Dica de Destaque

[Review] Espontânea - filme 2020 - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2020

Duração 1h 42m

Direção Brian Duffield

Elenco Katherine Langford, Charlie Plummer, Hayley Law


Sinopse

Crescer é difícil o suficiente, mas quando alunos aleatórios explodem na sala de aula sem motivo aparente, as coisas ficam bem mais difíceis. Enquanto o caos respingado de sangue se inicia, Mara e Dylan se apaixonam inesperadamente.



Trailer 











Divagações, análises e impressões pessoais 

Gostei de ver a Katherine em uma produção diferente. Acho que em Os 13 Porquês o ambiente era meio pesado, então sua personagem era envolta em uma aura cinza. Nessa comédia fantasiosa terrorifica, ela está maravilhosa. 

Mara é uma estudante de 17 anos, se preparando para se formar, quando uma aluna literalmente explode na sua frente. Investigações foram feitas mas ninguém sabia a causa. 

Enquanto estavam na delegacia para interrogatório, Mara diz algo que faz Dylan repensar sobre sua vida e decide se declarar para ela. Quando mais alunos inexplicavelmente continuam a explodir, os jovens ficam em quarentena sendo tratados até encontrarem algo que os impeça de explodir. 

Vários dias de pesquisas depois, aparentemente sem mais explosões, os jovens são liberados.  Mara e Dylan continuam próximos. Mas as inexplicáveis explosões continuam a acontecer...


Divagações com spoiler 

É,  não tem como não dar spoiler quando esse tipo de coisa acontece, DYLAN POR QUÊ?   Até eu me apaixonei por ele. Um nerd lindo, inteligente, problemático e cheio de coragem. Charlie Plummer é o tipo de ator que eu juro ter visto em algum lugar, mas vendo sua lista de filmes, não posso dizer onde hahaha 

No fim, Katherine nasceu para a tragédia mesmo hahaha estava indo tudo tão bem, se alguns alunos sobreviveram porque explodiram o Dylan? Acho que porque o foco mesmo era na Mara, em tudo o que isso representou na sua vida e como Dylan lhe deixou marcas e inspirações para o futuro. 

Imagino que difícil viver com medo de explodir do nada. Não tem sinais antes, a pessoa simplesmente explode, não importa onde nem o que estava fazendo. É tão bizarro que da mesma forma que veio, sumiu. Sem explicações desse efeito mortal. 

Quando Dylan explodiu achei terrível que culparam Mara achando que ela deveria ser o estopim, já que estava perto de todos que explodiram. Eu ia dizer que era absurdo, que todos seriam culpados já que também estavam juntos nos anteriores, mas no caso de Dylan, ela estava sozinha com ele...

Como é uma história sem sentido, não tem muita profundidade nos personagens. A não ser Mara e Dylan, que na minha opinião tiveram uma ótima química. Mesmo que no início Mara e Tess andassem juntas, e Tess confessasse que estava com medo de morrer, não achei a amizade delas tão profunda como quiseram fazer parecer. Como a promessa de que se uma fosse a outra iria também. No maior sofrimento da perda de Dylan, Tess só queria ir embora para sobreviver. 

Acho que o melhor consolo de todos, veio da mãe do Dylan, que já tinha perdido o marido e ainda perdeu o filho? Poxa diretor, poderia ter dado um desconto para ela né. Eu sinceramente achei que quem explodiria seria a Mara no final. Ela contando algo, alguma teoria do que estava acontecendo ou sobre Dylan e de repente plof...

Claro que as cenas sanguinolentas não eram engraçadas, mas começou com um ar divertido, virou para drama tragédia com final filosófico... não foi de todo ruim mas esperava mais.  É uma daquelas histórias que algo inexplicável acontece, não existe solução, não existe descobertas do fenômeno, há várias perdas, mas só importa o que o protagonista viveu ou sentiu hahaha 

Acho que a única coisa marcante e boa, foram Mara e Dylan se apaixonando. Eu ainda escolheria o final que ela explode, imagina só, olhando para a câmera, falando sobre algo bonito e de repente a imagem vermelha, o som dela explodindo e após uns segundos de silêncio, sobe os créditos hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 6,5/10 


Comentários