sábado, 19 de agosto de 2023

Chicago Fire: heróis contra o fogo - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2012

11 temporadas

Temporada 1 episódios 24

Elenco Jesse Spencer, Taylor Kinnev, Monica Raymund, Eammon Walker, Joe Minoso, David Eigenberg, Yury Sardarov, Christian Stolte, Lauren German, Charlie Barnett



Sinopse

Explora a vida, tanto profissional quanto pessoal, dos bombeiros, equipes de resgate e paramédicos do Corpo de Bombeiros de Chicago no fictício Quartel 51, lar do fictício Carro Pipa 51, Viatura 81, Esquadrão de resgate 3, Batalhão 25 e Ambulância 61. Após a morte do veterano bombeiro Andrew Darden, as lealdades se quebram e se dividem quando o tenente Matthew Casey, oficial encarregado da Viatura 81, e o tenente Kelly Severide, oficial encarregado do Esquadrão 3, culpam um ao outro pela morte de seu amigo e colega de longa data. Eles são liderados pelo heroico e determinado Chefe Wallace Boden.

Trailer






DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS

Comecei a ver sem compromisso e confesso que o início era muito promissor. Mas como qualquer tipo de série, o tema não é apenas o corpo de bombeiros em ação. Como qualquer profissional, são acima de tudo humanos. Cada personagem carrega sua bagagem emocional ou lida com conflitos pessoais ao longo da primeira temporada. 

Temos a introdução de Peter Mills após o esquadrão perder um companheiro, onde nessa perda gerou o desentendimento entre os tenentes Casey e Severide. Enquanto isso, cada um tinha seus próprios problemas particulares. 

Casey tinha uma namorada médica mas acabou terminando com ela pois ela não queria uma família como ele desejava. Gabriela Dawson, que faz parte da equipe médica junto com Leslie Shay, sentia uma paixão por Casey, mas como ele era comprometido, ela nunca contou para ele. Mas Casey ainda tinha problemas com sua mãe, que estava na prisão. 

Severide sofria muitas dores no braço após uma lesão, mas escondia isso de todos porque seguindo a política dos bombeiros, aqueles que não estão mais aptos ao trabalho, são aposentados obrigatoriamente. Severide não queria isso então se arriscava apenas tomando fortes remédios. 

Então foi-se criando uma intriga de relacionamentos entre eles. Primeiro, decepcionada, Dawson acabou se entregando à Mills que seria o parceiro ideal para um relacionamento. Mas diga-se de passagem, também carregava uma enorme bagagem emocional. 

Severide resolve seu problema da lesão no braço ( o que achei um verdadeiro milagre, já que tudo indicava que ele não poderia mais ser bombeiro) mas como seu personagem é do tipo galã do grupo que pega todas, acabou sendo acusado de abuso por uma dessas mulheres que não aceitou o fim do "relacionamento". Eu particularmente odeio quando isso acontece, porque no caso das mulheres que realmente sofrem abusos, são desacreditadas por tipos como essa, que acusam falsamente por não aceitarem o fim. 

Depois teve o caso polêmico do Casey que viu um chamado onde o filho de um policial corrupto causou um acidente e seguindo sua consciência colocou no relatório o que viu. Acabou sendo perseguido e quase morto a mando do policial mas participou de um plano e conseguiram prender o homem. 

Teve outros casos envolvendo os membros da equipe, mas acho a Shay a mais sofredora. Tinha uma namorada que partiu seu coração, casou com um homem e engravidou. Voltou pra Shay mas foi embora novamente quando o cara a colocou na justiça querendo a guarda do filho. Fazendo um acordo com o ex, abandonou Shay mais uma vez. Desiludida resolve ter um filho através da inseminação artificial e quando encontra o doador perfeito, eles descobrem que a ex dele está grávida. Gente, como ela sofre nessa série hahaha 

Outra sofredora é a Dawson. Mas no caso dela, apesar de algumas decisões eu até concordar, acho que ela não foi sincera consigo mesma ficando com Mills apesar de sentir algo pelo Casey. Mas acho que Mills exagerou em sua reação por Dawson ter escondido um segredo. E acho que ele deveria ter confrontado os verdadeiros envolvidos do que ficar se fazendo de vítima... se não tivesse sido um bebê chorão, teria continuado com ela.

São vários personagens mas meus preferidos até aqui foram a Shay, Dawson, Mouch e o Comandante Boden. Eu tiro o meu chapéu para o Comandante, pois apesar de estar na liderança, quando se tratava de problemas internos entre seus subordinados, por mais irritado que ele estivesse, ele jamais elevou a voz. Misericórdia, eu já estaria espumando e gritando de raiva hahaha 

Teve episódios emocionantes mas o que me fez chorar cachoeiras foi um de um garotinho que queria ser bombeiro. No seu cortejo fúnebre, o corpo de bombeiros fizeram uma homenagem a ele... também teve aqueles em que se via que no calor do momento e do desespero, acompanhantes de vítimas atacaram os bombeiros. Como uma que estapeou o Comandante porque quando chegaram a vítima já estava morta. A companheira não aceitando culpou os bombeiros dizendo que eles não fizeram nada para ajudar...

Enfim, não importa o tema, quando se tem o ser humano é inevitável cenas de ódio, falta de respeito e ignorância. Como eu disse no início, não se trata apenas de apagar incêndios, tem todo um drama acompanhando tanto os bombeiros quanto as vítimas...

São 11 temporadas, então seria inevitável não receber spoilers. Se me desanimou? Acho que nem foi tanto por isso, mas já estava cansando dessa série. Não que seja ruim, mas eu tenho problemas com séries longas hahaha então partirei para outra e em algum momento retorno com a segunda temporada. Sim, é assim que no final eu fico com um monte de série pela metade hahahah 

De todos os atores de Chicago fire eu só conhecia a Lauren German que vi na série Lucifer ( que também parei na metade...). Pelo que andei lendo, muitos personagens não vão continuar até o fim, tirando o Severide que me parece ser o principal. Eu jurava que na primeira temporada sairiam com ele e que Casey era o principal. Pois apesar de seus problemas pessoais, ele parecia mais sério. Eu não gosto muito de personagens como Severide. Pelo menos na primeira temporada ele era meio irresponsável... assim que estiver disposta, retornarei com a próxima temporada... ou não... 

Por enquanto, minha nota de satisfação pessoal para essa temporada 8/10


sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Dartana ( André Vianco ) - Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 2016

Páginas 784

Autor/a André Vianco



Sinopse 

Dartana, Combatheon e o planeta Terra. Três mundos distantes, unidos pelo mesmo destino.

Uma maldição castiga o planeta Dartana, impedindo que seus habitantes guardem qualquer aprendizado que os faça evoluir. A vida difícil e miserável faz com que o povo viva às margens do hangar das feiticeiras - as únicas capazes de guardar conhecimento, zelar pelos habitantes desse mundo sombrio e se conectar com o divino.

Combatheon é um mundo que serve como plataforma de batalha para que os deuses que chegam de outros planetas entrem em guerra. Muito mais que a glória, estes deuses precisam da vitória para libertar seus planetas da maldição do pensamento.

Beleneus é o deus de guerra de Dartana, que segue ao Combatheon cercado e protegido por suas feiticeiras de batalha e centenas de soldados, que marcham para salvar seu mundo e o que restou de seu povo, certos de que desta vez seu deus será o novo campeão.

Uma vez na guerra, os deuses precisam se conectar através das estrelas com seus avatares, que lhes enviarão o conhecimento sobre armas a serem desenvolvidas pelos construtores de seu exército. E esta mensagem chegará ao planeta Terra.


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Dartana é um povo que aguarda o despertar de seu novo Deus para partirem para outro mundo, chamado de Combatheon, onde guerreiros, construtores e feiticeiras vão para lutar e jamais retornaram para contar a história. 

Jeliath como vários dartanas seguem o Deus Belenus para Combatheon, mas antes mesmo de chegar aos portões, são sabotados por Jout, um rebelde que não acreditava nessa história de guerra, principalmente porque ninguém jamais voltou para confirmar o que acontecia do outro lado do portão. 

Belenus o deixou viver mas Dabbynne, que ascendeu como feiticeira na última hora, fica decepcionada por seu antigo namorado ser um rebelde. 

Porém, quando chegam no Combatheon são massacrados, o povo de Dartana nem teve tempo de lutar e seu Deus sucumbiu perante o inimigo. Milagrosamente houve alguns sobreviventes. 

Dabbynne sobreviveu e antes de Belenus perder suas forças, ele concedeu suas últimas energias à feiticeria pois ela carregava uma vida dentro dela. Assim, ela, Jeliath e o general de guerra receberam o último sopro de vida de Belenus e Dabbynne curou Tazziat, sua feiticeira mestra e mais dois sobreviventes, Parten e Thaidena. 

Juntos tentaram encontrar motivos para continuar vivendo naquelas terras de morte, quando encontram uma vila de abandonados e Jeliath encontra sua irmã que partiu para a guerra anos antes dele. Os abandonados se unem e um novo Deus é criado e despertado como o Deus Ogum dos mestiços. 

Eles partem para a guerra novamente até enfrentarem aquela que destruiu seus sonhos. 


Minhas divagações finais 

Vindo de André Vianco não esperava menos que isso. Uma mistura de sentimentos entre amor e ódio hahaha 

O início foi muito interessante, com uma história diferente e intrigante. Amei o povo de Dartana, mas Dabbynne foi a pior personagem que teve no livro, seguida de Ugaria, a feiticeira do exército inimigo. Gente, para quê duas mulheres tão irritantes em um livro só? Ugaria ainda entendo,  invejosa e covarde e do exército inimigo, tinha que ser horrível mesmo. 

Mas Dabbynne, que teve a chance de ser a preferida de um Deus, que teve na barriga um milagre, o que ela fez durante toda a jornada? Só reclamava e choramingava que não queria que seu filho nascesse naquele lugar de morte e só queria sair dali. Achei ela muito insuportável. Nem quando ela teve que deixar seu filho em outro lugar senti simpatia por ela. 

Mas o que mais odiei mesmo foram as viagens de Jeliath para a Terra. De todos os lugares, mesmo que seja no Brasil, os dois deuses estariam observando os mesmos humanos? Ah por favor. E como eles viam o Jeliath me fizeram imaginá-lo como um pé grande hahaha 

Depois de todo o sofrimento, perdas e descobertas, que raios de final foi esse? Infelizmente descobri que Dartana é uma trilogia. Misericórdia, por mais curiosa que eu esteja com o desenrolar dessa história e por mais teorias que eu tenha, não sei se terei condições de ler essa sequência. 

Primeiro achei que Jout teria um papel importante na história, pois era um rebelde contrário a crença da guerra no Combatheon. Juro que achei que de alguma forma, ele fosse aparecer com algum tipo de milagre para ajudar na guerra hahaha aí de rebelde se tornaria um herói. Mas como Dabbynne, ele também era inútil. Tanto que ele a amava tanto que depois que ela partiu ele já estava com outra...

Depois pensei que de alguma forma, o povo da Terra ajudaria Ogum mas de forma muito mais empolgante do que crendo nele. E que aconteceria algo muito mais marcante para o irmão de Glaucia acreditar em Jeliath. Não gostei da Doralice mas acho que porque a deusa inimiga a usou.

Mas nada supera a decepção do final. Porque sinceramente? Quem é que esperava algo desse tipo? Eu até teorizei outras coisas, como Dartana perdendo as memórias dos guerreiros que partiram ou o tempo ser diferente no Combatheon e os mais velhos terem envelhecido e morrido. Ou, o pior de todos, que a guerra fosse uma farsa e os vencedores jamais voltassem para casa.

Apesar de serem um exército de mestiços, acho que a próxima missão deve ser combater o que leva as memórias embora de cada planeta que se juntou ao exército de Ogum. Na verdade, depois desse final, não consigo pensar em mais nada...

Pensar que um livro tão longo desses tem sequência é desanimador. Eu gosto da escrita do Vianco, mas em determinado momento a leitura ficou arrastada e de empolgação fui para desanimada só me empolgando na reta final para totalmente decepcionada com o final...

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 5/10


quinta-feira, 17 de agosto de 2023

[Review] Vermelho, branco e sangue azul ( filme ) - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2023

Duração 2h 1m

Direção Matthew Lopez

Elenco Nicholas Galitzine, Taylor Perez, Uma Thurman



Sinopse 

Alex, o filho da presidenta dos Estados Unidos, se envolve em uma confusão com o príncipe britânico Henry, o que gera uma crise internacional de imagem. Os dois são grandes rivais, mas fingem que são amigos pelo bem de seus países. Porém, essa relação fria começa a derreter e dá lugar a um sentimento intenso e novo para os dois.

Trailer 









DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Como eu sempre digo, dificilmente uma adaptação literária consegue seguir a risca sua obra prima. Eu amo ler o livro primeiro para depois criticar o filme, porque SEMPRE vai ter mudanças. Nunca entendi a dificuldade em se manter fiel ao livro. Mas... vamos lá. 

Não vou começar como sempre contando a história do filme, veja minha divagação do livro.

Já vou começar dizendo os pontos que não gostei. 

Por quê não colocaram a irmã de Alex?

Por quê trocaram a avó rainha pelo avô rei?

Por quê omitiram a troca de telefone de Alex e sua reação ao primeiro beijo?

Por quê o vazamento dos e-mails foi tratado de modo, como posso dizer? Banal? No livro afetou bem mais os dois assim como suas famílias e ainda foi descoberto quem foi o mandante. 

Acho que essas foram as coisas que me incomodaram. Mas, apesar de tudo e embora inicialmente não tenha imaginado Alex como Taylor, no fim, amei ele e Nicholas. 

As cenas dos dois juntos, fizeram meu coração saltitar e dar pulinhos de felicidade. Eles realmente pareciam apaixonados e seus beijos foram muito melhores do que qualquer casal  hétero. 

Algumas falas, situações e personagens ainda foram bem fiéis ao livro, mas continuo me questionando porque não podem ser devidamente iguais ao livro. Quanto as características físicas sei que é impossível encontrar alguém que seja perfeito com a descrição do livro, mas tirar personagens e mudar situações já é demais para mim. 

No entanto, para quem não leu o livro ou não se importa com adaptações que não seguem a risca, super recomendo. Pois apesar de tudo, o tema principal continua apaixonante. 

Você imagina que Alex e Henry terão milhões de complicações na história, mas felizmente estamos nos anos 2023, acho que no filme era 2020? E mesmo que ainda exista o preconceito contra o homossexualismo, a aceitação hoje em dia é muito maior se a história fosse de uns 40, 50 anos atrás. 

Mas está ficando clichê um deles ser gay e o outro bissexual. Mas romance é cheio de clichês né, porque romance gay não teria os seus? E Nicholas arrasou na sua interpretação. Desculpa Taylor, mas não lembro de você em nenhum filme que já vi mas já conheço Nicholas de outros filmes. E que perfeição. Qualquer um se apaixonaria por ele. 

Não imaginei a mãe de Alex como Uma Thurman mas poderia ter imaginado algo assim, porque ela ficou perfeita. Da família do Alex só senti falta da irmã mesmo. Já do Henry, poderiam ter tirado o irmão idiota dele hahaha ah é, falando na família do Henry, a mãe dele também não deu as caras e no livro ela até teve um papel importante. Eu preferia que tivessem seguido isso do livro e deixado a rainha vó também. 

Mas deixando as comparações de lado, apesar do tema ser interessante, política em países diferentes e homossexualismo, talvez devesse ter abordado mais esse assunto, mas acho que vermos um Henry preso nessa tradição ridícula e infeliz, quase desistindo de ser feliz por isso, já mostrou tudo...

Gostei que o romance fluiu bem, apesar que o filme meio que correu com algumas situações. Obviamente tudo no livro vai ser melhor porque é mais detalhado. Ainda assim, Alex e Henry tiveram uma ótima química no filme, incluindo as cenas picantes...

Enfim, super recomendo. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

Vermelho, branco e sangue azul (livro) - Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 2019

Páginas 392

Autor/a Casey McQuiston



Sinopse 

Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja. Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado -- e que ele não suporta.

O encontro entre os dois sai pior do que o esperado, e no dia seguinte todos os jornais do mundo estampam fotos de Alex e Henry caídos em cima do bolo real, insinuando uma briga séria entre os dois. Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar -- e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem?


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Alex é o filho da primeira presidente mulher nos Estados Unidos e sua vida seguia normal, até um dia ter um encontro com Henry, príncipe da Inglaterra. 

Alex nutre um ódio mortal pelo príncipe e este também não tem sentimentos positivos por Alex. Até que os dois acidentalmente causam um dano de 75 mil dólares e para abafarem os rumores de inimigos declarados, agora eles precisam aparecer juntos em público, para desfazer o mal entendido e mostrar ao mundo, que os filhos de líderes políticos não são inimigos de verdade...

Mas, o que nenhum dos dois sabem, é que por trás desse ódio todo, existe um amor secreto entre eles. 


Minhas divagações finais 

Confesso que sentia muito receio de ler esse livro pois estava muito falado e pela Sinopse pensei que a história iria ter muitos altos e baixos e regados a vários momentos de ódio.

Decidi ler logo pois vi que saiu um filme e geralmente gosto de ler antes para ficar criticando o filme hahaha pois com certeza vai haver mudanças...

Mas, pelo menos a leitura foi maravilhosa. Não teve complicações como imaginei. Achei que Henry fosse ser um idiota mas ele foi um... príncipe de fato. Achei que ele fosse fugir ou negar o que estava acontecendo entre ele e Alex, mas eles foram perfeitos. 

Até mesmo suas famílias aceitaram melhor do que eu esperava. Tirando a família do Henry, pois sua avó ainda é das antigas...

Acredito que como a história se passa mais atualmente, tudo caminhou para uma melhor aceitação. Talvez se tivesse sido criado uns 40, 50 anos atrás, nem mesmo a mãe de Alex seria eleita presidente. 

Acho que por isso a história ficou perfeita. Eu não sei lidar muito bem com injustiças e sofrimento. Então essa leitura foi perfeita para mim. Amei o Alex e o Henry. Eu amo quando um relacionamento homossexual desenrola sem sofrimento ou negação. Apesar de Alex se descobrir mais tarde, Henry já sabia desde sempre hahaha 

Por um momento achei que Henry fosse quem negaria ser gay e trataria mal Alex interpretando mal suas intenções, mas quem chegou chegando foi o Henry hahaha amei ele ainda mais. 

Foi muito inspirador a relação dos dois, principalmente porque eles vêm de famílias públicas e se expor é a maior preocupação quando se trata da opinião pública. Embora a mãe de Alex tinha muito a mais perder, pois estava se reelegendo, ela aceitou muito melhor do que a família real. 

E o príncipe, apesar de seu título ostentar poder e fama, ele era muito solitário, principalmente porque não poderia ser realmente quem era por estar preso a esse título. Alex passava por quase a mesma coisa, mas seu jeito brincalhão e conquistador amenizava suas trapalhadas. Menos quando se envolveu com Henry quando destruiu o caríssimo bolo de casamento. Embora para consertar as coisas, precisasse usar esse charme para se acertar com a família real. 

Felizmente foi uma leitura tranquila, sem muito drama e Alex e Henry são perfeitos juntos. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Guardiões da Galáxia vol 3 - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2023

Duração 2h 29n

Direção James Gunn 

Elenco Chris Pratt, Zoe Saldana, Will Poulter, Sean Gunn,  Karen Gillan, Pom Klementief, Chukwudi Iuwii, Dave Bautista, Vin Diesel (voz), Bradley Cooper (voz)



Sinopse 

Peter Quill deve reunir sua equipe para defender o universo e proteger um dos seus. Se a missão não for totalmente bem-sucedida, isso pode levar ao fim dos Guardiões.

Trailer 



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Eu, sinceramente gostaria que fosse o encerramento definitivo, porque foi completamente perfeito. Mas vamos devagar. 

Uma dica, fica melhor se tiver assistido Vingadores antes, melhor ver todos já...

Após perder Gamora, Peter vive inconsolável. Os Guardiões agora tem uma nova sede e novos integrantes. Mas, os amigos são abalados quando um misterioso inimigo ataca a sede, aparentemente atrás de Rocket. Mas o inimigo foge ferido deixando Rocket a beira da morte. 

Mas é assim que seus amigos descobrem mais sobre seu passado. Para salvá-lo, Peter e os Guardiões precisam de um código secreto para desativar o sistema de Rocket que está em um local que faz experimentos genéticos, onde Rocket foi criado e fugiu. 

Para conseguir entrar lá, Nebulosa entra em contato com os saqueadores e ninguém menos que Gamora vai ajudá-los a entrar. Peter fica ao mesmo tempo encantado por ter Gamora de volta e irritado porque apesar da aparência, não é a Gamora que amava. 

Além de enfrentar o criador de Rocket, que o quer a todo custo, Peter enfrenta a sacerdotisa dos Soberanos que ainda quer sua cabeça e agora ela conta com Adam, a criação perfeita para destruir o inimigo. 








Minhas divagações finais 

Gente, eu ri e chorei demais com esse filme. A história do Rocket foi triste demais. Como eu disse no primeiro, ele é o melhor personagem ever. 

Não tem como negar que Peter é carente ao extremo hahaha mas ele foi um ótimo líder dos Guardiões. O modo como trocaram as irmãs no grupo foi genial. Primeiro Gamora entrou e depois a Nebulosa. E as duas viam Peter como inimigo no início. 

O relacionamento de Drax e Mantis era meio cômico mas dava dó da Mantis em determinados momentos. Mas Groot crescendo nos três filmes foi lindo. 

Mas nada supera o que Rocket passou e como foi criado. Seus primeiros amigos e como os perdeu, nossa, não é a toa que ele era daquele jeito. E como sempre, Peter se arrisca ao voltar para pegar seu aparelho musical...

Quanto aos saqueadores, foi lindo a homenagem que fizeram ao Yondu no final do segundo e Kraglin agora ficou com sua flecha. Vendo ele tentar dominar seus poderes rendeu ótimas risadas. E Stallone fez sua aparição como um dos líderes dos saqueadores. 

O que o Alto Evolucionário fazia era horrível demais. O que o Rocket viveu como experimento foi angustiante e odiável. Feliz que ele encontrou uma família... pensei que o Adam fosse dar mais trabalho, apesar de sua força, ele era meio burrinho hahaha

Cada personagem e principalmente Peter deixou um gostinho de saudade já. No primeiro ele era um saqueador que se auto denominou O senhor das estrelas e formou Os Guardiões da Galáxia.  No segundo ele conheceu seu pai, descobriu ser meio celestial mas preferiu perder seus poderes a ser como seu pai e encontrou uma família, um amor mas perdeu alguém importante que só descobriu tarde...

No terceiro ele perde seu amor, mas sai atrás de um inimigo que quer dominar o universo criando uma raça perfeita fazendo experimentos cruéis, onde seu melhor amigo Rocket agora é caçado. Apesar dos momentos engraçados, as partes tristes me fizeram chorar cachoeiras... que loucura...

Eu poderia divagar sobre esse filme por horas, mas apenas digo que super recomendo os três filmes. E este último em particular, foi o encerramento perfeito. 



Minha nota de satisfação pessoal 10/10


Dica de Destaque

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