sexta-feira, 5 de julho de 2024

[Review] O casamento do meu melhor amigo - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1997

Duração 1h 45m

Direção P. J. Hogan 





Elenco 

Julia Roberts (Julianne)




Dermot Mulroney (Michael)




Cameron Diaz (Kimberly)





Rupert Everett (George)





Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Julianne e Michael, são ex-namorados que se tornaram melhores amigos. Julianne comenta com seu amigo George, que ela e Michael combinaram que quando completassem 28 anos e estivessem solteiros, eles se casariam.  Próximo a data e ela solteira, Michael liga para se encontrarem e informa que vai se casar, mas com outra. 

Totalmente chocada, Julianne vai ao seu encontro e acaba conhecendo a noiva, Kimberly, e ainda acaba aceitando ser madrinha de casamento dos dois. No entanto, ela percebe que é apaixonada por Michael e decide reconquistá-lo antes que ele se case. 






Minhas divagações finais 

Na minha memória, o filme era muito mais incrível. Na época do lançamento, Julia Roberts e Cameron Diaz eram sucesso garantido. Confesso que já vi vários filmes da Diaz e amava ela, mas... depois de anos que fui rever esse filme, não achei tão maravilhoso quanto na época. E olha só quem está aqui outra vez, Dermot Mulroney. Até que fez mais filmes do que eu me recordava. Não que esteja reclamando... 

Julianne em uma conversa com seu amigo George, por coincidência recebe a ligação de Michael, mas, não era o que ela esperava. Ele vai se casar mas com outra. É nessas horas que sempre percebemos, embora meio tarde, que amamos a tal pessoa. Ou, simplesmente não queremos que ele fique com outra pessoa. 

Kimberly, até seu nome é super clichê, é a típica filhinha de papai, riquinha e bonitinha. Pelo menos não desprezou Julianne nem se fez de superior, aí sim, teria motivos de sobra para odiar essa personagem. E depois de tantos anos, não gostei muito da atuação nem dessa personagem da Diaz.

Embora Roberts esteja lindíssima, acho que essa personagem foi a que menos gostei de seu trabalho. Mesmo querendo sabotar o casamento do amigo, mesmo achando que o amava, ela não sabia se ele sentia o mesmo, ainda mais porque ela dizia que ele a amou por todo aquele tempo e agora iria casar com outra. Acho que se ele a amasse como ela pensava, ele não casaria com outra só porque talvez pensasse que a amiga não corresponderia. Se tentaram uma vez, mesmo sendo ainda muito jovens e não deu certo, porque daria anos depois? 

Alguns filmes, realmente, devemos guardar na memória e no coração para não estragar depois. Acho que a única coisa que gostei, agora, foram os minutos finais, onde na festa de casamento George aparece e dança com Julianne. Para você que não viu o filme ou ignorou George, não, ele não poderia ficar com Julianne porque ele é gay. Melhor amigo impossível. 

Enfim, não que foi ruim, mas acho que alguns filmes quando se é adolescente tem outro sentido, pois no meu coração, esse filme era incrível. Continua bom, mas algumas partes só, principalmente as que Kimberly não aparecem... 

Nota 7/10

quinta-feira, 4 de julho de 2024

[Review] Tudo em família / A family affair - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 53m

Direção Richard LaGravenese

Elenco Zac Efron (Chris Cole), Nicole Kidman (Brooke), Joey King (Zara), Kathy Bates (Leila)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Zara, trabalha como assistente pessoal da celebridade Chris Cole. Após dois anos o servindo de diversas maneiras e não vendo nenhum progresso, quando foi a gota d'água, ela decidiu pedir demissão. Chris, sentindo falta da lealdade de Zara, vai até sua casa para lhe oferecer um cargo de verdade mas acaba conhecendo sua mãe Brooke. 

Zara flagra os dois juntos e fica totalmente furiosa, pois além de Chris ser mais jovem, ele é seu chefe. E, ela o conhece muito bem, tão bem que tem medo dele magoar sua mãe, uma vez que ele não consegue manter nenhum relacionamento por muito tempo. Mesmo prometendo que não irá mais se encontrar com Chris, Brooke e ele se envolvem cada vez mais até que Zara percebe que talvez, só talvez, sua mãe seja a pessoa certa para ele. Até ela se precipitar e acabar atrapalhando os dois. 






Minhas divagações finais 

Infelizmente sou do tipo de pessoa que assiste a maioria dos filmes, baseado nos atores nele. E, quando não gosto de alguém, procuro evitar. Joey King não é das minhas preferidas mas, Zac Efron e Nicole Kidman são. Então encarei esse desafio de ficar olhando para a cara de Joey...

A história me parece familiar, depois que li o livro Uma ideia de você ( que o final foi tão desgostoso para mim que não sei se um dia conseguirei ver o filme ), onde uma mãe divorciada de 40 anos se apaixona por um jovem de boy band de 20 anos. Aqui, a diferença de idade não é tão gritante, porque Chris aparenta ser mais velho, o único problema foi Zara não concordar com o relacionamento por ser seu chefe e o conhecer muito bem. 

Não foi grande coisa, impactante ou memorável, e achei Zac Efron meio diferente do que me lembrava. Embora Kidman continue um arraso. Felizmente gostei de Joey King, apesar que sua personagem foi um tanto egoísta em alguns momentos, mas conseguiu se redimir no final. 

Achei esse filme uma comédia romântica leve, divertida, sem muita complexidade, ótima para se distrair e passar o tempo. Tirando Zara que foi o próprio vilão da história, o casal não teve muitas dificuldades em passar tempo juntos e como Brooke já é uma mulher madura, soube conviver com alguém famoso como Chris e tirando a preocupação do que sua filha pensaria, ela não se preocupava com os demais. 

Agora, uma atriz que amo demais é a Kathy Bates  e sua personagem foi muito fofinha. Ela era a sogra de Brooke e achei muito triste quando ela conta para a sogra, os momentos antes da morte do marido e durante sua doença. Achei que apesar de tudo, ela foi uma ótima esposa por continuar do lado dele, mesmo sabendo o que ele queria antes de descobrir sua doença. 

Enfim, teve pitadas leves de um pouco de tudo e recomendo. 

Nota 9/10

quarta-feira, 3 de julho de 2024

[Review] Muito bem acompanhada - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2005

Duração 1h 30m

Direção Clare Kilner

Elenco Dermot Mulroney (Nick), Debra Messing (Kat), Jack Devenport (Edward), Jeremy Sheffield (Jeffrey), Amy Adams (Amy)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Kat, precisa ir ao casamento de sua irmã mais nova, porém, ela rompeu seu noivado e para mostrar que seguiu com sua vida, ela procura contratar um acompanhante para não aparecer sozinha. Principalmente que seu ex-noivo, é melhor amigo do noivo de sua irmã e padrinho dele. 

Apesar da urgência, ela consegue um contrato com Nick, que conhece apenas no avião. Felizmente sua aparência é o suficiente para causar inveja a qualquer mulher e ciúmes em seu ex. Tudo caminharia bem se os sentimentos de Kat não fossem confusos e sua irmã não revelasse uma bomba antes do casamento. 









Minhas divagações finais 

Já vi algumas vezes esse filme, porém, só me lembrei de algumas coisas quando foram acontecendo. 

Na época, sempre achei romântico o modo como Kat se apaixonou por Nick. Convenhamos, aquele ex dela emanava calhordice por todos os seus poros. Ordinário seria um sobrenome apropriado. Mas, revendo hoje em dia, quem se arriscaria a contratar alguém nessas condições? Psicopatas tem de monte por aí. Acho que aí nao seria comédia romântica, seria um suspense policial. 

Enfim, típico filme dos anos 2000, mulher abandonada que deseja mostrar ao ex que está bem melhor sem ele do que com. Já disse que ele era um calhorda né. O clichê achei no tipo da irmã de Kat. Quantos romances não vimos por aí onde tinha a irmã mais velha, resolvida profissionalmente mas no quesito coração, não tinha sorte? Ou ainda, era um fracasso total profissionalmente? E mais clichê ainda é a irmã ser mais bonita. Se bem que, eu achei a Kat muito mais bonita do que a irmã. Sou fã da Debra Messing, acho as caras e bocas que ela faz maravilhosas. 

E atenção com SPOILERS 

Achei muita cara de pau da Amy ter dormido com o ex da irmã e resolver contar ao noivo momentos antes de casar? Gente, o próprio cara confessou para Kat que o término do namoro foi porque dormiu com a Amy e achou que ela fosse o amor da sua vida. Por outro lado, Amy estava saindo com o futuro marido ao mesmo tempo e só ficou com ele porque a pediu em casamento primeiro? A canalhice de Jeffrey eu entendo, mas Amy? Além de ser ex da irmã, ainda era o melhor amigo do noivo... quem precisa de inimigo com uma irmã/mulher dessas. 

Tudo perdoado e casamento rolando com final feliz. Bom, talvez naquela época funcionasse para mim, e o lado bom é que Kat se livrou desse encosto para encontrar um homem muito melhor, embora sua profissão fosse questionável. Mas se o relacionamento das irmãs não era das melhores antes... por que ela teria que perdoar a outra? Só porque é a irmãzinha? Porque encontrou o homem certo e merece ser feliz? Ah me poupe. 

Acho que hoje em dia, o que valeu a pena nesse filme, foi Dermot Mulroney e a química entre seu personagem e o de Debra. Eu simplesmente odiei a Amy. Não lembrava o quão idiota ela era, se fazendo de vítima. Mas enfim, não precisamos levar tão a sério, no entanto, esse definitivamente não faz parte dos filmes que com o tempo continua bom...  

Nota 7/10

terça-feira, 2 de julho de 2024

[Review] Até que as cores acabem / Drawing Closer - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 58m

Direção Takahiro Miki 

Elenco Ren Nagasi, Natsuki Deguchi




Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Akito, um estudante do ensino médio, tem como foco no futuro, a arte. No entanto, um dia passa mal e descobre que só tem um ano de vida. Ainda no hospital, pensando em qual seria o propósito de viver agora, ele conhece Haruna. 

Pensando que Akito é um visitante, ela lhe conta que sua saúde sempre foi frágil e que agora só tem seis meses de vida. Sem conseguir contar que ele também tem pouco tempo, ele passa a visitá-la com frequência, tornando seus dias sombrios mais coloridos. 








Minhas divagações finais 

Típico filme que você já sabe qual será o final, ainda assim permanece até o fim. Não imaginava que os dois teriam pouco tempo de vida, pois o clichê é sempre um dos dois. Então já fiquei chocada desde o início e imaginando que seria triste em dobro. 

Esse filme me surpreendeu de todas as maneiras possíveis. Então lá vai os SPOILERS

A mãe da Haruna era enfermeira e acabou descobrindo a condição de saúde de Akito. Frequentando o mesmo hospital, uma hora uma delas descobriria né. 

Amei a jogada das flores e seu significado. Amei que os dois desenhavam. Pensei que a amiga do Akito seria um problema, já que parecia que ela tinha sentimentos por ele também. Ainda bem que não teve essas complicações. 

Quase no fim, pensei que ela morreria sem saber que Akito também tinha pouco tempo de vida, ainda mais pelas promessas que ela fazia ele fazer e de várias tentativas dele lhe contar e falhando miseravelmente em todas elas. Aquele final foi surpreendente. 

Tinha todos os clichês e ao mesmo tempo fugiu da maioria deles. Akito teve sua vida prolongada, mas não por muito tempo. Achei que no final, a amiga da Haruna fosse se apaixonar por ele também. Mesmo sabendo da condição dele, mas aí seria um dramalhão mesmo. 

Por conta de sua doença, Akito não conseguiu cumprir algumas promessas a Haruna, ainda assim, a história desses dois é linda e extremamente triste ao mesmo tempo. A coincidência dos dois receberem o diagnóstico de pouco tempo de vida no mesmo dia em que se conheceram e cultivar uma amizade tão linda, mesmo sabendo do pouco tempo, é devastador. Akito dedicando seu pouco tempo para tornar o de Haruna os melhores da vida dela, foi lindo demais. 

Enfim, é uma história linda e triste, mas recomendo. 

Nota 10/10

segunda-feira, 1 de julho de 2024

[Review] A lenda do nove caudas (Tale of the Nine-Tailed; temporada 1/K-drama) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2020

2 temporadas 28 episódios 

Temporada 1 episódios 16

Elenco Lee Dong-Wook (Lee Yeon), Kim Bum (Lee Rang), Cho Bo-Ah (Yi Ah-Eum/Nam Ji-Ah)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Nam Ji-Ah quando criança, teve um momento traumático em sua vida, perdendo os pais em um acidente de carro. Embora foram dados como mortos, seus corpos nunca foram encontrados. Determinada a descobrir a verdade, Ji-Ah cresce se tornando uma produtora de TV investigando casos sobrenaturais. 

Um dia, um caso de uma noiva em fuga que desaparece misteriosamente, Ji-Ah encontra um homem com um guarda chuva vermelho. Ela acaba o reconhecendo de suas memórias como o homem misterioso que a salvou quando criança. Acontece que ele é Lee Yeon, da lenda antiga sobre uma raposa de nove caudas. Ji-Ah então, se aproxima dele para tentar descobrir o que houve com seus pais, já que naquela época ele esteve presente, embora Yeon não faça ideia do que lhes aconteceu de fato. 

Mas nem tudo é fácil como Ji-Ah pensa, Yeon é perseguido por seu irmão mais novo Lee Rang, que 600 anos atrás, tiveram uma história catastrófica culminando na desistência de Yeon ser uma divindade da montanha por se apaixonar por uma humana e Rang se sentindo abandonado pelo irmão, jurando um dia se vingar. 

E para piorar, a pessoa que causou o acidente de Ji-Ah anos atrás, ainda continua em seu encalço. Enquanto Yeon esperava pacientemente pela reencarnação de seu primeiro amor, ele não imaginava que ela estava mais próxima do que ele imaginava. Mas querendo reviver aquele amor novamente, seu destino estava fadado ao sofrimento desde que se apaixonou pela humana, sendo assim, um dos dois estavam destinados a morrer, mais uma vez.











Minhas divagações finais 

Obviamente que fui ver o dorama pelo Lee Dong-Wook, que nesse estava simplesmente divino de lindo. E para minha surpresa, Kim Bum arrasou, talvez eu o tenha visto em algum outro dorama em papel menor, mas sempre irei lembrar dele em Boys over flowers.  Mas, a história não me cativou tanto quanto gostaria. 

Inicialmente estava interessante. Yeon, uma divindade da montanha, se apaixona por uma humana, no entanto, ela, para salvar seu pai, faz algo que culmina em sua morte. Yeon, troca sua divindade por uma chance de seu amor reencarnar e durante a espera, trabalha para sua avó no mundo humano, capturando entidades que bagunçam o mundo mortal. Até que, após 600 anos, ele finalmente reencontra sua amada. 

Ji-Ah, diferente das outras pessoas, é imune aos poderes de Yeon de apagar a memória das pessoas, por isso, ela se lembra dele desde pequena, onde ele lhe salvou a vida. Essa personagem não foi tão irritante, mas teve seus momentos em que me desanimava a continuar.

Lee Rang foi outro personagem que me deu nos nervos no início, mas seus motivos para infernizar o irmão, eram meio que fracos para tamanho ódio. Achei que era mais para chamar a atenção ou faltou diálogo da parte dos dois. Não precisavam passar por tudo aquilo para se entenderem. E no final, ele foi maravilhoso. 

A trama toda foi muito sem graça, pois era uma serpente que Yeon lutou no passado e achou que a tinha matado, no entanto ela estava de volta e queria alguém específico. Enquanto ela insistia em prejudicar Yeon e perseguir Ji-Ah, me perguntava porque justo ela, mas escrevendo aqui agora, me veio a resposta. Então meio que acaba fazendo sentido tudo. 

A vó de Yeon era do tipo que não gostava de afeto e sempre era grossa com todos, mas do seu jeito amava Yeon e só não queria que ele passasse por tudo aquilo novamente, uma vez que era irresponsável e precipitado em suas ações. 

Yu-Ri era outra personagem insuportável porque exalava maldade, mas era só porque foi resgatada por Rang e ela só conhecia a dor e sofrimento e achava que devia fazer isso aos outros. Até conhecer um veterinário, que por acaso era o braço direito de Yeon. No final, ela foi até interessante. 

Entre trancos e barrancos, foi uma boa história, só não pensei que Ji-Ah fosse descobrir a origem de Yeon desde o início. Muita coisa foi cansativa de se ver, mas, o que gostei foi que mesmo após eliminar o inimigo, ainda seguiu com a vida deles. Embora fosse uma luta para trazer alguém de volta. 

Então, veio aquele final e por mais que quisesse uma segunda temporada, não imaginava que realmente fosse ter, pois eu não tinha percebido que tinha mais uma. Eu li mais ou menos sobre o que seria e embora pareça promissor, não estou muito inspirada em ver agora. Então, pelo menos até aqui, recomendo a primeira temporada. 

Nota 10/10


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