segunda-feira, 10 de junho de 2024

[Review] Velozes e furiosos 6 / Fast & Furious 6 - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2013

Duração 2h 10m

Direção Justin Lin

Elenco Paul Walker (Brian O'Conner), Vin Diesel (Dominic Toretto), Michelle Rodriguez (Letty), Dwayne Johnson (Luke Hobbs), Jordana Brewster (Mia Toretto), Gina Carano (Riley), Sung Kang (Han Lue), Luke Evans (Owen Shaw), Gal Gadot (Gisele), Tyrese Gibson (Roman Pierce), Ludacris (Tej), Elsa Pataky (Elena)



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Após o golpe no Rio de Janeiro, a equipe de Don se espalha pelo mundo. Porém, Toretto é procurado pelo agente Hobbs para lhe pedir ajuda para capturar um ex-militar, que está montando uma arma poderosa e pretende vender no mercado negro e que seria uma ameaça para milhares de vidas inocentes. Mas para chamar a atenção de Don, ele mostra uma foto tirada recentemente em que Letty aparece viva. 

Embora Bryan suspeite de algum golpe de Hobbs, Toretto prefere ter a certeza de que Letty está circulando por aí, então reúne sua equipe novamente. Ao primeiro encontro, Don é baleado por Letty. Hobbs descobre ligação de Shaw com Braga, um antigo inimigo da equipe, mas que está preso. Bryan então bola um plano para entrar em contato com Braga e descobrir o que realmente aconteceu com Letty. 







Minhas divagações finais 

Elsa Pataky só tem presença se aparecer seminua, porque Elena é uma personagem tão sem graça, completamente esquecível. Agora muitas coisas começam a fazer sentido. Finalmente a "morte" de Han acontece, ou seja, finalmente encontrei onde Desafio em Tóquio se encaixa nessa franquia. Por mais que tenha contado mais sobre a história do Han, acho que como o final com a aparição de Don, poderia ter incluído o garoto no time, embora ele não fosse criminoso. E também explica porque Han estava fazendo uns trabalhos por lá e sozinho. 

Cada criminoso que Don e sua equipe cruza o caminho, aguardem pelo retorno no futuro ou de algum parente. E sempre desconfie de alguma morte. Já aprendemos com a Letty que nessa franquia, até morto pode retornar. 

E, está se aproximando a ausência de Paul Walker na franquia. Sinceramente? Para mim deveriam ter parado após a morte dele. Afinal, foi ele quem iniciou Velozes e furiosos.  Não vejo muito sentido não termos mais Bryan e Toretto juntos. E embora esse sexto filme ainda ter sido bom, não vejo como pode ficar melhor daqui para frente. Agora virou perseguição policial. Como é que um grupo de corredores criminosos, podem armar contra traficantes poderosos? E sempre em troca de manter a ficha limpa? O próximo pedido de Hobbs será qual? Prometendo o que agora? Se bem que, por esse final, já podemos deduzir que o próximo será por vingança. 

Elena teve muita sorte que Letty não se lembre de nada hahaha as músicas continuam top, as corridas continuam boas também, a história foi até interessante e a dupla Roman e Tej, consegue tirar umas boas gargalhadas ainda. E alguma surpresa por ter um traidor na equipe de Hobbs? Agora ele sabe que apesar de Toretto ser um criminoso, sua equipe é mais confiável do que certos agentes. Eu não lembrava muito desse filme, então não esperava Luke Evans como Shaw, para mim sempre foi Jason Statham, mas lógico que tem uma jogada aí, mas porque Han quem sofreu as consequências, vai saber...  Agora seguir para o próximo e ver como vão desenrolar essa história agora. 

Nota 10/10

 

domingo, 9 de junho de 2024

[Resenha] O clube do crime das quintas-feiras - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2021

Páginas 384

Autor/a Richard Osman



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em um bairro de residências privadas para idosos, quatro amigos se reunem toda quinta-feira para discutir sobre crimes que não foram resolvidos. São eles, Ron, um ex-sindicalista tatuado, Joyce, uma viúva que é muito mais do que parece, Ibrahim, um ex-psiquiatra e a enigmática Elizabeth, que lidera o grupo. 

Elizabeth conhece a policial Donna de Freitas, bem na hora em que acontece um assassinato nas redondezas. Uma foto é deixada ao lado do corpo e o grupo de idosos começa uma investigação em colaboração com Donna e o policial Chris. Embora Elizabeth possa descobrir muitas coisas e as vezes se pondo em perigo ou ainda, atravessando o caminho da justiça, é ela que consegue ir decifrando os enigmas e amarrando as pontas soltas. 


Minhas divagações finais 

Minha gente, confesso que essa leitura me surpreendeu muito. Não esperava tudo isso. Mas fiquei triste ao saber que o livro tem várias sequências. Não sou muito fã de sagas longas porque eu geralmente não leio em seguida. Porque acaba me cansando mas o ruim é que quando volto, já não lembro muito bem do início hahaha mas eu deveria ter imaginado que uma história tão interessante não pararia em único volume. 

Já começa que você não imagina que um grupo de idosos, realmente se empenhem em desvendar os crimes sem solução. Você imagina que eles conversem entre eles qual seria a solução do caso, quem poderia ser o criminoso, quem ganharia com a morte da vítima, quem poderia ser o serial killer e por aí vai, mas você não imaginaria eles indo atrás de suspeitos ou pistas de verdade. 

A Joyce e a Elizabeth foram personagens maravilhosas. O caso dessa história se resume em dois assassinatos e um esqueleto misterioso encontrado. Cada um teve seus suspeitos e motivos. E o modo como o clube de crime das quintas-feiras foram eliminando suspeitos, foi incrível. Todo suspeito que eu imaginava ser o assassino, ou era morto ou era impossível ser o culpado. Percebe-se que faro investigativo não é meu forte. 

Algumas vezes odiei a Donna e sempre me questionei sobre a autoridade de policiais nos livros (se realmente é assim) e também em como algumas pessoas respondem aos policiais na vida real. Elizabeth foi muito mais eficiente do que Donna e Chris juntos. 

Li algumas críticas (novidade né) de gente reclamando que foram aparecendo muitos personagens e que a história teria sido melhor bem mais resumida. Bom, se na cabeça do autor estava bom assim, quem somos nós para dizer o contrário. Pode ser que cortando algumas coisas teria simplificado mais a história, mas para mim, foi satisfatório. Quem imaginaria um caso tão cheio de curvas e suspeitos. Só espero que nos próximos ninguém mais morra...

Recomendo. 

Nota 9/10

sábado, 8 de junho de 2024

[Review] Minha querida Oni (My oni girl/ anime movie) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 52m

Direção Tomotaka Shibayama 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Hiragi é um estudante que não consegue dizer não para ninguém, por conta disso fica sobrecarregado de tarefas escolares e faz tudo que seus pais pedem ou querem, mesmo ele sendo contra. Um dia, voltando para casa, conhece uma garota passando dificuldades e automaticamente ele vai ajudá-la. Acontece que ela é uma oni chamada Tsumugi. 

Inicialmente Tsumugi nega que precisa de ajuda, mas depois acaba indo para a casa de Hiragi. Instantaneamente sua família a acolhe, mas após um desentendimento entre Hiragi e seu pai, começa a nevar e Hiragi é atacado. Tsumugi então foge com ele e lhe explica mais sobre seu mundo, uma vez que ele pode ver quem realmente ela é. 

Toda vez que começa a nevar, um monstro tenta atacá-los. Tsumugi conta o que está fazendo no mundo dos humanos e pede a ajuda de Hiragi. Pensando em todas as coisas que sempre fez pelos outros sem ter realmente vontade, ele decide ajudar Tsumugi, porque é algo que ele realmente quer fazer. Assim, eles começam uma jornada de amadurecimento, descobertas e amizade. 





Minhas divagações finais 

Comecei a ver sem compromisso e acabou sendo interessante. Não esperava uma história como essa. Na verdade não tinha lido muito sobre o que era, só vi que Hiragi partia em uma jornada com uma garota oni que procurava a mãe no mundo dele. Mas achei a história bem profunda. 

Hiragi aprendeu muitas coisas e devido a sua educação rígida onde seu pai decidia tudo o que ele fazia, ele acabou se tornando essa pessoa que não conseguia dizer não e também não conseguia expressar seus verdadeiros sentimentos. Nunca vou me acostumar com estranhos indo a sua casa e passando a noite lá. A família de Hiragi acolheu Tsumugi como se já a conhecessem desde sempre. 

Quando seus pais perceberam que ele e Tsumugi desapareceram, não questionaram a bagunça do quarto? Seu pai achou o que? Que ele teve um ataque de raiva e fugiu? Pior é os dois andando procurando o templo que ficava longe com somente a roupa do corpo decidido tudo na hora. Pensei que fossem voltar para casa de Hiragi, se vestido melhor e pego pelo menos uma mochila para colocar comida, lanterna, dinheiro e essas coisas quando vamos procurar algo. Ainda mais porque o lugar era longe. Mas foi interessante as pessoas que conheceram no caminho e que os ajudaram. 

Agora, o desfecho do que tinha acontecido com a mãe da Tsumugi?  Uau. Por essa eu não esperava. Eu desconfiei dos monstros, mas jamais o que tinha acontecido com a mãe. E a senhora da vila me lembrou a velha da animação A viagem de Chihiro. Não em aparência, mas no fato dela comandar o local. E apesar de parecer fazer as coisas com a intenção de proteger os onis e suas casas dos humanos, achei o sacrifício triste demais. 

Hiragi partiu em jornada própria de auto descoberta e ao longo da história cresceu e mudou, conseguindo expressar mais seus sentimentos, principalmente para ajudar Tsumugi. Foi uma aventura e tanto. Encontraram o pai da Tsumugi, descobriram sobre a mãe dela, Hiragi foi capturado por um monstro e foi parar na vila dos onis e a única coisa que eu pensava, era os pais do Hiragi não entrando em pânico nem chamando a polícia para seu desaparecimento. Só esperaram por notícias dele, como se fugir fosse um hábito. É, coisas estranhas me incomodaram, mas ainda foi bom. 

Enfim, recomendo. 

Nota 9/10

sexta-feira, 7 de junho de 2024

[Review] Uma linda mulher - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1990

Duração 1h 59m

Direção Garry Marshall

Elenco Julia Roberts (Vivian), Richard Gere (Edward), Laura San Giacomo (Kit), Hector Elizondo (Barney), Jason Alexander (Phillip)



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Vivian mora com Kit e devem o aluguel, seus trabalhos é na rua e é assim que Vivian conhece Edward. Este, tentava ir para o hotel onde estava hospedado no carro de seu advogado Phillip. Vivian ajuda a indicar o hotel para Edward e acaba dirigindo seu carro. Intrigado e curioso sobre essa garota de programa, ele a convida para passar a noite com ele. 

Embora seus negócios exija muito trabalho e Edward tenha muito dinheiro, ele precisa de companhia para uma reunião e faz um acordo com Vivian para que passe a semana com ele, até seu último dia no hotel, onde depois retornará para sua casa. Vivian vive dias de princesa mas também conhece seu lugar quando Phillip ao descobrir no que ela trabalha, tenta investir contra ela. 










Minhas divagações finais 

Anos 90, temos Julia Roberts e Richard Gere novinhos, sempre assisti esse filme dublado e a última vez foi uns 20 anos atrás acho. Dessa vez assisti no original e o filme continua tão bom quanto me lembrava. Porém, apesar de saber o trabalho de Vivian e ter cenas de sexo ou dela em roupas íntimas, achei mais sensual do que outros filmes do gênero, que são mais puxados para o vulgar. Como já disse algumas vezes, não é isso que chama minha atenção em filmes. 

Sempre amei esse filme, mas não lembrava alguns detalhes. Um deles, foi o gerente Barney, que ajudava Vivian a comprar um vestido. Eu achava que ele só se impressionaria com ela após Edward a ter ajudado a comprar várias roupas. Assim como no restaurante, pensei que Edward conseguiria fechar o negócio devido a Vivian. Mas a melhor parte, que eu mais amava, era quando ela retornava a primeira loja onde a julgaram pela aparência e não quiseram atendê-la e ela retorna a loja toda chique cheia de sacolas. 

Li que inicialmente o filme seria uma crítica a prostituição mas resolveram deixar como comédia romântica. Acho que é o sonho de toda garota de programa encontrar um Edward em suas vidas. A cena icônica de Edward mostrando uma caixa de joias e fechando nos dedos de Vivian, rendendo uma risada espontânea que deixou a cena tão natural, porque na verdade ela foi improvisada por Richard Gere e ficou ótima. 

Desde o início dava para ver que Phillip era nada mais nada menos do que um sangue suga. Mas, depois do casal protagonista, com certeza Barney foi um excelente personagem. Sem contar a trilha sonora. Super recomendo esse clássico que não muda jamais, mesmo com o passar do tempo, continua maravilhoso. 

Nota 10/10

quinta-feira, 6 de junho de 2024

[Review] A maldição do Queem Mary - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 54m

Direção Gary Shore

Elenco Alice Eve ( Anne Calder), Joel Fry (Patrick Calder), Lenny Rush (Lukas Calder)



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Queen Mary, um esplendoroso navio famoso não só pela sua magnitude e velocidade, mas também pelas histórias assombradas que acompanham as histórias do navio. Um casal em processo de separação, Anne e Patrick, levam seu filho Lukas com os propósitos de trabalho e lazer. Tentam conciliar uma entrevista de emprego para Anne enquanto Lukas se diverte visitando o navio com seu pai. 

No entanto, Lukas se separa de seu pai e quando este o encontra, está todo ensopado e traumatizado. Eles retornam para casa e Anne recebe um retorno do navio, onde poderá trabalhar nele. O casal aparece sem Lukas e Anne diz que o deixou com sua mãe para poder fazer esse trabalho. Mas, seu propósito na verdade é outro. Ela sabe que o local esconde segredos e mistérios assombrosos e parte para descobrir o que realmente aconteceu com seu filho.










Minhas divagações finais 

Aparentemente parece ser uma história intrigante, mas, na verdade achei um tanto confuso no início, com a transição do presente e passado. Confesso que demorou um tantinho para eu descobrir que eram duas histórias paralelas mas que se encontravam no final. 

A história do passado tem até relação com histórias reais, mas na vida real, uma família constituída de um casal e duas filhas, foram mortas pelo pai e este no final tira a própria vida.  No filme, o passado era bem mais sinistro que o presente. Se eu tivesse prestado bem mais atenção, teria notado antes, que o navio em que Anne e Patrick estão, estava ancorado no porto enquanto o outro estava a todo vapor. 

E também, as vestimentas e cortes de cabelo, poderiam sugerir as mudanças de tempo. Os motivos de contar a história dos assassinatos em uma cabine, B 474, tem relevância com o casal trabalhando no navio. Minha única questão para esse filme seria: por que agora? Por que esse casal? Pois aparentemente, o navio era usado como uma espécie de museu, com passeios turísticos contando histórias assustadoras com várias pessoas passando por ali diariamente. E de repente os escolhidos são Anne e Patrick?  Muito conveniente. 

Eu, particularmente prefiro histórias contadas sobre lugares assombrados por documentários ou youtubers. Conhecer a verdadeira história do navio, com certeza é mais interessante do que o filme. Ainda não entendi a relação do casal e Lukas. Não entendi porque o cara que contratou Anne se autodenominava Capitão e com quem ele falava ao telefone. Não entendi muitas coisas na verdade. 

Mas, achei o desfecho interessante. Porém, como já disse em algumas obras, a jornada não vale a pena para chegar ao final. Achei muito confuso, ou, talvez eu não tenha me esforçado para prestar atenção. Quando chegou na parte dramática de Anne e Patrick, eu já estava revirando os olhos de impaciência com esse casal. E, se eu entendi bem, Patrick não devia ser pai de Lukas, quem deixaria o menino para trás durante o passeio turístico? Ainda mais em um local famoso por ser assustador? No mínimo eu segurava a mão do meu filho ou manteria ele do meu lado e sempre de olho. No entanto, quando se trata de histórias de terror, geralmente sempre dão um jeito de separar as pessoas, como Lukas chamando pelo pai e este não escutando. O que achei impossível de não escutar. 

Achei exagero os comentários negativos mas felizmente dessa vez tenho que concordar. As histórias reais já são bem assustadoras, talvez se tivessem trabalhado nelas de verdade, não apenas inspirado e mudando coisas, teria sido bem mais assustador. Achei que muitas coisas ficaram sem explicações ou apareceram só para confundir ou causar desconforto. Não acho que seja um desperdício de tempo, porque algo me chamou a atenção para ver o filme, então a propaganda deu certo. Mas, o conteúdo em si, deixou muito a desejar. Tanto que não me recordo os nomes de alguns personagens.

No mais, nota 5/10

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