terça-feira, 23 de janeiro de 2024

[Review] Stillwater em busca da verdade - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2021

Duração 2h 20m

Direção Tom McCarthy

Elenco Abigail Breslin, Camille Cottin, Matt Damon, Lilou Siauvaud



Sinopse 

Bill trabalha em uma plataforma petrolífera, mas precisa viajar para Marselha para visitar sua filha na prisão. No caminho, ele começa a acreditar que ela é inocente. Desesperado para ajudar, Bill se muda para a França e tenta descobrir a verdade.

Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bill, vai para Marselha na França, visitar sua filha Allison que está presa, acusada de ter matado sua namorada. No entanto, após 5 anos cumprindo pena, ela pede ao pai para entregar uma carta, com um pedido para reabrirem o caso, onde ela aponta um suspeito. 

Acreditando que sua filha é inocente e tendo o pedido dela negado, ele mesmo passa a investigar procurando o jovem, que sua filha aponta como o verdadeiro culpado. Mas, durante sua investigação, ele conhece uma mãe solteira e sua filha. Devido a sua situação, ele passa a dividir o apartamento com ela enquanto ela tenta ajudá-lo traduzindo o francês, uma vez que ele não entende a língua. 

Como seu relacionamento com Allison é frágil, pois ele foi um pai ausente, ela não quer que ele atrapalhe nas investigações, então ele só fica por ali para continuar perto dela. Então, por coincidência, em um jogo, ele avista o suspeito de Allison e o sequestra até conseguir o resultado de um teste de DNA que pode inocentar sua filha. Mas suas ações pode trazer outras graves consequências...








Minhas divagações finais 

Matt Damon para mim sempre fez filmes marcantes, no entanto, esse em particular, que parecia muito promissor, acabou indo para outro caminho. 

Pelo que ouvi falar sobre a história, foi inspirada no caso real de Amanda Knox. Não me recordo de já ter ouvido falar e o pouco que pesquisei foi que ela ficou presa 4 anos, culpada pela morte da colega de quarto e acusações sobre erros nas investigações colaboraram para encontrarem o verdadeiro culpado e ela foi liberada voltando aos EUA. 

Pela sua história, a única coisa inspirada foi a acusação de assassinato. No mais, creio eu, foi tudo romanceado para se tornar um filme hollywoodiano.

Bill, talvez querendo se redimir do seu papel de pai ausente, resolve investigar e procurar o rapaz que sua filha afirma ser o verdadeiro culpado. Mas, ela não quer o envolvimento dele, pois não o acha competente e confiável para essa missão. Mesmo assim, ele decide ficar em Marselha e ajudar a filha. 

No entanto, as coisas mudaram quando ele conhece Virgine e sua filha Maya. Era como se ele tivesse encontrado uma nova família e um novo propósito na vida. Até, encontrar por acaso o rapaz apontado por Allison como o verdadeiro assassino e num gesto de não perder o suspeito, ele acaba sequestrando e mantendo o rapaz em cativeiro, mas em um local onde traria graves consequências. Mesmo que fosse por pouco tempo, até sair o resultado de DNA, ele consegue informações que ele não consegue acreditar que possam ser verdadeiras. 

Acho que o triste mesmo, mas também compreensível, foi o modo como Allyson tratava o pai, não vou condená-la dizendo que foi errado, mas... E depois que Bill estava feliz mas acabou perdendo tudo, foi bem triste... seu relacionamento com Maya parecia de pai e filha, talvez foi o modo que ele encontrou de ser pai novamente, uma vez que perdeu a oportunidade com Allyson. 

Bom, na minha humilde opinião, não vou negar que imaginei que a história fosse outra ( novidade né), achei meio devagar essa história. Bill larga tudo para tentar inocentar a filha, mas parece deixar isso de lado quando conhece Virgine. Depois volta ao modo pai vingador quando por acaso encontra o suspeito em um jogo. Eu pensei que ele faria de tudo para encontrar o culpado e quando encontrasse, o faria confessar. Não imaginei que tomaria esse rumo, principalmente com aquele desfecho final... O que claro, é algo que pode acontecer, mas no caso de Allyson, foi meio contraditório seus sentimentos. 

O lado bom, que é o que sempre digo sobre filmes que não me conquistaram mas tiveram atores que gosto, pelo menos podemos ver Matt Damon em mais um trabalho. E Abigail Breslin que fazia muito tempo que não via nada dela. 

Virgine foi uma personagem carismática junto com sua filha Maya, o que valeu mais a pena ver. Achei que faltou ou eu não prestei atenção, em informações sobre a mãe de Allyson, o por que ela fez aquilo. Diante disso, dá para ter uma noção dos motivos de pai e filha terem se distanciado. Mas enfim, a história segue carregada de lentidão, e termina com um sentimento de vazio e um pouco de raiva da Allyson... convenhamos, quis ir para o mais longe possível de seu pai, o maltratou quando ele tentou ajudar e ainda acabou o afastando de uma nova potencial família. E tudo por que? Bom... assistam e descubram... E tirem suas próprias conclusões. 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 6/10

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

[Review] A lição/ The Glory ( K-drama) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

1 temporada 16 episódios 

Elenco Song Hye-Kyo, Lim Ji-Yeon, Lee Do-Hyun 



Sinopse 

Anos depois de ser vítima de terríveis atos de violência na escola, uma mulher coloca em prática um elaborado plano de vingança.

Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Moon Dong-Eun sofreu terrivelmente por um bullying praticado por um grupo de amigos da escola. Além de graves transtornos psicológicos, também sofreu queimaduras e cortes pelo corpo todo. Ela até tentou acabar com sua vida para não sentir mais dores, mas após ser expulsa da escola e de sua casa, ela recomeça sua vida mas com um plano de vingança para cada um que a fez sofrer, em especial Park Yeon-Jin, a lider do grupo e por quem ficou mais obcecada. 



Minhas divagações finais 

Muitos doramas geralmente são comédias românticas onde as vezes até um selinho pode acontecer no último episódio. Mas tem doramas mais adultos como A lição, onde tudo é diferente das comédias românticas. A violência foi bem extrema e até o linguajar foi bem mais vulgar, assim como a presença de cenas de sexo. 

Eu particularmente prefiro as comédias românticas recatadas, não vejo muita graça em cenas de sexo. Não sabia que teria isso nesse dorama e só me interessei porque a protagonista embarcaria em uma lenta jornada de vingança. 

O bullying foi terrível de ver, tanto que pulei algumas partes. Pensamos que estando na escola, podemos contar com nossos professores, mas algumas vítimas não têm essa sorte quando os diretores são comprados e manipulados pelos pais ricos dos alunos. Dong-Eun ainda foi espancada por um deles. Mas claro que ele também estava em sua lista de vingança. 

Ela conseguiu terminar os estudos, se formou e conseguiu o trabalho onde iniciaria sua vingança. Mas no meio disso tudo ela conheceu boas pessoas, como a Sra. Kang, que sofria violência doméstica pelo marido e que acabou virando cúmplice de Dong-Eun, se esta no caso, se livrasse de seu marido violento. Porém, com o tempo, Kang aprendeu a dirigir e a tirar fotos e acabou virando espiã de Dong-Eun.  

Também conheceu um jovem que a ensinou a jogar GO ( jogo de tabuleiro ) onde seria útil no futuro, mas Yeo-Jeong na época, se formando em medicina, acaba se interessando por ela. No entanto, apesar de ter desaparecido, Dong-Eun acaba se encontrando com ele novamente e dessa vez, ela conta tudo para ele, o que sofreu, mostra as marcas de seu corpo e ele, se oferece para lhe ajudar com sua vingança. 

Dong-Eun planejou cada detalhe com cada um que a fez sofrer e conhecendo a personalidade de cada um, acabou convencendo um deles a se vingar também, principalmente porque essa pessoa não cresceu na vida e apenas se tornou o cachorrinho do grupo. Porém, essa pessoa não confiava totalmente em Dong-Eun e tentou fazer as coisas do seu jeito, acabando desaparecendo e mudando os planos dela. 

Mas o foco principal sempre foi Yeon-Jin e Dong-Eun se aproximou de sua filha e de seu marido, a deixando preocupada com qual seria o próximo passo, já que Yeon-Jin vivia uma vida de luxo e sucesso, mas baseado em mentiras. Myeong-Oh era tão ordinário mas o que aconteceu com ele deixa um sentimento estranho, não era como se tivesse completado a vingança dele direito. 

Mas o melhor de todos, depois da Sra. Kang foi Yeo-Jeong. Ele tinha seus próprios problemas e embora não tenha sofrido tanto quanto Dong-Eun, ele tinha um pézinho na sede de vingança também. Ou seja, de uma certa forma ele entendia muito bem os sentimentos de Dong-Eun. 

Cada um deles que a fizeram sofrer, cresceram e tentaram ter uma vida de aparências e luxo. Yeon-Jin casou e teve uma filha, além de ser apresentadora de meteorologia. 





Jeon Jae-Joon é CEO de uma empresa mas só se diverte, usa Myeong-Oh e sempre que pode dorme com as mulheres do grupo, incluindo Yeon-Jin e Hye-Jeong. 



Hye-Jeong poderia ter saído do grupinho e mesmo não sofrendo o mesmo tipo de bullying que Dong-Eun, era intimidada pelos amigos e considerada a mais inferior deles. Se tivesse se casado e não fosse gananciosa e bobinha, teria se dado bem...



E a Lee Sa-Ra que se tornou viciada? Não tenho muito o que dizer sobre ela... Hye-Jeong se destacou mais do que ela para mim, talvez porque Sa-Ra só procurava Myeong-Oh pelas drogas, mas Hye-Jeong embora fosse gananciosa, era influenciável, já que foi enganada por Dong-Eun e fez parte de sua vingança contra Jae-Joon...


Confesso que esperei A VINGANÇA, mas foi apenas A lição mesmo. Alguns tiveram um final merecido, mas Yeon-Jin não merecia muito mais? Entendo que Dong-Eun não era uma assassina,  tanto que imaginei que pelo bullying que ela sofreu, ela fosse aprender a lutar para pelo menos se defender. Mas seus planos eram mais intelectuais. 

De todos, com certeza a atriz Lim Ji-Yeon merece meus aplausos. Interpretar alguém fofinha, apaixonada ou sofrida, ainda é fácil, mas fazer alguém com tanta maldade, no olhar, sorriso, não é algo fácil. E quando ela gritava de ódio? Ridícula?  Achei, mas foi muito convincente. 

A história da Sra. Kang foi ao mesmo tempo triste e hilária. Mas adorei ela. Agora, se Yeo-Jeong não tivesse um final merecido, eu ficaria muito triste. Mesmo que eu tenha imaginado algumas coisas além do que realmente eram. Sempre faço isso e nunca acerto...

E não acho que deveria ter sequência porque o intuito de tudo, era a vingança de Dong-Eun.  A forma como terminou até pode ser uma porta aberta para uma sequência, mas acho desnecessário. Tudo terminou bem para Dong-Eun e aquele final foi satisfatório. 

Demorei para ver esse K-drama pelo meu medo do bullying, que foi violento como imaginei e sofri como esperei. Sequer imaginar que existem seres humanos desse tipo é no mínimo nojento. E pior ainda é saber que existe na vida real, que geralmente são filhos de pais ricos e influentes e por isso nunca são denunciados e que muitos educadores por meio de corrupção ou chantagem, ignoram o bullying e ainda culpam as vítimas. 

Dong-Eun sofreu desde seu nascimento tendo uma mãe como a dela, acho que ainda demorou para tomar aquela atitude. E Song Hye-Kyo também está de parabéns pelo seu personagem. Quando a vi em Descendentes do sol, seu personagem era bem diferente. Embora Dong-Eun pareça fria e sem sentimentos, é compreensível pelo o que sua personagem passou ao longo dos anos. 

Lee Do-Hyun foi outro que me surpreendeu por ter participado em Sweet Home com outro personagem completamente diferente. E confesso que não o reconheci de primeira. Sou péssima com rostos. Mas ele foi muito apaixonante aqui. Só não achei que combinou muito com Dong-Eun pois ela parecia bem mais velha para ele. Ele tinha carinha de estudante hahaha e como ela tinha seu foco em vingança, acho que se apaixonar não fazia parte de sua meta de vida, então o casal não teve muita química... 

Ha Do-Yeong tinha tudo para ser o estraga prazeres da história por ser marido de Yeon-Jin, mas embora ele não fizesse parte da vingança de Dong-Eun, achei certo que de uma certa forma, ela o deixou de fora, mesmo que tenha prejudicado seu casamento ao descobrir quem sua esposa era de verdade. 

Enfim, foi uma longa jornada e apesar de ter esperado um pouquinho mais dessa vingança, ainda assim superou minhas expectativas. 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 10/10

domingo, 21 de janeiro de 2024

[Review] Lift roubo nas alturas - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 44m

Direção F. Gary Gray

Elenco Kevin Hart, Ursula Corbero, Gugu Mbatha-Raw, Sam Worthington, Billy Magnussen, NS Yoon-G, Jean Reno, Vincent D'Onofrio



Sinopse 

Um ladrão e sua equipe tentam fazer um assalto de 500 bilhões de dólares em um avião.

Trailer 



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Cyrus e sua equipe de ladrões, faz um roubo ousado em um leilão. Isso chama a atenção de um agente da interpol, Huxley, que vai usar Abby, que persegue Cyrus a tempos, para convencê-lo a cometer um roubo para eles. 

Mas, não é o que parece. Huxley pretende usar as habilidades de Cyrus, para que ele roube 500 bilhões em barras de ouro em pleno voo de um magnata chamado Jorgensen, que pretende usar uma arma para ter mais lucro e controlar o mundo. 

Cyrus reúne sua equipe mas só aceitará a missão, que além de isentar todos seus crimes passados, ele quer Abby na equipe. Então eles planejam o golpe mais ousado que já fizeram.





Minhas divagações finais 

Kevin Hart sempre carismático com seus personagens e dessa vez não foi diferente. Óbvio que Cyrus é um ladrão romantizado que só rouba dos ricos. Mas, pelo menos não é um assassino. Ele cuida bem de sua equipe inclusive a nova parceira temporária, que por acaso é uma agente da interpol. 

Cyrus conheceu Abby por acaso e quando estavam disfarçados por isso mentiram sobre o que faziam de verdade. Passaram quase uma semana juntos antes de descobrirem o que faziam. Agora, apesar de Abby perseguir implacavelmente Cyrus, terão que trabalhar juntos. 

Achei muito uma mistura de La casa de papel e Velozes e furiosos. Ambos, com agentes da polícia que se relacionaram com o mundo do crime e foram cativados por seus suspeitos. 

Apesar da ordem de Huxley, caso tivesse sido executada, traria algum tipo de problema para ele no futuro, pelo menos é o que eu acho. Mas já dava para perceber a escolha de Abby independente se ela descobrisse a verdade sobre a ordem de Huxley. O modo como ela olhava Cyrus, principalmente como ele tratava sua equipe, bem diferente dos agentes da interpol, já foi um indicativo do que ela faria no futuro. 

E obviamente seria algo do tipo Velozes e furiosos quando Cyrus já tinha todo um plano por trás do plano original e Huxley foi bem ingênuo achando que apagar todos os crimes seria uma boa motivação de Cyrus... pode até ser uma história batida, mas ainda é um ótimo entretenimento. Fora o elenco que tem rostos conhecidos de grandes produções. 

Confesso que chegando no final, pensei que Huxley ou estava trabalhando para Jorgensen - por que não? - ou de alguma forma ele queria o ouro para ele. Oras, convenhamos, o modo como ele agia era meio suspeito né hahaha e se, atenção ao SPOILER  , até a Abby mudou de lado por menos, porque Huxley não mudaria por ouro né. Mas ele só era idiota mesmo. Como se tornou agente da interpol é um mistério hahaha 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 10/10

sábado, 20 de janeiro de 2024

[Review] Um dia para morrer - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 45m

Direção Wes Miller

Elenco Bruce Willis, Kevin Dillon, Frank Grillo,  Brooks Butler, Leon Robinson, Vernon Davis



Sinopse

Connor Connolly tem um dia para pagar reparações a Tyrone Pettis. Ele é forçado a pedir à sua antiga equipe de operações militares, liderada por Brice Mason, que se una para conseguir dois milhões de dólares antes que ele perca todos que ama.

Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Connor estava tentando proteger  um garoto mas acaba matando um capanga de um dos mais poderosos traficantes, Tyrone Pettis. Com um homem a menos, Pettis força Connor a pagar o que lhe deve pelo seu homem morto, mas ele nega. 

Por causa desse homem, Connor é demitido da força policial justo quando sua esposa lhe informa que serão pais. Sem tempo nem para comemorar, Pettis sequestra sua esposa e força Connor a lhe arranjar 2 milhões de dólares em troca de sua esposa. 

Desesperado, ele procura seu irmão que reúne a antiga equipe de resgate, porém seria uma missão secreta, onde dependeriam apenas deles mesmos.






Minhas divagações finais 

Primeiramente vamos falar de Bruce Willis. Quem tem visto ele aparecendo em vários filmes nesses últimos anos, já deve saber que ele fez isso por conta de sua aposentadoria devido a seu estado de saúde. Nada como tão marcante como seus papéis que o consagraram um ótimo ator, mas ainda marca presença por ser Bruce Willis. 

É triste que seja um de seus últimos filmes antes de se aposentar e triste em saber sua condição atual. Como fãs de celebridades achamos que são imortais, mas são seres humanos que adoecem, envelhecem e morrem como todos nós. 

Quanto ao filme, claro que esperamos que seja algo extraordinário ainda mais tendo alguém que sempre viveu muita ação nos filmes, mas apesar da história soar promissora, meio que se perdeu um pouco no caminho. 

Inicialmente temos a apresentação dos personagens em uma missão de resgate com vários reféns onde Willis interpreta o policial Alston. Embora a missão tenha sido concluída, houve muitas mortes. Desde então, a equipe se separou e alguns tomaram outro rumo na vida. 

No entanto, Connor, ao tentar cumprir a lei, acaba se envolvendo com alguém que até os próprios policiais preferem se manter afastados. Agora, além de ter perdido o emprego, com a mulher no início da gravidez e com falta de dinheiro, ainda tem Pettis em sua cola. 

Obviamente que desesperado, ele só pode contar com a ajuda de seu irmão e do antigo capitão da equipe de resgate Mason, mas que vão precisar trabalhar na surdina para não levantarem suspeitas. Mas, ao promoverem uma batida em um ponto de tráfico, deixando mortos para trás, eles chamam a atenção de Alston. Porém, o que ninguém sabia, mas poderiam desconfiar, é que Alston era um policial corrupto que apoiava Pettis.

Mas, no fim, após resgatar sua esposa, Connor se une a Pettis para desmascarar Alston. Plano que metade da errado causando a morte de alguns companheiros... 

Não que tenha sido ruim, mas também não foi excepcional. Quantas histórias desse calibre já não vimos? O que compensa é Bruce Willis, que mesmo tendo um personagem limitado, ele ainda mostrou todo seu talento. O problema foram os personagens rasos e mau trabalhados. 

Em histórias de policias corruptos, geralmente nos apresenta seus motivos ou as vezes eles acabam se arrependendo e se redimindo. Entre ser preso ou morrer ao ficar atrás das grades, pensei que Alston faria uma escolha mais dramática. Não percebi em que momento Alston agiu estranho para gerar a desconfiança do detetive que o denunciou. 

Connor e sua esposa tiveram uma apresentação relâmpago, que mesmo com ela estando grávida, quando foi sequestrada difícil ter sentido empatia por ela. Ela matou um homem como se sempre tivesse feito isso... E aceitou viver escondido sob nome falso muito tranquilamente apesar de ter um marido policial... que cometeu crimes para juntar dinheiro para resgatá-la. História cheia de hipocrisia... 

Mas enfim, vale mesmo só por ver Bruce Willis atuando mais um pouquinho...

Minha nota de satisfação pessoal 7/10

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

[Review] Oh my Vênus ( K-drama) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2015

1 temporada 16 episódios 

Direção Kim Hyung-Suk

Elenco So Ji-Sub, Shin Min-A, Sung Hoon, Henry Lau, Jung Gyu-Woon, Yoo In-Young



Sinopse 

Depois de 15 anos de namoro, uma advogada leva um fora do namorado por ter ganhado peso. Com a ajuda de um personal trainer, ela quer ficar em forma e mudar de vida.

Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Joo-Eun quando adolescente era a maior beldade da cidade. Arranjou um namorado popular e ficou com ele durante 15 anos. Mas, devido ao seu trabalho dos sonhos, ser advogada, ela relaxou em outras partes, como seu corpo e ganhou muito peso. Para comemorar os 15 anos de relacionamento ela achava que finalmente seria pedida em casamento, mas na verdade levou um fora. 

Ao viajar a trabalho enquanto voltava para a Coréia, Joo-Eun passa mal sendo salva por Young-Ho. Ele, por sua vez, tem um histórico familiar complicado e está envolvido em um escândalo tentando se esconder na Coréia.  Enquanto isso, por causa de uma confusão de identidade, Joo-Eun acredita que John Kim é Ji-Woong e em troca de seu sigilo, pede a ele, como famoso personal trainer que a ajude a perder peso. Pois ela quer se vingar de seu ex namorado de longa data que a traiu com outra... mas o que eles não esperavam, é que fossem se apaixonar um pelo outro...








Minhas divagações finais 

Já vi esse K-drama uma vez, mas como é tão bom, resolvi ver novamente e trazer a resenha para o blog. So Ji-Sub é meu primeiro amor de ator coreano. Quando o vi no K-drama Ghost, eu me apaixonei por esse olhar de cachorrinho abandonado. E juntou ele e a Shin Min-A que amei em My girlfriend is a Gunmiho, com certeza seria incrível. O carisma e a química desse casal foi lindo demais. 

Joo-Eun só queria emagrecer por estar determinada a mudar, já que imaginou que foi isso que acabou com seu relacionamento em primeiro lugar. Depois ela precisava se cuidar mais por conta de sua tireoide. E também, com um treinador desses, quem não se esforçaria né...

Mas tem muito mais do que o casal treinando juntos e se apaixonando. Não devemos esquecer o ex de Joo-Eun que por acaso começou a ter um caso com uma ex colega de Joo-Eun que por outro acaso era acima do peso na adolescência. Pelas lembranças ela sempre foi apaixonada por ele e depois que perdeu peso se aproximou dele descaradamente. 

Sem contar que o próprio Young-Ho que tem seus segredos. O que ele passou por conta de suas cirurgias na perna e seu frio relacionamento com o pai é muito triste. Mas graças aos deuses que quem escreveu essa história, não teve nenhuma mulher maquiavélica que queria ficar com o Young-Ho, fazendo de tudo para tê-lo e nenhum familiar também. Odeio quando tem esse tipo de personagem. 

Se bem que, quase pensei que ia ter isso. ( Eu sei, já assisti uma vez mas não me lembrava desses detalhes ). Young-Ho teve um encontro arranjado por sua avó e por um segundo achei que as duas se uniriam para obrigá-lo a se casar. Mas ele sempre foi fiel aos seus sentimentos por Joo-Eun. 

Teve os clichês básicos dos doramas como a separação ( não importa o motivo, o casal depois de ficarem juntos sempre tem um momento de separação ) e a famosa cena que mesmo que brevemente, já interagiram quando crianças. 

O mais chocante foi um "familiar" querendo a morte de Young-Ho e causando seu acidente. E sim, chorei horrores com a separação e a falta que Joo-Eun sentia de seu treinador. Não imagino a dor de querer ver a pessoa mas respeitando por estar hospitalizada. Se bem que, ele estava vivo né... um dia voltaria para ela. 

Mas, o que dificilmente existe na vida real é o timing do cara sempre voltar na hora certa. Como quando Joo-Eun foi atacada pelo stalker ou quando ela torceu o tornozelo. Quando ela finalmente encontrou seu treinador depois de algumas ilusões, teria sido mais engraçado e emocionante, se após ela trombar nele, o tocasse para verificar se era real mesmo. Ela demorou demais para fazer isso e perdeu um pouco a magia do momento. Mas, nada que mude muito o efeito final. 

O romance do casal foi fofinho, nada dramático para separá-los, o modo como foram se apaixonando foi divertido e super natural. E amei os atores Sung Hoon e Henry. Sung Hoon era um lutador de UFC "adotado" por Young-Ho e Henry era um personagem alegre e simpático, que atuava como empresário do time? Não sei o que ele fazia na verdade hahaha mas olha só a surpresa, o Henry não é só ator, ele canta e muito e uma das músicas que mais amo, que foi de um outro dorama. Veja como Henry é maravilhoso:


Ok ok, voltando ao dorama, Oh Soo-Jin que foi o motivo da traição de Woo-Shik, tinha tudo para ser aquela vilã, mas tirando o fato que ela tirou o namorado da Joo-Eun, ela sofria muitas coisas sozinha e esperou 15 anos para ter a oportunidade de ficar com Woo-Shik. O lado bom é que Joo-Eun conheceu outra pessoa e muito melhor que Woo-Shik...

Ah e não podemos esquecer o secretário Min. O tipo sério e competente e acho que no final ele merecia alguém, não só ser o responsável pelo Young-Ho, para mim, ele sim foi um verdadeiro pai para ele. E só Joo-Eun mesmo para unir a família de Young-Ho de modo cômico. E nada como terminar o dorama da forma que Joo-Eun começou, gordinha hahaha 

Mas, sem mais delongas, super recomendo o K-drama, já que assisti pela segunda vez e continuei amando da mesma forma como se fosse a primeira vez que vi. 

Que homem maravilhoso... digo, K-drama maravilhoso hahaha 




Minha nota de satisfação pessoal 10/10

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