Dica de Destaque

[Review/crítica] Uma vida de esperança - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 58m

Direção Jon Gunn

Elenco Alan Ritchson (Ed Schmitt)

Hilary Swank (Sharon Stevens)

Nancy Travis (Barbara Schmitt)

Skywalker Hughes (Ashley Schmitt)

Emily Mitchell (Michelle Schmitt)

Tamala Jones (Rose)

Recomendação: SIM 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ed, acabou de ficar viúvo com duas filhas, Ashley de 8 anos e Michelle de 5. Ed luta para manter a casa e os tratamentos de Michelle que precisa urgentemente de um transplante de fígado, além da dívida no hospital enquanto sua esposa ficou internada antes de morrer. 

Sharon, uma cabeleireira com problemas com bebida, é instruída por sua melhor amiga e companheira de trabalho a procurar ajuda nos alcoólicos anônimos. Mas, logo que ela sai do local, ela para para comprar mais bebidas quando vê uma notícia no jornal sobre uma garotinha que acabou de perder a mãe e ainda luta para sobreviver. Tocada, ela vai até o local do velório e conhece Michelle. 

Sharon então decide tentar ajudar essa garotinha de alguma forma e faz uma campanha para arrecadação em nome de Michelle e vai pessoalmente entregar a quantia para a família. Barbara, a mãe de Ed, que está ali para ajudá-lo, emocionada com o gesto de Sharon a convida para jantar. Sharon vê sem querer uns papéis e descobre que Ed tem muitas dívidas e assim, passa a se envolver cada vez mais com a família movendo montanhas para garantir que Michelle consiga seu transplante e seu pai pague suas dívidas. Inspirado em uma história real. 








Minhas divagações finais 

Geralmente esses atores marcados por personagens de ação e principalmente pelo físico musculoso e grandão, surpreende com papéis como esse de Alan Ritchson que o vi em Reacher e diga-se de passagem, era um personagem calado porém do tipo que botava medo em qualquer um. Aqui ele continua de poucas palavras mas é um paizão. 

Dificilmente vamos encontrar alguém que bate a nossa porta com um envelope de dinheiro dizendo que quer ajudar. Então a relutância de Ed em aceitar é totalmente compreensível. Se não fosse pela mãe, com certeza teria perdido tudo pela teimosia. Mas Sharon também não causou uma boa primeira impressão indo ao velório de ressaca, logo após uma noitada bêbada. 

Ter fé é algo complicado hoje em dia. Eu sou mais do tipo de Ed, que já passou por tanta coisa e acabamos perdendo a fé, embora pequenos milagres ainda possam acontecer. Embora eu não negue que a história foi comovente. 

Sharon ultrapassou todos os limites possíveis para ajudar Michelle e sem pedir nada em troca. A não ser talvez se redimir com seu filho. Inicialmente odiei o garoto por tratar Sharon daquele jeito, mas vendo pela perspectiva dele e o modo como Rose, sua amiga a aconselhava a procurar ajuda porque estava igual a mãe dela, percebemos o que ele pode ter passado para não querer mais contato com ela. 

Talvez Sharon ao ver uma garotinha lutando para sobreviver e ela destruindo a sua vida, foi aquele momento de luz que a fez mudar, embora todo início seja difícil e ela tivesse umas recaídas, ela foi guerreira e conseguiu. E vemos como cuidar da saúde é algo completamente caro quando uma noite de internação custa mais do que um salário de um mês. Quem reclama do SUS no Brasil deveria morar em outros países para ver o desespero que é precisar de um hospital e não ter dinheiro para pagar ou ficar endividado como Ed. 

Parece até surreal pensar que uma história assim realmente aconteceu. Pelo menos eu, estou tão acostumada com o egoísmo do ser humano, que me é impossível acreditar que Sharon possa realmente ter conseguido quitar a dívida de Ed no hospital, onde sua esposa ficou internada. 

Mas enfim, foi uma história emocionante com grandes atores como Hilary Swank e Alan Ritchson e a pequena Emily Mitchell foi um arraso, carismática e conseguiu entregar uma personagem fofa e ao mesmo doente. Vale a pena. 

Nota 10/10

Comentários