sexta-feira, 25 de outubro de 2024

[Review/crítica] Monstro/Monster (2023 Indonésio) - Divagando Sempre

 

Maratona de Halloween 🎃 

O diferencial do filme, foi que apesar do terror e da tensão, não há diálogos. Achei incrível. Algo tão simples e tão tenso e assustador. Vamos lá. 




Ano de lançamento 2023

Duração 1h 26m

Direção Rako Prijanto

Elenco Marsha Timothy, Alex Abbad, Anantya Kirana, Sulthan Hamonagan

Recomendação: SIM



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Dois amigos, Alana e Rabin, ao saírem da escola, não percebem que estão sendo seguidos e param em um local para se divertirem. Alana percebe que Rabin sumiu e ao procurá-lo acaba sendo sequestrada também. Os dois são amarrados e jogados no porta malas do carro de seu sequestrador. Ele os leva para uma casa isolada e leva Rabin para um quarto enquanto Alana permanece presa no porta malas. 

Desesperada, ela consegue se soltar e fugir, mas não consegue deixar seu amigo para trás e volta. Segue então momentos tensos enquanto ela tenta encontrar o amigo e se esconder de seu perseguidor. Se já não bastasse um, ela acaba se deparando com seu cúmplice, uma mulher, que mostra ser tão letal quanto seu sequestrador. 






Minhas divagações finais 

Acho que jamais veremos algo em que as opiniões serão unânimes. E com Monster não foi diferente. Eu, particularmente achei incrível. Se for ficar comparando com outras obras, jamais teremos algo bom para ver. Um lugar silencioso, também é um filme que presa o silêncio, mas o diferencial aqui é que além de não ter nenhum diálogo, parece um jogo onde você anda pela casa e abre portas para se esconder do perseguidor. Sem contar que é uma criança que faz de tudo para se salvar e salvar seu amigo. 

Enquanto anda pela casa se escondendo em armários cheios de baratas (para quem tem medo de barata, seria difícil não gritar ali), encontrando um corpo ou um quarto com câmera, vamos supondo o que o sequestrador faz. Ele não é apenas um serial killer pedófilo como imaginei a principio. Ele deve fazer parte de algo maior, já que existe um número de entregadores que passam pela sua casa e Alana ainda encontrou várias fotos de crianças, que podemos supor que são para satisfação do próprio sequestrador ou são para exibição. 

Supondo que trabalham com tráfico infantil, já que a casa é grande, cheio de quartos e portas trancadas, poderia ter sido interessante, se no início mostrasse fotos ou cartazes de crianças desaparecidas, se bem que, eu mesma não me atentei se apareceu alguma foto antes. Embora fosse óbvio que sequestrar as crianças jamais teria um bom propósito, ficaria mais claro se seria por se tratar de um serial ou uma rede tráfico. 

A única falha em  não ter diálogos, é quando Alana encontra um telefone antigo. Ela consegue chamar a polícia? Só vamos descobrir depois. No entanto, a falta de diálogo também pode atrapalhar quando chega alguém na casa e confronta a cúmplice. Mas, nada que altere a tensão de todo o momento. Principalmente quando Alana se livra do sequestrador mas descobre que ainda tem mais uma pessoa. E quando finalmente encontra seu amigo? Nada de falas, de gritos ou planos para saírem dali. Apenas vão seguindo extintos. 

A parte que a cúmplice com um machado quebra uma porta, lembra muito do filme O iluminado, até esperei ela enfiar a cara ali e dizer algo com um sorriso macabro. Algumas coisas ficam na dedução mesmo. Me questionei apenas em como Alana poderia saber o endereço do local se ela veio vendada no porta malas do carro. Será que ela viu algo que indicasse o endereço e eu que não percebi? E no final? Como poderiam ser encontrados se se afastaram da casa na fuga? Podemos supor que a polícia fez uma busca no local onde seu parceiro foi investigar e não voltou mais. Mas calculando o tempo seria possível chegarem a tempo de salvar as crianças? 

Sempre que passava os olhos nesse título achava que poderia ser inspirado em uma história real, mas me parece que é um remake de um outro filme, O menino atrás da porta. Com certeza irei conferir. Temos que admitir, que a atriz que interpretou Alana fez um ótimo trabalho. Toda a tensão do momento, sua determinação em salvar o amigo, para uma criança foi muito bem interpretada. Fora os sons na hora certa nos passando sensações tensas e perigosas. Nesse caso realmente qualquer diálogo seria desnecessário. Uma vez que toda a cena já fala por si só. 

Nota 9/10


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