Olá Divosos. Hoje trago Robert De Niro em dose dupla.
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
Frank Costello e Vito Genovese eram amigos de infância até a disputa pela liderança na máfia mudar isso. Enquanto Frank é mais contido, Vito é explosivo. Vito assumiu o comando da máfia em Nova York mas fugiu para a Itália com medo de uma acusação de assassinato. Em seu lugar, Frank assumiu o comando. Quando volta anos depois, Vito não está satisfeito com Frank em seu lugar e para mostrar quem é o verdadeiro líder, manda executar Frank. No entanto, o atirador se atrapalha e mesmo a curta distância, seu disparo não mata Frank, deixando caminhos expostos onde Frank é noticiado como suposto líder de máfia sendo baleado por seu próprio funcionário. Com a notícia, aliados se dividem e Vito teme uma vingança, embora todos afirmem que Frank entendeu o recado e irá se aposentar. Mas, diferente de Vito, Frank tem sua maneira mais contida de resolver todos os seus problemas. Mesmo que eventualmente ele também possa ser punido.
Ano de lançamento 2025
Duração 2h
Direção Barry Levinson
Elenco Robert De Niro, Debra Messing
Trailer
Minhas divagações finais
Eu, decididamente sou péssima com fisionomias. Se dependessem de mim para um retrato falado ou reconhecer algum suspeito, estaríamos todos condenados. Já venho falando sobre isso há tempos e a prova definitiva é nesse filme, onde não reconheci De Niro como Vito e a atriz Debra Messing.
Em minha defesa, só sabia do filme a história sobre dois líderes mafiosos disputando o poder. Mesmo que ficasse confusa entre quem era Vito e Frank, pois achava Vito muito parecido com Frank, nem me passou pela cabeça que De Niro faria os dois papéis. Não havia lido nada sobre e mesmo que tivesse mostrado na tela o nome de De Niro como Vito e Frank, nem me atentei nessa possibilidade. Só depois que fui ver um canal reagindo ao filme e comentando sobre a dualidade de De Niro no filme, que surpresa fui confirmar a notícia. E me achei totalmente desatenta por não ter notado as semelhanças. E sobre Debra Messing que quando a vi ainda tinha a achado bonita para o papel de esposa de Frank, e nem tinha percebido quem era. Adoro seu trabalho em Muito bem acompanhada, embora não me recorde de ter visto outros de seus trabalhos.
Mas vamos ao que interessa. Filmes sobre mafiosos geralmente esperamos perseguições ou execuções, mas Máfia e poder, dependendo de sua expectativa, é bem lenta na verdade. Convenhamos, líderes da máfia idosos, não tem muita ação a não ser política. A história aqui, retrata como por causa de uma rivalidade entre dois ex amigos, culminou no fim do círculo mais famoso de mafiosos da história.
Vito era ambicioso e desconfiado. Após uma década fora, quando volta não está satisfeito que Frank ficou em seu lugar no comando. Após uma tentativa de assassinato que falhou, Frank garante que não haverá retaliação, mas um deles seus aliados não está feliz com a situação, pois ele acredita que devido a essa ameaça, algo deve ser feito para que o culpado não saia impune servindo de lição para futuros traidores. Mas como o próprio Frank não queria vingança, ninguém o levou a sério.
Tirando minha falta de atenção em não reconhecer o trabalho duplo de De Niro e apesar da lentidão dos acontecimentos, eu particularmente gostei da obra, ainda mais que foi inspirada em um caso real. Li brevemente a história de Frank e achei bem fiel ao filme. Mas, confesso que por termos muitos personagens e nomes diferentes, levei um tempo para identificar quem pertencia a quem.
E fiquei surpresa pelo filme não ter agradado a maioria. Bom, como sempre, eu gosto de contrariar, apesar de não achar excepcional nem um Poderoso Chefão da vida, acho que foi razoavelmente satisfatório. E o final, era de se esperar, já que ouvíamos tudo através da narração de Frank.
Apesar de mais comedido e não andar nem armado, Frank com certeza foi mais audacioso do que Vito no final. Embora Vito tenha encomendado a morte de Frank, se deu mal muito mais que o rival. Na sua ganância pelo poder, perdeu bem mais que o outro. Durante seu divórcio onde sua companheira o acusava de roubá-la, via-se claramente o tipo de homem que ele era. Chegou até a convidar jornalistas para almoçar em sua casa para que o fotografassem como um homem de bem e comum. Mas isso felizmente não enganou a juíza. Não li a respeito de Vito, mesmo porque, ainda que Frank fizesse lá seus negócios obscuros, acredito que sua imagem foi mais amenizada por ser um sujeito que não partia para a violência e por ter um casamento estável com uma mulher decente.
Mas seu plano final foi genial, embora seu motorista fosse ingênuo demais para não perceber o que Frank estava tramando quando obviamente estava se atrasando de propósito para a reunião com todos os mafiosos. Mas isso não quer dizer que ele não seria investigado e preso por outros negócios ilícitos.
Enfim, eu gosto de filmes sobre a máfia embora sejam cruéis. Mas a política e regras que eles têm dentro da organização, funcionava até melhor do que a política no resto do mundo. Apesar de muitos não terem apreciado a obra, eu achei interessante. Apesar que, acredito que se Vito fosse interpretado por outro ator, teria tido uma qualidade melhor para esse personagem, embora se eu não reconheci como sendo De Niro, talvez para mim não fizesse a menor diferença no final.
Nota pessoal 9/10
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