mas até que terminei gostando. 

Minha nota de satisfação pessoal 8/10

Natal outra vez? - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 40m

Direção Mark Alazraki

Elenco  Ana Brenda Contreras, Mauricio Ochmann, Jose Sefami

Sinopse 

É véspera de Natal, mas Chuy odeia a data porque nasceu nesse dia e sempre é esquecido. Mas nesse ano tudo muda quando ele é amaldiçoado por um fado madrinho que espera que assim, ele possa enxergar o verdadeiro significado da data. 

Trailer 

DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Realmente existe muita semelhança com o filme Tudo bem no natal que vem do Leadro Hassum, mas não diria que seria plágio. Não exatamente. 

Assim como Jorge, Chuy odeia o Natal. Para mudar sua visão dessa data e para lhe mostrar como suas atitudes ranzinzas podem afetar as pessoas ao seu redor, um fado madrinho lhe amaldiçoa, fazendo com que ele sempre acorde na véspera de Natal. 

Não sei se é exatamente spoiler, mas de qualquer forma, atenção. 

Diferente na versão brasileira, Chuy tem ajuda do fado que lhe dá dicas de como se livrar da maldição. Jorge passou esse tempo todo sofrendo sozinho tentando descobrir. 

Apesar da premissa parecer semelhante, o enredo da versão brasileira foi além, pois foi de engraçado a totalmente dramático. Chorei horrores e olha que não era muito fã de obras brasileiras. 

Por mais que esperasse que tivesse a quebra do momento, o drama não foi tão dramático assim. E as situações engraçadas não foram tanto assim, porque Chuy sabia o que estava lhe acontecendo. Jorge por sua vez, teve que descobrir sozinho e seus familiares estavam a par do acontecido. 

Ou seja, enquanto Jorge nos passa todos os momentos que odeia de novo e de novo e de novo, Chuy apenas tenta fazer coisas para acabar com a maldição. No caso do Jorge, foi algo que realmente vemos passar: sua confusão por dormir e acordar na véspera de Natal de outra vez, suas tentativas de tentar explicar o que está lhe acontecendo, o tempo passando e ele visivelmente só lembrando da véspera, seus familiares entendo seu problema, os anos passando e seus filhos crescendo e ele envelhecendo... 

Pela primeira vez vou enaltecer uma produção brasileira porque semelhanças a parte, Tudo bem no natal que vem superou em muitos quesitos.

Mas, não que Natal outra vez tenha falhado. Do seu jeito foi engraçadinho e interessante. Aquele filminho de sessão da tarde para ver sem compromisso. 

Minha nota de satisfação pessoal 8/10