quinta-feira, 14 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] O Podcast - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Como estão? Hoje trago esse filme que fiquei receosa de ver por dar a entender ser coisa de alienígena e ao mesmo curiosa pois no início quando começa o suspense do tijolo preto foi bem interessante. No entanto, sua resolução deixou muito a desejar. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Uma jornalista fadada ao fracasso após expor um caso em seu podcast sem antes confirmar suas fontes e que acabou sendo falso, agora tenta desesperadamente encontrar algo sensacionalista para atrair a confiança dos ouvintes novamente. Ela recebe um e-mail misterioso com um número de telefone, uma foto e algumas palavras se referindo a um tijolo preto. Ao tentar entrar em contato com o número fornecido, a mulher conta sua história. 

Duas décadas atrás, ela trabalhava para uma família rica, onde até pagavam os estudos de sua filha ainda pequena. Um dia, os móveis caros da família apareceu riscado dando prejuízos financeiros e sentimentais para a família. A filha da empregada foi culpada e a mãe demitida do trabalho. Antes disso, ela afirma que um tijolo misterioso apareceu para ela e o homem, seu empregador, havia o vendido sem sua permissão para quitar sua dívida dos móveis. 

A jornalista vai então atrás do homem que supostamente havia comprado o tijolo misterioso. Com esses dois relatos, ela decide lançar a história em seu podcast. No entanto, o que ela não esperava era que realmente fosse fazer sucesso e que mais relatos misteriosos com aparições de tijolos pretos fosse desencadear um mistério de proporções tão grandes, que ela fica obcecada por essa história. Mesmo sendo avisada para parar, ela quer continuar e descobrir mais. No entanto, ela começa a ficar apreensiva quando recebe uma caixa com um pen-drive onde contém uma gravação de um aniversário de quando ela era criança e no meio dos presentes que ela ganhou, ela fala sobre um tijolo preto. Essa história fica cada vez mais sinistra quanto mais ela se aproxima da verdade. 






Ano de lançamento 2022

Duração 1h 34m

Direção Matt Vesely

Elenco Lily Sullivan



Trailer 





Minhas divagações finais 

Estou numa maré de assistir filmes com grande potencial mas terminar em decepção. Mesmo sabendo pela Sinopse que poderia ter algo sobre alienígena na história, embora cética, decidi dar uma chance por dois motivos: não conhecia a atriz e ninguém estava falando sobre o filme. Pensei que talvez encontraria um filme incrível que ninguém conhecia. Mas como eu disse, o suspense tinha potencial para ter seguido várias resoluções mais satisfatórias. Pelo menos para mim.

A jornalista claramente se equivocou com um assunto em seu podcast e agora isolada, para se proteger dos haters, tenta desesperadamente se redimir com algum assunto que seja o tema de seu podcast que é sobre desvendar mistérios não revelados. Do nada ela recebe um e-mail misterioso com um assunto que inicialmente para ela não parece promissor. É sobre um tijolo preto incomum que apareceu misteriosamente para uma mulher que trabalhava para uma família rica. Após um incidente envolvendo sua filha, ela é demitida mas antes, seu patrão havia vendido seu tijolo por achar que valia muito dinheiro. Após procurar o comprador e ouvir sua história, ela edita suas gravações e decide publicar o que seria o primeiro episódio. A repercussão do caso atinge várias pessoas que passa a entrar em contato com ela com histórias bizarras sobre tijolo preto. 

A jornalista passa a ficar obcecada cada vez mais com essa história, pesquisando até sobre surtos coletivos em outros países ou possíveis atentados biológicos desencadeando esses devaneios sobre tijolos. Mas, tudo muda quando ela recebe um pacote contendo um pen-drive com uma gravação dela ainda criança. Até aqui, a história estava instigante e me fazendo criar algumas teorias. Mas, quando chega na resolução do caso, achei profundamente decepcionante. 

Pode conter SPOILERS 

Quando a jornalista fala com a filha da empregada e com seu pai, descobrindo mais sobre a gravação que recebeu, ela lembra de algumas coisas daquela época. Na minha humilde opinião, se tivesse seguido por esse caminho, acho que teria sido fenomenal. Vamos supor que devido ao estresse do caso que ela se enganou, ela teve um surto e internada passou a delirar sobre um assunto para seu podcast e tenha pego um acontecimento do seu passado já esquecido e transformado nesse mistério? Ou ainda, se realmente tivesse tido um tijolo diferente mas feito pelo homem que valia muito dinheiro e o pai da jornalista vendeu sem a permissão da empregada ficando com muito dinheiro e deixando mãe e filha na sarjeta? Então, anos depois, a filha viu a oportunidade quando ouviu sobre a fraude do poscast da jornalista e mandou o e-mail misterioso para atiçar sua curiosidade? A jornalista então passaria a criar suposições com a história e como todo caso alguém já passou por isso, um louco ou dois entraria em contato com ela para contar detalhes de seu caso.  Creio que teria sido resoluções mais satisfatórias do que realmente foi. 

Juro que terminei incrédula e sentindo o maior desgosto da minha vida. Era algo simples, já que só tivemos um personagem em tela. O resto eram vozes por telefone e trocas de e-mail. Pelo fato de estar isolada também poderia ter afetado sua mente e criado todo esse ambiente opressor e de medo, que conseguiu passar. Sim, fiquei apreensiva em vários momentos esperando algo acontecer, um jump scare, por isso, ter sentido medo sem nada aparecer de fato, ganhou pontos consideráveis, só faltou mesmo trabalhar nessa resolução da história. Sinceramente? Não ficou nada explicado, deixou muitas coisas em aberto, como se fosse para nós interpretar o que poderia ter acontecido. Enfim, repito, tinha muito potencial. Uma pena.


Nota pessoal 5/10

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] The Alto Knights: Máfia e Poder - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Hoje trago Robert De Niro em dose dupla. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Frank Costello e Vito Genovese eram amigos de infância até a disputa pela liderança na máfia mudar isso. Enquanto Frank é mais contido, Vito é explosivo. Vito assumiu o comando da máfia em Nova York mas fugiu para a Itália com medo de uma acusação de assassinato. Em seu lugar, Frank assumiu o comando. Quando volta anos depois, Vito não está satisfeito com Frank em seu lugar e para mostrar quem é o verdadeiro líder, manda executar Frank. No entanto, o atirador se atrapalha e mesmo a curta distância, seu disparo não mata Frank, deixando caminhos expostos onde Frank é noticiado como suposto líder de máfia sendo baleado por seu próprio funcionário. Com a notícia, aliados se dividem e Vito teme uma vingança, embora todos afirmem que Frank entendeu o recado e irá se aposentar. Mas, diferente de Vito, Frank tem sua maneira mais contida de resolver todos os seus problemas. Mesmo que eventualmente ele também possa ser punido. 









Ano de lançamento 2025

Duração 2h

Direção Barry Levinson

Elenco Robert De Niro, Debra Messing



Trailer 





Minhas divagações finais 

Eu, decididamente sou péssima com fisionomias. Se dependessem de mim para um retrato falado ou reconhecer algum suspeito, estaríamos todos condenados. Já venho falando sobre isso há tempos e a prova definitiva é nesse filme, onde não reconheci De Niro como Vito e a atriz Debra Messing. 

Em minha defesa, só sabia do filme a história sobre dois líderes mafiosos disputando o poder. Mesmo que ficasse confusa entre quem era Vito e Frank, pois achava Vito muito parecido com Frank, nem me passou pela cabeça que De Niro faria os dois papéis. Não havia lido nada sobre e mesmo que tivesse mostrado na tela o nome de De Niro como Vito e Frank, nem me atentei nessa possibilidade. Só depois que fui ver um canal reagindo ao filme e comentando sobre a dualidade de De Niro no filme, que surpresa fui confirmar a notícia. E me achei totalmente desatenta por não ter notado as semelhanças. E sobre Debra Messing que quando a vi ainda tinha a achado bonita para o papel de esposa de Frank, e nem tinha percebido quem era. Adoro seu trabalho em Muito bem acompanhada, embora não me recorde de ter visto outros de seus trabalhos. 

Mas vamos ao que interessa. Filmes sobre mafiosos geralmente esperamos perseguições ou execuções, mas Máfia e poder, dependendo de sua expectativa, é bem lenta na verdade. Convenhamos, líderes da máfia idosos, não tem muita ação a não ser política. A história aqui, retrata como por causa de uma rivalidade entre dois ex amigos, culminou no fim do círculo mais famoso de mafiosos da história. 

Vito era ambicioso e desconfiado. Após uma década fora, quando volta não está satisfeito que Frank ficou em seu lugar no comando. Após uma tentativa de assassinato que falhou, Frank garante que não haverá retaliação, mas um deles seus aliados não está feliz com a situação, pois ele acredita que devido a essa ameaça, algo deve ser feito para que o culpado não saia impune servindo de lição para futuros traidores. Mas como o próprio Frank não queria vingança, ninguém o levou a sério. 

Tirando minha falta de atenção em não reconhecer o trabalho duplo de De Niro e apesar da lentidão dos acontecimentos, eu particularmente gostei da obra, ainda mais que foi inspirada em um caso real. Li brevemente a história de Frank e achei bem fiel ao filme. Mas, confesso que por termos muitos personagens e nomes diferentes, levei um tempo para identificar quem pertencia a quem. 

E fiquei surpresa pelo filme não ter agradado a maioria. Bom, como sempre, eu gosto de contrariar, apesar de não achar excepcional nem um Poderoso Chefão da vida, acho que foi razoavelmente satisfatório. E o final, era de se esperar, já que ouvíamos tudo através da narração de Frank. 

Apesar de mais comedido e não andar nem armado, Frank com certeza foi mais audacioso do que Vito no final. Embora Vito tenha encomendado a morte de Frank, se deu mal muito mais que o rival. Na sua ganância pelo poder, perdeu bem mais que o outro. Durante seu divórcio onde sua companheira o acusava de roubá-la, via-se claramente o tipo de homem que ele era. Chegou até a convidar jornalistas para almoçar em sua casa para que o fotografassem como um homem de bem e comum. Mas isso felizmente não enganou a juíza. Não li a respeito de Vito, mesmo porque, ainda que Frank fizesse lá seus negócios obscuros, acredito que sua imagem foi mais amenizada por ser um sujeito que não partia para a violência e por ter um casamento estável com uma mulher decente. 

Mas seu plano final foi genial, embora seu motorista fosse ingênuo demais para não perceber o que Frank estava tramando quando obviamente estava se atrasando de propósito para a reunião com todos os mafiosos. Mas isso não quer dizer que ele não seria investigado e preso por outros negócios ilícitos. 

Enfim, eu gosto de filmes sobre a máfia embora sejam cruéis. Mas a política e regras que eles têm dentro da organização, funcionava até melhor do que a política no resto do mundo. Apesar de muitos não terem apreciado a obra, eu achei interessante. Apesar que, acredito que se Vito fosse interpretado por outro ator, teria tido uma qualidade melhor para esse personagem, embora se eu não reconheci como sendo De Niro, talvez para mim não fizesse a menor diferença no final. 





Nota pessoal 9/10

terça-feira, 12 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Canary Black - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Hoje trago mais um filme com grande potencial desperdiçado. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Avery Graves, uma agente da CIA, havia sido designada para investigar Kali, uma assassina misteriosa que mata traficantes de armas e drogas. Mas ela só encontra um fornecedor de armas japonês que usa uma fachada comercial para enviar armas a terroristas. Após voltar para casa, ela descobre que seu marido David desapareceu. Ela então recebe a ligação de um ciberterrorista que a chantageia a roubar um arquivo chamado Canary Black, escondido em um dente falso de um prisioneiro detido no Black Site da CIA, em troca do seu marido. Ela consegue encontrar o detido mas não o arquivo. Porém, os agentes da CIA acreditam que na verdade ela roubou o arquivo e agora ela é procurada pela CIA acusada de traição. 

Avery prende o vice-diretor Evans para conseguir acesso ao arquivo, mas acaba tendo que invadir o servidor da CIA para conseguir copiar o arquivo. Com a ajuda da hacker Sorina, elas descobrem o conteúdo do arquivo mas não há tempo para modificá-lo. Avery vai até o ponto de encontro mas é pega pelo capanga do ciberterrorista e levada para seu esconderijo. 

Breznov de posse do Canary Black faz uma transmissão ao vivo globalmente exigindo dinheiro em troca de não usar o arquivo. Avery encontra David e ele revela a verdade sobre sua identidade e em como Breznov tomou conhecimento do Canary Black. Se sentindo traída, ela precisa conseguir meios de impedir que o Canary Black seja usado. 










Ano de lançamento 2024

Duração 1h 41m

Direção Pierre Morel

Elenco Kate Beckinsale, Rupert Friend, Ray Stevenson



Trailer 





Minhas divagações finais 

Confesso que tive que ter muita paciência para terminar o filme. Tinha muito potencial até, não vou negar, porém, além de ser tudo muito previsível, as atuações deixaram muito a desejar. Os conflitos, os interesses políticos, o sequestro, os motivos, soaram tudo tremendamente falsos. 

Para começar, Avery era uma agente da CIA casada com um civil que aparentemente não sabia de nada. Um casal de vizinho seu, era claramente suspeito. Quando David é sequestrado, a primeira coisa que Avery faz é conversar com seu amigo a respeito. Ela consegue entrar na prisão e tenta pegar o arquivo implantado no dente falso do detido. O arquivo não estava lá, quem pegou? Confesso que algumas partes eu avancei, então pode ser que isso tenha sido revelado e eu perdi. 

Qual a pira do agente que em nenhum momento acreditou que Avery pudesse realmente estar sendo chantageada? Desconfiei dele óbvio. Queria a todo custo prendê-la. Mas acho que o mais broxante de tudo mesmo, foram os acontecimentos. Entre uma arma perigosa que poderia destruir as nações e a vida de um civil, não achei o conflito interno da Avery muito convincente entre querer salvá-lo ou pegar o arquivo. Sim, ela queria salvar o marido, mas parecia que era só automático, em consideração ao que passaram juntos, ao disfarce de esposa que ele oferece a ela. Pois na primeira oportunidade de traição, ela simplesmente o descarta depois de tudo que passou. 

Eu achei que Canary Black era seu codinome e que a história iria por outros caminhos. Que seu marido tivesse sido sequestrado por outros motivos. Mesmo ela conseguindo salvar o mundo, ainda foi presa e tratada como suspeita e perigosa. Algumas vezes vemos questões machistas por ela ser mulher e causar todo esse estrago. Os superiores estavam mais preocupados em prender Avery do que descobrir quem seria o chantagista dela que estava atrás do arquivo. Que agência é essa? Em outros filmes com certeza estariam um passo a frente, investigando Avery e ao mesmo tempo o suposto chantagista dela. Pois se era a melhor agente deles e mudar assim repentinamente, eu desconfiaria de que teria algo errado. 

Outra coisa que achei absurda, foi ficarem tratando o arquivo como algo sobre extorsão ou algo do tipo, quando na verdade o Canary Black era outra coisa completamente diferente. Fora que foi algo que eles mesmos criaram. E se tinha um mínimo de pessoas que sabiam sobre o arquivo, então óbvio que alguém de dentro vazou a informação. Não entendi muito bem qual era a função do David, mas a essa altura, eu já estava saturada desse filme. Eu quis dar uma chance pois é sempre empolgante quando uma mulher dá uma surra nos bandidos. Mas, assim como a Bailarina de John Wick, achei que desperdiçaram potencial da história e da protagonista. 

E o final ainda por cima, deixou portas escancaradas para possíveis sequências. Isso se for considerado um sucesso, pois do jeito que a história foi conduzida, se tiver uma sequência ruim igual esse primeiro, nem compensa começar a trabalhar nisso. Eu só terminei mesmo porque jamais deixei um filme pela metade ou desisti no meio. Só fui ver mesmo porque como eu disse, tinha muito potencial. 


Nota pessoal 5/10

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Bailarina/Do universo de John Wick - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. John Wick em si já é um mundo complexo e expandir esse universo, as vezes pode ser bom ou não. Interessante ver outros nesse meio, com certeza, mas, não achei a história de Eve grande coisa...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Eve Macarro era criança quando viu seu pai morrer diante de seus olhos. Sua casa fora invadida por homens estranhos que tentaram levá-la de seu pai. Ao protegê-la ele acaba morrendo no processo.

Winston Scott, proprietário do Continental de Nova York, leva Eve para Ruska Roma, onde ela conhece a Diretora e aceita ficar com ela, com a promessa em seu interior de no futuro se vingar dos assassinos de seu pai. 

Nos 12 anos seguintes, Eve treina como bailarina e assassina. Ela acaba encontrando John Wick que veio conversar com a Diretora e Eve fala brevemente com ele. John  a aconselha a deixar esse caminho mas persiste na sua sede de vingança. Assim, ela se forma no programa e passa a realizar missões. Ao terminar uma delas é atacada por um assassino e ela reconhece uma marca nele como a dos homens que invadiram sua casa e mataram seu pai anos atrás. Quando questiona a Diretora, esta lhe proíbe de ir atrás de seu passado, pois esses homens fazem parte de um Culto onde a Ruska Roma e eles mantém distância um do outro, através de uma trégua que já vem de muitos anos. 

Obviamente que Eve não da ouvidos e decide agir por conta própria. Ela procura Winston no Continental de Nova York e consegue um nome: Daniel Pine. Ao encontrá-lo descobre que ele vive a mesma situação de seu pai, pois ele está fugindo com sua filha. Ao confrontar seus perseguidores, a filha de Pine é levada. 

Eve vai até o traficante Frank mas são atacados por homens do Culto. Depois de eliminar todos, Frank fornece armas, um veículo e a localização aproximada da sede do Culto. Eve vai parar em Hallstatt, uma cidade formada por assassinos e lá confronta o Chanceler que lembra de Eve e conta sobre sua família. Enquanto Eve foge e se esconde, o Chanceler liga para a Diretora para declarar guerra, mas ela garante que Eve agiu sozinha. Para tentar amenizar os danos, ela manda John Wick para eliminar Eve.

Ao encontrar Eve, John ainda tenta fazê-la desistir da vingança, mas ele segue firme. Então ele lhe dá 30 minutos para matar o Chanceler ou ele será obrigado a concluir seu contrato. 










Ano de lançamento 2025

Duração 2h 5m

Direção Len Wiseman

Elenco Ana de Armas, Keanu Reeves, Norman Reedus, Anjelica Huston, Ian McShane, Gabriel Byrne



Trailer 





Minhas divagações finais 

Vou ser bem sincera. Curti todos os filmes de John Wick porque bem, é John Wick e não é porque Ana de Armas não seja minha atriz preferida, mas só achei emocionante mesmo, quando John aparece. Tudo o mais que aconteceu foi terrivelmente previsível. Não de modo ruim, mas nada tão diferente a ponto de terminar maravilhada. 

Talvez chame a atenção por ser parte do universo de John Wick. Mas nada supera ele voltando a ativa por seu cachorro. Eve cresceu com a escolha de ter uma vida normal, mas ela preferiu seguir como assassina apenas para vingar a morte do pai. John, havia se aposentado para viver uma vida normal ao lado da esposa, que infelizmente acabou falecendo. Mas, para não deixá-lo desorientado e sozinho, deixou o cãozinho de presente. Voltar a ativa não foi apenas pelo lado emocional, pelo menos teve algo para fazer novamente. 

Conhecendo seu lado impetuoso, é de se admirar que tivesse empatia pela Eve. Não sei exatamente se deixando ela viver foi quebra de contrato, mas o que ela passou no final, ele passaria o mesmo depois. Embora não tenha entendido em que meio A Bailarina aconteceu na vida de John, pois a partir do segundo, de caçador ele virou a caça, pois após cumprir uma missão devido a uma promissória no segundo filme e ser traído, ele quebrou as regras do hotel e a partir daí sua cabeça passa a valer milhões. Se não poderia confiar em mais ninguém, como ele voltaria ao Ruska Roma e pior, ser enviado para eliminar Eve, se ele mesmo era um assassino procurado? Pois li que a história de Eve se passa entre o filme 3 e 4. Mas enfim. 

Mesmo evitando comparações, mesmo tendo bastante ação, luta, tiros, complexidade na história, achei bem mediana na verdade. Era óbvio a origem de Eve e os motivos de seu pai ser perseguido. Principalmente quando Daniel Pine aparece e diz a ela o motivo do Culto querer sua filha. Aliás, adorei ver Norman Redus fora de The Walking Dead, que foi uma série que parei de ver na quinta temporada. Quem assistiu deve fazer uma ideia do por que. Até gostaria de voltar a ver, mas acho cansativo demais. 

Mas enfim, foi bom por pertencer ao universo assassino de John Wick, mas se fosse independente, seria só mais um filme sobre vingança. 


Nota pessoal 8/10


domingo, 10 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] O aprendiz de assassino - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago essa leitura cheia de intrigas, injustiças e muita luta. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Fitz, aos seis anos, é levado por seu avô materno até o Rei Sagaz dizendo que ele é filho bastardo de seu filho Cavalaria. O filho do meio de Sagaz, o Príncipe Veracidade, ordena que Fitz fique aos cuidados de Bronco, o braço direito de Cavalaria. Antes da chegada de Fitz, Cavalaria abdica de seu posto de rei e se retira para as propriedades reais para viver com sua esposa Lady Paciência, cedendo o título de próximo herdeiro a Veracidade. Majestoso o filho mais novo, sempre almejou o trono e odiava Fitz com todas as suas forças. Cavalaria vem a falecer e mesmo sob fortes suspeitas de ter sido assassinado, o rei Sagaz convida Fitz para morar no castelo. 

Sagaz vendo proveito em ter Fitz ali, ordena que Breu o ensine a arte de ser um assassino. Fitz jura lealdade ao rei e passa a fazer trabalhos de assassinato para ele. A viúva de Cavalaria visita o castelo e exige que Fitz seja treinado na boa educação. Embora pareça que ela o odeie por ser bastardo de Cavalaria, Paciência o trata melhor que seu tio Majestoso. 

A região dos Seis Ducados vem sendo atacados pelos Saqueadores dos navios vermelhos. Devastam vilas e cidades, matam ou fazem reféns e quando os devolvem, os reféns são reduzidos a um estado brutal e sem emoção, chamados de Forjados. Muitos deles são mortos secretamente por Fitz a mando do rei. 

Fitz possui habilidades para usar o Talento, por isso Sagaz o coloca sob treinamento de Galeno, que despreza Fitz e faz de tudo para que fracasse nos testes. Enquanto é enviado para longe em um teste de Galeno, Bronco é atacado mas consegue sobreviver. Para apaziguar os ânimos dos suditos e conseguir aliados contra os Saqueadores, Veracidade precisa se casar com a princesa Kettricken. Porém, Veracidade que usa o Talento para manter os Saqueadores longe do reino, manda que Majestoso inicie os votos com a Princesa para manter o casamento até ela ir ao seu reino. Enganado por Majestoso, o rei Sagaz ordena que Fitz mate o irmão da Princesa. Fitz, percebendo a traição de Majestoso, tenta usar o Talento para avisar Veracidade e é envenenado. 



Ano de publicação 1995

Páginas 400

Autor/a  Robin Hobb



Minhas divagações finais 

Não vou mentir que quando vi esse livro, confundi o nome do autor com Robin Hood. Então achei que fosse uma história do príncipe dos ladrões. Começo a ler e não vejo sentido nenhum. Só depois de procurar a respeito do livro, que percebi meu engano. Tirando esse erro, o livro em si foi espetacular. 

Por mais que esse gênero de leitura não seja o meu forte, sempre me pego lendo algum do tipo. Eu prefiro mais terror ou suspense policial, mas esses de fantasia com seus próprios reinos e leis, são interessantes e instigante. Infelizmente, nessas histórias, sempre tem muito sofrimento, injustiças e traições. Fitz, é um deles. Desde o início sofre horrores, principalmente por ser bastardo. Sempre que leio sobre bastardos, é impressionante como sempre sofrem se a culpa é dos pais. Mas enfim. 

Fitz teve uma vida confusa para mim nessa leitura, pelo nome dos personagens não serem convencionais. Sagaz, Veracidade, Majestoso? Isso me confundia muito. Principalmente Bronco e Breu. Demorou um tempo até eu entender que Bronco era o homem que cuidava do estábulo e "criou" Fitz e Breu o ensinava durante as madrugadas, a arte de ser um assassino. Cavalaria entendi que era o pai de Fitz, e só no final entendi porque Majestoso odiava tanto Fitz. Mas tudo o que ele planejou e fez, ser perdoado por Veracidade daquela forma, tipo, ele não teve nenhum castigo nem seus crimes foram revelados. Quem garante que no futuro não vá aprontar novamente? Sim, porque óbvio que essa história não terminaria com um livro. 

Infelizmente não lembro os nomes dos cachorrinhos que Fitz teve, mas o primeiro, como ele usava a Manha, um poder mental de se comunicar com os animais, fez Bronco afastá-lo do animal. Fitz e com certeza eu, acreditávamos que ele tinha matado o animal. Foi uma enorme surpresa onde ele havia sido enviado. Depois, quando ele foi morar no castelo, ganhou outro cãozinho de Lady Paciência. Será que foi intencional? Ela sabia dos poderes de Fitz? Os dois cachorros tiveram um papel importantíssimo na vida de Fitz. 

Claro que nessas histórias sempre são recheadas de intrigas políticas e conspirações. E óbvio que muitas vezes vem de dentro da própria família. O primeiro volume focou mais na introdução de Fitz na vida no castelo e qual sua função. Apesar de todos verem potencial nele, Galeno que não o suportava, apenas fez de tudo para que Fitz não alcançasse seu potencial. Pelo menos nos próximos, Galeno não fará mais nada contra Fitz.

Espero que no próximo explique mais sobre os Saqueadores dos navios vermelhos e sobre o que eles fazem com as vítimas. Não lembro quem que tentou descobrir como salvar um Forjado, cuidando de um parente, mas não obtendo nenhuma resposta. Os Forjados são um mistério. Parece uma espécie de zumbi e quando Fitz ficou perdido naquela área infestada por eles a mando de Galeno, achei que seria seu fim. Em uma de suas missões para eliminar alguns deles, Fitz tentou usar a Manha para sentir a mente dos Forjados, mas não encontrou nada, só o vazio. 

E, foi muita sorte Veracidade encontrar uma noiva como Kettricken, poderia ser um pouco mais velha, mas enfim. E que nome é esse? Mas enfim, como eu disse antes, tirando os nomes que inicialmente me deixaram confusa, depois de acostumar e entender quem é quem, a história em si é espetacular. Fitz é o típico protagonista que não tem um minuto de paz e sofre a história toda. Para mim, só uma parte que achei desnecessário, que é de uma menina que vendia velas acho. Li alguém dizendo que ela foi essencial para seu crescimento por ter sido supostamente seu primeiro amor. Eu não achei. Se não existisse esses momentos com ela, acredito que não faria diferença na história. A não ser que no próximo ela apareça novamente e realmente mude a vida de Fitz. Acho que o que fez ele crescer foram seus ensinamentos com Bronco e Breu. Os cuidados que teve com Veracidade, sua missão ao visitar Kettricken e os acontecimentos lá. Ou seja, teve momentos intensos em sua vida, como quase morrer envenenado, salvar o reino de uma intriga política causada pelo próprio filho do rei, ou seja, diante de tudo isso, um suposto amor não correspondido foi o de menos na vida de Fitz. Ainda que, se essa garota tivesse influenciado em algo importante na vida dele ou fosse uma guerreira, eu até lhe daria créditos. Mas não simpatizei em nenhum momento com ela, tanto que nem lembro seu nome. 

Mas enfim, a escrita é fluída, a história te prende e os desdobramentos são surpreendentes. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

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