sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Stand By Me - Doraemon 2 - Divagando Sempre

 





Ano de lançamento 2020

Duração 1h 36m

Direção Takashi Yamazaki, Ryuichi Yagi


Sinopse 

Nobita vai para o futuro para mostrar sua noiva para sua querida avó. Só que, adulto, ele foge do próprio casamento. Talvez ele não consiga ser um bom marido para Shizuka.


Trailer 










Divagações, análises e impressões pessoais 

Continuando do primeiro filme, agora Doraemon pode ficar com Nobita, mas, apesar de seu bolso mágico e suas invenções tecnológicas, algumas coisas não podem ser mudadas.

Nobita continua tendo dificuldades com suas notas e para não deixar sua mãe descobrir, ele esconde todas as suas provas. ( como ele não repete de ano com tantos zeros? Hahaha ) 

Procurando um esconderijo melhor onde sua mãe jamais encontrará as provas, ele acaba encontrando um ursinho de pelúcia dos tempos em que sua avó ainda era viva. Com saudades dela, que sempre o protegia e o mimava, ele volta no tempo com Doraemon para dar uma olhadinha nela e matar a saudade. 

Porém, ele é visto por sua mãe mais jovem e seu eu ainda pequeno, mas obviamente sua mãe não o reconhece. No entanto, quando ele aparece para sua avó, emocionado ele revela quem é e diz ser do futuro. Ela acredita nele e lhe diz que gostaria de ver como ele cresceu no futuro e quem se tornou sua esposa. 

Emocionado, pois ele sabe que não tem muito tempo com ela, ele resolve atender seu pedido, deixando Doraemon desesperado. Eles dão uma olhada no futuro mas no dia do casamento de Nobita, o próprio não se encontra lá. Com medo de seu futuro ter mudado, ele promete à sua vó que mostrará sua esposa para ela e parte para o futuro para descobrir o que deu errado.

Mas chegando lá, seu eu mais velho está desaparecido e para não deixar Shizuka sozinha no altar, Nobita se transforma em seu eu adulto, mas na hora do discurso ele foge, tentando novamente encontrar seu eu mais velho, descobrem que ele possivelmente deve ter pego a máquina do tempo e voltado ao passado. Desesperados por talvez ficarem presos ali no futuro, Doraemon consegue uma máquina que talvez possa ajudá-los a voltar.

Assim como o primeiro, adorei o visual 3D, cada detalhe tão lindo. A história dessa vez foi bem mais intensa, me emocionei demais, sim, chorei horrores com uma animação hahaha Não tem como não se emocionar. O amor da vovó pelo Nobita assim como a do Doraemon, são muito emocionates. 

Os créditos finais também é lindo e a música que toca junto é maravilhosa. Ou seja, eu não tinha muitas lembranças desse anime, mas adorei essa animação, espero que tenha mais hahaha

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

My Policeman - filme 2022 - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2022

Duração 1h 53m

Direção Michael Grandage

Elenco Harry Styles, David Dawson, Emma Corrin, Linus Roach, Rupert Everett, Gina McKee

Sinopse

Tom, um policial na Grã-Bretanha dos anos 1950, se apaixona por uma professora na costa de Brighton. No entanto, ele logo começa um caso com um curador de museu, apesar da homossexualidade ser ilegal.


Trailer










Divagações, análises e impressões pessoais 

Bom, aqui estamos nós com mais um filme com Harry Styles.  Sinto medo porque quando o vi em NÃO SE PREOCUPE, QUERIDA eu quis chorar de desgosto hahaha acho que só gostei dele em Dunkirk, porque era sobre a guerra e ele não aparecia tanto hahaha 

Como acabei de ler o livro, quis ter a experiência de ver o filme, embora esteja cansada de saber que dificilmente superam ou se igualam às obras literárias. E My Policeman se enquadra nessa categoria já desde o início. 

Imaginar Harry como Tom, ok, é possível, já Marion, eu imaginava ela mais recatada, mais tímida e Sylvie, a irmã de Tom, apesar de saber do interesse da amiga pelo irmão, só uma vez a alertou sobre ele não ser esse tipo de homem e para não ter esperança com ele. No filme já foram atropelando tudo e Sylvie nunca disse que o interesse de Tom fosse em mulheres peitudas hahaha na verdade parecia que ela sabia no íntimo que o irmão não se interessava de fato por mulheres...

Também não gostei da mudança de onde Tom ensinou Marion a nadar, na piscina com um monte de gente? Marion era tímida e no mar foi bem mais romântico, assim como ela quase se afogando e ele a salvando, fazendo com que ela se apaixonasse cada vez mais por ele.

Patrick também, no início do livro, antes de Marion contar sua juventude, mostra ele convivendo com ela depois do derrame, embora ele não conseguisse se comunicar abertamente, ele jamais a tratou mal como no filme, sua primeira tentativa de fala foi perguntar onde estava o Tom.

No filme parecia que Marion trouxe Patrick para a casa deles realmente como disse Tom, para puni-lo. Por mais que ela cuidasse dele, parecia mesmo, já que fez questão de deixar a foto do casamento dela com Tom para Patrick ficar olhando.

Algumas cenas e falas no entanto, foram bem fiéis. Mas ainda assim,  houve mudanças sutis nos acontecimentos. Sylvie desapareceu depois de um tempo, quando no livro ela ainda era presente na vida de Marion. E, o modo como Marion conta o que fez a Patrick foi diferente, se quiser saber como veja a resenha do livro aqui

No geral, foi decepcionante porque eu já sabia como tudo terminava. Foi triste igual? Com certeza. Mas infelizmente Harry não tem química com ninguém nos filmes hahaha Tom e Patrick tiveram mais química na velhice. Não querendo desmerecer o Harry, mas ou ele definitivamente pega papéis ruins ou ele ainda tem muito o que aprender sobre atuar...

De volta ao filme, não achei de todo ruim, mas a experiência em ler foi decididamente melhor. A fotografia foi boa, o enredo seguiu a linha quase fiel ao livro, mas infelizmente não conseguiram me dar uma boa experiência. Mais uma vez, acho que porque já não gostei muito do livro.

Tom no filme parecia de fato dividido entre Patrick e Marion, dizendo amar os dois, já no livro ele foi bem mais covarde e se escondeu atrás de Marion em um casamento de fachada para continuar seus encontros proibidos. As cenas divididas entre passado e presente foram ótimas, porque no livro foram divididas entre a narrativa de Marion e os diários de Patrick, que é mencionado no filme, inclusive os diários foram perfeitamente iguais, tanto que parecia que eu estava lendo o livro novamente. 

No filme, a aversão de Marion pelos gays foi bem mais forte, ela dizendo que tentaria consertar Tom, que ele mudaria por ela foi bem odiável e o modo como tratou sua amiga professora também. Ou seja, o final seria o mesmo, triste para os três que quiseram amar demais e um acabou prejudicando o outro. 

Enfim, acho que não importa os atores, o filme seria o mesmo para mim, Harry Styles só teve a infelicidade de estar nesse e sair com uma atuação ruim hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 6/10


Meu policial (livro) - Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 2022

Autor/a Bethan Roberts



Sinopse 

Brighton, Inglaterra. Anos 1950. Marion avista Tom pela primeira vez. A partir de então, ela soube: seu amor seria suficiente pelos dois, perdurando até alguns anos mais tarde, quando o rapaz volta do exército e a ensina a nadar na sombra do píer. Patrick, experiente curador do Museu de Brighton, conhece Tom e mostra a ele um novo mundo, glamoroso e liberal. Patrick também se apaixona por Tom. Nessa época, é mais seguro para todos que Tom, um jovem policial, se case com Marion. Os dois amantes terão, então, de compartilhá-lo – até que um deles se rebela e três vidas começam a ser destruídas.



Divagações, análises e impressões pessoais 

Esse livro já estava na minha lista quando descobri que ia sair o filme com HARRY STYLES, então corri para ler o livro antes de ver o filme. Apesar de ser óbvio quem Harry seria do livro, ao ler, ainda não tinha associado sua imagem ao personagem, então minha imaginação é bem diferente do filme. 

Sabia mais ou menos qual o enredo, só não esperava que fosse contada desde o início da vida de Marion hahaha me perguntava onde estaria o "meu policial", não que fosse chato, porque na verdade eu que fui atropelando tudo e já queria saber do final.

Como a história se passa na Inglaterra, nos anos 50 ainda, a gente já imagina as dificuldades desse relacionamento. Marion e sua amiga Sylvie, que na verdade eu desconfiava se Sylvie gostava mesmo de Marion, porque aos olhos da outra, ela era linda e popular, eu achava que uma hora a Sylvie maltrataria Marion. 

Tom, foi o primeiro amor adolescente de Marion que perdurou por muitos anos. Não a condeno, sei como é. Enquanto ele foi para o exército e depois decidiu ser policial, ela se formou e se tornou professora. 

Na verdade, o início começou meio confuso para mim porque já estavam o trio juntos e Marion passa a contar como a história deles começou. Só depois entendi que era isso hahaha 

Antes de ir para o exército Tom havia dito que ensinaria Marion a nadar, então, quando se encontraram anos depois, ela lhe cobrou isso. Assim, passaram os sábados de manhã nadando. Tom começou a se abrir mais para ela e obviamente Marion se sentiu esperançosa de que as coisas finalmente começariam a acontecer. Até que, uma terceira pessoa apareceu entre eles. 

Quando Tom lhe disse que gostaria de apresentar alguém, Marion logo ficou preocupada de que teria uma rival, mas se sentiu aliviada quando era um amigo chamado Patrick. Ledo engano minha cara, eu ficaria preocupada da mesma forma hahaha 

Assim, os três passam tempo juntos e Marion sabe que pelo menos algumas vezes por semana, os dois saem sem ela. Eu já desconfiaria aí hahaha 

Não existe suspense na história como eu imaginava, porque no início já diz que Patrick está acamado devido ao derrame que teve, mas eu tinha suposto que ele havia sofrido um acidente e que a culpa era da Marion e por isso ela estava cuidando dele para tentar se redimir... ou, que num misto de ciúmes, ela havia provocado esse acidente para ficar com Tom só para ela. Mas ainda estava no início da leitura, então era só minha imaginação indo além das possibilidades...

Gostei que ela estivesse contando toda a história desde o início como se fosse uma autobiografia. Pena que durante seus primeiros dias dando aula, foram relatados apressadamente. É que eu achei que ela teria alguma dificuldade com alguma criança, já que duas foram destaques maiores durante seu relato. Mas acho que o foco mesmo é na sua história com Tom. 

Tom é aquele tipo de personagem que como estamos vendo sob a perspectiva de Marion e ela é um tanto ingênua, não sei quais meus sentimentos por ele ainda. Embora ela fale de modo apaixonante sobre ele, ainda não me apaixonei por ele também hahaha 

Depois a narrativa muda com relatos da perspectiva de Patrick. Devo acrescentar que ele sim, me fez me apaixonar pelo Tom também hahaha 

Acho que naquela época e talvez hoje em dia, ainda tenham pessoas que para protegerem suas carreiras e até a si mesmos, fazem o que Tom fez para conseguir ficar em paz com a pessoa que realmente ama, mas no caso como amante. 

A vida de Marion, durante seu relato, me parece que chegaram até a vida idosa vivendo desse jeito, mas ao que parece, ela e Tom se afastaram romanticamente e apenas vivem sob o mesmo teto. 

Esse tipo de amor é tão triste, pois Marion perdeu tanto amando alguém que não a amava da mesma forma. Não culpo Tom por ter escolhido esse caminho, quando no próprio trabalho ele via como os homossexuais eram tratados e o próprio Patrick sabia como era isso, principalmente quando perdeu Michael para o preconceito. 

Não imaginava que essa história seria mais profunda e tão triste quanto parecia. Para mim seria um romance de conto de fadas hahaha 


DIVAGAÇÕES COM SPOILER 

Devo dizer que não esperava essa atitude da Marion. Professora, atenta às notícias sobre os homossexuais e ainda assim denunciou o Patrick? E o mais absurdo ainda, ele foi preso? Agora tudo faz sentido. 

Bem que eu disse lá no começo que achava que ela teria feito algo para ele e por isso cuidava dele como que para se redimir do que aconteceu. Será por isso que Tom se afastou dela? Por ser nos anos 50, acho que um divórcio também não seria bem visto, porque os dois continuaram casados anos depois. 

O mais intrigante no entanto, é que Marion cuidava de Patrick sozinha, já que Tom se negava a vê-lo. Esse era o maior mistério para mim, visto que aparentemente Patrick jamais deixou de amá-lo. 

Essa história é cheia de sentimentos diversos. E mesmo tentando se colocar no lugar de cada um deles, fica difícil entender as motivações e as consequências que levaram a um romance tão triste. 

E mesmo que esse trio tenham passado por tudo que passaram, achei o Tom o mais covarde de todos e a Marion a mais egoísta. 

No final, achei um desperdício de história, ninguém viveu de verdade, um foi preso, os outros dois se distanciaram apesar de continuarem a fingir um casamento, que desperdício de vida também. A Marion viveu com a culpa e com certeza Tom jamais a perdoaria. Ou seja  a única coisa que me marcou, foi o quanto o preconceito naquela época era surreal. Prender alguém só por ser homossexual? Não é por menos que até nos dias de hoje, embora tenha a causa LGBTQI +, ainda tenham muitas pessoas que escondem sua homossexualidade por causa do preconceito social. 

Mas voltando a história, teria sido mais interessante se fosse de fato um triângulo amoroso. Se Tom na verdade fosse Bissexual, ainda novidade naquela época, que se sentisse dividido entre o amor de Marion e Patrick. Mas o contexto foi muito além, deixando apenas a crueldade humana marcada em nossa alma. 

O fato de Marion ter sido o elo malvado dessa história, me faz questionar se não fosse por ela, será que continuariam vivendo daquele jeito? Ou será que uma hora Patrick seria descuidado sendo denunciado de qualquer forma? Uma coisa é certa, nenhuma mulher deveria se prender a um homem assim por amor. É um amor doentio quando não é recíproco. E Tom deveria ter sido mais corajoso, pois embora Patrick tenha sido preso, ele sempre foi verdadeiro a quem realmente era. No fim, Tom foi só um coadjuvante de sua própria história hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 6/10


quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Não se preocupe, querida - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 2h 2m

Direção Olivia Wilde

Elenco Florence Pugh, Harry Styles, Olivia Wilde, Chris Pine





Sinopse 

Uma dona de casa que vive em uma comunidade experimental começa a suspeitar que a empresa de seu marido está escondendo segredos perturbadores.


Trailer 










Divagações, análises e impressões pessoais 

Definitivamente Florence Pugh, apesar de linda e talentosa, só faz papéis com filmes estranhos hahaha 

Quando comecei o filme nem sabia que era com ela, e muito menos com Harry Styles hahaha confesso que quando a descobri logo pensei: essa história vai ser esquisita hahaha

Dito e feito. Florence vive Alice, esposa dedicada, com um marido trabalhador Jack, vivido por Harry Styles, moram em uma comunidade experimental, onde o objetivo é fazer dessa pequena colônia, o lugar perfeito. Casas exuberantes, carros magníficos, casamento dos sonhos... Mas, Alice passa a ter visões perturbadoras. 

Uma de suas amigas que perdeu o filho recentemente é um caso intrigante quando Alice começa a pensar que existe algo estranho acontecendo ali, que de alguma forma estão escondendo. E por mais que tente fazer Jack lhe contar mais sobre seu trabalho, mais ele se fecha deixando-a confusa. 

Ela passa a ter visões perturbadoras e de repente está de volta em sua casa, com Jack cozinhando para ela ou a levando em festas. Mas suas visões continuam a alertando para algo terrível que se esconde naquele lugar.



DIVAGAÇÕES COM SPOILER

Não gosto muito de dar spoiler, mas as vezes é preciso. Eu, assim como você e assim como Alice sabíamos que tinha algo errado nessa vida perfeita de dona de casa dela, ambientado nos anos 50. Mas, mesmo que não fosse ela quem descobriria, uma hora ou outra alguém o faria.

Confesso que apesar de ter pensado que todos ali sofriam uma lavagem cerebral, pensava que de uma forma meio sinistra, os homens não soubessem de fato o que acontecia ou, que eles é quem estavam fazendo isso com as mulheres nesse trabalho misterioso deles. E o mais estranho de tudo, por que elas não poderiam ultrapassar o limite da cidade? Apenas os maridos indo teoricamente para o trabalho? 

Agora, para essa conclusão do que seria essa colônia basicamente perfeita, fui até surpreendida, mas isso não quer dizer que terminei amando o filme. E outra, quem é que nos dias atuais, vai querer passar o resto de sua vida limpando casa, cozinhando e cuidando do marido? Tinha que ser coisa de homem mesmo para planejar um universo desses... 

Alice por ter sua vida agitada, exaustiva, de repente ter uma vida de luxo, aparentemente monótona como essa, uma hora iria surtar mesmo. Florence como sempre, arrasando nesses papéis sem pé nem cabeça hahaha agora, Harry Styles? Acho que foi o primeiro filme que vi dele que ele aparecia mais do que 5 minutos. E ainda não fez muita coisa. Sinceramente, até chegar no final, ele era apenas um marido patético, que claramente sabia o que estava acontecendo com Alice, mas demonstrou egoísmo ainda mais quando fazia ela pensar que estava enlouquecendo. 

O suspense estava até interessante, Mas quando foi revelado de fato... que balde de água fria... Sinistro pensar nesses homens fazendo isso com suas mulheres para tornarem seus sonhos de uma vida perfeita, mantendo-as prisioneiras. Enquanto que na outra realidade estão sofrendo presas, no mundinho perfeito deles, os próprios se tornam aquilo que não são na vida real.

Por mais que fossem casais, nenhum deles tinham química. Via-se claramente que as mulheres pareciam ao mesmo tempo estar gostando dessa vida como que desconfortáveis com tais acontecimentos. Mas acho que a única que sentia que não queria estar ali, era a Alice.  

Eu sabia que terminaria o filme meio que desapontada, mas é bom conhecer outros trabalhos da Florence, mas continuo sem gostar muito deles hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 5,5/10


terça-feira, 22 de novembro de 2022

Nada de novo no front - filme 2022 - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2022

Duração 2h 23m

Direção Edward Berger

Elenco Felix Kammerer, Daniel Brühl, Albrecht Schuch, Aaron Hilmer, Moritiz Klaus, Edin Hasanovic

Sinopse

O adolescente Paul é convocado para atuar na linha de frente da Primeira Guerra Mundial. O jovem começa seu serviço militar de forma idealista e entusiasmada, mas logo é confrontado pela dura realidade do combate.


Trailer 













Divagações, análises e impressões pessoais 

Comecei a ver o filme porque havia terminado de ler o livro sobre A primeira guerra mundial e nele é mencionado o título do filme: nada de novo no front. Foi só uma passagem sobre isso, mas como é sobre a primeira guerra, resolvi conferir o filme.

Entre ler, imaginar os horrores da guerra no silêncio da sua mente é bem diferente de ver as cenas e ouvir os tiros acertando os corpos e tudo o mais. Não deixa de ser horrível, mas no filme fiquei bem mais impressionada. 

Em Nada de novo no front, um grupo de amigos se alistam para irem a guerra, empolgadíssimos em defender o país. Já são três anos de guerra e o horror continua, mas eles não imaginam o que esperam por eles. 

Tanto no livro quanto no filme aprendi coisas que nunca, nos tempos de escola havia me interessado em saber. Ok, vou parar de falar do livro e tentar me concentrar no filme hahaha eu não fazia ideia de como eram feitas as roupas dos soldados, achei bem triste se for verdade que eles retiravam dos corpos mortos, lavavam, reformavam e davam para os próximos soldados que entrariam em campo.

Enquanto Matthias tentava assinar o armistício, o grupo de Paul seguia com a batalha, agora encurralados por tanques de guerra, o que assinalava o fim, pois como eles conseguiriam sobreviver a isso? Paul acaba se afastando de seus amigos e cada um seguem desesperados tentando sobreviver. 

Correndo de volta as trincheiras Paul acaba vendo Kropp sendo executado, a realidade da situação é pior do que ele imaginava, quando percebe que o inimigo não tem misericórdia e que não adianta se render, pois mesmo fazendo isso, Kropp perdeu a vida de modo horrível. 

A fotografia está espetacular, o cenário de guerra é impressionante tanto quanto na atuação dos atores. Representar um marco tão horrível que é uma guerra não é para qualquer um. A contrariedade dos momentos é magnífica, pois enquanto os homens estão em campo lutando por suas vidas, os altos executivos, aqueles que na verdade promoveram tudo isso, estão sentados confortavelmente comendo do bom e do melhor, apenas colhendo resultados que nem são eles quem estão plantando... 

Berger fez um excelente trabalho nos oferecendo os horrores da guerra de forma primorosa. O enredo foi espetacular, dando atenção a mínimos detalhes. O quão triste é ver jovens saudáveis, bonitos, limpos, felizes indo em direção à fome, doenças e morte... 

NO FILME, como acompanhamos a trajetória de Paul, inevitavelmente você acaba se afeiçoando à ele e acompanhar seus momentos de exaltação, felicidade, depois medo, fome, a perda dos companheiros e aquele final... de repente me vi chorando horrores, não só por ele, mas por todos aqueles que enfrentaram aquele momento terrível. Ainda mais no fim da guerra...

Dessa vez não quero dar muito spoiler porque realmente vale a pena assistir. As expressões de Felix, sua atuação, são maravilhosas. E Daniel Brühl, apesar de não aparecer tanto, teve um importantíssimo papel nessa história e adoro ele como ator. 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 10/10


" Logo após as hostilidades  em outubro de 1914, a Frente Ocidental ficou presa à guerra de trincheiras. No final da guerra, em novembro de 1918, a linha de frente mal havia se movido. Mais de três milhões de soldados morreram lá, muitas vezes lutando  para avançar apenas alguns metros de terreno. Quase 17 milhões de pessoas morreram na Primeira Guerra Mundial. " 


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