sexta-feira, 5 de abril de 2024

[Review] Koukan uso nikki ( Our secret diary ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 50m

Direção Kentaro Takemura

Elenco Fumiya Takahashi, Hiyori Sakurada, Mizuki Itagaki, Mizuki Kayashima, Ryosuke Sota, Nagisa Sato



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Nozomi, uma estudante do ensino médio, ao trocar de sala e se sentar em sua mesa, percebe um bilhete deixado ali. É uma declaração de Setoyama, um dos meninos mais populares da escola. Desconcertada, Nozomi tenta responder ao bilhete até que ele diz o nome da garota, Matsumoto, que no caso é a amiga de Nozomi.

Sem pensar, ela continua trocando mensagens através de um caderno, se passando pela amiga e ela própria passa a gostar de Setoyama mas incapaz de parar ou contar a verdade. Enquanto isso, sem perceber, ela acaba se aproximando dele mas sem querer ultrapassar os limites, já que em sua cabeça, ele gosta de sua amiga. 

Nozomi cuida das transmissões de rádio da escola durante o almoço e divide seu tempo estudando, com as amigas e agora trocando mensagens secretas com Setoyama.









Minhas divagações finais 

Mais uma vez fiquei sabendo desse filme adivinhem como? Um shorts no YouTube. Mas confesso que foi difícil encontrar onde assistir. 

Eu simplesmente amei como o desenrolar da história foi conduzido. Achei que Nozomi fosse ser a garota de recados entre Setoyama e Erino.  Não imaginava que ela fosse se fazer passar pela amiga. 

Juntando cenas que havia visto, de início pensei que Erino acabaria ficando com Setoyama. Mas no início ela tinha dito que ele não fazia seu tipo. Já estava a condenado pois não tinha entendido as cenas que havia visto antes. 

Apesar de ter errado por se passar pela amiga, quem nunca né. Mas amei como as pontas soltas foram se amarrando e como as coisas foram sendo esclarecidas no final. Realmente parecia uma coisa mas era outra completamente diferente. 

Eu ficava me perguntando várias coisas e atenção com os SPOILERS

Eu queria saber como ele descobriria a verdade do caderno. Uma hora ele veria a letra da Erino e da Nozomi e ligaria os pontos né. E o modo como ele foi confirmando as coisas sem percebermos foi genial. Pois eu só desconfiava dele quando ele já estava confirmando. 

Por exemplo, quando ele foi na sala pedir um livro para Erino, pensei que fosse ali que ele descobriria a letra. Mas Nozomi em nenhum momento se preocupou com isso. Mas ele já desconfiava desde quando ele conversou com ela sobre futebol e ela disse uma frase motivacional que foi a frase deixada na carteira que o fez se interessar pela pessoa que sentava ali. Acontece que por acaso ele viu Erino recolhendo o material e achou que fosse ela. 

Mas ele sempre estava próximo da Nozomi, mesmo no parque de diversões ele ficou conversando com ela e até deu um bicinho de pelúcia para ela. Eu só achei que ele não teve coragem de dar para a Erino. Depois ele pediu para Nozomi lhe ensinar inglês e até a levou para a casa dele. Quando sua irmã mais nova achou que fosse sua namorada, ele nem desmentiu. Eu nem percebi que ele não ligava porque queria que fosse verdade. 

E ele ensinado basquete para ela ou a beijando? Isso tinha me deixado confusa. Pensei que como eles sempre se esbarravam e acabavam ficando juntos, que no fim ele passou a gostar dela. Jamais me passaria pela cabeça que ele já sabia fazia um tempo que era ela quem escrevia no caderno. 

Mas a melhor cena com certeza é quando ele entra na sala da rádio e conta a verdade da confusão que ele mesmo fez e das mentiras que continuou porque também não queria parar de conversar com Nozomi. Foi muito lindo.

Fim dos SPOILERS 

Eu amo quando encontro uma história assim que me prende e me cativa desde o início. Me senti muito próxima da Nozomi ao perceber que um garoto popular como Setoyama só gostaria de alguém tão bonita como Erino. Apesar que Nozomi namorou um menino mais velho que também não ficava atrás de Setoyama no quesito aparência hehehe

Eu amo histórias assim. Me lembra muito Kimi ni todoke, onde a protagonista também tinha dificuldade para expressar o que sentia e gostava do menino mais popular da escola. Embora o contexto das histórias sejam completamente diferentes. Pois Sawako assustava as pessoas com seu jeito de falar e era super tímida. Mas fez amigas que a defendiam como se conhecessem desde sempre. Embora as amigas de Nozomi não precisassem defender pois graças aos deuses não era uma história com bullying, mas também não era sozinha.

O fato dos dois, Setoyama e Nozomi, se gostarem mas ficarem afastados por causa da mentira, só mostra o que ela própria sempre dizia aos outros: dizer o que sente de verdade sempre. Talvez se desde a primeira vez que viu o nome da Erino no papel, ela tivesse se desculpado e falado para ele que foi um engano da parte dela, de qualquer forma ele continuaria conversando com ela. Talvez o rumo do romance fosse diferente mas com certeza teria o mesmo final, onde eles expressassem seus sentimentos um pelo outro. 

Só achei que a coitada da Erino foi culpada sem querer de quase destruir dois casais, no caso o principal que era Setoyama e Nozomi, e dos amigos onde a Yuko também achava que o menino gostava da Erino. E por causa das mentiras de Nozomi, as três ficaram sem se falar por uns dias, até que ao fazerem as pazes, Erino descobre sobre o caderno. Imaginei que de repente ela fosse dizer que também estava gostando do Setoyama. Ia ser muito drama. Mas fiquei aliviada e feliz que tudo acabou bem no final. 

Eu amo histórias assim, onde não tem aquela rival insuportável que sempre maltrata a protagonista, adoro quando o casal se gosta mas por algum desentendimento pensam que um deles gosta de outra pessoa, adoro quando o menino protege e sempre está de olho na menina e ela nem percebe e por mais que Nozomi parecesse frágil e ingênua, era ainda uma personagem forte, dedicada e apaixonante. 

Super recomendo. 

Nota 10/10

quinta-feira, 4 de abril de 2024

[Review] My happy marriage/ Watashi no shiawase na kekkon ( Anime ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

1 temporada 12 episódios 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Miyo Saimori perdeu a mãe quando tinha dois anos. Filha de um casamento sem amor, o pai logo trouxe uma nova esposa e quando sua segunda filha nasceu e vendo que Kaya tinha tendência ao sobrenatural, Miyo praticamente foi descartada sendo tratada como uma empregada da família. 

Um arranjo está acontecendo e Miyo pensa que finalmente sairá daquela casa, porém o noivo que ela esperava acaba sendo dado para sua irmã e ela é destinada a família de Kiyoka Kudo. Ainda assim, em seu maior desprezo, Kaya zomba da sorte da irmã por se casar com alguém conhecido como frio e desprezível. 

Miyo não tem muitos pertences para levar além de ter de ir sozinha a sua futura casa. Mesmo estando receosa de ser expulsa por ser uma inútil, ela caminha com coragem para seu novo lar. Apesar de sua primeira impressão ao ver Kudo seja admirar tamanha beleza, ela ainda sente medo de cometer erros e ser mandada embora. 

Apesar de Kudo não confiar em sua nova noiva, ele sente algo diferente nela em comparação às outras jovens que só buscavam riqueza. E ainda tem Yurie que instantaneamente amou Miyo e a defende todas as vezes que Kudo é rude com ela. 

No entanto, outros planos diabólicos são planejados e isso envolve destruir Kudo. Miyo é uma peça importante e a família Usuba finalmente se manifesta revelando segredos guardados e mostrando a importância do poder de Miyo. Infelizmente o imperador que tinha o dom da visão do futuro quer destruir Miyo também. 








Minhas divagações finais 

Vamos admitir que tanto a Live Action quanto o anime foram maravilhosos. Como assisti a Live Action primeiro, não tenho do que reclamar apesar das mudanças, que obviamente iriam ter. Condensar os 12 episódios em quase duas horas de filme foi uma obra prima. 

As cenas mais importantes, memoráveis e que amei foi transmitida no filme com muito esmero. E pelo menos com o anime, tendo mais tempo para explicações, entendi melhor algumas coisas que me deixaram na dúvida no filme. 

Miyo na verdade havia sido prometida para outra família, mas pela ganância seu pai a trocou pela família de Kudo. Mas depois, após Kaya ver como Kudo era, ela quis trocar de marido e tentou planejar a desistência sequestrando e agredindo a irmã até ela desistir do casamento. 

Porém, Kudo consegue chegar a tempo e salvar Miyo e ainda teve a rejeição da Kaya que amei. Não sei onde ela pensou que Kudo fosse aceitá-la depois de tudo que fez com Miyo. Quanto aos monstros, no filme não tinha entendido muito bem o que eram. No anime, eram espíritos malignos de pessoas com poderes paranormais excepcionais que foram enterrados e selados em um local onde não poderiam sair. Mas, o imperador secretamente violou as sepulturas libertando o mal. 

E por fim, finalmente entendi sobre a família Usuba. No filme fez parecer que eram contra a Miyo ficar com Kudo e que queriam o poder dela, no entanto foi explicado o quanto ela era importante e como sua mãe havia visualizado isso, para protegê-la, selou seu poder, mesmo que ela soubesse que a filha passaria por maus momentos, ela confiava que um dia a compreenderia, perdoaria e seria feliz. Nada como ver a história completa para entender melhor. 

Mas como eu disse antes, condensar a história toda em poucas horas é muito difícil. Embora pudesse ter sido mais fácil explicar alguns pontos, felizmente tem o anime para isso. Mas os dois não deixa de ser magnífico. Me emocionei nas mesmas partes e a Live Action retratou perfeitamente os personagens. Tanto em aparência quanto nas personalidades. Apesar de envolver poderes sobrenaturais, não exigiu muito efeitos especiais, então não ficou aquela coisa exagerada. 

E como o foco seria um casamento feliz para Miyo, seu crescimento foi lindo. Ela perdeu metade da vida sofrendo ao lado daquela família terrível e quando conheceu Kudo, alguém que pela primeira vez a elogiou, se importou e a amou, ela fez de tudo para merecer estar ao lado dele. 

Na Live Action foi mencionado que a madrasta de Miyo era a amante do pai. Mas no anime foi esclarecido que os dois eram apaixonados mas seu pai foi obrigado a se casar com sua mãe por causa de um contrato que envolvia salvar a família Usuba da falência assim como trazer ao mundo uma criança com o sangue das duas famílias que seria poderosa. Mas como a mãe de Miyo era frágil, acabou morrendo cedo e por isso seu pai logo se casou novamente. Vendo como Miyo se parecia com a mãe, foi maltratada pela própria família até finalmente ser aceita por Kudo. 

Eu simplesmente amo histórias assim. Apesar de Miyo ter sofrido nas mãos da madrasta e da irmã, não teve aqueles dramas de rival infernizando sua vida. Só achei triste que não apareceu a irmã de Kudo na Live Action, mas foi perdoável. 

Enfim, super recomendo.

Nota 10/10

quarta-feira, 3 de abril de 2024

[Review] My happy marriage ( Meu casamento feliz/ Live Action) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 49m

Direção Ayuko Tsukahara

Elenco Ren Meguro, Mio Imada, Keisuke Watanabe 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Miyo Saimori é a filha mais velha de uma família de prestígio, no entanto, após a morte de sua mãe, seu pai casou novamente e sua nova esposa maltrata Miyo, se tornando a empregada da casa. Sem ter o que fazer, ela apenas vive seus dias sem perspectivas de um futuro promissor. Mas, repentinamente ela é enviada a casa de Kiyoka Kudo, um soldado conhecido por ser cruel e implacável, com quem deveria se casar. 

Apesar de temer seu futuro, nada deve ser pior do que a casa de seu pai e conforme vai conhecendo Kudo, Miyo percebe que ele não é cruel como todos diziam que era. E passa a ter sentimentos por ele. Porém, a relação do casal é abalada quando ataques misteriosos acontecem e Miyo pode ser a causa ou a salvação do mistério. 








Minhas divagações finais 

Não vou negar que tomei conhecimento desse filme com um shorts do YouTube. A história inicialmente parecia um tanto confusa. Pelo que havia entendido, as pessoas das grandes famílias adquiriam poderes conforme seus nomes de família. Miyo até então não havia demonstrado ter nenhum, sendo despachada para a casa do soldado. 

Kudo tinha fama de ser frio e todas as garotas que eram enviadas para sua casa para se tornarem sua noiva, fugiam no dia seguinte. Com exceção de Miyo que havia conquistado Yurie, a mulher que cuidava da casa e de Kudo desde o primeiro dia. Miyo havia preparado o café da manhã para Kudo que apenas a ignorou, levando um sermão de Yurie. 

Pelo que entendi da história, a época em que viviam tinham a família imperial, onde o imperador com o dom de prever o futuro, selaram os espíritos dos nascidos fracos e medrosos em forma de insetos e junto com as famílias dotadas de outros poderes, protegiam, supostamente, as pessoas desses insetos. Porém, no final, o imperador tinha outros planos.

Enfim, apesar dessa parte parecer confuso, pelo menos para mim, o romance entre Miyo e Kudo foi muito fofinho. A forma como Kudo a protegia, como enfrentou a família dela e a resgatou quando a madrasta e a meia irmã a sequestraram e principalmente adorei como ele rejeitou a irmã de Miyo. 

E nem imaginava que a história é baseada em um anime, que provavelmente veio de um mangá. Como não tenho base na história original, pelo menos o que posso dizer do filme, é que achei Kudo e Miyo perfeitos. A química entre eles é apaixonante. Miyo foi maltratada a vida toda e quando foi elogiada pela primeira vez, até chorou. Ela indo levar o almoço para ele no trabalho foi tão fofinho. Assim como ela indo ao seu encontro enquanto ele lutava e ela havia descoberto sobre ela, a família de sua mãe e seus poderes. Mas o melhor de tudo claro, foi o final, onde ela vai buscá-lo porque ia nevar.

Mas os segundos finais fica meio implícito que terá ou poderá ter uma sequência. Como não vi o anime, ainda, não sei como termina. Mas a Live Action foi perfeita. Clichê claro, o soldado frio e solitário que se apaixona pela pobre menina rejeitada pela família. Óbvio que se dariam bem. Apesar de tudo ser meio corrido, foi interessante. 

Recomendo.

Nota 10/10


terça-feira, 2 de abril de 2024

[Review] 47 Ronins - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2013

Duração 1h 59m

Direção Carl Rinsch

Elenco Keanu Reeves, Hiroyuki Sanada, Tadanobu Asano, Rinko Kikuchi, Kou Shibasaki, Jin Akanishi



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Asano, ao receber Lord Kira em sua casa, enfeitiçado o ataca durante a noite, sendo condenado a cometer o chamado Seppuku, suicídio de forma honrosa e servindo a seu mestre. 

Seus samurais se tornaram ronins, guerreiros sem mestre e foram proibidos de se vingar pela morte de Asano. No entanto, Kuranosuke foge e encontra Kai, um jovem que foi adotado por Asano e que não era aceito na comunidade por ser mestiço. Kai era apaixonado pela filha de Asano e foi vendido como escravo após a morte de seu mestre. Mas assim que soube que ela estava sendo obrigada a se casar com Kira, ele se junta a Kuranosuke para se vingar. 

Ao todo foram 47 ronins que após se vingarem foram condenados a cometer o seppuku e lhes dado a chance de honrar a fidelidade com seu falecido mestre. 









Minhas divagações finais 

A saga dos 47 ronins é lendária pela sagacidade dos ex samurais pela vingança de seu mestre, que foi morto injustamente. Porém, eu li um conto que retrata essa história e embora seja em poucas palavras, foi bem melhor que o filme. Porque no filme houve mudanças gritantes na história. 

Primeiro, de onde surgiu Kai? Não havia motivos para introduzir esse personagem na história. A partir daí então tiveram que criar um interesse amoroso e forçar um casamento para que ele participasse da vingança. 

Segundo, feiticeira e monstros? O conto não teve nada disso e ainda assim prendeu minha atenção. No conto, Asano atacou Kira pois este o humilhou a ponto de irritá-lo tanto que acabou o ferindo. No filme foi enfeitiçado e o atacou pois imaginou que Kira estava abusando de sua filha. 

 Terceiro, Kuranosuke dispensou sua família para que acreditassem que ele não buscava vingança vivendo sempre bêbado. No filme, ele apenas fez que tivesse se divorciado de sua esposa mas seu filho o acompanhou na jornada. 

E por último, Kuranosuke encontra Kira mas enquanto este estava em seu quarto, tanto que ficou escondido enquanto seus homens eram atacados e morriam o defendendo. No filme eles sofrem primeiro uma emboscada na tentativa de encontrá-lo mas são atacados pela feiticeira. O final foi parecido com o conto, sem a presença do filho de Kuranosuke.  

Esse filme estava na minha lista um tempinho já, mas como li o conto e achei interessante, fui conferir. Eu adoro os filmes do Keanu Reeves, só achei que seu personagem era desnecessário no filme. Hiroyuki Sanada é sempre o melhor ator para interpretar samurais. Talvez pensassem que ele sozinho como protagonista não fizesse sucesso e colocaram Keanu Reeves para chamar a atenção. Mas infelizmente para mim, não acrescentou nada na história. 

Kuranosuke por si só já era um Samurai incrível e sua história de vingança sem o personagem Kai, teria fluido perfeitamente melhor. E com certeza sem monstros ou feiticeiras teria sido ainda mais incrível. 

Kuranosuke no conto, fingiu por um ano não estar interessado em vingança, despistando os espiões de Kira, até este estar convencido de que não seria atacado e abaixasse a guarda até Kuranosuke decidir que chegava o momento certo da vingança. Poderia até ser um filme mais curto, mas teria sido mais fiel ao conto. 

Os 47 ronins já sabiam qual seria a penalidade ao dar continuidade ao plano de vingança e por isso, como costume da época, eles escreveram cartas deixando seus motivos pela vingança. Em honra pela luta e fidelidade ao mestre deles, foram enterrados ao seu lado. Pelo menos no filme, achei triste que a família de Kuranosuke assistiu ao seu fim. Mas com o conto fiquei curiosa para saber mais sobre esses ronins, já no filme fiquei decepcionada com a feiticeira e os monstros. Já ficou muito surreal. Se acrescentassem só o Kai, ainda dava para relevar. Pois é de se esperar que um filme baseado em um conto tivesse mudanças, mas não tão absurdas... E pior, descobri que ainda tem sequência... 

Nota 7/10

segunda-feira, 1 de abril de 2024

[Review] La La Land: cantando estações - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2016

Duração 2h 8m

Direção Damien Chazelle

Elenco Emma Stone, Ryan Gosling, John Legend, J. K. Simmons



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Mia é uma aspirante a atriz que vem tentando alavancar sua carreira, quando conhece Sebastian, um pianista de jazz que persegue o mesmo sonho de ser famoso.

Mia vem fazendo teste atrás de teste para tentar conseguir um papel quando conhece Sebastian, que apesar de aparentar ser um incrível pianista, não vai muito longe além de tocar em bares e festas de casamento. Seu sonho é abrir seu próprio clube de jazz. E assim, quando conhece Mia, ele a introduz nesse universo, uma vez que ela diz não gostar muito desse gênero. 

Apaixonados, cada um persegue seus sonhos, apesar das dificuldades mas estando juntos. Até que um deles consegue uma oportunidade mas a distância entre o casal fica evidente. 







Minhas divagações finais 

Musical. Quem me acompanha sabe que não sou muito fã, mas... as vezes me esforço e vejo algum. Felizmente La La Land não é do tipo que o musical não faz sentido. Não curto muito aqueles que do nada começam a cantar e dançar para expressar seus sentimentos e você ainda tem que acompanhar a letra da música porque é importante para a história. Não tenho paciência infelizmente. Mas, aqui consegui ir firme e forte até o final. 

Emma Stone é uma atriz incrível, isso já ficou bem óbvio. Demorei para ver esse filme porque sinceramente, eu nem esperava vê-lo. Nem estava na minha lista. Mas foi me indicado para ver sem falta pois não me arrependeria. E confesso que foi surpreendentemente maravilhoso. Depois que acostuma com o fato de ser musical, comecei a apreciar a obra. 

Mia é uma personagem forte, dedicada e apaixonada. Porém, como em qualquer área, após tantas negativas, chega um momento em que desistimos. A história fica forte quando Mia enfrenta as dificuldades de se tornar atriz e principalmente quando Sebastian entra para um grupo de músicos e sai em turnê. Ela investe em uma peça que ela mesma escreveu e ela mesma interpreta, mas além de não ser como ela esperava, alguém importante não compareceu. A dor que ela sentiu, as lágrimas ao dizer que desistiria de tudo aquilo, Emma transpareceu de uma forma tão real, que emocionada eu chorava com ela. 

E o que acaba tornando a história tão delicada e real é que nem tudo termina como desejamos, com um final feliz. Embora em partes tenha tido realizações profissionais. Confesso que terminei o filme chocada, triste e zangada. Ainda tinha esperanças até realmente subir os créditos e eu ver que aquele era mesmo o final e quase gritar para a tela nãaaaaoooo....

Retrata muito bem nossas escolhas quando jovens e o modo como mostrou como seria se eles tivessem feito outras escolhas, só me quebrou no final. Embora falando assim pareça ruim, o filme no todo foi sensacional. Mesmo que o final não seja o que esperávamos, foi incrível. Recomendo. 

Nota 10/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] O Jogo da Garrafa - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. A verdade é uma só, não fazem mais filmes de terror como antigamente... A HISTÓRIA  Cole, retorna a antig...