quarta-feira, 4 de maio de 2022

[Review] Uncharted

 

É minha gente, fui ver o filme e independente dele ser baseado em um game, que infelizmente não conhecia,  ainda assim juntando três atores de sucesso, não pude deixar de lembrar de  Alerta vermelho. 


Fora do mapa ( ano de lançamento 2022)




Nathan Drake ( Tom Holland) foi deixado para trás por seu irmão Sam no orfanato a mais de 10 anos e desde então, só ouviu promessas de Sam de um dia estarem juntos novamente. 

Nate trabalha como barman e nas vastas oportunidades de distrações de clientes, ele os rouba discretamente. Até ser notado por Victor Sullivan ( Mark Whalberg) , que lhe propõe uma parceria em nome de seu irmão Sam que está desaparecido. 


Intrigado com o desaparecimento do irmão, ele aceita o trabalho já que era uma busca ao tesouro deles desde pequenos.

Victor tem um plano e precisa de ajuda para roubar a cruz que será leiloada e Moncada ( Antonio Banderas), um rico colecionador, está disposto a tudo para tê-la também. 


 A cruz é a chave que leva para um inestimável tesouro procurado a anos e Moncada está disposto a erguer o nome de sua família novamente ao encontrar o tesouro. 

Nate e Sully conseguem roubar a chave e vão ao encontro de uma "amiga" de Sully que contém a outra chave. Juntos tentam desvendar as pistas para encontrar o tesouro. 

Porém, confiança não é o forte de ninguém desse grupo e um traindo o outro, vão seguindo pistas até encontrar o tão sonhado tesouro. 








Bom, obviamente que se eu conhecesse o jogo com certeza teria sido uma outra experiência, mas nada que tenha tirado a diversão do filme. 

Mencionei no início sobre Alerta Vermelho porque me lembrou dele em vários aspectos. Por exemplo, a caça ao tesouro, problemas de confiança, porque um ia traindo e roubando o outro e claro, os momentos cômicos desse tipo de filme. E também reunindo atores famosos.

Quanto a trama, típico de game, então dá para se imaginar que pode acontecer de tudo um pouco. 

Eu gosto muito do Tom Holland,  todo filme que assisto dele termino satisfeita e amo Antonio Banderas. 

Chegou um momento no filme que eu ficava toda hora esperando a traição de alguém hahaha eu gosto muito quando colocam uma cena intrigante no início e vai voltando e explicando até chegar aquele momento. 

Claro que a verdade sobre o Sam eu imaginei uma outra história e da forma como terminou podemos esperar uma continuação? 

No geral gostei bastante. Minha nota de satisfação pessoal 9/10.

terça-feira, 3 de maio de 2022

[Review] Elize Matsunaga

 

Série documental de criminosos pode parecer interessante, mas no final, se alguns fizeram pela fama, mesmo morrendo depois, com esses documentários eles conseguiram. No caso da Elize ela continua bem viva e é a primeira vez que vejo sobre criminosos no Brasil. E já achei completamente injusto esses assassinos terem direito a saidinhas...


Era uma vez um crime ( série documental / ano de lançamento 2021) 


Elize começa saindo da prisão pela primeira vez indo ficar com sua tia enquanto grava o documentário.




Cenas de seu depoimento na época em que foi presa se mesclam a detalhes que ela conta anos depois. 

Segundo sua versão, seu casamento com Marcos começou a desandar quando ela descobriu a traição do marido. Mas ela lhe deu uma segunda chance após descobrir estar grávida. 





Mas nem mesmo com o nascimento da filha, o casamento melhorou e segundo Elize, Marcos continuava a traindo. Agora ela tinha provas pois havia contratado um detetive particular. Ela ainda diz que Marcos pensava em interná-la pois achava que ela estava ficando louca. Com medo de perder a filha, ela toma uma atitude desesperada.  

Ela havia comunicado o desaparecimento do marido a família dele. Na época Marcos estava vendendo a empresa Yoki em transação de bilhões de reais, então inicialmente foi pensado em caso de sequestro. Mas como não havia pedido de resgate, Elize despejou para a família a traição de Marcos. 

Então seu corpo foi encontrado esquartejado e durante as investigações com as filmagens de segurança no prédio de Elize, foi constatado que ele jamais saiu de seu apartamento e imediatamente ela é presa. 




Já iniciei o documentário julgando completamente a Elize. Na verdade só sabia mesmo que ela havia matado o marido. E ela saindo da prisão para a famosa saidinha de uma semana, toda sorridente, me fez questionar que cometer crimes nesse país não é tão ruim assim. 

Elize passou 4 anos presa até sair seu julgamento pelo júri popular. Infelizmente é a versão dela e não tem como saber ao certo como Marcos realmente era. Ainda assim ela foi condenada a quase 20 anos de prisão. 

Se ela tinha medo de perder a filha se fosse internada, ela não pensou nisso quando matou seu marido. Pois no fim, acabou perdendo a filha do mesmo jeito. E fazer um documentário para tentar explicar seu lado para ela, na minha opinião é ridículo. Se todas as mulheres traídas matassem seus maridos, o mundo não teria tantos cafajestes agora. 

E no final ela saiu como a vítima que era abusada psicologicamente pelo marido e ele, morto, não tem como se defender. 

Achei esse documentário meio que um circo armado. De repente começaram a questionar o machismo, e se fosse o contrário ou isso ou aquilo... eu só queria saber mesmo os motivos dela ter matado uma pessoa. Não interessa o que ela fazia no passado,  independente de sua antiga profissão, ela matou alguém. 

Ela jamais pensou na filha ao matar o marido. Eu, acredito que em um momento de estresse, de medo, de desespero, podemos sim tirar a vida de alguém, mas ela foi além, ela esquartejou o marido. Quando você tira uma vida, você fica transtornado, você nunca mais é o mesmo, agora, para cortar alguém em pedaços e jogar na mata como se fosse lixo? E permanecer como ela ficou nos depoimentos? Não acredito nela, mas minha opinião. 

Ela não se livrou apenas do problema dela, ela tirou um filho de uma família, ela acabou com a vida da própria filha e ainda ficou famosa. Quantos casos de assassinatos existem pelo Brasil ou pelo mundo afora? Alguns ficam famosos mesmo, nem por isso deixa de ser algo monstruoso. 

Como eu disse antes, é meu primeiro documentário de crime nacional e infelizmente a justiça aqui deixa muito a desejar. 

Minha nota de satisfação pessoal 3/10. 

segunda-feira, 2 de maio de 2022

[Review] A química que há entre nós

 


A química que há entre nós ( ano de lançamento 2020)


Henry ( Austin Abrams) gostaria de ser escritor do jornal da escola. Ele gosta de escrever mas as vezes não sabe o que. Durante a seleção para editor ele conhece Grace ( Lili Leinhart), que fora selecionada para trabalharem juntos. Mas ela nega, porque não quer escrever, intrigado, Henry a procura para saber o motivo e acaba perdendo o ônibus para voltar para casa. Grace então lhe oferece uma carona da casa dela. 



Mais uma vez intrigado por ela ter carro e ir a pé para a escola, Grace apenas diz que não gosta de dirigir. 

Henry a acha misteriosa,  já que não fala muito sobre si mesma e pesquisando um pouco sobre ela, acaba descobrindo o motivo por ela ser fechada e parecer não ter vontade de viver. 

Mas ao mesmo tempo em que Grace quer seguir em frente, ela também fica presa ao passado, dificultando assim um possível romance entre ela e Henry.



Booooommm, me interessei em ver  mesmo pela Lili, gostava muito dela em Riverdale e de quando era namorada de Cole Sprouse e queria ver outros trabalhos dela. E para minha surpresa, temos também o Austin, que além dessa voz maravilhosa, amei ele em Lily e Dash. 

Mas, vamos falar do filme, que depois descobri ser adaptação de um livro, que obviamente já coloquei na minha lista para ler. A química que há entre nós nunca existiu nesse filme, pelo menos para mim. Só vi uma garota traumatizada psicologicamente e fisicamente pela perda de alguém que amava muito e um garoto que passava pela primeira vez em tudo incluindo se apaixonar. 

Os dois tentaram se conectar, mas devido aos traumas de Grace, ela não conseguia seguir em frente, deixando para trás um Henry de coração partido. 

Na adolescência é normal nos apaixonarmos intensamente e acharmos que é o fim do mundo com a primeira decepção amorosa e tem também o fato de estarmos como ela disse, no limbo, mas achei a mensagem um tanto vazia. 

Grace é confusa em seus sentimentos e sua história de vida também. Os amigos de Henry estão ali mas parece que só marcam presença no final mesmo. 

Ou seja, tirando a fotografia e a trilha sonora que achei ótimos, não me conectei com os personagens, nem com a história. Diálogos nada impressionantes e ainda me deixou com uma sensação de tristeza no final. Não só pelo o que aconteceu com os dois ou talvez eu que não aceite esse tipo de finalização hahaha 


Então, minha nota de satisfação pessoal 4/10.


domingo, 1 de maio de 2022

[Review] Me chame pelo seu nome - Divagando Sempre

 

Eu gosto desse tipo de romance, mas confesso que até o momento, eu só tinha lido livros ou assistido animes. Acredito que o primeiro romance gay mesmo que vi foi Heartstopper e sempre achei que o amor entre dois homens é retratado com mais carinho, ou eu que cansei dos romances hétero mesmo hahaha


Me chame pelo seu nome ( ano de lançamento 2017)



 Elio ( Timothée Chalamet) um jovem italiano de 17 anos está passando mais um verão entediado, quando chega em sua casa, Oliver ( Armie Hammer), um jovem acadêmico que veio passar as férias de verão  na casa de seu professor para ajudar com uma pesquisa. 

De início Elio está relutante com o novo hóspede, pois precisa ceder seu quarto para ele além de servir de guia turístico. 


Mas aos poucos eles vão conversando cada vez mais.



Elio começa a se sentir confuso quando Oliver se aproxima de uma garota e tenta fazer o mesmo, porém a atração que sente por Oliver é mais forte e os dois acabam tendo um relacionamento as escondidas.


Mas apesar do romance, Oliver tem data para voltar e no fim, passado um tempo, ele liga para avisar que ficou noivo de uma ex namorada e que Elio tem sorte pela família que tem. 





Depois de ver Heartstopper você acha que todos terão um final bonitinho e fofinho. Mas não, o final desse foi extremamente triste para mim. 

Achei muito injusto o Oliver atiçar a sexualidade de Elio e depois partir dessa forma. Pode ser que a família dele não seja tão compreensiva como a de Elio, mas que sacanagem ligar para dizer que vai se casar com uma mulher. 

Primeiro não gostei do Oliver porque tinha achado ele muito velho pro Elio hahaha depois ele foi lá e demonstrou todo o amor do mundo pro garoto... para um final desses? Não, não, não,  espero uma continuação com final feliz hahaha

E para finalizar, me apaixonei mais pelo Timothée nesse filme do que em qualquer outro que já vi dele ( e só vi Duna e Não olhe para cima ), achei que ele se entregou bem mais nesse filme e arrasou. 

No mais, tirando meu coração partido, minha nota de satisfação pessoal é 10/10.


[Review] Da África aos Estados Unidos ( 1ª temporada ) - Divagando Sempre

 

Uma jornada gastronômica (série documental/ ano de lançamento 2021)



O chef e escritor Stephen Satterfield nos mostra pratos e ingredientes do continente africano que influenciaram a conhecida  comida americana.



Stephen está em Benin e além de mostrar os ingredientes e pratos fortes do local, também conta a história da escravidão daquele povo e como suas sementes saíram da África para outros lugares do mundo se fundindo a várias culinárias, incluindo a dos Estados Unidos. 

Nas Carolina do Norte e Sul, Stephen conhece onde os escravos eram leiloados e onde surgiu a maior plantação de arroz e algumas tradições passadas de geração para geração. 

Na Califórnia Stephen encontra dois chefs que recriam receitas de Hercules e Hemings, dois escravos que cozinhavam para Thomas Jefferson e George Washington que marcaram a culinária nos Estados Unidos. E na Filadélfia ele conhece a história de descendentes que tiveram os familiares libertos da escravidão e que abriram seus próprios negócios prosperando a comunidade negra. 

Mas foi no Texas que Stephen descreve como foi a libertação dos escravos em 19 de junho de 1865, com dois anos de atraso na verdade. Relatos contam que o mensageiro se perdeu e morreu no caminho ou que os senhorios queriam segurar mais tempo os escravos para a época de plantio e depois libertá-los.


 






Não é só um documentário sobre culinária mas também sobre a escravidão na África e como sua culinária expandiu para os Estados Unidos. 

Stephen nos emociona com a história dos escravos e das conquistas da comunidade negra. Uma verdadeira aula de história. Muito emocionante além de nos apresentar deliciosos pratos. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.


Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Confinado - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. Hoje trago essa história claustrofóbica porém meio sem graça.  A HISTÓRIA  Eddie, endividado, precisa de ...