terça-feira, 10 de setembro de 2024

[Review/crítica] Uma vida de esperança - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 58m

Direção Jon Gunn

Elenco Alan Ritchson (Ed Schmitt)

Hilary Swank (Sharon Stevens)

Nancy Travis (Barbara Schmitt)

Skywalker Hughes (Ashley Schmitt)

Emily Mitchell (Michelle Schmitt)

Tamala Jones (Rose)

Recomendação: SIM 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ed, acabou de ficar viúvo com duas filhas, Ashley de 8 anos e Michelle de 5. Ed luta para manter a casa e os tratamentos de Michelle que precisa urgentemente de um transplante de fígado, além da dívida no hospital enquanto sua esposa ficou internada antes de morrer. 

Sharon, uma cabeleireira com problemas com bebida, é instruída por sua melhor amiga e companheira de trabalho a procurar ajuda nos alcoólicos anônimos. Mas, logo que ela sai do local, ela para para comprar mais bebidas quando vê uma notícia no jornal sobre uma garotinha que acabou de perder a mãe e ainda luta para sobreviver. Tocada, ela vai até o local do velório e conhece Michelle. 

Sharon então decide tentar ajudar essa garotinha de alguma forma e faz uma campanha para arrecadação em nome de Michelle e vai pessoalmente entregar a quantia para a família. Barbara, a mãe de Ed, que está ali para ajudá-lo, emocionada com o gesto de Sharon a convida para jantar. Sharon vê sem querer uns papéis e descobre que Ed tem muitas dívidas e assim, passa a se envolver cada vez mais com a família movendo montanhas para garantir que Michelle consiga seu transplante e seu pai pague suas dívidas. Inspirado em uma história real. 








Minhas divagações finais 

Geralmente esses atores marcados por personagens de ação e principalmente pelo físico musculoso e grandão, surpreende com papéis como esse de Alan Ritchson que o vi em Reacher e diga-se de passagem, era um personagem calado porém do tipo que botava medo em qualquer um. Aqui ele continua de poucas palavras mas é um paizão. 

Dificilmente vamos encontrar alguém que bate a nossa porta com um envelope de dinheiro dizendo que quer ajudar. Então a relutância de Ed em aceitar é totalmente compreensível. Se não fosse pela mãe, com certeza teria perdido tudo pela teimosia. Mas Sharon também não causou uma boa primeira impressão indo ao velório de ressaca, logo após uma noitada bêbada. 

Ter fé é algo complicado hoje em dia. Eu sou mais do tipo de Ed, que já passou por tanta coisa e acabamos perdendo a fé, embora pequenos milagres ainda possam acontecer. Embora eu não negue que a história foi comovente. 

Sharon ultrapassou todos os limites possíveis para ajudar Michelle e sem pedir nada em troca. A não ser talvez se redimir com seu filho. Inicialmente odiei o garoto por tratar Sharon daquele jeito, mas vendo pela perspectiva dele e o modo como Rose, sua amiga a aconselhava a procurar ajuda porque estava igual a mãe dela, percebemos o que ele pode ter passado para não querer mais contato com ela. 

Talvez Sharon ao ver uma garotinha lutando para sobreviver e ela destruindo a sua vida, foi aquele momento de luz que a fez mudar, embora todo início seja difícil e ela tivesse umas recaídas, ela foi guerreira e conseguiu. E vemos como cuidar da saúde é algo completamente caro quando uma noite de internação custa mais do que um salário de um mês. Quem reclama do SUS no Brasil deveria morar em outros países para ver o desespero que é precisar de um hospital e não ter dinheiro para pagar ou ficar endividado como Ed. 

Parece até surreal pensar que uma história assim realmente aconteceu. Pelo menos eu, estou tão acostumada com o egoísmo do ser humano, que me é impossível acreditar que Sharon possa realmente ter conseguido quitar a dívida de Ed no hospital, onde sua esposa ficou internada. 

Mas enfim, foi uma história emocionante com grandes atores como Hilary Swank e Alan Ritchson e a pequena Emily Mitchell foi um arraso, carismática e conseguiu entregar uma personagem fofa e ao mesmo doente. Vale a pena. 

Nota 10/10

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

[Review] The Bros (K-movie) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2017

Duração 1h 42m

Direção Chang You-Jeong

Elenco Ma Dong-Seok, Lee Dong-Hwi, Lee Ha-Nee

Recomendação: SIM




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Dois irmãos, completamente diferentes, se reúnem após anos sem se verem, para o velório do pai. Seok Bong, dá aulas de história mas seu maior sonho é sair em aventuras e encontrar um tesouro perdido nacional. Mas sua realidade é ser perseguido por cobradores devido a suas dívidas. Por sua vez, Joo Bong, é gerente de equipe em uma empresa de arquitetura, mas pode ter seu cargo retirado devido a dura concorrência no trabalho. Ele pode se redimir justamente para onde está indo. 

As terras de sua família está no meio do caminho de uma construção em andamento e seu cargo poderá ser elevado, se ele conseguir as assinaturas com permissões de autorização para demolir o local. Com a morte do pai, e com seu irmão mais velho como herdeiro, ele tem certeza de que conseguirá fechar negócio. 

Mas, as coisas começam a dar errado, quando no caminho ele encontra Seok Bong e dando uma carona para ele, acabam atropelando uma mulher, que perde a memória. A misteriosa mulher fica aparecendo em momentos aleatórios e enquanto Seok Bong procura tesouros escondidos pelo terreno, Joo Bong tenta pegar as assinaturas para a venda do terreno. Mas tudo complica ainda mais quando os irmãos descobrem o plano do outro e pior, ninguém mais vê a estranha mulher além dos dois. 







Minhas divagações finais 

Esse tipo de história, sempre nos engana quando pensamos que vai seguir um caminho e de repente vai para outro completamente diferente. Eu particularmente vi mais pelo ator Ma Dong-Seok, todos os filmes dele são muito bons e apesar de ter duvidado, esse também foi um deles. Achei que seria uma daquelas comédias pastelão mas tinha um desfecho ali, dramático por sinal, que me fez lacrimejar e foi até surpreendente. Embora no meio do caminho passei a desconfiar de quem seria a mulher misteriosa. Mas sua revelação foi muito mais chocante do que eu poderia supor. 

Os irmãos vem daquele tipo de família tradicional mas que escondia um segredo sobre o pai deles. Por sua vez, o pai deles escondia outro segredo sobre a mãe deles e no fim, resultou como se os filhos fossem desnaturados e não mereciam estar naquela família muito menos no velório do pai. Claro que houve a conclusão de tudo, com muita confusão óbvio e com os irmãos se dando bem a sua maneira. 

As cenas de interação entre os irmãos são muito engraçadas desde o primeiro momento que se encontram. E terminam de forma comovente quando descobrem a verdadeira história sobre seus pais. Lee Ha-Nee está excelente como a mulher misteriosa. 

Por ser uma história sem muita complexidade, é só assistindo mesmo para entender o lado da diversão e os momentos reveladores. Super recomendo. 

Nota 9/10

domingo, 8 de setembro de 2024

[Resenha/crítica] Boa garota segredo mortal (Manual de assassinato para boas garotas vol. 2) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2022

Páginas 432

Autor/a Holly Jackson

Recomendação: SIM 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Depois dos acontecimentos anteriores, Pip prometeu a si mesma que não faria isso outra vez. Sua investigação custou a vida de seu cachorro, ela própria sofreu consequências traumatizantes e embora tenha trazido soluções para as famílias de Andie e Sal, ela ainda é odiada por muitos. 

Pip continuaria sua vida tranquilamente, se seu amigo Connor não lhe fizesse um pedido difícil. Seu irmão mais velho Jamie, não voltou para casa depois do memorial que fizeram para Andie e Sal. Connor diz que o irmão andava estranho nas últimas semanas e a polícia disse que não poderia fazer nada, já que ele era um jovem adulto de 24 anos. Pip nega se envolver outra vez e garante a Connor que o que ela pode fazer é tentar convencer a polícia a investigar o caso. Porém, quando ela vê que ninguém está levando isso a sério, ela decide ajudar. 

Pip fez um podcast intitulado Manual de assassinato para boas garotas contando o caso de Andie e Sal. Ela usa o podcast então para anunciar o desaparecimento de Jamie e pedir ajuda de qualquer um que tenha informações sobre a última vez que viram ele. Começa então, mais uma vez, uma busca, mas agora mais desesperada já que cada segundo conta.



Minhas divagações finais 

Nem em minhas teorias mais loucas, poderia ter imaginado no tipo de sequência que o manual de assassinato poderia ter. Inicialmente quando Jamie desaparece, imaginei que de alguma forma teria ainda relação com os acontecimentos anteriores. Mas não foi o caso. 

Pip está muito mais madura nessa história, suas investigações mais elaboradas, como profissional mesmo e com exceção de Nat da Silva, que entendo odiar Pip, de resto não vejo motivos para as outras pessoas sentirem o mesmo. Talvez a polícia ainda faça sentido, já que Pip, uma civil adolescente resolveu um caso onde a polícia não chegou nem perto do verdadeiro culpado. 

Agora, o instigante dessa história, foi com certeza o mistério do desaparecimento de Jamie. E o mais revoltante com certeza foi Ant e Laurent (não lembro se o nome da namorada era esse mesmo, tamanho meu ódio por esses dois ) mas principalmente Ant, duvidar da Pip, a ponto de afirmar que o desaparecimento de Jamie foi planejado por eles, para terem mais engajamento no podcast dela. Eu também teria arrebentado a cara dele. 

Agora o desfecho de toda essa história, foi surpreendente. O modo como Pip foi juntando as peças até chegar no culpado... E descobrir a história por trás de tudo... foi de tirar o fôlego. Nos capítulos finais, eu não conseguia mais parar de ler porque queria a todo custo saber o que aconteceria. Embora tenha pego um spoiler mas nada tão revelador, mas fiquei desesperada depois de entender o comentário que havia lido sobre Pip não ter conseguido salvar tal pessoa. Não imaginava o fundo da história e nem que no final essa pessoa merecia uma segunda chance. Foi desesperador e arrebatador. Não chorei cachoeiras mas senti a dor da Pip. 

Agora fico imaginando qual será o mistério no próximo volume. E ainda tem o caso de Max que concluímos que na vida real, esse tipo de pessoa abominável nunca é preso. Nunca são condenados com a chance de pagar fiança ou se a família tem influência ou dinheiro, aí sim que nunca serão condenados. No mundo não existe justiça e se fizermos com as próprias mãos, as vítimas que acabam presas. Quem inventou as leis com certeza nunca foram abusados ou tiveram alguém próximo assassinado. Porque minha gente, se você tem prazer em fazer mal a outro ser vivo, na minha opinião não merece viver.

No mais, a interação de Pip e Ravi subindo para o nível de namorados foi meu melhor momento na leitura. Não lembrava de Connor entre os amigos da Pip, mas cheguei a desconfiar de seu próprio pai, uma vez que ele não queria participar ou aceitar as investigações do desaparecimento de Jamie. Ainda mais que haviam discutido antes dele sumir. Mas seria um suspeito óbvio demais e seria muito dramático se o caso fosse realmente esse. 

No mais, apesar de jamais cogitar algo desse tipo, foi leitura misturada entre tédio em alguns momentos e frenético chegando no final. O que valeu muito a pena. Recomendo com certeza. 

Nota 10/10 

sábado, 7 de setembro de 2024

[Review/crítica] Garfield fora de casa - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 41m

Direção Mark Dindal

Elenco de dublagem Chris Pratt (Garfield)

Snoop Dogg (Maurice)

Samuel L. Jackson (Vic)

Nicholas Hoult (Jon)

Hannah Whaddingham (Jinx)

Vingh Rhames (Otto)

Recomendação: com certeza 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Garfield conta sua história de quando conheceu Jon, em uma noite chuvosa quando seu pai o deixou por um momento e nunca mais voltou. Com medo e com fome, Garfield viu um restaurante a frente e foi dar uma olhada, quando Jon o viu e o alimentou. Vendo que o gatinho estava sozinho, ele decidiu ficar com ele. 

Jon se mudou para uma casa e adotou também um cãozinho chamado Odie. A vida de Garfield ia bem, tirando as segundas-feiras quando uma noite, no meio do lanchinho da madrugada, ele e Odie são sequestrados. Garfield só entende o motivo quando vê Vic, seu pai. 

Acontece que os sequestradores trabalham para Jinx, que foi traída por Vic e agora exige que ele roube para ela a quantidade de leite em dias em que ficou presa. Apesar do ressentimento, Garfield ajuda o pai embarcando na maior aventura de sua vida fora de sua casa aconchegante e ainda descobre o verdadeiro motivo de ter sido abandonado. 










Minhas divagações finais 

Sempre amei as tirinhas do Garfield e depois vi as animações mais antigas. Confesso que esse novo foi muito mais emocionante. E sim, sou do tipo que chora também com animações. A história do gato grandalhão que abandonou o filho e vive na rua como criminoso? Uau. Aí você conhece o gato e descobre que a história é completamente diferente. 

Minha única pergunta foi como Jon tem condições para bancar todos os caprichos de Garfield. Pedidos de comida por drone?  Ele vive muito a nossa frente. Jinx foi uma vilã literalmente fora da casinha, mas, pelo menos sua vingança reuniu pai e filho e ainda ajudou Otto a ficar com sua amada Ethel, separados na  fazenda produtora de leite. E diga-se de passagem, Otto foi um personagem interessante e do seu jeito cômico.

Obviamente em qualquer obra produzida, sempre terá críticas negativas. Como venho dizendo ultimamente, parece que as pessoas estão assistindo observando falhas e esquecendo apenas de se divertir. Eu acho muito cansativo você ficar prestando atenção em detalhes específicos para depois criar comentários negativos sobre a história. Eu só assisto e me divirto. Se não gostei, vou pontuar bem mais do que apenas dizer que o roteiro foi fraco. 

Eu particularmente amei o filme. Ver um Jon em um restaurante familiar sozinho e encontrar Garfield foi maravilhoso. Depois ver o reencontro de pai e filho divino. Claro, como eu disse Jinx foi uma vilã fora da casinha, de início você pensa que seu plano de vingança é falho, já que ela mesma poderia obter a quantidade de leite que quisesse com seus capangas altamente assustadores. Mas quando Vic está dentro da fábrica de leite, ela faz uma denúncia para que ele seja preso e passe o que ela passou.

Claro que por um instante achei mesmo que a atendente estava entendendo tudo mas quando mostrou o lado dela e pelo fone só saiu os miados, foi engraçado. Agora, Marge trabalhar com um tradutor de animais, é muito hilário. E o Odie,  sempre achei um cachorrinho burro e irritante, mas aqui ele foi muito útil e maravilhoso. Amei ele.  Mas enfim, esqueçam lógica ( depois de Velozes e furiosos eu não ligo mais para nada ) e apenas se divirtam. E eu não tenho vergonha de dizer que chorei com as cenas de pai e filho. 

Nota 10/10

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

[Review] O preço do amanhã (In Time) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2011

Duração 1h 49m

Direção Andrew Niccol

Elenco Justin Timberlake (Will Salas)

Amanda Seyfried (Sylvia Weis)

Cillian Murphy (Raymond Leon)

Vincent Kartheiser (Philippe Weis)

Recomendação SIM




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em um futuro distópico, as pessoas são geneticamente modificadas e cada um ganha um cronômetro no antebraço após completar 25 anos. Apesar de ganhar um ano grátis após seu aniversário de 25 anos, depois disso  a pessoa, dependendo de onde nasceu precisa trabalhar para continuar ganhando mais tempo. O país é dividido em fusos horários, onde um lado fica o gueto, geralmente vivem apenas 24 horas ou vivem trabalhando por mais um dia ou acabam roubando de quem tem mais. O outro lado consiste em pessoas ricas onde seus habitantes são praticamente imortais. 

Will, um operário de Dayton, gueto, um dia salva um forasteiro da gangue dos Homens-minuto e descobre que o lado rico do país, New Greenwich, acumula tempo enquanto aumenta os preços para manter os mais pobres morrendo. Desiludido com sua vida luxuosa, o forasteiro chamado Hamilton transfere todo seu tempo para Will enquanto este dormia e morre próximo a uma ponte. Raymond, líder dos Guardiões do tempo, acredita que Will matou Hamiltou e roubou todo seu tempo e passa a perseguí-lo. 

Enquanto isso, apesar do choque da descoberta e de todo tempo que ganhou, Will corre para esperar sua mãe e dar-lhe mais tempo além de levá-la para New Greenwich, porém ao se encontrarem, ela acaba morrendo em seus braços por seu tempo ter acabado. Revoltado, ele jura se vingar do povo de New Greenwich tirando tudo o que eles tem. 

Chegando lá, ele conhece o empresário Philippe e sua filha Sylvia. Mas Raymond o persegue implacavelmente e para fugir, ele leva Sylvia como refém. Mas ela está do seu lado e os dois se tornam fugitivos e passam a roubar bancos de tempo da família de Sylvia e mesmo passando para os mais necessitados, os preços aumentam para compensar o tempo extra e Will e Sylvia seguem roubando tentando quebrar o sistema. 








Minhas divagações finais 

Inicialmente eu poderia dizer que o título estava na minha lista pelo Cillian Murphy, mas a verdade é que só fui descobrir que ele estava no filme quando apareceu. Obviamente como de costume, conheci o filme por um shorts no YouTube onde Will conversava com sua mãe, que aparentava ser sua irmã. Então pesquisando sobre o filme, achei interessante ainda mais pelo protagonista ser Justin Timberlake, mostrando mais uma vez um ótimo trabalho. 

A história já impressiona pela simples ideia de que agora tudo gira em torno do tempo. Você vive praticamente dependente do tempo, essa é a nova moeda onde depois dos 25 anos, um cronômetro aparece no seu braço e sua vida literalmente depende dos números ali. Após essa data, Will passou a viver cada dia acumulando tempo com trabalho pesado e nunca conseguindo mais do que um dia de vida. Até que, conhece um estranho em um bar que ostentava um cronômetro impressionante no braço e imediatamente virou alvo dos assaltantes da cidade. Will consegue ajudar o homem que explica que veio de New Greenwich e que já tinha vivido o suficiente para estar cansado daquela vida. 

Enquanto estão escondidos, Will acaba adormecendo e o homem lhe passa todo seu tempo e morre na ponte ali perto. Seu corpo é encontrado por Raymond, uma espécie de policial do tempo e ele deduz que Will roubou o tempo do homem e o matou e passa a procurá-lo. Will ficou tão chocado com a atitude do homem, mas ainda assim corre para encontrar sua mãe e dar-lhe mais tempo, mas não conseguem deixando Will revoltado e com sede de vingança. 

A partir daí Will parte para New Greenwich conhecendo a riqueza do lugar e como eles mantém o tempo para eles enquanto o pessoal de Dayton vive na pobreza morrendo para manter o tempo dos ricos. Quando conhece Sylvia, que apesar de ter tudo, se sentia vazia, então na primeira oportunidade se aliou a Will. 

Will acabou perdendo todo seu tempo que ganhou de Hamilton, pois quando foi preso, Raymond lhe tirou tudo o deixando apenas com tempo suficiente para prendê-lo. Mas Will consegue fugir e roubando consegue mais tempo. Assim, ironicamente, Will passa a assaltar bancos de tempo e a distribuir entre os necessitados. Mesmo que os preços aumentem e mais pessoas morram no processo, Will continua tentando quebrar o sistema com Sylvia. 

O assustador dessa história foi que não importa o ano ou a situação, nós sabemos que quem domina sempre é quem tem mais. E era muito estranho ver a filha, esposa e sogra de Philippe, todas com a mesma idade. Não lembro quem disse para Will, acho que o próprio Philippe quando percebeu Will olhando para sua filha, ele o questionou o que ela poderia ser dele, filha, mãe ou esposa. Imagina que louco isso? Viver desse jeito? Mas como Hamilton disse, o corpo poderia ter a aparência jovem, mas a mente já estava cansada de viver tanto. 

A intenção de Will foi boa, mas como ele poderia acabar com esse sistema dando igualdade para todos? Isso mostra que como sempre, viver eternamente não compensaria tanto se o mundo acaba sendo dividido como sempre entre ricos e pobres. Mas o tema foi interessante e o desenrolar bem conduzido. Lógico que esperamos uma solução, até imaginei o pai de Sylvia morrendo e todos tendo um final feliz, mas obviamente não é assim que funciona. 

Já tinha visto alguns filmes com a Amanda Seyfried mas sinceramente? Não me lembrava dela. Tem um rostinho bonito mas sua personagem aqui, não achei grande coisa. Justin continua me impressionando na atuação e Cillian, apesar de ser um agente da lei, estava mais para vilão, uma vez Thomas Shelby sempre Thomas Shelby... Embora esse filme foi antes de Peaky Blinders, já se via que ele nasceu para esse papel. 

Nota 9/10

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