domingo, 8 de setembro de 2024

[Resenha/crítica] Boa garota segredo mortal (Manual de assassinato para boas garotas vol. 2) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2022

Páginas 432

Autor/a Holly Jackson

Recomendação: SIM 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Depois dos acontecimentos anteriores, Pip prometeu a si mesma que não faria isso outra vez. Sua investigação custou a vida de seu cachorro, ela própria sofreu consequências traumatizantes e embora tenha trazido soluções para as famílias de Andie e Sal, ela ainda é odiada por muitos. 

Pip continuaria sua vida tranquilamente, se seu amigo Connor não lhe fizesse um pedido difícil. Seu irmão mais velho Jamie, não voltou para casa depois do memorial que fizeram para Andie e Sal. Connor diz que o irmão andava estranho nas últimas semanas e a polícia disse que não poderia fazer nada, já que ele era um jovem adulto de 24 anos. Pip nega se envolver outra vez e garante a Connor que o que ela pode fazer é tentar convencer a polícia a investigar o caso. Porém, quando ela vê que ninguém está levando isso a sério, ela decide ajudar. 

Pip fez um podcast intitulado Manual de assassinato para boas garotas contando o caso de Andie e Sal. Ela usa o podcast então para anunciar o desaparecimento de Jamie e pedir ajuda de qualquer um que tenha informações sobre a última vez que viram ele. Começa então, mais uma vez, uma busca, mas agora mais desesperada já que cada segundo conta.



Minhas divagações finais 

Nem em minhas teorias mais loucas, poderia ter imaginado no tipo de sequência que o manual de assassinato poderia ter. Inicialmente quando Jamie desaparece, imaginei que de alguma forma teria ainda relação com os acontecimentos anteriores. Mas não foi o caso. 

Pip está muito mais madura nessa história, suas investigações mais elaboradas, como profissional mesmo e com exceção de Nat da Silva, que entendo odiar Pip, de resto não vejo motivos para as outras pessoas sentirem o mesmo. Talvez a polícia ainda faça sentido, já que Pip, uma civil adolescente resolveu um caso onde a polícia não chegou nem perto do verdadeiro culpado. 

Agora, o instigante dessa história, foi com certeza o mistério do desaparecimento de Jamie. E o mais revoltante com certeza foi Ant e Laurent (não lembro se o nome da namorada era esse mesmo, tamanho meu ódio por esses dois ) mas principalmente Ant, duvidar da Pip, a ponto de afirmar que o desaparecimento de Jamie foi planejado por eles, para terem mais engajamento no podcast dela. Eu também teria arrebentado a cara dele. 

Agora o desfecho de toda essa história, foi surpreendente. O modo como Pip foi juntando as peças até chegar no culpado... E descobrir a história por trás de tudo... foi de tirar o fôlego. Nos capítulos finais, eu não conseguia mais parar de ler porque queria a todo custo saber o que aconteceria. Embora tenha pego um spoiler mas nada tão revelador, mas fiquei desesperada depois de entender o comentário que havia lido sobre Pip não ter conseguido salvar tal pessoa. Não imaginava o fundo da história e nem que no final essa pessoa merecia uma segunda chance. Foi desesperador e arrebatador. Não chorei cachoeiras mas senti a dor da Pip. 

Agora fico imaginando qual será o mistério no próximo volume. E ainda tem o caso de Max que concluímos que na vida real, esse tipo de pessoa abominável nunca é preso. Nunca são condenados com a chance de pagar fiança ou se a família tem influência ou dinheiro, aí sim que nunca serão condenados. No mundo não existe justiça e se fizermos com as próprias mãos, as vítimas que acabam presas. Quem inventou as leis com certeza nunca foram abusados ou tiveram alguém próximo assassinado. Porque minha gente, se você tem prazer em fazer mal a outro ser vivo, na minha opinião não merece viver.

No mais, a interação de Pip e Ravi subindo para o nível de namorados foi meu melhor momento na leitura. Não lembrava de Connor entre os amigos da Pip, mas cheguei a desconfiar de seu próprio pai, uma vez que ele não queria participar ou aceitar as investigações do desaparecimento de Jamie. Ainda mais que haviam discutido antes dele sumir. Mas seria um suspeito óbvio demais e seria muito dramático se o caso fosse realmente esse. 

No mais, apesar de jamais cogitar algo desse tipo, foi leitura misturada entre tédio em alguns momentos e frenético chegando no final. O que valeu muito a pena. Recomendo com certeza. 

Nota 10/10 

sábado, 7 de setembro de 2024

[Review/crítica] Garfield fora de casa - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 41m

Direção Mark Dindal

Elenco de dublagem Chris Pratt (Garfield)

Snoop Dogg (Maurice)

Samuel L. Jackson (Vic)

Nicholas Hoult (Jon)

Hannah Whaddingham (Jinx)

Vingh Rhames (Otto)

Recomendação: com certeza 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Garfield conta sua história de quando conheceu Jon, em uma noite chuvosa quando seu pai o deixou por um momento e nunca mais voltou. Com medo e com fome, Garfield viu um restaurante a frente e foi dar uma olhada, quando Jon o viu e o alimentou. Vendo que o gatinho estava sozinho, ele decidiu ficar com ele. 

Jon se mudou para uma casa e adotou também um cãozinho chamado Odie. A vida de Garfield ia bem, tirando as segundas-feiras quando uma noite, no meio do lanchinho da madrugada, ele e Odie são sequestrados. Garfield só entende o motivo quando vê Vic, seu pai. 

Acontece que os sequestradores trabalham para Jinx, que foi traída por Vic e agora exige que ele roube para ela a quantidade de leite em dias em que ficou presa. Apesar do ressentimento, Garfield ajuda o pai embarcando na maior aventura de sua vida fora de sua casa aconchegante e ainda descobre o verdadeiro motivo de ter sido abandonado. 










Minhas divagações finais 

Sempre amei as tirinhas do Garfield e depois vi as animações mais antigas. Confesso que esse novo foi muito mais emocionante. E sim, sou do tipo que chora também com animações. A história do gato grandalhão que abandonou o filho e vive na rua como criminoso? Uau. Aí você conhece o gato e descobre que a história é completamente diferente. 

Minha única pergunta foi como Jon tem condições para bancar todos os caprichos de Garfield. Pedidos de comida por drone?  Ele vive muito a nossa frente. Jinx foi uma vilã literalmente fora da casinha, mas, pelo menos sua vingança reuniu pai e filho e ainda ajudou Otto a ficar com sua amada Ethel, separados na  fazenda produtora de leite. E diga-se de passagem, Otto foi um personagem interessante e do seu jeito cômico.

Obviamente em qualquer obra produzida, sempre terá críticas negativas. Como venho dizendo ultimamente, parece que as pessoas estão assistindo observando falhas e esquecendo apenas de se divertir. Eu acho muito cansativo você ficar prestando atenção em detalhes específicos para depois criar comentários negativos sobre a história. Eu só assisto e me divirto. Se não gostei, vou pontuar bem mais do que apenas dizer que o roteiro foi fraco. 

Eu particularmente amei o filme. Ver um Jon em um restaurante familiar sozinho e encontrar Garfield foi maravilhoso. Depois ver o reencontro de pai e filho divino. Claro, como eu disse Jinx foi uma vilã fora da casinha, de início você pensa que seu plano de vingança é falho, já que ela mesma poderia obter a quantidade de leite que quisesse com seus capangas altamente assustadores. Mas quando Vic está dentro da fábrica de leite, ela faz uma denúncia para que ele seja preso e passe o que ela passou.

Claro que por um instante achei mesmo que a atendente estava entendendo tudo mas quando mostrou o lado dela e pelo fone só saiu os miados, foi engraçado. Agora, Marge trabalhar com um tradutor de animais, é muito hilário. E o Odie,  sempre achei um cachorrinho burro e irritante, mas aqui ele foi muito útil e maravilhoso. Amei ele.  Mas enfim, esqueçam lógica ( depois de Velozes e furiosos eu não ligo mais para nada ) e apenas se divirtam. E eu não tenho vergonha de dizer que chorei com as cenas de pai e filho. 

Nota 10/10

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

[Review] O preço do amanhã (In Time) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2011

Duração 1h 49m

Direção Andrew Niccol

Elenco Justin Timberlake (Will Salas)

Amanda Seyfried (Sylvia Weis)

Cillian Murphy (Raymond Leon)

Vincent Kartheiser (Philippe Weis)

Recomendação SIM




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em um futuro distópico, as pessoas são geneticamente modificadas e cada um ganha um cronômetro no antebraço após completar 25 anos. Apesar de ganhar um ano grátis após seu aniversário de 25 anos, depois disso  a pessoa, dependendo de onde nasceu precisa trabalhar para continuar ganhando mais tempo. O país é dividido em fusos horários, onde um lado fica o gueto, geralmente vivem apenas 24 horas ou vivem trabalhando por mais um dia ou acabam roubando de quem tem mais. O outro lado consiste em pessoas ricas onde seus habitantes são praticamente imortais. 

Will, um operário de Dayton, gueto, um dia salva um forasteiro da gangue dos Homens-minuto e descobre que o lado rico do país, New Greenwich, acumula tempo enquanto aumenta os preços para manter os mais pobres morrendo. Desiludido com sua vida luxuosa, o forasteiro chamado Hamilton transfere todo seu tempo para Will enquanto este dormia e morre próximo a uma ponte. Raymond, líder dos Guardiões do tempo, acredita que Will matou Hamiltou e roubou todo seu tempo e passa a perseguí-lo. 

Enquanto isso, apesar do choque da descoberta e de todo tempo que ganhou, Will corre para esperar sua mãe e dar-lhe mais tempo além de levá-la para New Greenwich, porém ao se encontrarem, ela acaba morrendo em seus braços por seu tempo ter acabado. Revoltado, ele jura se vingar do povo de New Greenwich tirando tudo o que eles tem. 

Chegando lá, ele conhece o empresário Philippe e sua filha Sylvia. Mas Raymond o persegue implacavelmente e para fugir, ele leva Sylvia como refém. Mas ela está do seu lado e os dois se tornam fugitivos e passam a roubar bancos de tempo da família de Sylvia e mesmo passando para os mais necessitados, os preços aumentam para compensar o tempo extra e Will e Sylvia seguem roubando tentando quebrar o sistema. 








Minhas divagações finais 

Inicialmente eu poderia dizer que o título estava na minha lista pelo Cillian Murphy, mas a verdade é que só fui descobrir que ele estava no filme quando apareceu. Obviamente como de costume, conheci o filme por um shorts no YouTube onde Will conversava com sua mãe, que aparentava ser sua irmã. Então pesquisando sobre o filme, achei interessante ainda mais pelo protagonista ser Justin Timberlake, mostrando mais uma vez um ótimo trabalho. 

A história já impressiona pela simples ideia de que agora tudo gira em torno do tempo. Você vive praticamente dependente do tempo, essa é a nova moeda onde depois dos 25 anos, um cronômetro aparece no seu braço e sua vida literalmente depende dos números ali. Após essa data, Will passou a viver cada dia acumulando tempo com trabalho pesado e nunca conseguindo mais do que um dia de vida. Até que, conhece um estranho em um bar que ostentava um cronômetro impressionante no braço e imediatamente virou alvo dos assaltantes da cidade. Will consegue ajudar o homem que explica que veio de New Greenwich e que já tinha vivido o suficiente para estar cansado daquela vida. 

Enquanto estão escondidos, Will acaba adormecendo e o homem lhe passa todo seu tempo e morre na ponte ali perto. Seu corpo é encontrado por Raymond, uma espécie de policial do tempo e ele deduz que Will roubou o tempo do homem e o matou e passa a procurá-lo. Will ficou tão chocado com a atitude do homem, mas ainda assim corre para encontrar sua mãe e dar-lhe mais tempo, mas não conseguem deixando Will revoltado e com sede de vingança. 

A partir daí Will parte para New Greenwich conhecendo a riqueza do lugar e como eles mantém o tempo para eles enquanto o pessoal de Dayton vive na pobreza morrendo para manter o tempo dos ricos. Quando conhece Sylvia, que apesar de ter tudo, se sentia vazia, então na primeira oportunidade se aliou a Will. 

Will acabou perdendo todo seu tempo que ganhou de Hamilton, pois quando foi preso, Raymond lhe tirou tudo o deixando apenas com tempo suficiente para prendê-lo. Mas Will consegue fugir e roubando consegue mais tempo. Assim, ironicamente, Will passa a assaltar bancos de tempo e a distribuir entre os necessitados. Mesmo que os preços aumentem e mais pessoas morram no processo, Will continua tentando quebrar o sistema com Sylvia. 

O assustador dessa história foi que não importa o ano ou a situação, nós sabemos que quem domina sempre é quem tem mais. E era muito estranho ver a filha, esposa e sogra de Philippe, todas com a mesma idade. Não lembro quem disse para Will, acho que o próprio Philippe quando percebeu Will olhando para sua filha, ele o questionou o que ela poderia ser dele, filha, mãe ou esposa. Imagina que louco isso? Viver desse jeito? Mas como Hamilton disse, o corpo poderia ter a aparência jovem, mas a mente já estava cansada de viver tanto. 

A intenção de Will foi boa, mas como ele poderia acabar com esse sistema dando igualdade para todos? Isso mostra que como sempre, viver eternamente não compensaria tanto se o mundo acaba sendo dividido como sempre entre ricos e pobres. Mas o tema foi interessante e o desenrolar bem conduzido. Lógico que esperamos uma solução, até imaginei o pai de Sylvia morrendo e todos tendo um final feliz, mas obviamente não é assim que funciona. 

Já tinha visto alguns filmes com a Amanda Seyfried mas sinceramente? Não me lembrava dela. Tem um rostinho bonito mas sua personagem aqui, não achei grande coisa. Justin continua me impressionando na atuação e Cillian, apesar de ser um agente da lei, estava mais para vilão, uma vez Thomas Shelby sempre Thomas Shelby... Embora esse filme foi antes de Peaky Blinders, já se via que ele nasceu para esse papel. 

Nota 9/10

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

[Review/Crítica] Caçadores de obras primas - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2014

Duração 1h 58m

Direção George Clooney

Elenco George Clooney (Frank Stokes)

Matt Damon (James Granger) 

Bill Murray (Richard Campbell)

Cate Blanchett (Claire Simone)

John Goodman (Walter Garfield)

Jean Duiardin (Jean Claude Clermont)

Bob Balaban (Preston Savitz)

Hugh Bonneville (Donald Jeffries)

Recomendação: SIM




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um grupo de especialistas em arte de diversos países, são reunidos para reencontrar obras de arte roubadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Liderados por Frank Stokes, a equipe é composta pelo especialista em arte James Granger,  o arquiteto Richard Campbell,  o escultor Walter Garfield,  o marchand francês Jean Claude Clermont, o coreógrafo Preston Savitz e o consultor inglês Donald Jeffries. 

A equipe viaja para vários países europeus ocupados pelos nazistas em busca das obras de artes. Em Paris, eles contam com a ajuda de Claire Simone e Stokes recruta o soldado Epstein, um judeu que fala alemão e é de grande ajuda para a missão. 

Embora a missão tenha sido considerada um sucesso, dois membros da equipe perdem a vida protegendo as obras entre outros momentos dolorosos quando encontram uma mina cheio de obras queimadas e dentes de ouro de judeus capturados pelos nazistas. Ao fim da guerra, a equipe ainda consegue recuperar duas obras importantes. 








Minhas divagações finais 

Confesso que estava na minha lista um tempinho e provavelmente coloquei pelos atores e pela história que envolve a Segunda Guerra Mundial. Por mais que já tenha lido e visto filmes e documentários sobre, sempre tem mais histórias que chocam e surpreendem. Não sabia do roubo das obras de artes. Sabia da queima de livros. Eu digo isso porque o filme foi inspirado em uma história real. 

Como eu desconhecia esse fato, não sei até que ponto foi realista. Só tenho quase certeza que James Granger provavelmente teve um caso de momento com a Claire. Afinal, como ela disse, é Paris, é a guerra e a maioria dos soldados tem um caso durante esse período. Ainda mais se for bonita como a Cate Blanchett duvido que qualquer soldado teria negado ficar com ela. Mas, se até isso foi fiel a história, então fica meu respeito ao sujeito. 

Os bastidores da guerra ficam em segundo plano nessa história. O foco são nesses soldados que não participaram na linha de frente e alguns até se sentiram especiais por poder fazer parte de uma missão nessa guerra, alguns de meia idade já, mas com certeza todos foram fiéis ao propósito da missão, mesmo vendo um companheiro perder a vida por isso. 

Os superiores não apoiavam totalmente essa missão, pois já estavam no fim da guerra, as forças nazistas perdiam território e eles achavam que não compensava mandar soldados junto com eles para procurar obras de arte roubadas. Por isso, Frank Stokes reuniu seus melhores homens que tinham conhecimento das artes e juntos, formaram essa equipe independente como caçadores de obras primas. 

Alguns deles se envolveram em um tiroteio e dois são mortos, confesso que fiquei chocada, não esperava por isso. Mas para que não fosse em vão, os caçadores insistiram nas buscas por duas obras importantes: o Retábulo de Ghent e a Madona de Bruges. Eu não sou apreciadora de quadros ou estátuas, mas não nego minha admiração por essas obras, ainda mais considerando a época em que foram criadas. Então, sim, foi uma missão que valeu a pena por conseguirem manter a história da arte ainda viva. Meu desgosto por essa guerra só aumenta cada vez que vejo mais atrocidades que Hitler causou no mundo. 

Claro, alguns historiadores podem discordar do filme, como eu não conhecia esse fato eu particularmente achei interessante, ainda mais sendo dirigido por George Clooney que confesso que o conhecia mais como ator. Na verdade, antes de começar o blog, não prestava atenção em detalhes como diretor, então talvez já tenha visto algum outro filme dirigido por Clooney e nem sabia. 

Com tantos grandes nomes da atuação, achei a tela bem dividida entre eles e houve muita mistura de sentimentos e até humor no início da missão. Como Garfield na aérea de treinamento achando que os soldados atiravam balas de festim ou quando Granger pisou em uma mina. No mais, apesar da tensão sobre a guerra, achei um filme até bem conduzido mas acho que não fez muito sucesso, pois não vi ninguém mencionando ele. Eu recomendo, vale a pena. 

Nota 9/10

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

[Review/crítica] Velozes e furiosos 10 (Fast X) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 2h 21m

Direção Louis Leterrier

Elenco Vin Diesel (Dominic Toretto) 

Michelle Rodriguez (Letty)

Alan Ritchson (Aimes)

Jason Momoa (Dante Reyes)

Sung Kang (Han)

Ludacris (Tej)

Tyrese Gibson (Roman)

Jordana Brewster (Mia Toretto)

John Cena (Jakob Toretto)

Nathalie Emmanuel (Megan)

Charlize Theron (Cipher)

Recomendação: TALVEZ? Ainda não digeri completamente essa história... até o final pensarei com cuidado em minha nota. 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Roman reúne Tej, Megan e Han para uma missão em Roma, enquanto Dom e Letty ficam para trás. Mas, Cipher aparece ferida dizendo ao casal que alguém que deseja vingança contra Dom, atacou seu esconderijo e virou toda a sua equipe contra ela. Little Nobody é chamado para cuidar de Cipher quando informa desconhecer qualquer missão em Roma. 

Então o casal vai para Roma avisar a equipe e são emboscados causando a maior destruição na cidade. Aimes, agora no lugar de Mr. Nobody que está desaparecido, acredita que a equipe de Toretto são terroristas e coloca todos como procurados. Dom então descobre que a pessoa que quer vingança contra ele, é Dante Reyes, filho do traficante Hernan que no Rio de Janeiro acabou sendo morto e roubado pela equipe de Toretto. 

Dante, munido de toda tecnologia roubada de Cipher, encurrala Dom e sua equipe em um plano de eliminação total, não importando onde estejam e que local será destruído. Mesmo unindo forças com aliados improváveis, até o momento Dante segue um passo a frente da segurança de todos os envolvidos na operação do Rio. Isso inclui Hobbs e Shaw. 










Minhas divagações finais 

Apesar de todas as críticas que vi, ainda não consigo definir meus exatos sentimentos pelo filme. Primeiro porque Dante levou 10 anos para planejar sua vingança embora tenha chegado com tudo como se tivesse planejado naquele momento. Pode ser que demorou tudo isso para rastrear cada integrante da equipe e estudar nos mínimos detalhes como se vingar de cada um. Para mim ficou meio sem sentido essa vingança por não termos tido nenhuma menção ao Dante no filme 5 que implicasse uma futura vingança de um filho do traficante. Porém, os encaixes para as cenas mostrando Dante e o modo como acabou aparecendo depois, não vou negar, ficaram interessantes. Mas não comprei essa ideia dele querer vingar a morte do pai. Não é como se ele fosse criança que perdeu tudo e viveu na miséria. 

Depois achei um caos tantos personagens vivendo, ou lutando no caso, por suas vidas ao mesmo tempo que cada grupo descobria modos de deter Dante ou apenas se proteger dele. Era luta aqui, viagem ali, todo mundo se separando, encontrando outras pessoas, se unindo com outros, gente morta aparecendo... (mais um). Ou seja, além de não existir lógica nem nada, ninguém morre de verdade nessa saga. 

Mas para mim, o mais chocante de tudo, foi que as críticas que vi, pasmem, elogiaram o vilão de Jason Momoa sendo que provavelmente, devo ser a única que não gostou desse personagem. Que a essência da franquia se perdeu a muito tempo, todos já superamos esse fato e apenas nos divertimos com as sequências, embora Dante seja um dos poucos inimigos da família Toretto que não está em busca de nenhum dispositivo ou arma potencialmente radioativa para destruição mundial. Ele só quer se vingar de Toretto pela morte de seu pai. Dessa vez não tem nenhuma agência ou Hobbs pedindo a ajuda de Toretto. Muito pelo contrário, infiltraram um agente duplo na agência, coisa que nunca havia acontecido durante a liderança do Sr. Nobody que não entendi em que momento ele desapareceu e ainda me aparece uma filha?

Visto por esse ponto, Dante com certeza é um dos piores vilões, porque para se vingar de Toretto, ele acaba destruindo cidades sem remorso algum. Fora seu jeito completamente insano e ao mesmo tempo cômico. Que Momoa faz seus personagens na base da diversão eu entendo, temos aí Aquaman, que apesar de ser um herói, não tem como levar muito a sério. Embora Dante seja movido pela vingança, ele é cômico demais. 

Não que foi de todo ruim, depois de ver todos na sequência aprendi a ignorar os absurdos, mas tirando a volta do Han, não gostei muito da volta de outra pessoa que apareceu no final, não gostei da participação da Brie Larson (mas é algo pessoal meu, não gostar dessa atriz), achei um caos muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e terminando o filme literalmente naqueles momentos do tipo: a seguir cenas dos próximos capítulos. O que me anima é pensar que no próximo teremos Hobbs e Shaw em ação também. 

Concluindo, apesar de tantos nomes famosos no mesmo lugar, aqueles que estamos acostumados com papéis de mocinhos, viraram a casaca e com certeza fizeram um ótimo papel se você termina odiando eles como eu, então, em meio a revirada de olhos e meu desgosto por alguns personagens, foi mediano. Talvez o piorzinho de toda a franquia. Acho que depois de tanto anos, já está na hora de nossos pilotos se aposentarem de vez. Daqui a pouco vai ter outra sequência com o pequeno Brian levando essa vida também. Ah sim, já que mencionei, eu acho que teria sido melhor se o nome do menino tivesse sido Paul em vez de Brian... mas... ok né. 

Nota 6/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Sorria 2 - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. Sorria... ou não. Hoje trago essa continuação que confesso, me surpreendeu. A HISTÓRIA Após testemunhar o...