terça-feira, 22 de agosto de 2023

Talvez você deva conversar com alguém: uma terapeuta, o terapeuta dela e a vida de todos nós- Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 2019

Páginas 448

Autor/a Lori Gottlieb



Sinopse 

De modo geral, buscamos a ajuda de um terapeuta para melhor compreender as angústias, os medos, a culpa ou quaisquer outros sentimentos que nos causam desconforto e sofrimento. Mas quantos de nós já paramos para perguntar: o terapeuta está imune à gama de questões que ele auxilia seus pacientes a dirimir e superar, dia após dia? A autora best-seller e terapeuta Lori Gottlieb nos mostra que a resposta a essa pergunta traz revelações surpreendentes. Quando ela se vê emocionalmente incapaz de gerenciar uma situação que perturba sua vida, uma amiga lhe faz uma sugestão: talvez você deva conversar com alguém. Combinando histórias reunidas a partir de sua rica trajetória como terapeuta (distribuídas entre quatro personagens inesquecíveis) à sua própria experiência como paciente, Lori nos oferece um relato afetuoso, leve e comovente sobre a universalidade de nossas perguntas e ansiedades, e joga luz sobre o que há de mais misterioso em nós, afirmando nossa capacidade de mudar nossas vidas. Uma jornada emocionante de autodescoberta, uma homenagem à natureza humana e um lembrete sobre a importância de sermos ouvidos, mas também de sabermos ouvir. Um livro sobre a importância dos encontros, dos afetos e da coragem de todos os que partimos para a aventura do autoconhecimento.


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Uau, eu definitivamente não sabia o que esperar desse livro. Quando se trata de doenças como depressão e ansiedade, depois que li Mentes ansiosas e O demônio do meio-dia, não esperava que leria outro livro com o mesmo tema. 

Embora em Talvez você deva conversar com alguém tenha sido uma experiência totalmente diferente. Não me senti entediada, chocada ou no fim das contas deprimida. Me senti próxima e compreendida. Estranho não?

Lori é uma terapeuta que durante o dia atende inúmeras personalidades sofrendo inúmeros casos diferentes. Mas o que jamais passou pela sua cabeça, foi que um dia, ela seria a paciente. 

Quando seu namorado termina o relacionamento depois de confessar que não se via vivendo com uma criança nos próximos 10 anos ( Lori tinha um filho pequeno) ela não sabe como lidar com essa nova realidade. Então, por indicação de uma amiga, acaba fazendo terapia. 

Lori conta suas experiências com Wendel, seu terapeuta e como terapeuta de 4 pacientes distintos mas com histórias marcantes. 

Quando vemos alguns profissionais de saúde, as vezes nem nos passa pela cabeça, que eles também têm seus problemas pessoais, tanto física ou mental. No caso de psicólogos, você imaginaria um fazendo o mesmo tipo de terapia que você?

Tenho certeza que John, um de seus pacientes, não a veria mais se soubesse que no fim, ela também fazia terapia. Apesar que o que a fez procurar um seja algo natural de acontecer as pessoas, achei que ela, mais do que ninguém, daria conta do recado. Eu achei que ela procuraria um por não aguentar ou não saber como orientar seus pacientes... 

Mas não a julgo, quando estamos acostumados ao relacionamento e achamos que está tudo bem e que durará para sempre e repentinamente o companheiro quer terminar, é chocante e desorientador.  Ainda mais no caso dela, onde momentos antes compravam entradas para ver um filme juntos. 

Um dia, eu já quis ser psicóloga, mas fui desencorajada por pessoas que diziam que eu não era capaz de resolver meus próprios problemas, o que dirá dos outros. No fim das contas, não era para ser mesmo, porque jamais teria paciência como a Lori, com pacientes como John.

A escrita é simples, graças a Deus não foi um receituário com remédios de nomes complicados, a vida de ninguém foi um conto de fadas mas não me deixou deprimida. Muito pelo contrário, foi emocionante e meus olhos se encheram de água várias vezes. 

A diferença de fazer terapia e ir ao psiquiatra, é que na terapia o paciente fala, ou não, tudo o que está sentindo ou seus problemas e a terapeuta apenas conversa com você. Não receita remédios que mesmo que melhorem um lado, afeta outro prejudicando o dia a dia da pessoa. 

Na terapia com Lori, tivemos pacientes diferentes com motivos diferentes que os fizeram procurar ajuda. No entanto, ou não eram demasiados desesperadoras ou Lori escreveu de uma forma leve que não acabasse deprimindo quem estava lendo. 

Eu nunca fiz terapia, então não faço ideia de como seja, mas lendo as experiências de Lori, é como se eu estivesse no consultório com eles... não é preciso que nossos problemas sejam os mesmos que os deles, as palavras de incentivo e compreensão serve para qualquer caso. 

Apesar do John ter sido o paciente mais insuportável, sua história e o porque agia assim, foi bem mais chocante do que apenas pensar que ele era idiota. As outras histórias também foram marcantes, algumas de forma triste e outras esperançosas. 

Super recomendo. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Zumbiverso (Zombieverse)- Divagando Sempre

Ano de lançamento 2023

1 temporada 8 episódios 

Elenco Lee Si-Young, Noh Hong-Chul, Park Na-Rae, Din Din, Tsuki, Yoo Hee-Kwan, Yiombi Jonathan, Yiombi Patricia, Kkwachu-Hyung, Dex




Sinopse 

Durante a gravação ao vivo de um programa de namoro, um apocalipse acontece na cidade de Seul. Os sobreviventes precisam fugir e encontrar um local seguro. 

Trailer 



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Um grupo composto de atores, comediantes entre outras profissões, se juntam em um programa de namoro quando inesperadamente acontece um apocalipse zumbi. 

5 sobreviventes do programa se juntam para sair do local. 

Lee Si-Young, Noh Hong-Chul, Park Na-Rae, Din Din e Tsuki conseguem fugir em um carro e param em um posto de gasolina para abastecer. Ali, eles enfrentam a primeira orda de zumbis e aprendem um pouco sobre eles. 

Depois o grupo foge para um mercado onde descobrem outros sobreviventes e tentando pegar comida e água, perdem alguns membros restando os 5 iniciais mais Jonathan e Patrícia, Dex e Kkwachu-Hyung. Com o mercado cheio de zumbis, tentam fugir pelo estacionamento tendo que usarem a cabeça para conseguirem encontrar um carro que funcione e saírem dali. 

Na tentativa dois deles são mordidos, mas descobrem que como não morreram na hora e ainda não se transformaram, os zumbis não se interessam por eles e o grupo decide usá-los para distrair os zumbis e conseguirem fugirem. Embora estejam receosos, levam os dois juntos mas com medidas de segurança para não mordê-los.

Após seguirem um bom tempo viajando de carro, eles encontram um vilarejo e os moradores negam saber algo sobre o que acontece fora dali. Sem suspeitar de nada, eles ficam no vilarejo e recebem uma maravilhosa refeição. Porém, havia algo na bebida que o fazem dormir e dois deles desaparecem enquanto o restante são amarrados. 

Quando acordam, descobrem que Hong-Chul e Patrícia desapareceram. Tentando entender o que está acontecendo, eles tentam fugir da casa primeiro enquanto Hong-Chul e Patrícia fazem o mesmo, ao descobrirem que virariam comida da mãe zumbi do prefeito. 

Os sobreviventes descobrem um galpão cheio de zumbis, alguns presos e o prefeito e seus homens aparecem e prendem Tsuki. Hong-Chul e Patrícia encontram os outros e contam o que descobriram e agora tentam salvar Tsuki. Infelizmente mais um membro do grupo é mordido. O prefeito chega mas o grupo é salvo por um misterioso jornalista. 

O jornalista os leva para seu acampamento, um local que transformou em forte com comida e mostra várias fotos do acontecimento. Também conta o que aconteceu com seu parceiro de trabalho que era fotógrafo e ensina o grupo a lutar e usar armas improvisadas. O jornalista mantém alguns zumbis para treinamento e seu amigo fotógrafo na esperança de ainda surgir uma cura. 

Infelizmente um dos membros mordido se transforma e é deixado para trás com o jornalista. O grupo encontra um parque de diversões e decidem se esconder ali para esperar o próximo barco de resgate, indicado pelo jornalista para atravessar o local. Eles encontram alguns sobreviventes espalhados mas inúmeros zumbis no local. 

Mas os dois infectados não aguentam por mais tempo e se transformam, mas levam mais um do grupo juntos. Os 5 restantes conseguem fugir, mas 3 vão para um lugar e os outros 2 para outro...






Minhas divagações finais 

Eu amo séries/filmes/livros com zumbis. Principalmente porque cada história tem sua versão de como seriam esses monstros. E cada apocalipse acontece em momentos bizarros ou cotidianos. Os mais dramáticos envolvem relacionamentos familiares ou amorosos. Os de comédia acontecem em um set de namoro hahaha 

Eu já conhecia Noh Hong-Chul de outro programa que ele fez com Rain, rodando a Coréia em cima de uma moto provando a culinária local. E já tinha achado ele engraçadíssimo. Quis ver mais essa série por causa dele. 

Depois descobri que a Lee Si-Young me era familiar. Ela fez Sweet Home, outro K-drama envolvendo monstros e ela era top demais. 

Mas a surpresa maior foi o Dex. Eu jamais o teria reconhecido embora tenha gostado muito dele. Ele foi um dos participantes do reality Single's inferno, onde ele foi um dos últimos a entrar e todas o queriam hahaha mas aqui ele está perfeito, quem diria...

Hong-Chul para variar, está muito engraçado e sempre sobra para ele ser o primeiro a tentar fazer as coisas, embora aparente ser um covarde hahaha mas no episódio da vila, eu teria desconfiado da hospitalidade deles. Realmente parecia que estavam engordando a comida hahaha 

Eu acabei vendo um spoiler no Instagram do Hong-Chul e fiquei muito, muito triste hahaha quase desisti de continuar, mas é tão surreal e engraçado que segui em frente. Pois em apocalipse zumbi, não dá para ter preferidos... qualquer um pode virar um no final...

O que mais gostei na série, é que embora sejam atores, usaram seus próprios nomes e agiram mais como eles mesmos. Vi muitas matérias com posts perguntando se a série era roteirizada? Sinceramente? Isso não importa. Achei divertido e teve cenas que nem os próprios atores aguentavam sem rir. 

Na cena no parque de diversões, eu particularmente odiei o que aconteceu com Hong-Chul.  E dois dos sobreviventes que conseguiram fugir, confesso que eram os menos preferíveis para mim. 

Aqui vai um pequeno SPOILER

Eu odiei que a Tsuki e o Din Din sobreviveram. A Tsuki era insuportável, só sabia gritar e o Din Din era mais ordinário que o Hong-Chul.  Pelo menos eles ficaram separados dos outros e espero que sofram por terem ficado quietos quanto aos companheiros deixados para trás...

Só esse final que me desagradou, no mais, foi muito divertido e isso que importa. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

sábado, 19 de agosto de 2023

Chicago Fire: heróis contra o fogo - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2012

11 temporadas

Temporada 1 episódios 24

Elenco Jesse Spencer, Taylor Kinnev, Monica Raymund, Eammon Walker, Joe Minoso, David Eigenberg, Yury Sardarov, Christian Stolte, Lauren German, Charlie Barnett



Sinopse

Explora a vida, tanto profissional quanto pessoal, dos bombeiros, equipes de resgate e paramédicos do Corpo de Bombeiros de Chicago no fictício Quartel 51, lar do fictício Carro Pipa 51, Viatura 81, Esquadrão de resgate 3, Batalhão 25 e Ambulância 61. Após a morte do veterano bombeiro Andrew Darden, as lealdades se quebram e se dividem quando o tenente Matthew Casey, oficial encarregado da Viatura 81, e o tenente Kelly Severide, oficial encarregado do Esquadrão 3, culpam um ao outro pela morte de seu amigo e colega de longa data. Eles são liderados pelo heroico e determinado Chefe Wallace Boden.

Trailer






DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS

Comecei a ver sem compromisso e confesso que o início era muito promissor. Mas como qualquer tipo de série, o tema não é apenas o corpo de bombeiros em ação. Como qualquer profissional, são acima de tudo humanos. Cada personagem carrega sua bagagem emocional ou lida com conflitos pessoais ao longo da primeira temporada. 

Temos a introdução de Peter Mills após o esquadrão perder um companheiro, onde nessa perda gerou o desentendimento entre os tenentes Casey e Severide. Enquanto isso, cada um tinha seus próprios problemas particulares. 

Casey tinha uma namorada médica mas acabou terminando com ela pois ela não queria uma família como ele desejava. Gabriela Dawson, que faz parte da equipe médica junto com Leslie Shay, sentia uma paixão por Casey, mas como ele era comprometido, ela nunca contou para ele. Mas Casey ainda tinha problemas com sua mãe, que estava na prisão. 

Severide sofria muitas dores no braço após uma lesão, mas escondia isso de todos porque seguindo a política dos bombeiros, aqueles que não estão mais aptos ao trabalho, são aposentados obrigatoriamente. Severide não queria isso então se arriscava apenas tomando fortes remédios. 

Então foi-se criando uma intriga de relacionamentos entre eles. Primeiro, decepcionada, Dawson acabou se entregando à Mills que seria o parceiro ideal para um relacionamento. Mas diga-se de passagem, também carregava uma enorme bagagem emocional. 

Severide resolve seu problema da lesão no braço ( o que achei um verdadeiro milagre, já que tudo indicava que ele não poderia mais ser bombeiro) mas como seu personagem é do tipo galã do grupo que pega todas, acabou sendo acusado de abuso por uma dessas mulheres que não aceitou o fim do "relacionamento". Eu particularmente odeio quando isso acontece, porque no caso das mulheres que realmente sofrem abusos, são desacreditadas por tipos como essa, que acusam falsamente por não aceitarem o fim. 

Depois teve o caso polêmico do Casey que viu um chamado onde o filho de um policial corrupto causou um acidente e seguindo sua consciência colocou no relatório o que viu. Acabou sendo perseguido e quase morto a mando do policial mas participou de um plano e conseguiram prender o homem. 

Teve outros casos envolvendo os membros da equipe, mas acho a Shay a mais sofredora. Tinha uma namorada que partiu seu coração, casou com um homem e engravidou. Voltou pra Shay mas foi embora novamente quando o cara a colocou na justiça querendo a guarda do filho. Fazendo um acordo com o ex, abandonou Shay mais uma vez. Desiludida resolve ter um filho através da inseminação artificial e quando encontra o doador perfeito, eles descobrem que a ex dele está grávida. Gente, como ela sofre nessa série hahaha 

Outra sofredora é a Dawson. Mas no caso dela, apesar de algumas decisões eu até concordar, acho que ela não foi sincera consigo mesma ficando com Mills apesar de sentir algo pelo Casey. Mas acho que Mills exagerou em sua reação por Dawson ter escondido um segredo. E acho que ele deveria ter confrontado os verdadeiros envolvidos do que ficar se fazendo de vítima... se não tivesse sido um bebê chorão, teria continuado com ela.

São vários personagens mas meus preferidos até aqui foram a Shay, Dawson, Mouch e o Comandante Boden. Eu tiro o meu chapéu para o Comandante, pois apesar de estar na liderança, quando se tratava de problemas internos entre seus subordinados, por mais irritado que ele estivesse, ele jamais elevou a voz. Misericórdia, eu já estaria espumando e gritando de raiva hahaha 

Teve episódios emocionantes mas o que me fez chorar cachoeiras foi um de um garotinho que queria ser bombeiro. No seu cortejo fúnebre, o corpo de bombeiros fizeram uma homenagem a ele... também teve aqueles em que se via que no calor do momento e do desespero, acompanhantes de vítimas atacaram os bombeiros. Como uma que estapeou o Comandante porque quando chegaram a vítima já estava morta. A companheira não aceitando culpou os bombeiros dizendo que eles não fizeram nada para ajudar...

Enfim, não importa o tema, quando se tem o ser humano é inevitável cenas de ódio, falta de respeito e ignorância. Como eu disse no início, não se trata apenas de apagar incêndios, tem todo um drama acompanhando tanto os bombeiros quanto as vítimas...

São 11 temporadas, então seria inevitável não receber spoilers. Se me desanimou? Acho que nem foi tanto por isso, mas já estava cansando dessa série. Não que seja ruim, mas eu tenho problemas com séries longas hahaha então partirei para outra e em algum momento retorno com a segunda temporada. Sim, é assim que no final eu fico com um monte de série pela metade hahahah 

De todos os atores de Chicago fire eu só conhecia a Lauren German que vi na série Lucifer ( que também parei na metade...). Pelo que andei lendo, muitos personagens não vão continuar até o fim, tirando o Severide que me parece ser o principal. Eu jurava que na primeira temporada sairiam com ele e que Casey era o principal. Pois apesar de seus problemas pessoais, ele parecia mais sério. Eu não gosto muito de personagens como Severide. Pelo menos na primeira temporada ele era meio irresponsável... assim que estiver disposta, retornarei com a próxima temporada... ou não... 

Por enquanto, minha nota de satisfação pessoal para essa temporada 8/10


sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Dartana ( André Vianco ) - Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 2016

Páginas 784

Autor/a André Vianco



Sinopse 

Dartana, Combatheon e o planeta Terra. Três mundos distantes, unidos pelo mesmo destino.

Uma maldição castiga o planeta Dartana, impedindo que seus habitantes guardem qualquer aprendizado que os faça evoluir. A vida difícil e miserável faz com que o povo viva às margens do hangar das feiticeiras - as únicas capazes de guardar conhecimento, zelar pelos habitantes desse mundo sombrio e se conectar com o divino.

Combatheon é um mundo que serve como plataforma de batalha para que os deuses que chegam de outros planetas entrem em guerra. Muito mais que a glória, estes deuses precisam da vitória para libertar seus planetas da maldição do pensamento.

Beleneus é o deus de guerra de Dartana, que segue ao Combatheon cercado e protegido por suas feiticeiras de batalha e centenas de soldados, que marcham para salvar seu mundo e o que restou de seu povo, certos de que desta vez seu deus será o novo campeão.

Uma vez na guerra, os deuses precisam se conectar através das estrelas com seus avatares, que lhes enviarão o conhecimento sobre armas a serem desenvolvidas pelos construtores de seu exército. E esta mensagem chegará ao planeta Terra.


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Dartana é um povo que aguarda o despertar de seu novo Deus para partirem para outro mundo, chamado de Combatheon, onde guerreiros, construtores e feiticeiras vão para lutar e jamais retornaram para contar a história. 

Jeliath como vários dartanas seguem o Deus Belenus para Combatheon, mas antes mesmo de chegar aos portões, são sabotados por Jout, um rebelde que não acreditava nessa história de guerra, principalmente porque ninguém jamais voltou para confirmar o que acontecia do outro lado do portão. 

Belenus o deixou viver mas Dabbynne, que ascendeu como feiticeira na última hora, fica decepcionada por seu antigo namorado ser um rebelde. 

Porém, quando chegam no Combatheon são massacrados, o povo de Dartana nem teve tempo de lutar e seu Deus sucumbiu perante o inimigo. Milagrosamente houve alguns sobreviventes. 

Dabbynne sobreviveu e antes de Belenus perder suas forças, ele concedeu suas últimas energias à feiticeria pois ela carregava uma vida dentro dela. Assim, ela, Jeliath e o general de guerra receberam o último sopro de vida de Belenus e Dabbynne curou Tazziat, sua feiticeira mestra e mais dois sobreviventes, Parten e Thaidena. 

Juntos tentaram encontrar motivos para continuar vivendo naquelas terras de morte, quando encontram uma vila de abandonados e Jeliath encontra sua irmã que partiu para a guerra anos antes dele. Os abandonados se unem e um novo Deus é criado e despertado como o Deus Ogum dos mestiços. 

Eles partem para a guerra novamente até enfrentarem aquela que destruiu seus sonhos. 


Minhas divagações finais 

Vindo de André Vianco não esperava menos que isso. Uma mistura de sentimentos entre amor e ódio hahaha 

O início foi muito interessante, com uma história diferente e intrigante. Amei o povo de Dartana, mas Dabbynne foi a pior personagem que teve no livro, seguida de Ugaria, a feiticeira do exército inimigo. Gente, para quê duas mulheres tão irritantes em um livro só? Ugaria ainda entendo,  invejosa e covarde e do exército inimigo, tinha que ser horrível mesmo. 

Mas Dabbynne, que teve a chance de ser a preferida de um Deus, que teve na barriga um milagre, o que ela fez durante toda a jornada? Só reclamava e choramingava que não queria que seu filho nascesse naquele lugar de morte e só queria sair dali. Achei ela muito insuportável. Nem quando ela teve que deixar seu filho em outro lugar senti simpatia por ela. 

Mas o que mais odiei mesmo foram as viagens de Jeliath para a Terra. De todos os lugares, mesmo que seja no Brasil, os dois deuses estariam observando os mesmos humanos? Ah por favor. E como eles viam o Jeliath me fizeram imaginá-lo como um pé grande hahaha 

Depois de todo o sofrimento, perdas e descobertas, que raios de final foi esse? Infelizmente descobri que Dartana é uma trilogia. Misericórdia, por mais curiosa que eu esteja com o desenrolar dessa história e por mais teorias que eu tenha, não sei se terei condições de ler essa sequência. 

Primeiro achei que Jout teria um papel importante na história, pois era um rebelde contrário a crença da guerra no Combatheon. Juro que achei que de alguma forma, ele fosse aparecer com algum tipo de milagre para ajudar na guerra hahaha aí de rebelde se tornaria um herói. Mas como Dabbynne, ele também era inútil. Tanto que ele a amava tanto que depois que ela partiu ele já estava com outra...

Depois pensei que de alguma forma, o povo da Terra ajudaria Ogum mas de forma muito mais empolgante do que crendo nele. E que aconteceria algo muito mais marcante para o irmão de Glaucia acreditar em Jeliath. Não gostei da Doralice mas acho que porque a deusa inimiga a usou.

Mas nada supera a decepção do final. Porque sinceramente? Quem é que esperava algo desse tipo? Eu até teorizei outras coisas, como Dartana perdendo as memórias dos guerreiros que partiram ou o tempo ser diferente no Combatheon e os mais velhos terem envelhecido e morrido. Ou, o pior de todos, que a guerra fosse uma farsa e os vencedores jamais voltassem para casa.

Apesar de serem um exército de mestiços, acho que a próxima missão deve ser combater o que leva as memórias embora de cada planeta que se juntou ao exército de Ogum. Na verdade, depois desse final, não consigo pensar em mais nada...

Pensar que um livro tão longo desses tem sequência é desanimador. Eu gosto da escrita do Vianco, mas em determinado momento a leitura ficou arrastada e de empolgação fui para desanimada só me empolgando na reta final para totalmente decepcionada com o final...

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 5/10


quinta-feira, 17 de agosto de 2023

[Review] Vermelho, branco e sangue azul ( filme ) - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2023

Duração 2h 1m

Direção Matthew Lopez

Elenco Nicholas Galitzine, Taylor Perez, Uma Thurman



Sinopse 

Alex, o filho da presidenta dos Estados Unidos, se envolve em uma confusão com o príncipe britânico Henry, o que gera uma crise internacional de imagem. Os dois são grandes rivais, mas fingem que são amigos pelo bem de seus países. Porém, essa relação fria começa a derreter e dá lugar a um sentimento intenso e novo para os dois.

Trailer 









DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Como eu sempre digo, dificilmente uma adaptação literária consegue seguir a risca sua obra prima. Eu amo ler o livro primeiro para depois criticar o filme, porque SEMPRE vai ter mudanças. Nunca entendi a dificuldade em se manter fiel ao livro. Mas... vamos lá. 

Não vou começar como sempre contando a história do filme, veja minha divagação do livro.

Já vou começar dizendo os pontos que não gostei. 

Por quê não colocaram a irmã de Alex?

Por quê trocaram a avó rainha pelo avô rei?

Por quê omitiram a troca de telefone de Alex e sua reação ao primeiro beijo?

Por quê o vazamento dos e-mails foi tratado de modo, como posso dizer? Banal? No livro afetou bem mais os dois assim como suas famílias e ainda foi descoberto quem foi o mandante. 

Acho que essas foram as coisas que me incomodaram. Mas, apesar de tudo e embora inicialmente não tenha imaginado Alex como Taylor, no fim, amei ele e Nicholas. 

As cenas dos dois juntos, fizeram meu coração saltitar e dar pulinhos de felicidade. Eles realmente pareciam apaixonados e seus beijos foram muito melhores do que qualquer casal  hétero. 

Algumas falas, situações e personagens ainda foram bem fiéis ao livro, mas continuo me questionando porque não podem ser devidamente iguais ao livro. Quanto as características físicas sei que é impossível encontrar alguém que seja perfeito com a descrição do livro, mas tirar personagens e mudar situações já é demais para mim. 

No entanto, para quem não leu o livro ou não se importa com adaptações que não seguem a risca, super recomendo. Pois apesar de tudo, o tema principal continua apaixonante. 

Você imagina que Alex e Henry terão milhões de complicações na história, mas felizmente estamos nos anos 2023, acho que no filme era 2020? E mesmo que ainda exista o preconceito contra o homossexualismo, a aceitação hoje em dia é muito maior se a história fosse de uns 40, 50 anos atrás. 

Mas está ficando clichê um deles ser gay e o outro bissexual. Mas romance é cheio de clichês né, porque romance gay não teria os seus? E Nicholas arrasou na sua interpretação. Desculpa Taylor, mas não lembro de você em nenhum filme que já vi mas já conheço Nicholas de outros filmes. E que perfeição. Qualquer um se apaixonaria por ele. 

Não imaginei a mãe de Alex como Uma Thurman mas poderia ter imaginado algo assim, porque ela ficou perfeita. Da família do Alex só senti falta da irmã mesmo. Já do Henry, poderiam ter tirado o irmão idiota dele hahaha ah é, falando na família do Henry, a mãe dele também não deu as caras e no livro ela até teve um papel importante. Eu preferia que tivessem seguido isso do livro e deixado a rainha vó também. 

Mas deixando as comparações de lado, apesar do tema ser interessante, política em países diferentes e homossexualismo, talvez devesse ter abordado mais esse assunto, mas acho que vermos um Henry preso nessa tradição ridícula e infeliz, quase desistindo de ser feliz por isso, já mostrou tudo...

Gostei que o romance fluiu bem, apesar que o filme meio que correu com algumas situações. Obviamente tudo no livro vai ser melhor porque é mais detalhado. Ainda assim, Alex e Henry tiveram uma ótima química no filme, incluindo as cenas picantes...

Enfim, super recomendo. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Presença - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. Hoje trago esse filme que tinha um tema muito promissor, mas... A HISTÓRIA  A família Payne, Rebekah, Chr...