sexta-feira, 25 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Meu amigo Enzo - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Hoje trago encerrando minha semana canina, Meu amigo Enzo. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Denny, é um piloto de corrida onde seu sonho é se tornar profissional. Um dia, passando por uma fazenda de adoção de filhotes, em um impulso, acaba adotando um filhote de Golden Retriever. Os dois sentem uma conexão instantânea sentindo que serão melhores amigos para sempre. Denny nomeia o cãozinho de Enzo. 

Enzo acredita na crença, que todo cachorro preparado ao morrer, reencarna depois como humano. Diante dessa perspectiva, ele observa como Denny e todos ao seu redor vivem e se comportam. Tudo ia tranquilamente bem até que uma mulher aparece e muda a rotina dos dois. Eve é alegre, carinhosa, apoia os sonhos de Denny e o faz feliz. Assim, os três passam a viver juntos e depois se tornam quatro. Com a chegada de Zoë, tudo fica mais caótico e alegre ao mesmo tempo. 

Mas a vida de Denny não é fácil e passa por inúmeras provações, como a doença da esposa, brigas na justiça por parte dos sogros, o sonho que nunca realiza e Enzo acompanha tudo no limite que um cachorro pode fazer por seu tutor até seu último suspiro. 









Ano de lançamento 2019

Duração 2h 3m

Direção Simon Curtir

Elenco Milo Ventimiglia, Kevin Kostner (voz/Enzo), Amanda Seyfried



Trailer 





Minhas divagações finais 

Como sempre, vi uma cena no YouTube, onde um garotinho chamado Enzo se apresenta para Denny. No contexto, havia entendido que Enzo era o nome do cachorro de Denny e que este ao morrer, voltou anos depois como um humano. Mas, obviamente que o foco da história não era esse. Enzo como na maioria dos filmes com cãozinho é dublado, e sua voz é do Kevin Kostner. Uma maravilhosa surpresa para mim. Quando escutei sua voz pensei ter ouvido em algum lugar, e quando fui pesquisar o elenco, lá estava o nome dele. Outra surpresa foi a Amanda Seyfried, que não é minha atriz favorita mas sempre acabo a vendo em vários filmes. 

Enzo acompanha a vida de Denny, participando até mesmo das corridas. Depois acompanha a vida do casal e por fim da chegada da Zoë. O único ponto dessa família que foi extremamente irritante, foi os pais da Eve. Desde o início eram contra Denny e quando a filha se foi, eu não acreditei que seu pai armou tudo aquilo para tirar Zoë de Denny. Se ele fosse um pai ausente ou que maltratava a filha, até entenderia. O cara acabou de perder a esposa e o sogro ainda quer tirar a filha? Ódio desse ser humano. Ainda bem que a sogra no último segundo virou tudo a favor de Denny.

Embora tenha muito drama, confesso que não me destruiu tanto quanto Sempre ao seu lado. Que como eu disse, apesar de ser um dos poucos filmes onde o animal não tagarela, foi o mais comovente até agora. Embora no Brasil o título tenha mudado para Meu amigo Enzo, apesar de condizer com o contexto da história, não tem nada a ver com o título original que vem a ser The art of racing in the rain ( A arte de correr na chuva). Que achei que teve muito a ver com a história também, que teria um apelo muito mais emocional e interessante e ainda homenageava Ayrton Senna que foi mencionado várias vezes e era um ídolo de Denny, sendo até igualado ao corredor brasileiro ao ser o melhor correndo na chuva. Quem conheceu Senna entenderá a referência. Embora Meu amigo Enzo também faça bom sentido da história, deixa menos instigante do que A arte de correr na chuva. 

Juntos para sempre também menciona o fato de alguns cachorros sentirem quando o tutor ou alguém próximo a ele tem câncer. Enzo também sentiu, mas aqui ele tinha mais consciência da complexidade do problema e de sua incapacidade de poder fazer algo. Quando Eve sai de casa as pressas porque se sentia mal, deixando Enzo sozinho por alguns dias, pensei em várias coisas que poderiam ter acontecido. Mas o modo como realmente foi deixou meio que a desejar. Acho que seria compreensível Enzo ter destruído alguns bichos de pelúcia abandonado como ficou. Eu entenderia que no seu estado de fome, teria procurado comida ali. Fiquei surpresa que Denny explodiu com Enzo por causa disso mas não ficou bravo pela esposa ter esquecido o cachorro por dois ou três dias na casa, sozinho. 

Eve foi uma personagem que entrou na vida dos dois, mexeu com a rotina, aumentou a família, e embora sempre tenha apoiado Denny e embora tenha tido uma participação curta em sua vida, acho que faltou algo nela. Faltou algo no casal. Química talvez? Não foi alegre sua adição na família, não foi surpresa sua doença, não foi triste quando partiu, embora a trajetória de Enzo tenha sido tudo isso e muito mais. 

O final, embora fosse esperado, já que Enzo mencionava muito isso, acho que poderia ter sido mais emocionante, já que impactante estava fora de questão. Senti falta disso também. Foi tudo como o previsto. Mas, ainda assim foi uma boa história. Zoë foi uma boa filha e ótima neta, pois mesmo sendo disputada pelos avós e sabendo que eles a afastavam do pai, sempre foi muito comportada e carinhosa com eles. Sei que não é impossível ter sogros assim, mas achei, principalmente o sogro, detestável desde o início. 

Como mencionei, pelo título parecia que a trajetória seria apenas do Enzo, mas o foco não foi apenas nele. Por isso acho que A arte de correr na chuva seria um título bem mais interessante. O drama de vida de Denny fez bem mais sentido com o título. Sabemos também que a vida dos cachorros são mais curtas, foi uma tristeza o acidente, acredito que foi isso que acelerou sua morte. Será que se não fosse isso e ele pudesse ter ido para a Itália com Denny e Zoë, visto seu tutor realizar seu sonho, seria menos significativo? Ele ainda poderia ter morrido lá um tempo depois mas pelo menos visto Denny realizar partes de seu sonho. Eu acredito teria o mesmo resultado emocionante e mais feliz pelo menos. Mas, ainda assim foi bom.

Milo conheci desde novinho de séries e filmes como Gilmore Girsl, Heroes e Rocky. Mas o que mais me marcou dele foi a série This is Us, todo episódio eu chorava e embora sua participação tenha sido curta, amei ele. Por isso quando vi que o filme era com ele, quis conferir. E mais uma vez fez um ótimo trabalho. Recomendo. 





Nota pessoal 9/10

quinta-feira, 24 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Sempre ao seu lado - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Esse com certeza vai te fazer chorar. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Parker Wilson é um professor universitário que ao voltar de uma viagem, encontra um filhote de cachorro perdido na estação de trem. Ele o acolhe até encontrar seu dono ou alguém que queira adotá-lo. Cate, sua esposa, por mais que seja contra, acaba vendo como seu marido e o cachorro tem uma forte ligação e eles acabam ficando com o filhotinho. 

Parker tem um amigo, Ken,  de origem japonesa, que ao conhecer o filhote lhe fala um pouco sobre sua raça, que viajou do Japão até ali e em sua coleira tem o símbolo do número 8, que em japonês se lê Hachi. Parker gosta e passa a chamar o cachorrinho de Hachi. 

Parker e Hachi estabelecem um vínculo e sempre que Parker sai para trabalhar, Hachi o acompanha até a estação e ao final do dia, o espera em frente ao portão. Hachi fica conhecido pelas pessoas que trabalham nas proximidades e acabam cuidando dele, quando Parker vem a falecer repentinamente e Hachi passa anos o esperando, no mesmo local, todos os dias, até seu último suspiro. 










Ano de lançamento 2009

Duração 1h 33m

Direção Lasse Hallström 

Elenco Richard Gere, Joan Allen, Cary-Hiroyuki Tagawa, Jason Alexander, Erick Avari



Trailer 






Minhas divagações finais 

Eu vi esse filme a primeira vez, uns 10 anos atrás. Foi um dos primeiros filmes que meu filho ainda pequeno, viu comigo e chorou horrores. Nós começamos o filme animados pensando ser uma história divertida sobre um homem que adota um cãozinho. Mas no fim, estávamos debulhando em lágrimas. Foi tão marcante, que passou anos e mesmo que via no catálogo de streaming e tivesse vontade de rever pelo Richard Gere, nunca tinha coragem, pois me lembrava que era muito triste. Passou os anos e resolvi rever a obra, acreditando que agora não fosse chorar tanto. Ilusão claro. Fiquei destruída assim como anos atrás. 

A experiência aqui é incrivelmente realista. Embora não saia vozes vindo de Hachi, suas expressões foram maravilhosamente capturadas com uma realidade comovente. A raça de Hachi é Akita, e embora eu tenha medo de cachorros, sempre amei filmes com eles. Veja bem, sentir medo e não gostar deles, são coisas bem diferentes. Eu amo um cachorrinho, mas longe de mim. Se for grande então, melhor estar do outro lado da rua. Mas acho eles no geral divertidos e engraçados. 

Hachi ficou perdido na estação até que encontrou Parker. Inicialmente ele não ficaria com o cãozinho, mas acabou se apegando a ele. Todos que o conheciam achavam incrível que Hachi o seguia e depois o esperava na estação seu dono voltar do trabalho. Parker sempre tentou ensinar Hachi a ir pegar a bola quando jogava, mas Hachi nunca o fazia. Até que um dia, antes de sair para trabalhar, como se sentisse algo, Hachi passou a brincar com Parker e buscou a bolinha quando ele o jogou, o deixando emocionando por depois de várias tentativas, finalmente Hachi aceitar a brincadeira. Mas esse seria a última que se viam. 

Parker passou mal durante a aula e veio a falecer. Hachi ficou esperando na estação até que a família o buscou. Cate acabou se mudando e Hachi ficou com sua filha, mas ele fugia e voltava para a frente da estação, esperando no mesmo lugar por Parker. No fim, ela acabou desistindo de prender Hachi e o deixou ir. Assim, por quase 10 anos Hachi ficou por ali e sempre voltava no mesmo horário e local onde esperava Parker. Sua história ficou famosa e um jornalista a publicou, chamando a atenção de Ken que foi visitar Hachi. Muitos tentaram convencer Hachi de que Parker não voltaria mais, mas ele ficou ali até o fim de sua vida. Quando Cate retorna para a cidade e reencontra Hachi ainda esperando, é de partir o coração e se debulhar em lágrimas. 

A trilha sonora contribui para um clima melancólico e não tem como evitar as lágrimas, mesmo conhecendo a história, vendo aquele fiel amigo esperando por anos o dono que não iria aparecer mais. Parte o coração pensar que Hachi viveu daquela forma e também aquece o coração pensar o quão fiel ele era com seu dono. E tudo isso sabendo que é uma história real. Tanto que na cidade onde o verdadeiro Hachi viveu, existe uma estátua na estação em sua homenagem. 




No mais, muito linda a história desses dois. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quarta-feira, 23 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Dog - a aventura de uma vida - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Continuando a minha jornada canina, trago mais um filme com esses animais. Dessa vez, Lulu e Briggs, enfrentarão uma viagem juntos com início tumultuado e cheio de ódio. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Jackson Briggs é um ex-militar tentando voltar a ativa depois que foi dispensado por motivos médicos. De repente ele recebe a notícia de que um de seus ex companheiros do Afeganistão acabou de falecer e ele é incumbido de levar a cadela do amigo para seu enterro. O animal se chama Lulu e serviu com os dois na guerra. Briggs está afastado por sofrer de estresse pós traumático assim como Lulu. 

Pensando ter uma chance de voltar a ativa se cumprir essa missão de levar a cadela ao enterro, Briggs aceita levar Lulu, porém, ela é agressiva e temperamental. Durante a jornada os dois se estranham no início mas conforme vão viajando juntos, um vai curando as feridas do outro. E no fim da viagem, Briggs precisa decidir se deixará que Lulu seja sacrificada após se despedir do amigo. 








Ano de lançamento 2022

Duração 1h 41m

Direção Reid Carolin, Channing Tatum

Elenco Channing Tatum, Ethan Suplee, Kevin Nash



Trailer 





Minhas divagações finais 

O diferencial do filme é que a jornada entre humano e animal é constituída por um cachorro com problemas igual ao seu acompanhante. Diferente dos cliches com cachorros fofinhos. E também, porque tive conhecimento depois de ver o filme, que além de Channing Tatum dirigir o filme, ele teve uma viagem semelhante com seu cão que estava morrendo de câncer. Então, o peso em dizer que não havia gostado muito do filme aumentou. 

Assim, Lulu seria sacrificada por representar perigo por ser instável e por seu dono ter falecido. Sem estruturas para manter um cão perigoso e fora de serviço, para eles infelizmente a saída é sacrificá-la. Diferente dos soldados que se aposentam e apesar de representar perigo a sociedade ou a eles mesmos, eles ficam livres até que cometem atos como o dono de Lulu, que sofrendo dos horrores da guerra, sofreu o acidente de carro. O que ficou implícito que o próprio tirou a vida por não conseguir lidar com seus problemas psicológicos. 

O que nos faz questionar sobre Briggs que sofre do mesmo transtorno. Apesar de Lulu aparentar ser agressiva com Briggs e os outros soldados e precisar usar focinheira, em alguns momentos ela não demonstrou ser perigosa. Seria uma falha ou ela só era assim com os soldados por acreditar que ainda poderia estar no campo de batalha?

O que vemos em Briggs quando tenta conquistar algumas mulheres e se hospedar no hotel fingindo ser cego, seria o egocentrismo dos soldados americanos pensarem que por servirem o país, são automaticamente heróis e podem fazer o que quiserem. Ser um soldado americano é bem complexo, diante de tantos filmes que vemos e somos forçados a olhar apenas o lado deles como heróis. No entanto, o que não me cativou mesmo foi o filme em si. Dirigir filmes com animais deve ser muito difícil, mas senti falta de algo mais entre Briggs e Lulu. 

Só vemos uma parte da vida de Briggs, sabemos que foi dispensado e está loucamente tentando voltar, já que ter um trabalho comum parece não ser suficiente para ele. Sabemos que tem uma filha e por alguma razão está separado de sua esposa. E por mais que tenha servido no exército com alguns companheiros, até mesmo com o dono da Lulu, não parece ter criado laços a ponto de dizer que eram de fato amigos. Isso, é o que eu senti que faltou. Talvez tenham mencionado em algum momento e eu não prestei a devida atenção, mas diante disso tudo, não terminei o filme emocionada como achei que terminaria. 

Claro que filmes como Quatro vidas de um cachorro onde o animal tem uma voz que narra seus sentimentos, torna a história mais leve e engraçada. E em dramas como Dog, acredito que não funcionaria tão bem. Embora sejam histórias completamente diferentes, o foco no animal é inegável. Briggs e Lulu tinham alto potencial de uma história muito mais complexa e emocionante. Poderiam ter mostrado cenas das lutas de Lulu, poderia ter mostrado como era ela com seu antigo dono, para termos uma comparação de como ela era. Achei muito fraco mostrar somente a parte de Briggs que ao encontrá-la mencionasse apenas as diferenças entre o que ela era e o que se tornou. E claro, no final, eu esperei que assim que se dessem bem, Lulu abraçaria Briggs em sinal que o aceitou. Para mim, teria fechado com chave de ouro. 

Apesar da luta emocional entre os dois, o encontro com o casal bizarro foi totalmente fora de contexto para mim. Mas enfim, foi bom para se distrair mas totalmente esquecível ao terminar. Recomendo se gostar dos trabalhos de Channing. 


Nota pessoal 6/10

terça-feira, 22 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Juntos para sempre - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. A sequência de Quatro vidas de um cachorro tem um novo propósito para Bailey, mas para mim, só valeu a pena pelo Henry Lau...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ethan, novamente junto de seu primeiro cachorro Bailey e de seu primeiro amor Hannah, agora tem uma graciosa neta chamada CJ (Clarity June). CJ e sua mãe Gloria moram com Ethan e Hannah na fazenda, pois perderam seu pai e Gloria ficou por ali até conseguir se manter sozinha. No entanto, devido seu falecido marido, filho de Hannah, deixou um dinheiro para CJ após ela completar 18 anos. Gloria acreditando que seus sogros estavam atrás desse dinheiro, decide ir embora com CJ. Quando Bailey está prestes a morrer, Ethan pede que se retornar novamente, cuide de sua netinha. E assim, começa uma nova jornada para Bailey.

CJ agora mora com a mãe mas é negligenciada quando esta sai para encontros e a deixa sozinha quase todas as noites. CJ tem um melhor amigo chamado Trent que ao ir a um abrigo adotar um cãozinho, Bailey que nasceu novamente, reconhece o cheiro de CJ e decide ir atrás dela. CJ decide adotar o cãozinho mesmo que sua mãe não permita. Assim, Molly cresce com CJ. No entanto, após vários abandonos de sua mãe e após descobrir que ela usou todo seu dinheiro deixado por seu pai, decide sair de casa, mas acaba sofrendo um acidente. E assim Molly deixa essa vida. 

Nesse intervalo Bailey volta como outro cão, mas não consegue ir até CJ, mesmo a encontrando por acaso. Então mais uma vez deixa essa vida e retorna como Max. Dessa vez ele consegue ficar ao lado de CJ e ainda reencontra Trent, unindo os amigos novamente. Ao passarem por momentos difíceis juntos, CJ tenta um reencontro com sua mãe e com seus avós. Onde Ethan já de muita idade, ainda reconhece Bailey em Max. 










Ano de lançamento 2019

Duração 1h 50m

Direção Gail Mancuso

Elenco Kathryn Prescott, Henry Lau, Dennis Quaid, Marg Helgenberger, Betty Gilpin



Trailer 





Minhas divagações finais 

Já havia iniciado esse filme uma vez sem saber que era continuação de Quatro vidas de um cachorro. Como já tinha visto uma vez, achei estranho a interação de Ethan com seu cachorro, pois sentia que já tinha visto em algum lugar. Por isso, quando fui pesquisar descobri ser a sequência. Então havia decidido rever o primeiro para depois ver esse. Mas o tempo passou e fui deixando de lado. Até agora. 

Também tinha visto um shorts no YouTube de uma cena entre CJ e Trent. Óbvio que interpretei errado e pelos comentários achei que os dois eram um casal e que ela havia o abandonado quando descobriu estar doente. Odiei a CJ até essa cena, que foi na metade do filme e só depois entendi que não era nada daquilo e os comentários nem sempre são confiáveis. 

Também havia lido um comentário sobre não haver necessidade de ver o primeiro filme para entender o segundo. Gente, se é uma sequência, óbvio que é importante ver o primeiro, principalmente para entender a conexão entre Ethan e Bailey. No segundo Ethan ainda aparece mas o foco é sempre em Bailey, que passou esses anos todos buscando um propósito para sua existência. E o enceramento de Ethan e Bailey é digno de aquecer o coração. 

Mas, confesso que só vi esse segundo pelo Henry Lau. Embora tenha aparecido mais para o meio da história. Era claro que ele sempre amou a CJ, mas é aquela história de vizinhos e melhores amigos que não misturam os sentimentos. Até ela aparecer com outro namorado e ele com outra pessoa. Mas claro que Bailey daria um jeito de juntar os dois. Porém, infelizmente, CJ e Trent não tiveram química juntos. Henry Lau é ótimo no papel de secretário de alguém, príncipe herdeiro azarado ou guerreiro cômico. Mas fazer par romântico não lhe cai bem. Talvez porque essa atriz também não tinha muito a oferecer. Acho que Ethan adolescente convenceu bem mais do que CJ adolescente. 

Gloria também foi uma personagem detestável desde o início. Ethan muito maduro da parte dele dizer que Gloria os afastou da neta por ainda ser muito jovem quando perdeu o marido. Não acho que isso justificaria sua personalidade egoísta ao abandonar a filha para ficar namorando a noite ou usar todo o dinheiro que o marido deixou para a filha. Qual o sentido disso? E no final querer se redmir daquela forma? Tudo bem que talvez ela não soube lidar com o luto, pois pelas cartas de seu marido, ela parecia ser uma mulher incrível e ao perdê-lo se tornar egoísta dessa forma?  Inaceitável. 

Bom, li que alguns preferiram o segundo, mas eu ainda acho que o primeiro foi melhor. Deveria ter acabado ali mesmo, pois mesmo que a jornada de Bailey tenha sido cuidar da CJ como ele cuidou do Ethan quando ele precisou, foi meio repetitivo e cansativo. A forma como Bailey encontrava CJ foi muito fácil e sem graça. Pelo menos com Ethan demorou, enquanto teve outras vidas. 

A atriz que interpreta CJ, Kathryn Prescott fez o filme Polaroid, que vi em uma maratona de Halloween e diga-se de passagem, também não achei grande coisa e olha que ela foi a protagonista. Já Henry Lau, muitas vezes é secundário mas seus papéis são sempre marcantes. Enfim, apesar do meu erro de ter julgado CJ desde o início, sua jornada não foi inspiradora para mim. A única coisa relevante foi não ter desistido da amizade de Trent e ter ido atrás dos avós no final. 

Espero que esse seja mesmo o fim da jornada de Bailey. Só valeu a pena mesmo pelo Henry. 




Nota pessoal 6/10

segunda-feira, 21 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Quatro vidas de um cachorro - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Quem não ama histórias de cachorrinhos? Então aqui temos não apenas uma, mas quatro histórias de vida de um mesmo cachorro. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ethan é um garoto que salva um cachorro que estava quase morrendo no calor dentro de um carro fechado. Após negociar com seus pais, ele consegue ficar com seu novo amigo e lhe dá o nome de Bailey. 

Ethan e Bailey passam muito tempo juntos e crescem juntos. E também enfrentam as coisas inesperadas da vida. O pai de Ethan vira alcóolatra e sai de casa. Ethan perde uma oportunidade de ser jogador de futebol americano por inveja de um colega que causou um acidente que fez Ethan mudar de vida. E assim, a primeira vida de Bailey após conhecer Ethan chega ao fim. 

Mas, Bailey renasce como um cão policial e mais uma vez, questionando os motivos de sua existência, ele, agora encontra objetos e pessoas, mas ainda sente que seu dono é triste e solitário. Mas sua vida termina quando ele salva uma garota de um sequestro. 

E mais uma vez ele retorna para ser o companheiro de uma jovem estudante que prefere ser sozinha. Até que, ela encontra alguém e forma uma grande família. Apesar de feliz, ele se vai mais uma vez. 

E agora ele volta mas vive em um lar onde ele é negligenciado e depois abandonado. Andando pelas ruas ele reconhece um cheiro e ao perseguí-lo reencontra Ethan. Que obviamente não sabe que aquele cachorro é Bailey que nasceu de novo. Então, resta a Bailey fazer Ethan feliz novamente e lembrar de seu primeiro melhor amigo canino. 












Ano de lançamento 2017

Duração 2h

Direção Lasse Hallström

Elenco Dennis Quaid, KJ Apa, Juliet Rylance, Bryce Gheisar, Luke Kirby, Britt Robertson, Peggy Lipton, John Ortiz, Kirby Howell-Baptiste



Trailer 





Minhas divagações finais 

Já havia assistido uma vez e não me lembrava que era tão triste. Cada morte de Bailey era um aperto no coração. Apesar que sua história começa mesmo com Ethan, o título não funcionou muito bem a princípio, pois se contar desde sua primeira vida até o reencontro, são 5 vidas. Mas, se for considerar o que o próprio Bailey diz, que sua vida começa com Ethan, então temos as quatro vidas dele. 

Sua primeira vida com Ethan foi uma mistura de sentimentos, onde ele acompanhou seu dono crescer, viu o pai sair de casa, viu Ethan se apaixonar, perder tudo quando o colega em um ato de inveja e vingança incendeia sua casa, quase matando toda a família. Machucando a perna, ele teve que se afastar do futebol e isso o fez se afastar de Hannah também. Foi estudar para cuidar da fazenda dos avós no futuro e essa vida de Bailey com ele termina aqui. 

A morte mais triste foi sua vida como cão policial. Embora seu dono fosse solitário, ele foi uma ótima companhia e em seu último trabalho, Bailey salvou uma jovem mas foi baleado no processo. Chorei horrores com seu dono chorando sua morte. Mas com certeza a vida mais feliz, foi com a estudante solitária que no fim, conseguiu formar uma família. 

Sua última vida até reencontrar Ethan com certeza foi terrível. Cresceu acorrentado no quintal de uma casinha, sendo negligenciado e depois abandonado. Por sorte, como um bom cão fadejador, reconheceu um antigo cheiro e chegou até Ethan novamente. Embora inacreditável, achei uma história linda e comovente. Quem não gostaria que seu melhor amigo canino vivesse mais tempo ou retornasse como Bailey? Embora eu não seja muito fã de cachorros, pois sinto um medo tremendo deles, eu sempre gostei de filmes com eles. Contanto que não estejam pulando, farejando ou andando perto de mim, eu os amo.

Nesse filme encontrei um rosto conhecido, além de Dennis Quaid obviamente. KJ Apa, que o conheci na série Riverdale. Os dois foram lançados no mesmo ano, mas acredito que foi em Riverdale que ele tenha se destacado, pelo menos para mim. Quatro vidas de um cachorro teve várias fases e participações de diversos atores. KJ Apa faz parte da vida de Bailey quando era adolescente e Dennis Quaid quando já era mais velho. 

Sempre nessas histórias, de vidas reencarnadas, só é possível o reconhecimento por algo em específico entre os envolvidos. Caso não tivesse isso, como Bailey faria que Ethan se lembrasse dele? E apesar de outras vidas que Bailey teve, ele pode teria renascido em qualquer lugar certo? Mas olha que sorte nascer de novo perto de Ethan. Mas, apesar de tudo, sempre acho histórias com cachorros incríveis e esse foi obviamente, emocionante. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

segunda-feira, 14 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Robin Hoo: O príncipe dos ladrões - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Hoje trago esse clássico do ladrão mais famoso das histórias. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Robin de Locksley, foi preso em Jerusalém após acompanhar o Rei Ricardo na Terceira Cruzada. Quando os criminosos são executados, Robin consegue escapar com seu companheiro Peter e no tumulto tentam salvar os prisioneiros mas só conseguem libertar um mouro (muçulmano de origem árabe e berbere nomeado assim naquela época 1194 onde se passa a história) chamado Azeem. 

Peter é mortalmente ferido e faz Robin prometer cuidar de sua irmã Mariam, assim, ele e Azeem retornam para a Inglaterra. Azeem acompanha Robin até que sua dívida de vida seja paga, uma vez que Robin o salvou sem segundas intenções. 

Quatro meses depois, Robin finalmente chega a sua casa para encontrar seu lar destruído. Duncan, um velho servo da família conseguiu sobreviver mas foi cegado pelos homens que mataram o pai de Robin. Ele explica que seu pai foi falsamente acusado de adoração ao diabo e executado pelo Xerife de Nottingham.

Robin encontra Marian e conta sobre seu irmão e a promessa que fez a ele, mas ela garante que não precisa de proteção. Os homens do Xerife aparecem e Robin, Duncan e Azeem fogem para a floresta de Sherwood. Eles despistam os homens que sentem medo da floresta. Robin então descobre que a floresta na verdade não é assombrada e sim habitada por ladrões. Little John que lidera o grupo, desafia Robin que vence, conquistando a amizade do líder. Mas um deles, em particular, Will Scarlet, se recusa a confiar nele. 

O Xerife oferece uma recompensa pela cabeça de Robin, que cada vez mais ousado rouba dos ricos ⁸que passam pela floresta e dá aos pobres. O Xerife enfurecido sequestra Marian para se casar com ela, já que é parente do rei e descobre o esconderijo de Robin, capturando alguns ladrões e incendiando o local. Robin é dado como morto e o Xerife força Marian a se casar com ele. Will que foi capturado, se oferece para encontrar Robin e ao chegar ao local, revela um segredo a este e atacam o Xerife com tudo. Azeem paga sua dívida com Robin e o Rei Ricardo volta e reconhece Robin por ajudar a manter seu trono. 









Ano de lançamento 1991

Duração 2h 23m

Direção Kevin Reynolds

Elenco Kevin Kostner, Alan Rickman, Christian Slater, Mary Elizabeth Mastrantonio, Morgan Freeman


Trailer 





Minhas divagações finais 

Nem lembrava que Robin Hood era interpretado por Kevin Kostner e mais uma vez li sobre sua péssima atuação. Só pode ser brincadeira né. Ou eu que não vejo isso. Achei normal, não foi péssima. Mas enfim. 

Quanto ao roteiro, não nego que foi razoável. Mas sempre defendo a época que o filme foi lançado. Claro que um roteiro bem feito não precisa ser atual, já que escrever bem não importa a época, já que temos grandes autores do passado. Mas, também não vi nada tão exagerado de ruim.

Robin foi um personagem clichê óbvio. Virou ladrão contra o Xerife para vingar a morte do pai e impedir que o mesmo conspirasse contra o rei para tomar o trono. Óbvio que Robin se apaixonaria pela Marian. Embora eu não tenha gostado muito dela. Não vi muitos filmes dessa atriz, mas não gostei muito dela. Particularmente falando. 

Com certeza Morgan Freeman faz juz a ser inesquecível em qualquer papel. Pelo menos eu gosto de seus trabalhos. E claro, Christian Slater me surpreendeu aparecendo nesse filme. Não me lembrava dele. Na verdade seu filme mais marcante para mim com certeza foi Entrevista com o vampiro. Mas, devido a sua hostilidade para com Robin, eu acreditei mesmo que ele fosse traí-lo, ainda mais quando ele ia pedir para dançar com Marian e Robin apareceu a roubando para dançar com ele. Ali eu vi que Will seria um traidor. Jamais imaginei o desfecho para esses dois e ainda custei a acreditar no final. Mas, foi assim que aconteceu né.

Robin Hood sempre foi uma história marcante para mim, por ele roubar dos ricos e dar para os pobres. Não me lembrava muitos detalhes dessa história. Mas é sempre assim nesses contos, sobre um estranho que encontra um grupo e acaba os liderando. O Xerife, apesar de ser interpretado por Alan Rickman, que para mim sempre será o Snape de Harry Potter, fez um Xerife terrivelmente odioso. Já dava para imaginar seu futuro terrível como vilão.

Não achei espetacular mas também não foi horrível. Típico filme de sessão da tarde. Mas recomendo. Também vi que existe outras produções de Robin Hood mas só conhecia essa, até agora. Talvez me aventure a ver os outros. 


Nota pessoal 10/10

sexta-feira, 11 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Chefes de Estado - Divagando Sempre

 

Olá divosos. Hoje trago essa comédia misturada com ação com dois atores maravilhosos. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O M16 e Agentes da CIA, liderados por Noelle Bisset, estão na Espanha perseguindo o traficante de armas russo Viktor Gradov, que os engana e elimina toda a equipe, adquirindo o ECHELON, um programa de vigilância global conhecido como Five Eyes.

Em meio a essa crise, Sam Clarke, primeiro ministro britânico, recebe uma visita do recém eleito presidente dos Estados Unidos Will Derringer, um ex astro de filmes de ação. Ambos se odeiam e quando uma discussão vem a público, seus assessores sugerem viajarem juntos até a próxima cúpula da OTAN em Tieste no Air Force One, para mostrar que estão unidos. Embora relutantes, eles concordam. 

Durante o trajeto, são atacados pelos terroristas de Gradov e forçados a pular de paraquedas e ficam presos na Bielorrússia, mas diante do mundo, são dados como mortos. Os dois desconfiam que alguém de seu grupo os traiu e seguem para a Polônia, conseguindo encontrar o agente da CIA Marty Comer em Varsóvia. Mas, os homens de Gradov liderados por Sasha e Olga, atacam o esconderijo mas conseguem fugir com a ajuda de Noelle, que conseguiu sobreviver ao ataque na Espanha. Ela procurava Sasha e Olga para vingar sua equipe morta e acreditava que Sam havia morrido no ataque ao avião. 

Noelle conta que após Gradov invadir o Echelon, arquivos de segurança nacional foram vazados para o público. Os três vão de trem para a Itália mas são atacados por assassinos de Gradov. Porém, Hammond, cansado de trabalhar para Gradov, mata o outro assassino mas é ferido gravemente no processo. Ele instrui o trio a ir para a Croácia e buscar seu antigo refúgio e descobrir quem é o traidor. Mas, mais uma vez são atacados e Sam é dado como morto. 

Noelle e Will chegam a Tieste e descobrem o verdadeiro traidor. São atacados novamente e salvos por Sam, que havia conseguido sobreviver a explosão.  Segue-se uma luta pela sobrevivência e contra o tempo, para conseguirem impedir a dissolução da OTAN. 







Ano de lançamento 2025

Duração 1h 54m

Direção Ilya Naishuller

Elenco John Cena, Idris Elba, Priyanka Chopa



Trailer 






Minhas divagações finais 

John Cena já é naturalmente engraçado e junta com Idris Elba que parece mais sério, mas também é engraçado, achei uma combinação perfeita. Claro que, nesse caso então, com certeza as críticas serão negativas, já que gostei do filme. 

Tem muita ação e perseguição do início ao fim. Noelle começa a história atrás de um terrorista que consegue encontrar e enganar sua equipe. Pela facilidade nesses casos, podemos imaginar que deve ter um traidor ali dentro passando todas informações para ele, pois em todo o lugar que Will e Sam iam, eram perseguidos. Deu até a entender que seria outra pessoa, mesmo chocada não conseguia acreditar nisso. Pensei então que talvez essa pessoa tenha sido usada e o traidor fosse outro. Claro que era óbvio quem seria. Nesses casos já está bem na cara mesmo. 

Então, considerando tudo, a história é o maior clichê de traição, perseguição, tiro pra cá, tiro pra lá e teve até um romance. Sam e Noelle eram um casal antes dele se candidatar à primeiro ministro. E considerando as atividades de Will antes de ser presidente, imaginamos o quão ingênuo seria nessa nova empreitada. E também reforça que qualquer um pode se candidatar e se tornar presidente. 

Mas não dá para negar que a jornada dos dois foi excêntrica e divertida. A começar pela explosão do avião. A partir daí os dois ficam presos juntos e Will prova que apesar de ter feito filmes de ação, não sabe quase nada a respeito quando se trata da vida real. Mas conseguiu sobreviver a sua maneira e ajudar Sam. Depois de caírem do avião de paraquedas, eles conseguem uma carona com uma simpática senhora que os leva em seu caminhão, cheio de ovelhas. Eu achei essa parte muito engraçada. 

Claro que a jornada depois se torna bizarra demais. Todo lugar que iam, não passava muito tempo, eram perseguidos a tiros. Ou iam a lugares óbvios ou tinha um rastreador neles, porque isso já estava ficando cansativo demais. Agora, o modo como Noelle e Sam sobreviveram, ela na emboscada na missão da Espanha e ele na explosão na Croácia, o modo como conseguiram fugir e chegar até ali, passando a história em suas mentes e depois dizendo: é uma longa história! Foi entre hilária e surreal. Eram caminhos que tecnicamente seriam mortos, talvez a Noelle ainda tivesse chances de ter sobrevivido, não acreditei no início que ela havia morrido. E Sam sendo um dos protagonistas, também acreditei que encontraria um meio de sobreviver, só achei que o modo como conseguiu atravessar a cidade ao encontro da dupla foi bem exagerada. E o traidor não era surpresa nenhuma. Visto que nesse tipo de história, são sempre esse tipo de pessoas que estão envolvidos no extermínio de, além de alguém próximo, é alguém importante. 

Tentei não revelar quem seria, mas acho que desde o início talvez seja aparente o traidor. Não vou dizer que o filme é excepcional, mas é divertido e para ver sem compromisso. A dupla Cena e Elba deram muito certo juntos. Lembra muito filmes antigos onde os protagonistas eram sempre de duplinhas, embora aqui, de início os dois não se suportassem. Mas acho que o ressentimento maior era de Sam, que não levava um ex ator muito a sério na presidência. No mais, achei divertido e recomendo. 


Nota pessoal 10/10


quinta-feira, 10 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Mickey 17 - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje é a vez de Mickey 17. Robert Pattinson mostrando que apesar de tudo é um bom ator e Bong Joon-Ho apresentando mais um excelente trabalho de direção. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Mickey Barnes e Timo, estão fugindo de agiotas após seus negócios em sociedade fracassarem. Para fugirem, eles se alistam como tripulantes de uma nave que está deixando a Terra para colonizar um planeta chamado Nilfheim. Timo consegue uma vaga como piloto, mas Mickey, que não leu as regras de sua escolha se tornou um Descartável. Ou seja, ele recebe missões letais onde toda vez que morre, ele é reimpresso através da clonagem proibida na Terra, com todas as memórias de seu clone anterior. Mickey está no seu corpo 17 quando algo novo acontece. 

Mickey mantém um relacionamento com Nasha, uma agente de segurança. Quando chegam em Nilfheim, descobrem que existe uma forma de vida nativa que chamam de creepers e Mickey 17 é enviado para capturar um deles para estudos. Porém, ele cai em uma fenda e embora esteja vivo, dadas as condições da queda e o local onde caiu, já o dão como morto e retornam à nave. Os creepers aparecem mas não o devoram, muito pelo contrário, o tiram da fenda e o deixam para fora. Mesmo sem muitas condições, ele consegue retornar ao complexo. 

Quando chega em seu quarto, descobre então que já fizeram o Mickey 18. Devido a uma terrível experiência com múltiplos na Terra, agora isso é proibido, caso aconteça os indivíduos serão eliminados permanentemente. Então, Mickey 18 tenta matar o 17, que tenta um acordo para que os dois possam viver dividindo as tarefas. Mas são descobertos por Nasha e Kai. Nasha fica empolgada mas Kai exige ficar com um dos Mickey para não delatá-los. 

Enquanto Nasha estava com o 18, 17 foi convidado a jantar com Marshall, o político que administra a colônia e sua esposa Ylfa. Mas 17 passa mal com a comida e tem uma terrível reação onde Marshall quase o elimina ali mesmo. Ao retornar para seu quarto um pouco melhor, quando 18 descobre o que aconteceu, decide matar Marshall que está em uma cerimônia pública, exibindo uma Rocha de Nilfheim, onde sai creepers dele e a confusão começa. 

Um dos creepers é morto, outro é capturado e os Mickeys são presos. A nave acaba cercada pelos creepers e Marshall pretende matar todos com um gás venenoso. Mas, Ylfa convence Marshall a soltar o 17 e o 18 no meio dos creepers e ver quem sobrevive primeiro. 17 tem um dispositivo que consegue se comunicar com os creepers que pode mudar a trajetória dos acontecimentos. 







Ano de lançamento 2025

Duração 2h 17m

Direção Bong Joon-Ho

Elenco Robert Pattinson, Steven Yeun, Mark Ruffalo, Naomi Ackie, Toni Collette



Trailer 






Minhas divagações finais 

Para quem assistiu Parasita, dirigido pelo Bong Joon-Ho, sabe o que esperar de Mickey 17, ou não. Inicialmente eu estava achando meio que bizarro e sem graça. A vida de Mickey antes de se tornar um Descartável era duvidosa, já que estava fugindo de agiotas. Então presumi-se que fosse um perdedor. Ele ter escolhido ser Descartável foi acidental ou uma escolha devido a sua vida já miserável? Ou foi só coincidência por ser preguiçoso em ler as regras de sua escolha? 

Só depois de acompanharmos suas 16 vidas e mortes, que começamos a ter empatia pelo pobre coitado, que mesmo sendo revivido, não dá para ignorar que suas mortes devem ter sido horríveis e dolorosas. Passar por diferentes mortes 16 vezes é mais que traumatizante. É desumano. E embora tenha achado o início muito bizarro para meus padrões, depois que o Mickey 18 aparece, a história começa a caminhar para lados complexos. 

Mickey 18 primeiro tenta eliminar o 17, já que só um deles pode continuar vivo. Marshall e sua esposa Ylfa são nojentos e detestáveis. Primeiro achei que Ylfa comandava as coisas através do Marshall que parecia um pau mandado dela. Depois o achei grotesco quando ia simplesmente eliminar o 17 pela sua reação alérgica durante o jantar. Depois completamente sem noção quando no final sai do complexo para se aproximar dos Mickeys e decidir o destino de todos. 

Impressionante foram as atuações de Mark Ruffalo e Toni Collette que me fizeram odiar seus personagens. E palmas para Robert Pattinson que para mim, finalmente se livrou de seu personagem marcado por Edward em Crepúsculo. Ele trabalhou com excelência em interpretar o 17 e 18, que são completamente diferentes um do outro. Mas, um personagem que não foi muito trabalhado foi Steven Yeun,  que é um excelente ator e acho que seu personagem merecia mais destaque. Porém, um personagem que se tirasse da história não faria a menor diferença, foi a Kai, que só reparei nela no jantar onde conheceu o 17 e depois descobriu que havia o 18. Não entendi porque ela queria ficar com o 17 e qual seu papel nessa história. Agora, alguém que achei que além do Timo merecia mais destaque, foi a cientista Dorothy, tanto que de início, pelo cuidado que ela tinha com os Mickey quando reimpressos, pensei que fosse ela a responsável por 17 ser o último por ela estar cansada de vê-lo morrer e sofrer tantas vezes. Óbvio que não foi nada disso mas ela foi de uma grande ajuda para enfrentar os creepers.

O final foi meio confuso quando realmente acreditei que Marshall estava sendo clonado pela Ylfa. Foi uma tirada de mestre essa jogada. Te deixa se questionando em que momento tudo aconteceu daquela forma e como Ylfa teria escaneado o corpo de Marshall se na mente deles, eles eram sempre os poderosos e vencedores de tudo. E a reviravolta do agente Zeke? Jamais esperei por isso. Mas seria óbvio que Marshall seria investigado pelas coisas terríveis que fazia, mesmo que dissesse que fosse em prol da humanidade, estaria claro que sua intenção de popularizar esse novo planeta, seria de pessoas como ele. 

No mais, foi interessante e o filme é adaptação do livro Mickey 7 de Edward Ashton. Interessante meio bizarro. 





Nota pessoal 8/10

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