quinta-feira, 22 de agosto de 2024

[Review] Mad Max - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1979

Duração 1h 33m

Direção George Miller 

Elenco Mel Gibson, Hugh Keays-Byrne, Joanne Samuel, Steve Bisley, Roger Ward




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Não existe mais lei e ordem nas ruas da Austrália, principalmente nas estradas, onde gangues de motociclistas tomam conta, aterrorizando as estradas e os pequenos vilarejos por onde passam. Max, é um policial  rodoviário e na tentativa de parar um membro de uma gangue que fugia em um carro roubado, se envolve em uma perseguição em alta velocidade e em um grave acidente onde o perseguido, Nightrider e sua companheira acabam morrendo. 

A gangue de Nightrider liderado por Toecutter, chega a cidade para recuperar o corpo do colega e aproveitam para roubar e aterrorizar o local. Um dos membros é deixado para trás por estar muito drogado mas é preso por Max e Goose que ainda salvam uma moça que foi violentada por eles. No entanto, como não houve testemunhas para seu julgamento, Johnny é liberado deixando um Goose extremamente revoltado jurando vingança. 

Mas, Johnny sabota a motocicleta de Goose e este é emboscado por Johnny e Toecutter. Goose sofre terríveis queimaduras ficando irreconhecível e Max decide pedir demissão, pois sua sanidade está por um fio e sua família depende dele vivo. Saindo de férias então com sua esposa e filho, Max aproveita um tempo em família. 

Infelizmente, Jessie dá de cara com a gangue de motoqueiros de Toecutter que tentam violentá-la e como ela foge com seu filho, são perseguidos e por fim brutalmente atropelados. Inundado de dor e ódio, Max começa sua busca implacável por vingança, procurando nas estradas pela gangue de Toecutter e eliminando um por um.








Minhas divagações finais 

Confesso que só me lembrava vagamente de Mad Max no terceiro filme que contava com Tina Turner no elenco e a icônica música We don't need another hero. Mad Max para mim, pelo menos na minha memória, se tratava de corridas no deserto. Eu sei, não sei de onde tirei isso. 

Bom, voltando ao filme, misericórdia, Mel Gibson novinho de tudo e confesso que não associei a história com o título ainda. Mas, apesar de ter achado algumas coisas meio confusas, foi interessante. 

Max era o melhor policial em perseguição. Mas depois do que aconteceu com seu amigo, ele preferiu sair do trabalho do que eventualmente sofrer os mesmos ou até piores, danos do amigo. O que jamais poderia imaginar, era que sua família seria morta pela mesma gangue que feriu Goose. 

Falando sobre isso, juro que imaginei que a história giraria em torno da gangue perseguindo Max, pela morte do Nightrider. Pensei que seguiriam Max, descobririam onde morava e matariam sua família como vingança. Então Max, sairia em sua jornada de vingança atrás dos motoqueiros. Mas obviamente minhas teorias sempre estão erradas. 

Não achei muito interessante o modo como Toecutter encontrou sem querer a mulher de Max. Acho que teria dado um toque a mais na dramaticidade se Nightrider fosse irmão de Toecutter e este se vingasse de Max procurando sua família. 

Bom, só vi esse para tentar lembrar ou entender melhor esse universo para poder ver o mais recente que saiu. Sim, gosto de rever desde o início para acompanhar a história. Agora que sei o que ou quem era Mad Max, tudo fica melhor. 

Por ser antigo, a fotografia e o roteiro não é tão excepcional. Acho que vale a pena pelo Mel Gibson (ou para quem é fã dele, como eu) e pela conclusão da história. O que aconteceu com Johnny foi fenomenal. Bom, ver as sequencias para relembrar ou redescobrir mais desse universo. 

Nota 9/10

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

[Review] Criminosos de novembro - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2017

Duração 1h 26m

Direção Sacha Gervasi

Elenco Ansel Elgort (Addison)

Chloë Grace Moretz (Phoebe)

David Strathairn (Theo)

Catherine Keener (Fiona)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Addison é um adolescente problemático que decide investigar por conta, a morte de seu colega Kevin. Quando este foi assassinado, os boatos eram sobre gangues. Incrédulo sobre isso e com a certeza de que a polícia não vai investigar a fundo, Addison junto com sua amiga Phoebe, passam a procurar testemunhas ou pistas, que levem ao verdadeiro motivo do amigo ter morrido. 

Addison fica cada vez mais obcecado com essa história e passa a descobrir coisas que jamais poderia imaginar e acaba se envolvendo em algo perigoso que pode lhe custar a vida. 







Minhas divagações finais 

Vi o título, vi que tinha Ansel Elgort no elenco e decidi conferir. A premissa era instigante, um jovem que passa a investigar a morte do colega? Mas, pela interação no café, dava a entender que eles eram grandes amigos. Mas o ambiente no geral, parecia mais todos conhecidos. Até o relacionamento de Addison e Phoebe não me parecia tão profundo. O que na verdade começou com dois amigos e terminou com algo a mais. 

Para começar, já achei meio sem graça os dois experimentarem sexo um com o outro. Eles não tinham medo disso acabar com a amizade ou quem sabe se transformar em algo maior. Depois ficaram sabendo sobre Kevin e Addison cismou que tinha algo por trás da morte do colega, que claramente era o alvo do assassino, já que o suspeito entrou no café, não levou nada e foi direto para a vítima. 

Piorando a história, Addison ficou tão obcecado que para descobrir a verdade, distribuiu folhetos pedido informações sobre o dia da morte de Kevin e os pais deste acabam descobrindo marcando um encontro com Addison. Muito conveniente os pais descobrirem uma vida secreta do filho e acusar Addison de ser o mesmo que Kevin. Inconformado por descobrir que não conhecia o colega realmente, continua buscando descobrir, quem teria matado Kevin, já que o motivo veio a tona. 

Sempre me questiono por que a pessoa sempre vai investigar um local suspeito sozinho. Nunca termina bem. Embora Addison conseguiu escapar. Não havia entendido a descrição de Addison porque algumas sinopses diz que ele era rebelde e vendia drogas na escola. Eu não reparei nada disso, para mim ele só fez isso no final, em troca de saber o nome do cara que havia matado Kevin. Mas de repente, eu que não prestei atenção. Que ele passava por algo era bem óbvio, mas tinha a ver com a mãe dele. 

Já vi alguns filmes da Chloë Grace Moretz  e do Ansel Elgort, mas não achei que eles formaram uma boa dupla. Talvez porque o clima entre eles começou meio estranho e ainda tinha uma morte no meio do caminho. A mãe de Phoebe era meio chatinha e o relacionamento do Addison com seu pai, era meio distante da parte do filho. Ou seja, não achei tão interessante quanto parecia ser, a investigação foi meio fraquinha e o fato de ser adolescente não é uma desculpa. Mas, funciona para passar o tempo. Assistir sem compromisso só para relaxar. Até recomendo. Mas já aviso que não é excepcional. 

Nota 7/10

terça-feira, 20 de agosto de 2024

[Review] Bunny Drop surpresas da vida (Usagi drop) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2011

Duração 1h 55m

Direção Sabu

Elenco Kenichi Matsuyama (Daikichi)

Mana Ashida (Rin)

Karina Nose (Yukari)

Ruiki Sato (Kouki)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Daikichi é um jovem solteiro de 27 anos assalariado, que retorna para casa de sua família para o enterro de seu avô. Seria algo natural devido a idade do avô e tudo terminaria como qualquer funeral, se não fosse pelo fato do vô ter tido uma filha fora do casamento. A criança já com 6 anos foi deixada ali e ninguém se importava com ela. Muito pelo contrário, considerada bastarda e um incômodo, a família procurava um lugar para deixar a menina, como possíveis casas de adoção. 

Daikichi incomodado com a situação, sem pensar duas vezes, acaba levando a criança com ele. Rin, então passa a morar com Daikichi e com a ajuda de sua irmã, ele descobre que precisa deixar Rin na creche e buscá-la após o trabalho. Assim, na correria do dia a dia, eles tentam se adaptar. Até Daikichi perceber que não poderá continuar mais no cargo em que está e pedir transferência para seção onde a carga horária é menor. Sendo assim, todos ali tem filhos. 

Rin faz amizade com um menino, que por acaso é filho da modelo Yukari, e é órfão de pai. Assim os quatro se relacionam e aprendem sobre amizade, paternidade e maternidade solo, amor e crescimento. 









Minhas divagações finais 

Já estava na minha lista um tempo, mas só fui ver depois que vi um shorts e decidi conferir. Famílias tradicionais nunca pensam no bem estar de uma criança, mas sempre na vergonha no modo como foi concebida. Rin cresceu até os 6 anos em segredo quando seu pai veio a falecer. Daikichi foi o único que pensou na criança e não na situação em si. Foi impulsivo em sua decisão mas não queria pensar em deixar aquela garotinha sozinha, que acabou de perder o pai, em um orfanato. 

O desenvolvimento do relacionamento de Daikichi e Rin, foi lento mas emocionante. Rin era uma criança quieta, educada e não fazia bagunça. Meus parabéns para a atuação de Mana Ashida. Quando Daikichi conheceu Rin, era triste, sem brilho e solitária. Depois claramente foi mudando com os cuidados de Daikichi e sorria mais e fez até um amiguinho.

Mas, por um momento tenso, cheguei a pensar que a história teria um drama chocante. Quando Rin e seu amigo Kouki fogem da escola, eles encontram um rapaz que pensei que fosse sequestrar as crianças. Mas também, a cara que ele fez, misericórdia. Mas depois foi explicado melhor quem ele era. 

A única coisa que fiquei triste, pode ser SPOILER foi que Daikichi perguntou se Rin queria o sobrenome dele, que ele poderia adotá-la e ser seu pai. Ela não quis. Eu pensei que ela ficaria feliz em tê-lo como pai. Mas vai entender né. 

E apesar da mãe de Daikichi no funeral ter negado ficar com a menina, vendo como estava sendo bem cuidada pelo filho e como era doce e fofinha, acabou aceitando mais a criança. Foi uma história reflexiva e emocionante. Um jovem solteiro mudou a vida de uma órfã e uma linda garotinha solitária mudou a vida de um jovem. 

E Kenichi Matsuyama fez vários trabalhos, várias adaptações de mangá e um deles foi bem famoso, como Death Note, ele era o L. Jamais o teria reconhecido. Embora Bunny Drop seja alguns anos depois, L era um personagem peculiar. Deu vontade de rever Death Note. 

Super recomendo. 

Nota 10/10 

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

[Review] Jackpot loteria mortal - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 46m

Direção Paul Feig

Elenco John Cena (Noel)

Awkwafina (Katie)

Simu Liu (Louis)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Katie, vai para Los Angeles para tentar ser atriz. Ela aluga um quarto e se sente obviamente enganada quando não é nada do que parecia na foto. Mas, já que está ali, ela vai até o local onde realizará seu teste. No entanto, sem querer ela pega um cartão de loteria e coloca sua digital participando do jogo. Por mais improvável que seja, ela acaba ganhando. 

Acontecendo que, somente em Los Angeles, foi criada essa grande loteria, onde, o vencedor é aquele que conseguir ficar com o bilhete premiado durante 6 horas. Mas não é tão fácil assim. Durante essas 6 horas, o vencedor é perseguido implacavelmente por qualquer um que queira reivindicar esse prêmio matando o vencedor. 

Katie se vê perseguida ainda sem entender o que está acontecendo quando Noel aparece e lhe oferece proteção em troca de uma porcentagem do dinheiro. Assim, os dois passam a tentar se esconder e manter Katie viva até o final. 









Minhas divagações finais 

Fui ver sem compromisso e por mais sem sentido que me pareceu, fui conferir obviamente pelos atores conhecidos. John Cena, Simu Liu  e Awkwafina. 

E dessa vez não achei a premissa interessante. Um prêmio de loteria onde se você for o vencedor será perseguido por qualquer um durante 6 horas e com risco de morrer? Quem quer um prêmio desses? Agora, não nego que a comédia foi divertida. 

As piadas podem até ter sido infames ou forçadas, mas foi divertido. Comédia é isso não é verdade? E acredito em ver produções só para passar o tempo sim. Quem gosta de assistir só para procurar defeitos em roteiros ou efeitos visuais está perdendo o melhor do filme, que é só sentar e curtir. Querer sempre procurar falhas para criticar acaba sendo algo cansativo. 

John Cena como aquele cara grande, protegendo uma mulher minúscula como Katie e que ainda por cima não sabia nada sobre essa loteria, foi um conjunto de personagens balanceados. Apesar que Noel tinha momentos contraditórios em sua vida. Mas, Simu Liu cansou de ser o herói e agora quer fazer vilões. O que foi interessante. 

A ironia de tudo são os motivos das pessoas serem quem são. Uma senhora ladra que parecia fofinha, o casal que alugou o quarto para Katie, por causa do prêmio, todos passaram a perseguí-la com a intenção de matá-la. Isso eu achei horrível. A pessoa além de ficar com o dinheiro não se torna assassina? Mas como a história não é sobre crime, acho que acaba funcionando bem. E Machine Gun Kelly sempre com participações sendo ele mesmo. 

Bom, apesar de não achar excepcional, foi divertido. Recomendo. 

Nota 8/10


domingo, 18 de agosto de 2024

[Resenha] Star Wars A última ordem - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 1993

Páginas 467

Autor/a Timothy Zahn




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Leia, deu a luz aos gêmeos enquanto o Império planeja um ataque para finalmente acabar com os Rebeldes. Mestre C'baoth continua obcecado com seu plano de capturar Leia e seu filhos, assim como ter Luke e Mara Jade. Juntos, com os poderes jedi, ele tem certeza que conquistarão o universo. 

Mas, não é o que o Almirante Thrawn pensa e junto com Pellaeon, apenas concorda com os planos de C'baoth enquanto ainda for conveniente para o Império. Apesar dos contrabandistas serem neutros nessa guerra, todos concordam que viver outra guerra clônica não está nos planos de vida deles e se juntam a Karrde em um plano arriscado. 

Enquanto isso, Leia tenta encobrir a fuga de Mara Jade juntamente com Luke, Han, Chewbacca e Lando para um planeta onde Mara acha que é o centro de clonação do Império. Leia acaba se juntando a Karrde para irem até lá tentar ajudar o grupo que pode estar indo na direção do perigo. 

Thrawn se prepara para o ataque da Nova República já contando com a vitória enquanto mantém C'baoth prisioneiro no planeta dos clones, para onde Mara Jade e Luke foram. O que Thrawn não contava era que sua ganância poderia ser o preço de sua derrota. 



Minhas divagações finais 

Depois de muito tempo, finalmente terminei a trilogia de Thrawn. Esse último foi meio cansativo para mim. Thrawn e C'baoth tinham objetivos diferentes e talvez por essa razão o conflito entre eles seria inevitável. C'baoth sendo um clone, apresentava ideias loucas que Thrawn só concordava enquanto ele ainda fosse útil. Tanto que no final deixou ele preso no planeta dos clones, embora ainda tenha sido benéfico para o clone jedi.

A jornada do grupo no planeta em busca dos clones, inicialmente foi até interessante, mas cada vez que voltava neles, ficava óbvio a lentidão dos acontecimentos ali e no final, acabou sendo aquela correria. Deram uma solução conveniente para Mara Jade diante de seu dilema em matar Luke Skywalker. Talvez não tenha gostado tanto assim, pois desde que ela apareceu, foi a personagem que mais odiei. 

Não há tempo para hipocrisia quando temos exemplos que mudaram de lado como Han Solo e Lando. Ou até o próprio Darth Vader no último segundo. Confesso que até cheguei a pensar que Mara Jade era um clone defeituoso como C'baoth. Acha que eu não ia longe demais nas minhas teorias? Estava até demorando para pensar algo diferente nessa história. Mas seria louco demais. 

O grupo aqui não ficou muito tempo separado, embora Luke esteve distante enquanto houve um pequeno ataque na base da República e Leia e os gêmeos correram perigo. Embora Mara Jade tenha ajudado no combate, ainda foi presa suspeita de traição. Por isso quando ela mencionou o planeta escondido dos clones, Leia bolou esse plano arriscado ainda mais quando Luke voltou e quis participar da missão. Embora Mara Jade tenha deixado claro para Leia que pretendia matar seu irmão. 

Thrawn parecia altamente poderoso mas nesse último acho que a ganância subiu a sua cabeça e contando já com a vitória, acabou sendo derrotado. Se tivesse escutado Pellaeon, quem sabe o que teria acontecido. Dessa vez o grupo ficou junto embora Leia tenha se juntado ao grupo depois. Mas apesar de não terem tido muito espaço na história, sempre vou amar Solo, Lando  e Chewbacca juntos. 

Não sei qual livros ler agora ou se Timothy Zahn continuou alguma outra história. Apesar da lentidão em algumas partes nesse livro, a escrita é sempre fluída, as descrições são ótimas, não são cansativas. Trabalhar nesse universo cheio de detalhes, de traição, de poder, criar um universo, naves e armas dessa magnitude naquela época onde a tecnologia ainda estava em avanço, é genial. Eu sei que os filmes tomaram outro rumo e o destino dos gêmeos de Leia e Solo é sombrio, mas não sei se tem algum livro sobre isso. Vi que tem variações com outros escritores e espero um dia poder conferir todos. Mesmo que não vá lembrar direito da história depois de tanto tempo...

Mas, recomendo a leitura. 

Nota 9/10

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