terça-feira, 19 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] O Exterminador Do Futuro ( The Terminator ) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Estou numa vibe de ver filmes antigos e esse com certeza não poderia ficar de fora. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sarah Connor vivia uma vida simples com algumas dificuldades, mas, jamais imaginou que seria alvo de alguém que quisesse matá-la. Tudo começa com uma notícia sobre uma Sarah Connor que foi assassinada em sua casa. Seria apenas uma notícia de coincidência com seu nome, se uma segunda vítima não aparecesse. Olhando a lista telefônica, Sarah descobre que é a próxima e procura a polícia. Enquanto aguarda em uma boate, um homem armado a encontra. Mas ela é salva por um desconhecido e foge com ele. 

Kyle, após identificar Sarah, lhe conta que veio do futuro para salvá-la. Em 2029, uma inteligência artificial chamada Skynet, sairá do controle eliminando os humanos como possíveis ameaças ao mundo, provocando uma guerra nuclear. Os poucos sobreviventes se unem, liderados por John Connor, para destruir a Skynet. Por sua vez, a Skynet sabendo dos planos dos humanos, manda um Exterminador para o passado, no ano de 1984, para eliminar Sarah Connor antes de John nascer. Descobrindo o plano da Skynet, John manda Kyle ao passado para salvar sua mãe. 

Embora seja uma história completamente louca, Sarah passa a acreditar em Kyle quando vê a persistência do Exterminador em perseguí-la. Os primeiros robôs tinham pele de borracha mas com o tempo foram se aperfeiçoando para enganar os humanos. Por esse motivo, inicialmente Sarah não conseguia acreditar na história de Kyle. Os dois passam a fugir juntos e Sarah apesar de horrorizada com o futuro onde ele vive, sente carinho por ele. 









Ano de lançamento 1982

Duração 1h 47m

Direção James Cameron

Elenco Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton, Michael Biehn



Trailer 





Minhas divagações finais 

A primeira vez que vi esse filme foi no cinema, embora seu ano de lançamento seja 1982, no Brasil chegou nos cinemas alguns anos depois, pois me lembro que ainda era muito nova, mas naquela época os cinemas não tinham faixa etária para entrar e ver os filmes. Talvez seja daqui que eu tenha adquirido o medo de robôs. A parte do Arnold tirando o olho e mexendo nas articulações do braço, quase me fizeram desmaiar. É a única coisa que me lembro do filme na época. 

Já vemos a diferença dos personagens quando Arnold aparece com estilo no passado enquanto Kyle praticamente cai de mau jeito. Se bem que, pode ser que o Exterminador seja uma máquina e o Kyle apenas humano, sentindo mais os efeitos da viagem. E desde aquela época, já avisavam sobre a Inteligência Artificial. No filme o ano é 2029, não falta muito e ainda mais que a IA tem dominado o mundo ultimamente. Eu, nunca gostei. Provavelmente porque os filmes, mesmo considerando que sejam ficção, deve ter um motivo para pontuar como assustador algo como a IA. 

Mas, tirando tudo isso, a coisa que eu sempre me questionei nesse filme, foi: se John mandou Kyle para o passado proteger sua mãe, como que ele se tornou seu pai se Kyle só voltou porque John mandou? Entende? Em viagens no tempo sempre me dão nó no cérebro, mas esse sempre foi um dos mistérios que nunca entendi.

De todos os filmes da franquia, o segundo segue sendo meu preferido e o melhor de todos. Depois que eu ver, quem sabe tem uma explicação melhor para o primeiro. Mas com certeza meu medo de robôs veio daqui. Óbvio que além de Sarah achar a história de Kyle inacreditável, os policiais que o prenderam acreditariam menos ainda. Porém, seria tarde demais acreditar em qualquer coisa quando o Exterminador adentra a delegacia exterminando qualquer um que se coloque em seu caminho. 

Sarah pode ter sobrevivido, mas minha pergunta é: e o que aconteceu com o corpo de Kyle? Se veio do futuro não teria identificação no passado. E o Exterminador? O que foi feito de suas partes restantes? Ou seria produto para o próximo? A bem da verdade, não me recordo muito dessa franquia. Só do segundo que vi inúmeras vezes. Mas enfim, esse primeiro ainda foi muito bom. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Rambo: programado para matar - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme icônico de Sylvester Stallone. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

John Rambo, um veterano de Guerra do Vietnã, ao procurar por um amigo que serviu junto, descobre que ele faleceu de câncer devido a exposição de agentes químicos usado durante a guerra. Desconsolado, ele continua seu caminho e vai parar em uma cidade chamada Hope. 

Infelizmente ele se depara com o Xerife Will Teasle, que o considera um mero vagabundo e o leva para os limites da cidade. Sabendo que não fez nada de errado, Rambo retorna pelo mesmo caminho fazendo com que o Xerife o prenda. Na prisão, os oficiais de Will torturam Rambo, desencadeando gatilhos de quando foi torturado no Vietnã e ele ataca os oficiais e foge. 

Teasle move cães farejadores e um helicóptero para rastrear Rambo. Galt, desobedecendo as ordens de Teasle, tenta acertar Rambo do helicóptero e este joga uma pedra fazendo o piloto perder o controle e Galt se desequilibra e cai para a morte. Rambo ainda tenta se render dizendo que não foi sua culpa e não quer causar mais problemas. Porém, Teasle já está levando para o lado pessoal e quer vingança pela morte de Galt. Um dos oficiais que procurou informações sobre Rambo, avisa Teasle que ele é um boina verde, herói de guerra e ganhador da Medalha de Honra. Mas Teasle ignora e quer apenas vingança. 

Rambo cria armadilhas e captura a equipe de Teasle incluindo o próprio, dizendo que se quisesse, poderia ter matado todos. Ele pede apenas que o deixem em paz e foge novamente. A Patrulha do estado e a Guarda Nacional se juntam para ajudar Teasle a capturar Rambo. Seu mentor e ex-comandante, Coronel Sam Trautman também aparece para tentar convencer Rambo a se render, mas este se nega alegando que não fez nada além de se defender de ser agredido pelos subordinados de Teasle. Trautman então tenta convencer Teasle a deixar Rambo fugir para a cidade próxima e ser pego lá, mas o Xerife está disposto a pegá-lo ele mesmo. 










Ano de lançamento 1982

Duração 1h 33m

Direção Ted Kotcheff

Elenco Sylvester Stallone, Richard Crenna,  Brian Dennehy



Trailer 





Minhas divagações finais 

O filme é baseado no livro Primeiro Sangue de David Morrell, inclusive, Rambo faz referência ao título ao informar seu comandante que quem tirou o primeiro sangue foram os subalternos de Teasle. Assim como no livro, achei Teasle terrivelmente insuportável. Porém, não sei se condiz com a época em que a história foi escrita, mas, é até comum xerifes de cidade pequena, acharem que só porque tem um distintivo, podem fazer o que quiserem. Embora não teria história se ele tivesse tratado Rambo melhor desde o início, nada disso teria acontecido. 

Teasle era o típico policial ignorante que ao bater os olhos em Rambo já o taxou de vagabundo e o queria longe da cidade. Rambo seguiria caminho sem problemas, se o Xerife só tivesse levado ele para um local para comer e depois ele seguiria caminho. Mas não, como ele queria mostrar autoridade, já foi expulsando Rambo da cidade. Lógico que, sendo um soldado que lutou por seu país, ser maltratado logo após voltar da guerra, deixaria qualquer um louco da vida. Por isso, ele voltou para a cidade e acabou preso. Mas, se tivessem o tratado como qualquer outro prisioneiro, mas não, quiseram mostrar autoridade e torturaram Rambo, desencadeando memórias ruins que o fizeram fugir. 

Depois disso, tudo foi consequência das atitudes de Teasle de insistir em prender Rambo. Se tivesse ouvido Trautman, teria evitado até a destruição da cidade. E só no final, entendemos como Rambo se sentia após ele desabafar com Trautman que desde que voltou da guerra, não conseguia emprego, não tinha amigos e ninguém reconhecia sua luta na guerra, além dos traumas das perdas de companheiros. Trautman enfim consegue convencer Rambo a se render e ele é preso. Não lembro dos outros filmes, mas na minha memória, Rambo era sinal de destruição. Só lembro dele amarrando a fita vermelha na cabeça e matando qualquer um que cruzasse seu caminho. 

Pelo menos, esse primeiro foi interessante por mostrar um lado ainda humano de Rambo. Ele era só um soldado sofrendo e foi confrontado sem justificativa por abuso de poder. Mas, a única coisa que achei meio exagerada, foi quando Rambo desabafa com Trautman. Acho que não precisava tudo aquilo. O silêncio talvez teria deixado a cena mais comovente com algumas lágrimas. Mas, enfim...

Ainda assim foi nostálgico e bom. 


Nota pessoal 9/10

domingo, 17 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Serafina e a Capa Preta - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago essa leitura que literalmente é: julguem pela capa. Parece ser uma história infantil mas foi instigante e deliciosa de se ler. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Serafina tem 12 anos e mora escondida com seu pai no porão da Mansão Biltmore, que pertence a Família Vanderbilt. Seu pai trabalha na manutenção das máquinas da Mansão e ninguém sabe que ele tem uma filha. Serafina vive então escondida, usa roupas improvisadas pelo pai, dorme em um local escondido e assim que acorda, guarda tudo para ninguém desconfiar que alguém mora ali. Para lhe dar alguma ocupação especial, seu pai a declara C.O.R, Caçadora Oficial de Ratos, assim ela se sente útil e importante. 

Uma noite, enquanto caçava ratos, havia movimentação na Mansão, já que os Vanderbilt recebiam convidados e Serafina curiosa queria dar uma olhada neles. Enquanto andava pelos corredores secretos da casa, ela vê algo assustador, um homem usando uma capa preta perseguindo uma garotinha. Ela vê a menina sumir no meio da névoa, como se fosse sugada pelo homem e então, ele a vê e passa a perseguí-la. Mas Serafina muito esperta, consegue fugir e conta para o pai o que viu, porém, ele não acredita nela. 

Quando se dão conta do desaparecimento da menina, uma busca começa pela casa e Serafina curiosa acaba se mostrando e conhecendo Braenden, o jovem filho da família Vanderbilt. Ele sabe que Serafina não faz parte dos empregados da casa e tenta acobertá-la quando desconfiam dela. Assim, ela conta suas suspeitas para ele e juntos tentam procurar a menina e descobrir quem seria o homem da capa preta. 



Ano de publicação 2016

Páginas 240

Autor/a Robert Beatty



Minhas divagações finais 

De início parece um livro infantil, mas tirando os livros hot e de assassinatos, acho que infanto juvenil serve para qualquer idade. Serafina foi uma protagonista que embora houve alguns momentos que não suportava sua curiosidade, também era compreensível pelo modo como havia sido criada e como deveria se manter escondida. Mas ela sempre foi diferente e seu pai guardava um enorme segredo, por isso, eles precisavam que ela se mantivesse escondida. 

Talvez, se o homem da capa preta não tivesse aparecido justo ali, quem sabe quanto mais tempo Serafina continuaria vivendo sua vida incógnita? E claro que mesmo tão novinha, tinha que ter um garoto. Apesar de vir de família rica, pelo menos ele era justo e não esses garotos insuportáveis que acham que podem fazer o que quiserem porque tem dinheiro. Ele foi incrivelmente corajoso e sábio como Serafina. Quando os dois crescerem, terão um futuro brilhante pela frente. 

Por causa do homem da capa preta, Serafina acabou descobrindo um mundo fora do porão, um mundo ao mesmo tempo lindo e assustador. Conhecer pessoas boas e ruins. Ver roupas de verdade diferente das coisas que ela usava, conversar com outras pessoas além de seu pai, mas também ver um ser maligno que sequestrava as crianças. Sim, ela não queria acreditar que estavam mortas, já que não havia um corpo mas também sentia medo pois não sabia para onde tinham ido. Ela só sabia que precisava encontrá-las.

Assim, sem querer, ela acabou saindo da Mansão com Braenden e foram atacados no caminho. Os dois tem suspeitas de quem seria o homem da capa preta mas Serafina não pode se revelar para ninguém e fica para trás, tendo que atravessar a floresta, onde seu pai sempre lhe proibiu de ir e encontrar o caminho para casa. Com toda essa aventura, com todo o medo de perder Serafina, seu pai enfim resolve procurar ajuda quando ele descobre que ela desapareceu e ele enfim, conta seu segredo para ela. 

Até o homem da capa preta aparecer, parecia uma história normal. Eu pensava que seu pai não podia contar sobre sua existência por causa de seu trabalho. Ou, que Serafina era alguma criança sequestrada, já que parecia que não poderia se mostrar para ninguém e seu pai inventou uma história louca para mantê-la escondida. Quando o homem da capa preta aparece e quase a pega, já podemos ter certeza de que a história vai para o lado da fantasia sobrenatural. Não que seja ruim, mas quando você não tem ideia do enredo e cria outras teorias, acaba se surpreendendo quando vira para esse lado. 

Serafina é uma personagem que apesar da idade e do modo como vive, é inteligente e corajosa. Ela enfrentou o homem da capa preta e ainda descobriu outros segredos que envolvia sua origem misteriosa e dos motivos de seu pai a manter escondida. Foi uma história cheia de suspense e instigante. E claro que tem continuação né. Pois a história de Serafina está apenas começando. 


Nota pessoal 10/10

sábado, 16 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Sob a Ponte do Mal - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Histórias de True crime em podcast para livros está virando tendência? Esse não é o primeiro que leio mas pelo menos o modo como foi escrito foi satisfatório para mim. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Trinity Scott, uma podcaster de True crime, revive um caso a vinte anos trancado na prisão. Depois de todo esse tempo, o condenado que confessou o assassinato de uma adolescente resolveu abrir o jogo e contar o motivo do crime. Para Trinity, e somente ela, depois de todos esses anos, ele vai falar. Clayton Jay Pelley era um jovem orientador educacional e respeitado na época, ele dava tutorias para Leena Rai, uma jovem que sofria bullying e ele a protegia da maldade das outras pessoas. Quando ela foi encontrada morta, ninguém acreditava que Pelley era o culpado, mas ele confessou o crime. 

Agora, com o poder nas mãos, Trinity acredita que além de desvendar esse mistério, seu podcast ficará famoso. Além de Pelley, ela vai atrás de todos os envolvidos da época, principalmente a detetive que encerrou o caso e hoje está aposentada, Rachel Walczak. 

Rachel, na época, era ambiciosa e esperava subir na carreira policial alcançando o mesmo status que seu falecido pai lhe dando orgulho. Mas o caso de Leena não destruiu apenas sua família e a de Pelley, destruiu a cidade também. Amizades foram desfeitas, casamentos acabaram e Rachel, além de seu psicológico abalado, terminou seu casamento e sua única filha a excluiu de sua vida por anos. Agora, com o caso de Leena na boca do povo novamente, Rachel tem certeza que deixou pontas soltas no caso décadas atrás e apesar dos conselhos de seu novo parceiro para não ouvir o podcast, ela não resiste e acaba ouvindo e com isso sua mente se abre para a nova perspectiva: Pelley mentiu na época ou está mentindo agora? Pois o primeiro episódio de Trinity termina com ele dizendo que é inocente e que o verdadeiro assassino ainda está solto. 

Com isso, Rachel, contrariando seu parceiro, decide investigar novamente, mas por conta esse caso que a destruiu no passado e pode a destruir novamente agora. Que segredos ela deixou passar que não conseguiu ou não quis ver na época? Pelley realmente está falando a verdade? Quanto mais se aproxima dos fatos, mais ela vê o que deixou passar e entende porque justo agora, esse crime veio a tona novamente. Dessa vez Rachel conseguirá encerrar o caso e viver em paz?



Ano de publicação 2025

Páginas 368

Autor/a Loreth Anne White



Minhas divagações finais 

Quando comecei a leitura, quando a história é dividida em antes e depois, sempre me confundo nos personagens. Mas, depois de me acostumar a leitura seguiu mais fluída. Desde o início não havia gostado da Trinity e da filha da Rachel. A primeira, tinha que ter um motivo mais profundo para reabrir uma ferida dessas, principalmente para a família de Leena. Não era possível que ela só queria alavancar seu podcast. E a segunda, mesmo que a mãe fosse policial e trabalhasse demais, o modo como ela tratava a mãe era ridículo, tinha que ter um motivo por trás, tinha que ter algo que ela escondia. 

Rachel foi perfeita? Não. Acabou tendo um caso com seu parceiro de trabalho mas seu casamento já estava afundando, pois seu marido já andava com outra. Mas, mesmo sua filha sabendo disso, quando descobriu a traição da mãe ainda assim escolheu ficar do lado do pai. Achei ela insuportável. 

Bom, o desenrolar da história foi surpreendente, muitas vezes você se questiona se Pelley está falando a verdade ou está só querendo chamar a atenção ou está querendo algo em troca. Infelizmente, nesses casos, achei a Trinity muito ingênua. Se ela tivesse parado com o podcast mas continuado a investigar, ou se pelo menos só soltasse a história depois de concluir o caso, talvez algumas coisas poderiam ter sido evitadas. Se, Pelley estava mesmo falando a verdade sobre o verdadeiro assassino estar por aí, você não sentiria medo? Se o assassino ouvisse esse podcast e tomasse conhecimento do que Pelley falou, você não tomaria decisões para calar as pessoas certas? 

Pelley teve seus motivos para confessar, mas depois de 20 anos, quando Trinity revelou o que o  levou a prisão inicialmente, foi a causa do que lhe aconteceu na prisão ou foi mandado pelo verdadeiro assassino lá fora? Mas se o assassino estava solto por que demorou 20 anos para tomar qualquer decisão se Pelley poderia confessar não ser o assassino a qualquer momento? Por que deixá-lo vivo esse tempo todo se poderiam calá-lo anos atrás? E por que não iria atrás de Trinity também? Já que foi ela quem começou?  

Mas, apesar de aparecer outros suspeitos, jamais imaginei que seguiria por esse caminho. Que era suspeito que os alunos protegessem Pelley por ele ser um professor querido, dava para entender, mas o verdadeiro motivo foi surpreendente. As revelações finais foram chocantes mas ao mesmo tempo você acaba desconfiando com o andar das descobertas de Rachel. Muitas questões foram abordadas nesse livro, sobretudo a confiança nas pessoas e como um segredo pode destruir uma cidade. 

A leitura foi instigante, e mesmo que as duas pessoas que eu odiei desde o início tivessem seus motivos para serem detestáveis, terminei a história continuando as achando insuportáveis. Embora todos tenham praticamente cometido erros nessa história, acho que a Rachel foi a que mais perdeu. Família, carreira e seu verdadeiro amor. Mas foi uma ótima leitura. Recomendo. 


Nota pessoal 9/10


sexta-feira, 15 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Entre Montanhas / The Gorge - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme maravilhoso. Vale a pena ver.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Levi, um ex-militar sniper, recebe uma oferta de trabalho peculiar. Passará um ano isolado, em uma torre de vigia cuidando para que nada saia do desfiladeiro. Por não ter família nem nada que o prenda, ele aceita o trabalho. Para chegar ao local, já é um grande desafio e lá, ele conhece o homem que cuidou do local antes dele, lhe dando breves instruções de seu trabalho. Levi começa o dia seguinte na maior solidão. Até que, curioso dá uma espiada para ver como é o vigia do outro lado, que curiosamente, vem a ser uma mulher. 

Drasa, com um passado complicado, também curiosa com o vigia do outro lado, embora seja proibido tenta se comunicar. Assim, do jeito deles eles passam a conversar, até que uma noite são atacados pelas criaturas do desfiladeiro. Embora o desfiladeiro seja armado com bombas e inúmeras armas que impeçam as criaturas de subirem, Levi e Drasa passam momentos horripilantes até conseguirem contê-las. Após esse evento, Levi consegue um jeito de chegar do outro lado e conhecer Drasa. Mas, ao voltar para seu lado no dia seguinte, as criaturas aparecem e ele acaba caindo. Sem pensar duas vezes, Drasa se prepara e se joga no desfiladeiro para salvar Levi.

Lá embaixo, além das criaturas, eles descobrem um local desolado e cheios de mutações, incluindo a vegetação do local. Eles encontram o que seria uma base secreta e descobrem o segredo que seus contratantes guardavam esse tempo todo. Cientes que mesmo que finalizassem o trabalho não sairiam com vida, eles planejam o que fazer para que o que existe ali não saía dali. Porém, sua contratante sabe o que eles descobriram e decide ela mesma ir até o local dar um jeito em Levi. Agora, os dois precisam dar um jeito de sobreviverem. 








Ano de lançamento 2025

Duração 2h 7m

Direção Scott Derrickson

Elenco Miles Teller, Anya Taylor-Joy, Sigourney Weaver



Trailer 





Minhas divagações finais 

Por mais que no trailer mostre o mínimo do que poderia estar escondido no desfiladeiro, ainda assim é chocante o desenrolar dessa história. Por mais que seja óbvio que tem algo ali escondido, principalmente depois que descobrimos que os vigias não sobrevivem mesmo cumprindo a missão, ainda assim, a magnitude do que é escondido ali é grotesco. 

O filme em si, passa diversas sensações conflitantes e além disso, me diverti, me apaixonei, me assustei e não tem como não torcer para que esse casal sobreviva e fique juntos. O romance entre eles começa de modo peculiar, mas apesar de como se conheceram, eles tem muito em comum e isso, além da profissão, da vida solitária que levam, desse mais recente trabalho, acaba os aproximando. 

Já a origem das criaturas, apesar de ser óbvio e clichê, quando um deles pega a Drasa, eu sinceramente pensei que ele tinha consciência e que ia estudá-la. Já estão acostumados né, com  minhas teorias loucas. E o bom do filme, é que espero que tenha terminado nesse mesmo. Achei que teve início, meio e fim satisfatórios. Explicações desse trabalho, das intenções da empresa que contratam esses vigias. Trabalharam bem os personagens. A ambientalização foi perfeita. As criaturas bem feitas. O desfecho final apesar de apreensivo, foi satisfatório. Enfim, foi um ótimo filme. 

Já conhecia Miles Teller de outros filmes, mas a Anya Taylor-Joy talvez seja o segundo filme que vejo com ela e adorei essa atriz. Os dois foram perfeitos nessa história. 

Até Levi atravessar e ficar com Drasa, suas interações são divertidas e lentamente vamos nos aproximando do casal também. Mas depois que Levi cai, tudo fica mais frenético. O mais engraçado disso tudo, é que depois de décadas, o local foi exposto pela curiosidade de um casal. Se do outro lado o vigia fosse outro homem, será que Levi seria só mais um homem solitario que cumpriu sua missão de proteger/esconder o desfiladeiro como seu antecessor? Acho que o erro da contratante não foi ter escolhido Levi, foi ter colocado Drasa do outro lado. 

Enfim, apesar de maravilhoso, não há palavras para descrever esse filme, a não ser recomendar que vejam. 


Nota pessoal 10/10

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