sábado, 3 de dezembro de 2022

Fool me twice at Christmas - Divagando Sempre

 


Ano de lançamento da primeira publicação 2021

Páginas 206

Autor/a Camilla Isle





Sinopse

Kate e Chuck se conhecem desde sempre e depois que começaram a namorar, suas famílias criaram grandes expectativas para esse relacionamento. Porém, durante as férias de Natal eles precisam contar um segredo: faz 4 meses que terminaram e Kate tem um novo namorado. Mas toda vez que tentam contar a verdade, algo os impede gerando uma bola de neve de mentiras... 



Resenhando divagações e impressões pessoais 

Temos aquela típica história de um casal que termina o relacionamento e parte para a casa dos pais para lhes contar. Mas, a dificuldade disso tudo é que por anos as famílias de ambos, depositaram grandes esperanças sobre esse amor. Mas, a verdade é que Kate e Chuck já haviam terminado a 4 meses. 

Não vou mentir que em término de relacionamento, sempre vou condenar a parte que termina e já está com outro. No caso dessa história é a Kate, se bem que, há casos e casos. No dela, não tem como condená-la quando se sentia sozinha ao lado de Chuck. Porém, em menos de 4 meses já estava com outro? Fácil jogar uma década para o ar sem sofrer um mínimo né... ao que me parece ela não se esforçou tanto assim para salvar esse relacionamento, passar pelada na frente dele enquanto joga PlayStation não me parece um grande esforço hahaha 

Mas e a família deles? Fazendo embalagens do casal para chocolates sem antes conversar com os próprios? Contratar uma fotógrafa para seguir os dois e tirar fotos românticas do casal enquanto segue eles? Ah me poupe, que tipo de história é essa? 

Na vida real eles terminariam e ainda iam nas festas de fim de ano com outros parceiros e nem ligariam para negócios de família hahaha a não ser que fossem ficar sem dinheiro no futuro. E desde quando os dois disseram que queriam ser o rosto propaganda do chocolate e ainda ter o nome deles em um? Por mais que uma história de amor seja longa... um dia pode acabar. E pelo visto, esses dois não tem muita coisa em comum. Geralmente adoro quando a narrativa é feita pelos dois protagonistas principais, mas desde o início nenhum deles me cativou. 

E não ajuda nada Camilla ter transformado a Kate em uma vadia e o Chuck em um pobre sofredor solitário. Enquanto ela passa o dia de ação de graças transando com o novo namorado, ele passa sozinho sem poder voltar para casa, comendo comida de micro-ondas e stalkeando o novo namorado da ex. Eu também não sei que tipo de história eu pensei que esse livro fosse. A narrativa e os diálogos são muito chatos, essa família é muito estranha, daquelas que decidem as coisas para os filhos sem perguntarem para eles, não gosto muito quando se tem que viver sob pressão dessa maneira. Nesse ponto concordo com a Kate ter desanimado no relacionamento visto que os pais tinham mais expectivas do que eles próprios. 

Confesso que o único momento em que realmente dei risada, foi quando acidentalmente Chuck está ajoelhado em frente a Kate com um anel na mão. Ri muito desse momento tragédia, porque quanto mais eles tentam diminuir o impacto do término para a família, mais coisas acontecem impedindo  que digam a verdade. E digo mais, se  a autora continuar forçando a tragédia cômica nessa história, certeza que o Marco, o novo namorado da Kate vai aparecer de surpresa hahaha 

Algumas vezes a narrativa é fluída, mas no geral é muito sem graça. Os dois personagens principais não tem carisma nenhum. A pressão familiar é ridícula e a intrometida da fotógrafa é um pé no saco. 

Eu, mudaria essa história para eles terminando mesmo e contando para a família já que a vida é deles mesmo. Kate ficaria grávida de Marco, assim não teria chances da família insistir em um retorno com Chuck  e o próprio Chuck conheceria por acaso uma garota que gostasse de jogar como ele e ele se sentiria finalmente feliz com alguém que pudesse compartilhar seus jogos. Por quê? Porque toda essa volta para acabar em um clichê sem graça, eu preferiria que pelo menos Chuck conhecesse alguém que o entendesse.

Cada vez que leio eu odeio mais a Kate. Ela é completamente egoísta e de todos os motivos para não ter conseguido contar logo, os delas são sempre banais. 


DIVAGAÇÕES COM SPOILER 

Não tem jeito, preciso desabafar com os spoilers hahaha sempre achei a Kate egoísta porque ela sempre reclamou do Chuck em tudo desde o início. Ficou reclamando que ele não tomava decisões mas para contar à família, ela deixou tudo nas mãos dele. 

O fato dele não ter conseguido contar todas as vezes tiveram motivos emocionais fortíssimos, um deles ainda foi para proteger a reputação dessa egoísta idiota, que ficou se agarrando em público com o novo namorado. Ela faz as coisas errado e depois desconta sua idiotice no Chuck. Para tentarem encontrar uma solução, a egoísta sugeriu que contassem que ELE tinha traído ela hahaha se eu odiava essa personagem depois disso nem sei quais meus sentimentos para com ela. Ainda preferia minha versão onde ela fica grávida do Marco, tem que casar com ele e depois se sente exatamente como se sentia com Chuck, e ainda pior porque ele é obcecado em ser fitness hahaha enquanto Chuck conhece uma nerd linda e gostosa que ainda por cima ama Star Wars. 

Ahá, não disse? Previsível demais. Marco foi atrás dela na casa dela. Eu sei que se o caso fosse outro acharia romântico e apoiaria, mas achei ele um imbecil na verdade hahaha  mas coitado, ele não sabia que a Kate era uma vadia mentirosa. 

E essa mentira perdurou até o dia do casamento e tive quase certeza que o Marco entraria na igreja contando toda a verdade... será?  Mas não, quem teve coragem e acabou com a farsa foi Chuck, o que achei tremendamente injusto, mas, visto que ele tinha certa parcela de culpa no relacionamento ter esfriado, foi mais que justo ele ter revelado a verdade. Embora Kate não tenha tido nada de especial e não sei que contribuição ela tinha para a empresa, visto que Chuck desenhava para eles e não ficava só jogando PlayStation como Kate fez parecer. 

Enfim, foi uma longa jornada de tentativas para contar à verdade sendo sempre impedidos por algo, para chegar nesse final meio que broxante... talvez porque desde o início já tive dificuldade em gostar dessa história, todos os personagens foram insuportáveis...

Ou seja, minha nota de satisfação pessoal 1,5/10

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

[Review] Angel Falls Christmas (Anjo de natal) - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2021

Duração 1h 25m

Direção Jerry Ciccoritti

Elenco Chad Michael Murray, Jessica Lowndes. David Reale, Samora Smallwood


Sinopse 

Uma médica que trabalha demais, decide provar para o seu ex que tem o espírito natalino. A sorte é que ela conta com um barista angelical para cumprir sua lista de tarefas para o natal. 



Trailer 







Divagações, análises e impressões pessoais 

Decididamente os diretores devem amar esse casal Chad e Jessica, porque já é o terceiro filme deles que vejo, não que eu esteja reclamando, pois a química desses dois é linda. Chad é perfeito para esses papéis... Mas... essa comédia romântica não envolve esses dois, não diretamente...

Ally é uma médica viciada no trabalho e não gosta muito do natal, porém, seu namorado Josh ama o natal, assim como a maioria da população mundial e ambos haviam feito planos para a nova promoção de Ally, a deixando com tempo para Josh. Mas... antes do natal, ela decide que ainda não está preparada para deixar o PS e Josh termina com ela, já que suas prioridades parecem ser diferentes. 

Deprimida, Ally sai com a amiga e decide ser uma nova Ally melhorada que ama o natal. Até fez uma lista de desejos que gostaria de fazer, mas achando ridículo ela quase muda de ideia, até que conhece Gabe, onde a incentiva a realizar um dos itens de sua lista, que é patinar no gelo...

Enquanto Gabe ajuda Ally a realizar seus desejos para o natal, Maureen ajuda Josh... Acontece que Gabe e Maureen tem missões angelicais especiais para ajudar as pessoas, principalmente na época de Natal. 



DIVAGAÇÕES COM SPOILER

Bom, na verdade o filme acabou tomando outro rumo, eu esperava outro clichê de natal romântico, mas, se tornou algo completamente diferente e... eu amei. Não esperava algo assim, embora quisesse que Gabe fizesse parzinho com a Ally.

Gabe na verdade é um anjo que está ali para ajudar Ally, no entanto, passando esse tempo com ela, acaba se apaixonando e quase decidindo largar tudo para ficar com ela. Quem já viu Cidade dos anjos pode ver uma sutil semelhança hahaha mas nesse é Natal, então nada trágico pode acontecer. 

Achei Gabe meio arrogante quando disse com certeza que Ally o amava hahaha coitado, claro que eles tinham química, mas era bem óbvio que ela amava Josh. Depois de perceber isso, Gabe voltou a ser aquele anjo com conselhos certos para Ally. 

Não vou negar que antes de perceber que ele era um anjo, eu torcia para ficarem juntos, mas esse não era o tema da história e felizmente Josh era um bom sujeito. Quando ele a pediu em casamento meus olhos se encheram de água. Amo pedidos de casamento, talvez porque não tive um, eu acho simplesmente lindo. 

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 9/10


quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

[Review] The Noel diary ( O diário de Noel ) - Divagando Sempre

 




Ano de lançamento 2022

Duração 1h 40m

Direção Charles Shyer

Elenco Justin Hartley, Barrett Doss


Sinopse

De volta à casa onde passou a infância, um escritor conhece uma mulher em busca de respostas.



Trailer










Divagações, análises e impressões pessoais

A primeira vez que vi o Justin, que me lembre bem, foi na série This Is Us, onde a cada capítulo eu chorava hahaha ainda não terminei essa série, mas quero... um dia... talvez hahaha 

Justin é Jacob, um famoso escritor mas um solitário nas horas vagas. Próximo ao natal, ele recebe a ligação de um advogado dizendo que sua mãe faleceu e lhe deixou todos os seus bens. Não que ele precisasse, mas ele foi até a sua cidade natal na casa de sua mãe. 

Algum mistério se esconde na juventude de Jacob, pois ele saiu de casa aos 17 anos e nunca mais voltou. Enquanto tenta limpar a casa, pois sua mãe acumulou muito lixo ao longo dos anos, sua vizinha Ellie aparece com um almoço, ela compartilha com ele as doces e também as difíceis lembranças de sua mãe.

Logo que havia chegado, Jacob nota uma mulher parada do outro lado da rua observando a casa e logo depois ela resolve se apresentar. Acontece que Rachel procura por sua mãe, que segundo os registros, aquela casa foi o último lugar onde trabalhou, para os pais de Jacob como babá. Ele mesmo não sabe nada a respeito, mas talvez, sua vizinha que mora ali desde sempre, possa ajudar Rachel. Mas quando vão a casa dela, ela está saindo para um encontro, então, como Rachel decidi esperar, Jacob acaba a chamando para comer algo. 

Enquanto esperam, os dois se conhecem mais e quando a vizinha finalmente chega, vão conversar com ela. Mas a informação que precisam talvez, só o pai de Jacob pode lhes dar, o que deixa ele incomodado já que faz muitos anos que não o vê. 

Rachel decide ir atrás do pai de Jacob e ele acaba concordando em ir junto. Ela pesquisa sobre ele e descobre que na verdade ele é um escritor famoso, a deixando curiosa sobre sua  personalidade solitária, apesar de ser um romancista.

No meio das coisas de sua mãe  Jacob havia encontrado um diário que Rachel vê e ao abrir descobre que pertencia à sua mãe, que se chamava Noel. Daí fui entender o título do filme, pois até então pensava ser algo relacionado ao papai Noel hahaha 

Rachel e Jacob tem uma incrível e grande conexão, mas, ela é noiva. Embora seja evidente o que ambos sejam um para o outro, é ela quem foge...




DIVAGAÇÕES COM SPOILER

Não vou negar que no reencontro entre Jacob e o pai, não sei porque, mas chorei horrores hahaha o modo como Rachel apareceu na vida de Jacob, a viagem que fizeram em busca de sua mãe, estava tudo perfeito, até o final terminar daquele jeito, quero dizer, não foi ruim, foi até simbólico terminar como começou hahaha mas, esperava mais depois de tanta química entre esses dois. O fato é que onde Justin está, sempre vou chorar em seus filmes hahaha 

Gostei do reencontro com o pai e finalmente entendemos o porque Jacob não consegue falar com ele, durante todos esses anos, ele achava que o pai o havia abandonado. Queria que tivessem se aprofundado mais na mãe, mas o que fica implícito, é que após a morte do filho, ela não conseguia superar essa perda e o marido não sabendo lidar com a dor dela, acaba indo embora e ela acaba se afastando de Jacob também.

Muito conveniente Rachel decidir procurar a mãe bem na data em que Jacob está na casa, ou seja, na vida real, quais as chances disso acontecer? Mas enfim, mesmo que seja uma história típica, antes de dormir com o cara novo, termine com o cara que está, pois parece normal você trair seu parceiro e ficar tudo bem, mas não está. Porque eles não tinham brigado nem dado um tempo, eles estavam noivos e o cara estava até planejando o casamento hahaha Mesmo se fosse o contrário, eu apoio a idéia de antes de tudo, terminar com o anterior... porque se você sente dúvidas, é porque ele não é a pessoa certa.

Só achei que faltou a Rachel se encontrar com a mãe, porque a jornada dela que a levou até Jacob, era a procura pela mãe. Achei que no fim, ele fosse fazer isso por ela, já que ela o ajudou a se aproximar do pai. Mas creio que tudo tem seu tempo certo e o foco era no romance natalino...

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 9/10

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Violence Action J-filme Netflix - Divagando Sempre

 




Ano de lançamento 2022

Duração 1h 51m

Direção Toichiro Ruto

Elenco Kanna Hashimoto, Yosuki Sugino, Oji Suzuka


Sinopse

Durante o dia, ela é uma estudante meiga. Mas à noite, ela se transforma em uma assassina que está prestes a enfrentar seu maior desafio.



Trailer









Divagações, análises e impressões pessoais 

Uau... Com 5 minutos de filme já estava amando, mas... espero que continue bom até o final. Eu não dava muito para essa história, mas amei a Kei, de longe parecia uma criança hahaha como parece ser baseado em mangá, então espera-se cenas inacreditáveis, como ela derrotar uma gangue com uma espada e não cair uma gota de sangue nem no seu sapato... 

Enquanto ela age como uma garota comum durante o dia, a noite ela é uma assassina. A sede de suas missões é um restaurante de lamen de fachada, onde só entram clientes vips, então não precisam se preocupar até que, um colega de classe que gosta de Kei a segue e acaba entrando no restaurante e vendo mais do que deveria. Mas ao contrário de ficar assustado, pede para trabalhar ali.

O clã Denma está passando por mudanças, enquanto seu líder procura um sucessor, seus filhos brigam entre si para ver quem é o melhor e ficar no lugar do pai. No meio de traições dentro da família, Kei é envolvida apenas por fazer seu trabalho. O líder ordena que um de seus filhos a pegue.

Criar uma história onde a assassina é uma mulher, já é magnífico, agora mesclar a ingenuidade e carisma durante o dia e a fúria de uma guerreira a noite é espetacular. Jamais alguém suspeitaria dela. Como a história é baseada em mangá e eu não conheço, achei tudo bom, apesar que os filhos do clã Denma são todos esquisitos, tirando um deles que Kei conheceu no ônibus, Terano, na verdade não entendi se ele é filho do clã ou só o contador mesmo hahaha Michika é o mais estranho de todos. Mas claro que nada destoa mais do que o líder, pois ele não parece perigoso, mal e ainda por cima faz piadas de mau gosto hahaha 

Depois de perder um amigo precioso, Terano culpa o clã roubando o dinheiro do líder e deixando uma armadilha onde Kinoshita se cair, pode acabar sendo culpado por roubar o próprio pai. Kei recebe um trabalho para eliminar Terano.

Na real, achei o filme bem louco, o enredo é simples, mas são tantos envolvidos que alguns acabam sendo mal trabalhados. Não sei se a Kei deveria esconder sua identidade, se bem que, se seus alvos são perfeitamente eliminados, quem a reconheceria vivendo uma vida normal não é verdade? 

Sempre em uma gangue vai ter um membro ou afiliado que no fim, vai contra os princípios do clã e acaba se rebelando.  Na verdade cheguei a pensar que Terano era um policial infiltrado hahaha a personagem depois da Kei que amei, foi a Daria, mas como eu disse, alguns personagens não tiveram muita profundidade. 

Não sei se vai ter uma continuação, geralmente essas histórias não tem fim, Kei é um tipo de heroína assassina, não sei se o termo heroína cabe bem à ela, já que é uma assassina. Pelo menos, aparentemente ela matava só os caras maus. Mas enfim, eu não seria contra com um filme dois, acho que ainda ficou coisas para se resolver, mas caso termine aí, foi satisfatório até. 

Os efeitos de luta, Kei fugindo das balas, porque convenhamos, onde na vida real, você conseguiria se desviar de tiros daquele jeito hahaha foram meio forçados mas convenientes para esse tipo de história, até achei que ela tinha poderes. Não se prenda à esses detalhes e serás feliz hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 9/10 


terça-feira, 29 de novembro de 2022

[Review] Espontânea - filme 2020 - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2020

Duração 1h 42m

Direção Brian Duffield

Elenco Katherine Langford, Charlie Plummer, Hayley Law


Sinopse

Crescer é difícil o suficiente, mas quando alunos aleatórios explodem na sala de aula sem motivo aparente, as coisas ficam bem mais difíceis. Enquanto o caos respingado de sangue se inicia, Mara e Dylan se apaixonam inesperadamente.



Trailer 











Divagações, análises e impressões pessoais 

Gostei de ver a Katherine em uma produção diferente. Acho que em Os 13 Porquês o ambiente era meio pesado, então sua personagem era envolta em uma aura cinza. Nessa comédia fantasiosa terrorifica, ela está maravilhosa. 

Mara é uma estudante de 17 anos, se preparando para se formar, quando uma aluna literalmente explode na sua frente. Investigações foram feitas mas ninguém sabia a causa. 

Enquanto estavam na delegacia para interrogatório, Mara diz algo que faz Dylan repensar sobre sua vida e decide se declarar para ela. Quando mais alunos inexplicavelmente continuam a explodir, os jovens ficam em quarentena sendo tratados até encontrarem algo que os impeça de explodir. 

Vários dias de pesquisas depois, aparentemente sem mais explosões, os jovens são liberados.  Mara e Dylan continuam próximos. Mas as inexplicáveis explosões continuam a acontecer...


Divagações com spoiler 

É,  não tem como não dar spoiler quando esse tipo de coisa acontece, DYLAN POR QUÊ?   Até eu me apaixonei por ele. Um nerd lindo, inteligente, problemático e cheio de coragem. Charlie Plummer é o tipo de ator que eu juro ter visto em algum lugar, mas vendo sua lista de filmes, não posso dizer onde hahaha 

No fim, Katherine nasceu para a tragédia mesmo hahaha estava indo tudo tão bem, se alguns alunos sobreviveram porque explodiram o Dylan? Acho que porque o foco mesmo era na Mara, em tudo o que isso representou na sua vida e como Dylan lhe deixou marcas e inspirações para o futuro. 

Imagino que difícil viver com medo de explodir do nada. Não tem sinais antes, a pessoa simplesmente explode, não importa onde nem o que estava fazendo. É tão bizarro que da mesma forma que veio, sumiu. Sem explicações desse efeito mortal. 

Quando Dylan explodiu achei terrível que culparam Mara achando que ela deveria ser o estopim, já que estava perto de todos que explodiram. Eu ia dizer que era absurdo, que todos seriam culpados já que também estavam juntos nos anteriores, mas no caso de Dylan, ela estava sozinha com ele...

Como é uma história sem sentido, não tem muita profundidade nos personagens. A não ser Mara e Dylan, que na minha opinião tiveram uma ótima química. Mesmo que no início Mara e Tess andassem juntas, e Tess confessasse que estava com medo de morrer, não achei a amizade delas tão profunda como quiseram fazer parecer. Como a promessa de que se uma fosse a outra iria também. No maior sofrimento da perda de Dylan, Tess só queria ir embora para sobreviver. 

Acho que o melhor consolo de todos, veio da mãe do Dylan, que já tinha perdido o marido e ainda perdeu o filho? Poxa diretor, poderia ter dado um desconto para ela né. Eu sinceramente achei que quem explodiria seria a Mara no final. Ela contando algo, alguma teoria do que estava acontecendo ou sobre Dylan e de repente plof...

Claro que as cenas sanguinolentas não eram engraçadas, mas começou com um ar divertido, virou para drama tragédia com final filosófico... não foi de todo ruim mas esperava mais.  É uma daquelas histórias que algo inexplicável acontece, não existe solução, não existe descobertas do fenômeno, há várias perdas, mas só importa o que o protagonista viveu ou sentiu hahaha 

Acho que a única coisa marcante e boa, foram Mara e Dylan se apaixonando. Eu ainda escolheria o final que ela explode, imagina só, olhando para a câmera, falando sobre algo bonito e de repente a imagem vermelha, o som dela explodindo e após uns segundos de silêncio, sobe os créditos hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 6,5/10 


Dica de Destaque

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  Olá Divosos do terror. No dia de Halloween trago essa longa caminhada, inspirada no livro do mestre Stephen King. Um filme cheio de e...