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[Resenha] O clube do crime das quintas-feiras - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2021

Páginas 384

Autor/a Richard Osman



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em um bairro de residências privadas para idosos, quatro amigos se reunem toda quinta-feira para discutir sobre crimes que não foram resolvidos. São eles, Ron, um ex-sindicalista tatuado, Joyce, uma viúva que é muito mais do que parece, Ibrahim, um ex-psiquiatra e a enigmática Elizabeth, que lidera o grupo. 

Elizabeth conhece a policial Donna de Freitas, bem na hora em que acontece um assassinato nas redondezas. Uma foto é deixada ao lado do corpo e o grupo de idosos começa uma investigação em colaboração com Donna e o policial Chris. Embora Elizabeth possa descobrir muitas coisas e as vezes se pondo em perigo ou ainda, atravessando o caminho da justiça, é ela que consegue ir decifrando os enigmas e amarrando as pontas soltas. 


Minhas divagações finais 

Minha gente, confesso que essa leitura me surpreendeu muito. Não esperava tudo isso. Mas fiquei triste ao saber que o livro tem várias sequências. Não sou muito fã de sagas longas porque eu geralmente não leio em seguida. Porque acaba me cansando mas o ruim é que quando volto, já não lembro muito bem do início hahaha mas eu deveria ter imaginado que uma história tão interessante não pararia em único volume. 

Já começa que você não imagina que um grupo de idosos, realmente se empenhem em desvendar os crimes sem solução. Você imagina que eles conversem entre eles qual seria a solução do caso, quem poderia ser o criminoso, quem ganharia com a morte da vítima, quem poderia ser o serial killer e por aí vai, mas você não imaginaria eles indo atrás de suspeitos ou pistas de verdade. 

A Joyce e a Elizabeth foram personagens maravilhosas. O caso dessa história se resume em dois assassinatos e um esqueleto misterioso encontrado. Cada um teve seus suspeitos e motivos. E o modo como o clube de crime das quintas-feiras foram eliminando suspeitos, foi incrível. Todo suspeito que eu imaginava ser o assassino, ou era morto ou era impossível ser o culpado. Percebe-se que faro investigativo não é meu forte. 

Algumas vezes odiei a Donna e sempre me questionei sobre a autoridade de policiais nos livros (se realmente é assim) e também em como algumas pessoas respondem aos policiais na vida real. Elizabeth foi muito mais eficiente do que Donna e Chris juntos. 

Li algumas críticas (novidade né) de gente reclamando que foram aparecendo muitos personagens e que a história teria sido melhor bem mais resumida. Bom, se na cabeça do autor estava bom assim, quem somos nós para dizer o contrário. Pode ser que cortando algumas coisas teria simplificado mais a história, mas para mim, foi satisfatório. Quem imaginaria um caso tão cheio de curvas e suspeitos. Só espero que nos próximos ninguém mais morra...

Recomendo. 

Nota 9/10

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