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[Review/crítica] Ouija origem do mal - Divagando Sempre

 

Maratona de Halloween 🎃 

Só fui conferir pela atriz Elizabeth Reaser que até então, que eu me lembre, só a vi em Crepúsculo. Apesar de ultimamente estar dizendo isso, não foi excepcional mas achei interessante. Considerando que esse mês, a minha tão esperada maratona de Halloween está sendo um desastre, pelo menos aparece alguns meia boca para diversão. Ainda não vi nada tão assustador ou bom digno de 10/10. Talvez até o fim da maratona não encontre esse ano. Mas vamos lá. 




Ano de lançamento 2016

Duração 1h 39m

Direção Mike Flanagan

Elenco Elizabeth Reaser, Lulu Wilson, Annalise Basso, Henry Thomas

Recomendação: mediana



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

No final dos anos 60, Alice, após a morte do marido, para sustentar as filhas Lina e Doris, faz consultoria espiritual usando as meninas como ajudantes em seus truques falsos de vidente. Lina, como qualquer típica adolescente, sai uma noite escondida de casa e ela e mais três amigas brincam com uma tábua Ouija. Descobertas, sua mãe é chamada e esta mostra sua decepção pela filha. 

Porém, inspirada pela brincadeira, Alice decide comprar uma tábua de Ouija para dar mais credibilidade à seus negócios. No entanto, Doris acaba mexendo nela na tentativa de contatar seu pai para pedir ajuda para sua mãe, que está prestes a perder a casa. Mas, quem apareceu na verdade não foi seu pai, é algo terrível que agora quer a família para ele. 









Minhas divagações finais 

Por um instante, achei mesmo que a história tinha potencial de ser assustador. Tábuas de Ouija sempre acabam em tragédias atraindo sempre o mal. Aqui obviamente não foi diferente. No entanto, eu realmente pensei que Alice tinha alguma clarividência. Que decepção ser uma fraude. Eu pensei que a filha ao mexer na tábua fosse permitir que o mal entrasse na casa delas, porque após a sessão não teria se despedido da entidade e por isso ela ficaria por ali assombrando as meninas. E, como Alice tinha o dom, teria que encontrar o que prendia a entidade na Terra e o que fazer para se livrar dela. Claro que a história foi outra. 

Não nego que foi bem macabro e ao mesmo tempo clichê, como seria de se esperar nessas histórias. Doris, apesar de irritante em alguns momentos, atuou muito bem ao interpretar sua mudança de comportamento de criança doce e meiga, para alguém agressivo. Alice também carregou nas costas uma enorme carga de trambiqueira para alguém que acreditava que o marido falecido realmente estava ali, tentando ajudar a família. Mas Lina, apesar de parecer uma adolescente irritante, foi por incrível que pareça, a que percebeu desde o início, que alguma coisa estava errada com Doris, não parecia, mas no fim, foi a que mais teve maturidade com a coisa toda. 

A partir do momento que a entidade maligna começou a dominar Doris, a história decaiu um pouco. O que aconteceu com Mickey e o padre, foi chocante. Principalmente com o padre. A gente espera que tendo alguém como um padre ao nosso lado, o mal jamais prevalecerá mas quando mostra o contrário, não há fé que resista e assim somos dominados pelo medo. Muitas vezes, o mal é vencido por pessoas de pouca fé o que acho bem complexo no final. 

E, falando em final, como não lembro de ter visto o primeiro Ouija, que aliás, nem sabia que esse seria contando a origem desse espírito maligno que ainda está assombrando no primeiro filme. Então, infelizmente vou assistir ao contrário. Quem sabe assim eu compreenda melhor o final desse filme. 

Não teve sustos, mas eu ficava apreensiva quando Doris olhava pelo vidro da tábua esperando uma aparição assustadora. Depois que descobrimos quem é a assombração, o por que está ali e seus motivos malignos, deixa de ser menos assustador. Mas enquanto a entidade mexia algo aqui e ali, assustava as meninas, a tensão era enorme. Mas, para uma mulher madura, mãe e responsável, achei a Alice bem ingênua ao acreditar de primeira que seria realmente seu falecido marido ali. Mas é compreensível, uma vez que o Padre só desconfiou da entidade pelas cartas traduzidas que ele leu e assim entendeu uma parte da história do espírito e como ele sabia segredos da família da Alice. 

Claro que eu sempre espero mais de filmes de terror, mas, apesar de tudo, o suspense foi mediano mas interessante. Eu gosto quando a história tem início e fim. Quando é explicado porque a entidade se tornou maligna, o que ela quer e como exorcizá-la. Mas como eu sempre digo, o mal é sempre o próprio ser humano. As entidades se tornam malignas por causa dos humanos e são atraídos por eles por sua maldade. Não tem erro, é sempre isso. No mais, ainda assim, apesar das cenas pós créditos ter me deixado confusa, também me deixou curiosa para ver o primeiro. 

Nota 8/10

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