Dica de Destaque

A primeira guerra mundial - Os 1590 dias que transformaram o mundo - Divagando Sempre

 




Autor Martin Gilbert

Páginas 832

Ano de publicação 2017


Sinopse

Em A Primeira Guerra Mundial, o historiador Martin Gilbert se debruça sobre o conflito que mudou o mundo, matou milhões de pessoas, destruiu quatro grandes impérios e alterou definitivamente o panorama geopolítico da Europa e do Oriente Médio. 

Mais do que isso, legou à humanidade novas tecnologias de morte – tanques, aviões, submarinos, metralhadoras, artilharia de campo, gás venenoso, armas químicas. Era a guerra para acabar com todas as guerras. Começou às onze e quinze da manhã, em 28 de junho de 1914, em Sarajevo, e se encerraria oficialmente quase cinco anos depois. Até hoje, no entanto, vivemos muitos dos horrores que ali nasceram: a Primeira Guerra Mundial nunca terminou.

 Entre 1914 e 1918, se desenrolaram duas guerras muito diferentes. Em consequência de ocupações, bombardeios, fome e doenças, mais de nove milhões de militares e cinco milhões de civis foram mortos. Porém, paralelamente ao conflito em que o sofrimento individual e a angústia atingiram uma escala gigantesca, em particular nas trincheiras da linha de frente, houve o embate de gabinetes, soberanos, propagandistas e idealistas que, repletos de ambições e ideais políticos e territoriais, determinaram o futuro e impérios, nações e povos de modo tão contundente quanto no campo de batalha. 

Tudo passou por uma enorme transformação: os códigos de comportamento, a literatura, as distinções de classe. Nas palavras do autor, “a guerra alterou o mapa e o destino da Europa da mesma forma que cauterizou sua pele e deixou marcas na sua alma.” Gilbert constrói uma narrativa ao mesmo tempo épica e acessível para apresentar a Primeira Guerra Mundial a partir da perspectiva humana e do cidadão comum, sem deixar de detalhar seu efeito em futuros líderes como Hitler, Churchill e De Gaulle. Repleto de mapas e fotos da época é um complemento à altura de seu monumental A Segunda Guerra Mundial. “Um dos primeiros livros que qualquer pessoa deve ler para entender a guerra e o século” – The New York Times “Magistral... Gilbert nunca se esquece de que os ‘“exércitos conflituosos’ eram compostos de milhões de indivíduos... De leitura muito fácil... A compreensão de Gilbert a respeito de seu material é invejável e o resultado é admirável. É a história dos homens comuns da Primeira Guerra Mundial.”



Divagações, análises e impressões pessoais

Uau, fui ler só um capítulo para ver como era a escrita e me surpreendi com o que encontrei. Quisera eu ter encontrado uma escrita assim nos livros de história quando eu estudava. Geralmente me davam sono... histórias da Primeira e Segunda guerra me fascinam principalmente em como estamos nas mãos de homens egoístas que promovem esse horror como se as vidas humanas não significassem nada. Quantas pessoas, tanto soldados quanto civis morreram por conta disso? Esse memorial de Tyne Cot é um pequeno exemplo de quantas vidas foram perdidas na Primeira guerra. Segundo o autor, estão gravados 34.888 nomes de soldados mortos. 


A guerra sempre será nada mais nada menos, do que homens no comando, mandando outros homens matarem homens para evitar mortes. 

Eu acho os historiadores incríveis, ir atrás de descobrir e contar como foi determinado fato, no caso da guerra, ele pesquisou a fundo, conseguiu cartas e relatos deixados pelos soldados para as famílias, traduzindo em palavras simples os horrores da guerra. 

Ainda mais nos anos de 1914, onde o racismo ainda era fortemente visto pelos brancos, os americanos negaram a ajuda de soldados negros assim como das enfermeiras. Muitos pacientes brancos se negavam a serem atendidos por elas. 

Quando estamos na época de escola, geralmente nos sentimos obrigados a estudar e embora história seja algo interessante, nos meus tempos de escola para mim era tudo apenas obrigação, ou seja, estudar o suficiente para ter notas boas. Muitas coisas já não me recordo mais e histórias sobre a guerra é uma delas. Um exemplo disso é que eu nem sabia que Hitler tinha participado da Primeira Guerra, ele é um daqueles grandes E SE... tivesse morrido, teria acontecido a Segunda Guerra? Pois como ele se feriu principalmente com gás, quase ficando cego, ali me parece que foi se formando o ser abominável que se tornou depois...

Ou talvez, mesmo se não fosse por ele, no final da Primeira Guerra, assim que Erzberger assinou o armistício, ficou implícito que aquilo não havia terminado. Pois ao fim da guerra, muito se havia perdido em todas as nações e chegar a um acordo em como cada país seria reembolsado pelas perdas, com certeza geraria outra discórdia. Se já não bastasse tantas vidas perdidas...

A leitura é ótima, o modo de escrita não é daqueles complicados cheios de enfeites só para ter volume, tem conteúdo, muito interessante, diga-se de passagem, riquíssimo em detalhes, recomendo para todos, principalmente para aqueles que tem curiosidade sobre a guerra. 


Minha nota de satisfação pessoal 10/10


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