sábado, 31 de dezembro de 2022

Melhores momentos de 2022/agradecimentos - Divagando Sempre

 



Ao longo do ano, quem me acompanhou nessa jornada de filmes, séries e leituras, sabe que nem todas foram um sucesso. 

Acho que encontrar um filme ruim, para mim ainda é mais fácil porque dependendo da história, você pode passar para frente e está tudo bem, ainda fica compreensível. Mas uma leitura, por mais horrível que esteja sendo, sou muito relutante em ter que pular páginas. Mesmo que essas páginas puladas não façam a menor diferença, tento ter respeito aos escritores porque sei como é difícil escrever um livro e se conseguiram publicar um, então é porque de alguma forma, para alguém a história foi boa.

Eu tenho uma lista interminável de filmes para ver, livros para ler e cada vez que risco um da lista, acabo acrescentando mais 10 hahaha então é extremamente decepcionante quando me deparo com algo que coloquei na lista e não me agradou. Não sou muito exigente porque gosto de vários gêneros, então as opções são abundantes. Por isso fico triste quando algo não deu certo para mim. 

Muito do que vi ou li esse ano, foram produções antigas, nem todas foram lançamentos recentes.  Mas o que vi desse ano e me marcou muito foi Depois do Universo e Nada de novo no Front.

Quanto a leitura, Stephen King vai ser o meu autor preferido sempre, mas, depois dele, descobri esse ano um autor que gostei muito do modo de escrita e de suas histórias.  Além de envolvente, eu ri muito e acreditem, eu raramente dou risada com livros. Vitor Martins foi minha descoberta desse ano, li um conto dele no livro Todas as cores de Natal e Quinze dias. Ele é incrível. Espero poder ler mais trabalhos dele e continuar amando-o. 

Mas, nem sempre um escritor vai agradar com todas as suas obras ( exceto Stephen King que gosto de todos) e apesar dessa escritora estar no auge e ser considerada a autora que mais vendeu em 2022, um dos livros dela me decepcionou tanto que nem pretendo ler mais nada dela por um bom tempo. Colleen Hoover. Eu até gostei de É assim que acaba e As mil partes do meu coração, mas Verity foi o ódio total hahaha todas essas histórias envolvem personagens problemáticos, mas Verity acabou comigo. Acabei odiando todos os personagens e decidi que não iria ler mais nada dessa escritora hahaha 

Depois dela outro livro que me deu desgosto foi Sonata em Punk Rock da Babi Dewet.  Primeiro livro que leio dela mas foi um sacrifício. Personagens rasos demais, pareciam adolescentes do ensino médio e a protagonista só sabia ressaltar a beleza do garoto que estava interessada. Foi um tédio terminar essa leitura. 

Fiz maratona de Halloween, foram 31 dias vendo filmes de terror, claro que teve os decepcionantes mas o melhor com certeza foi It hahaha fiz maratona de Natal, 25 dias vendo comédia romântica clichê de Natal que eu não aguentava mais hahaha as animações com histórias de Natal foram os melhores. Fiz maratona de O poderoso Chefão, que convenhamos, cada filme tem mais de 2 horas, então apesar de ter sido uma obra inesquecível, pode ser meio cansativo para quem não curte muito histórias de mafiosos. 

Enfim, muito difícil escolher os melhores entre tantas opções, embora os piores seja mais fácil porque não foram tantos assim, mas gostei de mais um ano dando dicas dos que gostei e dos que não recomendaria hahaha 

Não é tão fácil quanto parece, pois não é só assistir ou ler algo e dizer: gostei ou não gostei. Tento colocar o máximo de detalhes dos motivos positivos e negativos. Algumas informações técnicas, imagens, trailers... demanda tempo até, mas eu adoro fazer isso. Espero poder alcançar mais pessoas em 2023 e que com minhas dicas possam ajudar vocês a escolherem o que assistir ou ler. 

Agradeço muito as visitas e espero que continuem lendo minhas publicações. Continuarei tentando postar alguma dica todos os dias. Um feliz ano Novo para todos e conto com vocês em 2023. Divagando sempre não é nada sem você, querido leitor/a.

Invocadores do mal - Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 2016

Páginas 293

Autor/a  Cheryl A. Wicks 




Sinopse 

Essa obra reúne as cinco décadas de experiência em investigação de campo desse casal, juntamente com as suas perspectivas histórica, científica e religiosa, para revelar que até mesmo o que é considerado paranormal não pode ser ignorado, tem padrões de comportamento previsíveis e pode ser mensurado cientificamente.



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Sempre gostei de histórias de terror, filmes de terror, mas apesar de assistir ou ler qualquer terror, os que mais gosto mesmo, são os espirituais. A franquia de filmes Invocação do mal são meus preferidos. 

Ed e Lorraine foram tão bem retratados nos filmes, que lendo esse livro com entrevistas com o casal, posso ver como são de verdade. O amor que tem um pelo outro assim como em ajudar pessoas com esse assunto que dividem opiniões, são tão empolgantes e assustadoras, que nunca questionei se são verdadeiras, só sinto medo mesmo hahaha 

Pensar que eles tiveram o Museu do ocultismo em sua própria casa é aterrador, ainda mais com aquela bonequinha maligna Annabelle. Ed sempre teve acesso à essas entidades desde criança, já que morou em uma casa assombrada. Dos 5 aos 12 anos, que já é uma idade cheia de transição, descobertas e medos, ainda viver assustado com barulhos estranhos, no mínimo ele cresceria perturbado hahaha 

Mas ainda bem que ele usou essas experiências para o bem e ajudar pessoas que passaram o mesmo que ele e de quebra ainda se casou com alguém que vive nesse meio e não o acharia louco hahaha

Alguns casos dos Warren ficaram mais conhecidos por terem servido de inspiração para filmes, principalmente por ter retratado o casal nas telas. O caso de Amityville, a boneca Annabelle, são exemplos assustadores. 

Não consigo imaginar viver uma vida correndo para lá e para cá, investigando esses casos e ainda correndo riscos de morrer. Se eu escuto um barulho estranho, deixo para lá, capaz que vou ver o que é ainda mais dizendo: olá, tem alguém aí? Hahaha 

O que sempre me intrigou desde que conheci esse mundo dos filmes sobrenaturais, foi que, desde que o mundo é mundo, quantas vidas foram tiradas em lugares diversos de formas diversas? Creio que se for assim, não deve existir lugar seguro de fato. Pensar que então dividimos o espaço com espíritos que as vezes não vemos, é de explodir a cabeça. 

E se deixarmos nossa mente com medo nos dominar, acabamos ficando loucos. Hoje em dia existem câmeras e aparelhos que dizem captar imagens e sons sobrenaturais. Existem ainda pessoas que vão a lugares abandonados ou assombrados para investigar esses locais e tentar se comunicar com espíritos ou entidades malignas que estão presas ali. 

Gente, sempre que penso na possibilidade de um apocalipse zumbi, eu seria aquela que se matava antes de virar um, porque não tenho preparo físico nem psicológico para arquitetar planos de fuga e sobrevivência. Jamais iria acampar em lugar assombrado, ainda mais de noite hahaha não sei se essas pessoas que fazem isso são corajosas ou querem audiência mesmo...

Entretenimento ou realidade? Sempre vai ter aquela pulguinha atrás da orelha quando se trata desses eventos. Mesmo que não apareça nada para nós, ou que as vezes as vozes captadas pareçam reais, eu sempre fico assustada com a possibilidade disso tudo ser real. Eu gosto de ver lugares abandonados, de dia, mas a noite? Se bem que é mais fácil encontrar drogados e estupradores nesses locais do que de fato um fantasma, mas talvez possam dizer que foram influenciados por entidades malignas... Não duvido...

Porém, acredito nas palavras de Ed e Lorraine,  quando não sabemos lidar com tais experiências, podemos sim abrir portas para entidades diversas. Eu gosto mais quando as histórias são de espíritos que ficaram presos aqui por assuntos pendentes e depois de ajudados seguiram para a luz. Aqueles que precisam de exorcismos ou são aterrorizantes tenho medo hahaha 

Verdade seja dita, esse livro me deixou mais assustada do que qualquer filme de terror. Enquanto lia, facilmente me assustei com barulhos rotineiros da casa ou sombras normais dos móveis ou familiares andando pela casa. Minha mente começou a projetar o medo em mim. Apesar de tudo isso, amei o livro. 

Não fazia ideia que cartas de tarô pudesse ser um modo convidativo para os espíritos. Já fui em cartomante uma vez e também já fiz a brincadeira do copo, mas com uma moeda, será que isso conta como tabuleiro ouija?  Espero que não...

Enfim, sou muito influenciável, então logo voltarei ao normal hahaha 

Se existe um Deus ou se acredita em Deus, por que não existiria um Demônio ou não acreditar nele? É para se pensar...

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Entre facas e segredos - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2019

Duração 2h 10m

Direção Rian Johnson

Elenco Daniel Craig, Ana De Armas, Chris Evans,  Jamie Lee Curtis,  Toni Collete, Katherine Langford, Jaeden Martell, Christopher Plummer 



Sinopse 

Depois de fazer 85 anos, Harlan Thrombey, um famoso escritor de histórias policiais, é encontrado morto. Contratado para investigar o caso, o detetive Benoit Blanc descobre que, entre os funcionários misteriosos e a família conflituosa de Harlan, todos podem ser considerados suspeitos do crime.


Trailer 













DIVAGAÇÕES,  ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Na verdade eu ia começar pelo filme Glass Onion, mas quando vi que a direção era a mesma desse e que Daniel Craig fazia o mesmo personagem, fiquei na dúvida e depois descobri que era a sequência desse hahaha 

Fiquei relutante em ver esse porque tem a Ana De Armas no elenco. Não tenho nada contra, mas assisti um filme com ela que odiei hahaha mas, para ver a sequência achei importante ver esse primeiro, então vamos lá.

Harlan, após sua festa de 85 anos, é encontrado morto. Toda a família é reunida para investigações, incluindo sua cuidadora particular. 

Entre os depoimentos dos familiares, um detetive particular foi contratado mas ninguém, nem mesmo ele, sabe por quem. Benoit Blanc, embora seja famoso, não intimidou ninguém, fazendo com que a polícia fechasse o caso como aparentava ser: suicídio. 

A própria cuidadora Marta, disse que ninguém da família teria capacidade para matar Harlan. Por ela ter uma doença peculiar, ou seja, quando mente ela vomita, Benoit a intimou a participar e ajudar com sua investigação particular. Pois ele suspeita de um assassinato e quer descobrir quem é. 

Vou tentar falar sobre, sem dar spoiler, porque esse tipo de história, o melhor de tudo é tentar descobrir junto com o detetive ou se surpreender com os resultados. Não foi meu caso, mas criei  várias teorias hahaha

É fato que alguns filmes,  quando reúnem um grande elenco, muitas vezes a história se perde porque o maior intuito é só mostrar o elenco de peso mesmo. Mas, não é o caso de Entre facas e segredos. 

Realmente alguns ali, eram suspeitos de primeira hahaha pois sempre nessas histórias vai ter desentendimento familiar e você acaba suspeitando de alguém.  Alguns ali tinham motivos de sobra para querer tirar Harlan do caminho, mas se prestarem atenção desde o início, já vão saber quem era de fato o culpado hahaha 

Eu apenas suspeitei, depois mudei de ideia, depois achei que fosse outra pessoa, depois criei outra teoria, enfim, fiquei dando voltas e voltas e tentando encaixar as coisas e a resposta sempre esteve ali. 

Infelizmente não tem muito o que falar quando se trata de investigações. Mas para quem não estava muito empolgada com o filme, posso garantir que adorei. Foi muito bom. 

Temos ali Daniel Craig, Chris Evans, Ana De Armas,  Jamie Lee Curtis, Toni Collete, os jovens katherine Langford e Jaeden Martell. Ou seja, você já viu algum trabalho de algum deles pelo menos. 

A trama foi clássica. Um milionário idoso encontrado morto e na abertura do testamento, ninguém da família foi beneficiário. Agora o contexto para se descobrir o culpado, o desenvolvimento de tudo isso, devo confessar, foi uma tirada de gênio. Porque apesar de tentar mostrar algo sério, eu achei muito hilário  hahaha 

Foi um desenvolvimento lento mas divertido, onde parecia que Benoit não era tão bom assim, parecia ao mesmo tempo marcar presença e estar deslocado ali. Eu ainda desconfio desse final hahaha 

Mas enfim, foi divertido, incrível, digno de Agatha Christie e Sherlock Holmes. Recomendo.  Assistam para saber se conseguem descobrir a trama toda...

Minha nota de satisfação pessoal 10/10


A casa do mal - Divagando Sempre

 





Título original: The bad place

Autor: Dean R. Koontz

Editora Record

Páginas: 413

Lançamento 1990


Sinopse

Frank Pollard desperta em uma vila, sem lembrar-se de nada além de seu nome. Mas ele sabe perfeitamente que está correndo enorme perigo. Refugia-se num hotel e, mais de uma vez, acorda com as mãos manchadas de sangue. E, a casa noite que passa, encontra nas mãos e nos bolsos estranhos objetos aterrorizantes... A ajuda a Frank vem da dupla de detetives Bobby e Julie Dakota, que, por compaixão e curiosidade, concordam em ir até o fundo e desvendar essas misteriosas e amnésicas fugas. Mas, à medida que os Dakota começaram a descobrir para onde se dirige o seu cliente, eles são atraídos a reinos sombrios, onde uma sinistra figura os aguarda...



DIVAGAÇÕES,  ANÁLISESE IMPRESSÕES PESSOAIS 


Aparentemente parece ser meu primeiro livro de Koontz, eu acreditava que já havia lido algum dele, mas não me recordo de nenhum. Bom, o que posso dizer desse escritor? Me fez sentir empolgação, raiva, desgosto, nojo e alívio ao concluir o livro hahaha 

Começamos com nosso protagonista misterioso Frank Pollard que acorda sem nenhuma recordação de onde foi durante a noite e o que fez,  apenas sabe que pode estar envolvido com algum crime, já que quando acorda, ou suas roupas estão sujas de sangue ou trás consigo muito dinheiro que não faz ideia de onde conseguiu. 

Aí então entra em cena o casal de detetives Dakota, Bobby e Julie, que movidos por curiosidade, empatia ou talvez ganância por ganharem muito dinheiro, se interessam em ajudar Frank. 

Então um criminoso aparece, chamado Candy, com poderes inexplicáveis que persegue Frank e vai destruindo tudo e todos que ficarem em seu caminho. 

Minha opinião. Sinceramente, iniciei na maior empolgação pelo mistério do que acontecia com Frank, suas viagens noturnas misteriosas eram muito intrigantes, jamais imaginaria o que realmente acontecia com ele. Para mim, era algo mais voltado ao sobrenatural...

Mas a medida que Candy foi crescendo na história, a medida que a história da família Pollard foi sendo revelada, perdi totalmente o interesse, só terminei mesmo para ver qual seria o final de Candy.

Assim como Bobby, sentimos uma simpatia instantânea por Frank, onde no início, quando ele foi procurar os Dakota, a negativa inicial de Julie de ajudá-lo me fez odiá-la, porque ele parecia claramente assustado e querendo ajuda. 

O modo como a mãe de Candy o criou foi nojento, mas depois de ver toda sua história, chega até ser compreensível. Essa família é algo bizarro.

Quando Candy confrontou Thomas, irmão de Julie, confesso que pulei algumas páginas, eu já me sentia saturada pela maldade desse sujeito e Koontz consegue ser mais detalhado em certas partes do que Stephen King. Mas o lado bom de King, é que seus personagens são muito bem trabalhados. Ao contrário de Koontz, que me mostrou um início interessante mas terminei chateada hahaha 

Foi uma longa jornada onde acabei perdendo o interesse na metade. Acho que o único personagem que gostei mesmo foi de Frank.  Koontz deu tantos detalhes de lugares, objetos ou situações, mas deixou a desejar nos personagens. Não senti envolvimento com eles e eu só desejava a morte de Candy hahaha 

Talvez se eu conhecer mais trabalhos desse autor, passe a gostar mais dele, mas para uma primeira leitura, não sei se esse foi uma boa escolha. 

Eu gostei do que A casa do mal realmente se refere e como foi trabalhado a ganância humana, incluindo o casal Dakota. 

O final foi até razoavelmente satisfatório, mas quando bate o desânimo de continuar a leitura, a jornada as vezes fica longa demais...

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 6,5/10


quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

The Godfather 3 - O poderoso chefão parte 3 - Divagando Sempre

 




Ano de lançamento 1990

Duração 2h 38m

Direção Francis Ford Coppola 

Elenco Al Pacino, Andy Garcia, Sofia Coppola



Sinopse 

Nova York, 1979. A Ordem de San Sebastian, um dos maiores títulos dados pela Igreja, é dada para Michael Corleone (Al Pacino), após fazer uma doação à Igreja de US$ 100 milhões, em nome da fundação Vito Corleone, da qual Mary (Sophia Coppola), sua filha, é presidenta honorária. Michael está velho, doente e divorciado, mas faz atos de redenção para tornar aceitável o nome da família Corleone. Na comemoração pelo título recebido, após 8 anos de afastamento, Michael recebe "Vinnie" Mancini (Andy Garcia), seu sobrinho, que a pedido de Connie (Talia Shire) é apresentado a Michael manifestando vontade de trabalhar com o tio. Nesta tentativa de diálogo a conversa toma um rumo hostil, pois participava também da reunião Joey Zasa (Joe Mantegna), que agora mantém o domínio de uma área outrora mantida por Don Vito Corleone, o pai de Michael. Vinnie é chefiado por Zasa, mas fala que não quer continuar, principalmente pela traição de Zasa de não reconhecer o poder de Michael. Vinnie é quase morto pelos capangas de Zasa e uma guerra pelo poder tem início. Um arcebispo da Igreja solicita a Michael US$ 600 milhões, pois resolveria o déficit da Igreja, oferecendo em troca que Michael ganhe o controle majoritário da Immobiliare, antiga e respeitável empresa européia de propriedade da Igreja. Michael concorda, mas isto deixa vários membros do clero contrariados, que não o aceitam por sua vida duvidosa.


Trailer 












DIVAGAÇÕES,  ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Godfather sempre começa com grandes eventos hahaha e em todos, Don Corleone faz negócios no escritório resolvendo situações que podem, beneficiá-lo claro. 

Michael agora mais velho, conseguiu subir mais ainda em seus negócios e agora está entrando no financeiro da igreja. Porém, não são todos que confiam nos negócios da família Corleone. 

Enquanto tenta validar seus negócios legalmente, também precisa manter sua família protegida. Sua filha Mary questiona os métodos do pai mas ainda está a seu lado. Já seu filho, quer deixar a advocacia de lado e seguir seu sonho de ser músico. 

Fora Vincent, o filho de Sonny que com o mesmo temperamento do pai, só se mete em confusão. 


DIVAGAÇÕES COM SPOILER 

Bom, não sei se a essa altura seria spoiler, mas as vezes quem não viu ainda gostaria de viver o momento... eu já tinha visto algumas cenas do segundo e desse último, então sempre soube quem morria. Se bem que, convenhamos, em histórias de mafiosos a gente sabe que uma hora ou outra, todos morrem no final. 

O primeiro achei espetacular, porque conta toda a saga final de Vito e a entrada de Michael nesse mundo, embora sempre dissesse que jamais seria como o pai. Marlon Brando é um ator de primeira. No segundo achei maravilhoso pois conta a juventude de Vito e os problemas que Michael enfrenta ao tentar subir ao poder. 

Mas o terceiro, não foi de todo ruim, mas ao contrário dos anteriores, não teve muita ação, talvez porque Michael já estivesse ficando velho e estava doente, então sua maior preocupação era legalizar o nome da família Corleone. Então tinha mais política e conversas. Embora o tiroteio com o helicóptero e no Teatro tenha tido muita ação. 

Mas, quem mais me incomodou nessa história toda foi o Vincent hahaha chegou do nada, depois de muito tempo e só porque não estava satisfeito com Zasa, quer forçar a morte do mesmo tramando pelas costas de Michael e... O romance entre Vincent e Mary? Que coisa mais sem graça. Andy Garcia pode ter recebido prêmios pela atuação nesse filme, mas não curti muito seu personagem. Para mim a culpa foi dele pela morte de Mary...

E, apesar de nesse terceiro filme Michael tenha parecido mais um idoso no modo aposentadoria, a atuação de Al Pacino quando Mary morre foi de arrasar. Eu nem queria mas derramei uma lágrima com o sofrimento dele. Me desculpe Mary, mas seu personagem era muito sem graça. 

Subestimei Michael 2 vezes, a primeira no segundo filme quando Kay revela que abortou o filho dele, pensei mesmo que ele a mataria. E depois nesse terceiro quando seu filho o enfrenta para seguir seu sonho de ser músico. Pensei que Michael fosse sabotar o garoto mas ele apoiou o filho na sua decisão. 

Só foi contra a União de Mary e Vincent, o que concordo com ele hahaha mas seu final embora triste, deixa a mensagem no ar: o crime realmente não compensa. 

Acho que foi um ótimo encerramento e se tivesse continuado a saga da família Corleone com Vincent, acabaria ficando mais do mesmo. A não ser que mostrasse um futuro onde a máfia acaba sendo extinta. 

Mas enfim, Vito teve uma infância difícil movida desde cedo à mortes e infelizmente seu legado continuou com seu filho. Conny mudou ao longo dos três filmes se tornando ardilosa no final. Embora outros tenham morrido de forma trágica como Sonny e Fredo, Michael só sentiu a dor da perda quando Mary morre. Encerrando seu ciclo de matanças...

Contudo, minha nota de satisfação pessoal 8/10

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