Dica de Destaque

A casa do mal - Divagando Sempre

 





Título original: The bad place

Autor: Dean R. Koontz

Editora Record

Páginas: 413

Lançamento 1990


Sinopse

Frank Pollard desperta em uma vila, sem lembrar-se de nada além de seu nome. Mas ele sabe perfeitamente que está correndo enorme perigo. Refugia-se num hotel e, mais de uma vez, acorda com as mãos manchadas de sangue. E, a casa noite que passa, encontra nas mãos e nos bolsos estranhos objetos aterrorizantes... A ajuda a Frank vem da dupla de detetives Bobby e Julie Dakota, que, por compaixão e curiosidade, concordam em ir até o fundo e desvendar essas misteriosas e amnésicas fugas. Mas, à medida que os Dakota começaram a descobrir para onde se dirige o seu cliente, eles são atraídos a reinos sombrios, onde uma sinistra figura os aguarda...



DIVAGAÇÕES,  ANÁLISESE IMPRESSÕES PESSOAIS 


Aparentemente parece ser meu primeiro livro de Koontz, eu acreditava que já havia lido algum dele, mas não me recordo de nenhum. Bom, o que posso dizer desse escritor? Me fez sentir empolgação, raiva, desgosto, nojo e alívio ao concluir o livro hahaha 

Começamos com nosso protagonista misterioso Frank Pollard que acorda sem nenhuma recordação de onde foi durante a noite e o que fez,  apenas sabe que pode estar envolvido com algum crime, já que quando acorda, ou suas roupas estão sujas de sangue ou trás consigo muito dinheiro que não faz ideia de onde conseguiu. 

Aí então entra em cena o casal de detetives Dakota, Bobby e Julie, que movidos por curiosidade, empatia ou talvez ganância por ganharem muito dinheiro, se interessam em ajudar Frank. 

Então um criminoso aparece, chamado Candy, com poderes inexplicáveis que persegue Frank e vai destruindo tudo e todos que ficarem em seu caminho. 

Minha opinião. Sinceramente, iniciei na maior empolgação pelo mistério do que acontecia com Frank, suas viagens noturnas misteriosas eram muito intrigantes, jamais imaginaria o que realmente acontecia com ele. Para mim, era algo mais voltado ao sobrenatural...

Mas a medida que Candy foi crescendo na história, a medida que a história da família Pollard foi sendo revelada, perdi totalmente o interesse, só terminei mesmo para ver qual seria o final de Candy.

Assim como Bobby, sentimos uma simpatia instantânea por Frank, onde no início, quando ele foi procurar os Dakota, a negativa inicial de Julie de ajudá-lo me fez odiá-la, porque ele parecia claramente assustado e querendo ajuda. 

O modo como a mãe de Candy o criou foi nojento, mas depois de ver toda sua história, chega até ser compreensível. Essa família é algo bizarro.

Quando Candy confrontou Thomas, irmão de Julie, confesso que pulei algumas páginas, eu já me sentia saturada pela maldade desse sujeito e Koontz consegue ser mais detalhado em certas partes do que Stephen King. Mas o lado bom de King, é que seus personagens são muito bem trabalhados. Ao contrário de Koontz, que me mostrou um início interessante mas terminei chateada hahaha 

Foi uma longa jornada onde acabei perdendo o interesse na metade. Acho que o único personagem que gostei mesmo foi de Frank.  Koontz deu tantos detalhes de lugares, objetos ou situações, mas deixou a desejar nos personagens. Não senti envolvimento com eles e eu só desejava a morte de Candy hahaha 

Talvez se eu conhecer mais trabalhos desse autor, passe a gostar mais dele, mas para uma primeira leitura, não sei se esse foi uma boa escolha. 

Eu gostei do que A casa do mal realmente se refere e como foi trabalhado a ganância humana, incluindo o casal Dakota. 

O final foi até razoavelmente satisfatório, mas quando bate o desânimo de continuar a leitura, a jornada as vezes fica longa demais...

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 6,5/10


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