terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Não pare - Divagando Sempre

 



Ano da primeira publicação 2015

Autor/a F.M.L Pepper

Páginas 280


Sinopse 

Nina Scott não suportava mais a vida nômade e solitária que sua mãe, Stela, a obrigava a ter. Mudar de cidade ou de país a cada piscar de olhos, conviver com tantas perguntas que a consumiam, assombrada por mistérios de um passado guardado a sete chaves. Agora, aos 16 anos, a garota das estranhas pupilas exigia respostas. E, para sua péssima sorte, elas já estavam a caminho! Quando Stela decide ficar em Nova York, Nina acredita que seu sonho de ter uma vida normal vai se tornar realidade. Finalmente terminará o ano letivo em um mesmo colégio, poderá fazer amigos sem ter que abandoná-los em seguida, viver um grande amor, amadurecer, criar raízes... Enfim, curtir a adolescência. Mas o “normal” está muito longe da vida de Nina! Perdida no olho de um furacão de mortes e inexplicáveis acidentes, tendo que esconder os terríveis fatos da mãe paranoica, Nina começa a desconfiar da própria sanidade mental, de tudo e de todos. O que explicaria os paralisantes calafrios, a perda de visão e de memória que experimentava sempre que alguém morria ao seu redor? O que ela teria a ver com os bizarros e sobrenaturais acontecimentos? Estariam eles interligados?



Minha análise e impressões pessoais 

Acho que quando não somos nós quem estamos escrevendo a história, não temos controle sobre os personagens e ultimamente tenho lido uns que me faz querer parar de ler hahaha

Eu gosto de ler autores desconhecidos ou então ler vários de um que gosto mesmo, por exemplo, Stephen King as vezes pode deixar a desejar nos finais tempos passados, mas nenhum livro dele me decepciona. Seus personagens são bem trabalhados e mesmo que me cause diversos sentimentos, sempre termino satisfeita. Claro que nem sempre vai atingir a perfeição, mas difícil eu lhe dar uma nota baixa. 

Não pare já comecei odiando as personagens hahaha esse negócio da mãe esconder segredos nunca termina bem, isso fica bem claro na personalidade insuportável da filha, que depois de várias páginas, fui lembrar seu nome: Nina. 

Quando ela entra para a escola, misericórdia. As conversas com a mãe ou até mesmo o modo como ela retrucava, davam a impressão que Nina aparentava ser uma garota diferente. Por sempre estar mudando de escola, país e tals, você a imagina mais experiente em se tratando das pessoas. Mas o modo como ela chegou na escola, os diálogos um tanto infantis, a personalidade dela se transformou em uma menina sem graça, que pelo jeito, vai ser daquelas que o mais importante na vida são os garotos. 

Provavelmente é mais indicado ler esse livro entre 12 a 17 anos, talvez pela idade a compreensão ou identificação seja até melhor. Ou a escritora poderia ter se esforçado em trabalhar mais os diálogos, porque parece mesmo que foi escrito por alguém de 14 anos. Eu sei, porque quando tinha essa idade, escrevi uma história que os diálogos seguia dessa forma hahaha 

Muito conveniente mal começar na escola nova e fazer uma amiga, sem passar pelo desconforto solitário de um primeiro dia? Bem fantasioso mesmo. E os garotos já ficarem interessados nela? Deve ser uma beldade essa Nina.

Não faço ideia do que seja a história desse livro, então só vou continuar para descobrir qual o segredo que a mãe esconde tanto da filha. Não me parece estarem sendo perseguidas já que a mãe usa seus nomes reais e a Nina vai para a escola. Mesmo que se mudem tanto, toda vez que fossem para outro lugar, mudariam de identidade. Então, deve ser algo com a própria Nina. Mas com essa personalidade não sei que grande coisa ela possa ser hahaha 


DAQUI PRA FRENTE CONTÉM SPOILER 

Pois é, a mãe acabou morrendo sem revelar o que de fato estava acontecendo e Nina foi sequestrada por Richard. Ela descobre algumas coisas mas acha que é um surto psicótico do grupo sequestrador ou que fazem parte de uma seita maluca. A mãe morreu mas ela só pensa na aparência de Richard ou o que ela sente por ele. 

Confesso que não aguentei e acabei indo pesquisar se havia mais algum leitor que não gostou dessa história também. Ou eu estou lendo errado ou sou do contra mesmo hahaha porque para minha surpresa, o livro é bem elogiado principalmente pela escrita. Me senti um ET solitário hahaha 

Só falar que não estou gostando não justifica meus motivos, então vou exemplificá-los. Primeiro: por quê a mãe morre sem lhe contar nada? Nos segundos finais só manda a filha continuar fugindo. Claro que ela não ia fazer isso sendo que a vida toda contrariava as ordens da mãe. Por quê desde o início a mãe já não contou toda a verdade se sabia que um dia seriam pegas? Não era melhor já estarem preparadas? Aí agora fica essa garota insuportável sem saber de nada achando que todo mundo pertence a uma seita maluca hahaha 

Outra, se estavam se escondendo, Stela poderia ter no mínimo trocado suas identidades a cada país que fossem, claro que para isso teria que ter contado a filha a verdade. Embora eu desconfie que nem mesmo assim teria funcionado, porque em Eu sou o número Quatro, ele sabia sua história e fugiam mudando de identidade e ainda assim deu errado hahaha

Ok. Toda heroína precisa amadurecer de uma certa forma, de ingênua e indefesa aprender a ser forte e inteligente. Mas Nina é superficial demais. Não tem como sentir simpatia por essa garota.  Minha vontade era tacar fogo no livro, mas como é em PDF... 

Enfim, nos momentos finais a Nina me lembrou de Bella em Crepúsculo, no volume que Edward vai embora e ela fica praticamente o livro todo definhando a ausência dele. Nina só queria morrer depois que foi traída por Richard. Por favor né, nem a perda da mãe foi tão devastadora quanto desse moleque. Claro que ninguém quer ser traído por quem a gente ama, mas esse drama todo da Nina é insuportável demais. 

E o final? Termina daquele jeito só para os leitores terem curiosidade de continuar a saga? Bom, da minha parte não quero ler outro livro dessa autora, a não ser que tenha amadurecido nos diálogos hahaha 

Analisando friamente sem contar os diálogos, o tema é até interessante. Oras, se apaixonar pela morte? Morrer com um beijo da morte? Sinistro e romântico hahaha MAS... muita coisa poderia ter sido melhor para tornar uma leitura agradável para mim. Nunca revirei tanto os olhos diante de um personagem tão sem graça. 

Nos confundir entre quem era quem, o verdadeiro mistério por trás dos acidentes que aconteciam ao redor da Nina, sua verdadeira origem, foi até interessante. Mas entre ser uma personagem ingênua, frágil e ignorante dos acontecimentos para uma garota fútil, inútil e burra? Tem uma diferença aí. 

Se tenho curiosidade para saber como termina essa história? Claro que tenho, o que não tenho é paciência para ler outro livro revirando os olhos o tempo todo outra vez hahaha 

Se Nina fosse diferente, talvez eu desse mais uma chance. Mesmo que a mãe tivesse escondido a verdade durante todo esse tempo, se a personalidade dela fosse diferente, talvez eu poderia me conectar mais com ela. Talvez se quando a mãe morreu ela tivesse sofrido mais, porque convenhamos, a mãe sacrificou a vida toda para proteger a filha, isso era bem claro desde o início, só a egoísta não via, para morrer e a filha nem sentir sua falta como deveria? Afinal, foram quase 17 anos juntas e ela sofreu mais por um garoto que só a traiu e que ainda conhecia a poucos dias?... ah me poupe. 


Minha nota de satisfação pessoal 1,5/10

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Wandinha - Divagando Sempre

 




Ano de lançamento 2022

1 temporada 8 episódios 

Elenco Jenna Ortega, Catherine Zeta-Jones, Christina Ricci, Luís Guzman, Gwendoline Christie, Emma Myers, Hunter Doohan, Percy Hynes White, Joy Sunday 


Sinopse 

Inteligente, sarcástica e apática, Wandinha Addams pode estar meio morta por dentro, mas na Escola Nunca Mais ela vai fazer amigos, inimigos e investigar assassinatos.


Trailer 















DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Wandinha Addams, personalidade fria, sem emoção, solitária e não leva desaforo para casa. Ao defender seu irmão que sofre bullying na escola, ela é expulsa e seus pais a transferem para uma escola em que frequentaram na juventude. 

Escola Nunca Mais ( Never More no original ) abriga estudantes de vários gêneros, vampiros, lobos, sereias e etc. Wandinha inicialmente pensa em fugir por estar descontente com a decisão de seus pais e ela não se entende muito bem com sua mãe. Mortícia deixa Mãozinha vigiando Wandinha mas acaba cúmplice dela. 

Enid é sua colega de quarto, totalmente seu oposto. Enquanto Wandinha é toda trevas e solidão, Enid é alegria e cor em pessoa. Mas a seu modo, acabam se entendendo. 

Nos arredores da escola, ocorrem pequenos assassinatos onde os corpos são terrivelmente dilacerados. O xerife sem pistas do que poderia ser, alega a população que pode ser um urso, mas todos desconfiam da escola Nunca Mais por seus alunos estranhos. 

Wandinha teria partido desde o primeiro dia, mas coisas acontecem a forçando a ficar e também sendo vítima de assassinato. Querendo descobrir os motivos, ela resolve investigar. 

Enquanto isso ela vai criando laços com Enid e se envolvendo mais com Tyler. 


Não esperava que Wandinha fosse tão bom. Não é tão infantil e também não é assustador. Wandinha tem a personalidade que amo hahaha a referência de Carrie a estranha na festa foi espetacular. Mas o melhor de tudo é ela investigando o caso do monstro. Sem contar à cena icônica e hilária da dança dela. 

Quando vi o nome da Christina Ricci no elenco, me peguei tentando descobrir quando ela apareceria e ela esteve presente desde o primeiro episódio hahaha não tinha a reconhecido. Muito bom. 

A sereia Bianca foi meu primeiro desafeto, mas no fim, típico dessas histórias, acabam mudando nosso pensamento. Além de linda ela foi fenomenal. 

Xavier foi aquele personagem misterioso que parecia que tinha interesse na Wandinha mas tinha um relacionamento estranho com Bianca, fora os desenhos suspeitos hahaha 

Tyler era o típico sujeito bonzinho demais. Bonitinho mas mau caráter hahaha 

Ajax e Enid eram lindos juntos. O coitado dando um perdido nela porque acidentalmente se olhou no espelho foi hilário  demais. 

Eugene foi o melhor amigo que Wandinha poderia ter feito. Mesmo ela menosprezando essas coisas. E depois da Enid claro. 

Enid é o tipo de personagem que eu também não me daria bem logo de cara,  muito alegre e colorida, as vezes era irritante hahaha mas depois você se apega à ela também. 

O mistério da juventude dos pais de Wandinha também foi bem interessante. Poderiam ter aparecido mais. A Mãozinha quase morrendo foi triste demais. E a chegada do tio Chico rendeu um lindo sorriso da Wandinha. 

Teve várias perdas e embora eu não curta muito séries longas, aguardo ansiosa pela segunda temporada. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

domingo, 1 de janeiro de 2023

Alice in Borderland - Divagando Sempre

 


Ano de lançamento 

Temporada 1 - 2020




Temporada 2 - 2022




Elenco Kento Yamazaki, Tao Tsuchiya, Nijiro Murakami, Aya Asahina, Ayaka Miyoshi

Sinopse 1

Arisu e seus amigos são transportados para uma Tokio paralela onde descobrem que para sobreviver, precisam participar de vários jogos mortais.
Imagina você se deparar com sua cidade deserta e estranhamente você e seus amigos estão sozinhos com a cidade toda para fazer o que quiser, até descobrir que para sobreviver você precisa jogar. 


Sinopse 2

Os sobreviventes da praia continuam nos jogos mortais, mas agora mais do que nunca, desejam zerar todos os jogos e voltar para casa. 


Trailer 1







Trailer 2 










DIVAGAÇÕES,  ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Achei o início da primeira temporada logicamente bem mais tenso, pois Arisu e seus amigos quando saem do banheiro, encontram uma outra realidade onde aparentemente não tem mais ninguém além deles. Até descobrirem que estão presos em um jogo... mortal. 

É preciso inteligência e porte físico para sobreviver aos jogos e um pouco de egoísmo se quiser sobreviver. Pois tem jogos que apenas um pode ganhar. 

Foi assim que Arisu acabou perdendo seus amigos, mas acabou ganhando outros aliados. 

A segunda temporada começa com os sobreviventes da praia, inicialmente Arisu, Usagi, Kuina e Chishiya aguardando o início do próximo jogo. Porém, nada acontece. Não há pronunciamentos sobre regras nem qual será o jogo. Até que escutam carros se aproximando. 

Quando todos saem para ver qual o jogo, tiros começam a matar aleatoriamente e o quarteto segue tentando escapar das balas e tentando compreender qual o jogo. 

Chishiya acaba se separando do grupo e Arisu e o restante conseguem se esconder. Arisu então descobre como pode conseguir vencer esse jogo, mas antes, conversando abertamente com Usagi, descobre que ela não tem muita inclinação para voltar ao mundo deles. 



No segundo episódio, achei a jogada de câmera hilária, quando tenta esconder a parte íntima do esquisito que aparece peladão hahaha 

A jogada de Arisu para vencer essa rodada foi de gênio. Mas nada se compara ao Chishiya que passou por dois jogos sozinho e venceu com muita perspicácia. Depois do Arisu, ele é meu preferido. 

Kuina se separa de Arisu e Usagi após perderem Tatta e vai atrás de Chisiya, mas acaba encontrando com Ann em um jogo. 

Cada etapa de jogos, seus líderes tem sua própria história de como eram no outro mundo e como isso pode afetar suas decisões agora. 

Apesar de Arisu ter raciocínio rápido, Chisiya o supera nesse quesito. Nos dois jogos ele venceu sozinho e não é a toa que sobreviveu até agora. Arisu é mais emocional enquanto parece que Chisiya não tem sentimentos. Mas vendo seu passado dá para entender o porquê. 

O final definitivamente não foi o que eu esperava, na verdade passei um bom momento confusa enquanto Arisu jogava o último jogo. E embora tenha terminado de forma satisfatória, fica a pergunta: vai ter continuação? Porque ficou meio que implícito que pode ser que sim ou não. 

Se esse for o final, achei muito interessante e insano hahaha mas se tiver continuação tenho medo de que estraguem o efeito positivo da série. Eu amo o Kento Yamazaki e conheci outros atores excepcionais, mas acredito que está bom desse jeito. 

Eu adorei Round 6, mas acho que Alice in Borderland foi bem mais interessante. Os jogos de ambos foram surpreendentes, mas Alice me deixou bem mais empolgada. Fora o mistério de saber que mundo é esse? Qual o sentido dos jogos? E não dá para ter preferidos hahaha 

O interessante dessas duas séries, é que trabalham com o psicológico dos personagens. Nenhum deles de fato vive uma vida plena, boa ou feliz. Todos tem caráter duvidosos, ou são egoístas preguiçosos, ou tem um trabalho onde você passa por cima da ética para alcançar seus objetivos. No caso de Round 6, são pessoas endividadas que fazem de tudo por dinheiro. 

No final de Alice, alguns alcançam a redenção descobrindo o que estava errado na vida anterior e decidem mudar. Mas ainda assim achei aquele final maravilhoso. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

sábado, 31 de dezembro de 2022

Melhores momentos de 2022/agradecimentos - Divagando Sempre

 



Ao longo do ano, quem me acompanhou nessa jornada de filmes, séries e leituras, sabe que nem todas foram um sucesso. 

Acho que encontrar um filme ruim, para mim ainda é mais fácil porque dependendo da história, você pode passar para frente e está tudo bem, ainda fica compreensível. Mas uma leitura, por mais horrível que esteja sendo, sou muito relutante em ter que pular páginas. Mesmo que essas páginas puladas não façam a menor diferença, tento ter respeito aos escritores porque sei como é difícil escrever um livro e se conseguiram publicar um, então é porque de alguma forma, para alguém a história foi boa.

Eu tenho uma lista interminável de filmes para ver, livros para ler e cada vez que risco um da lista, acabo acrescentando mais 10 hahaha então é extremamente decepcionante quando me deparo com algo que coloquei na lista e não me agradou. Não sou muito exigente porque gosto de vários gêneros, então as opções são abundantes. Por isso fico triste quando algo não deu certo para mim. 

Muito do que vi ou li esse ano, foram produções antigas, nem todas foram lançamentos recentes.  Mas o que vi desse ano e me marcou muito foi Depois do Universo e Nada de novo no Front.

Quanto a leitura, Stephen King vai ser o meu autor preferido sempre, mas, depois dele, descobri esse ano um autor que gostei muito do modo de escrita e de suas histórias.  Além de envolvente, eu ri muito e acreditem, eu raramente dou risada com livros. Vitor Martins foi minha descoberta desse ano, li um conto dele no livro Todas as cores de Natal e Quinze dias. Ele é incrível. Espero poder ler mais trabalhos dele e continuar amando-o. 

Mas, nem sempre um escritor vai agradar com todas as suas obras ( exceto Stephen King que gosto de todos) e apesar dessa escritora estar no auge e ser considerada a autora que mais vendeu em 2022, um dos livros dela me decepcionou tanto que nem pretendo ler mais nada dela por um bom tempo. Colleen Hoover. Eu até gostei de É assim que acaba e As mil partes do meu coração, mas Verity foi o ódio total hahaha todas essas histórias envolvem personagens problemáticos, mas Verity acabou comigo. Acabei odiando todos os personagens e decidi que não iria ler mais nada dessa escritora hahaha 

Depois dela outro livro que me deu desgosto foi Sonata em Punk Rock da Babi Dewet.  Primeiro livro que leio dela mas foi um sacrifício. Personagens rasos demais, pareciam adolescentes do ensino médio e a protagonista só sabia ressaltar a beleza do garoto que estava interessada. Foi um tédio terminar essa leitura. 

Fiz maratona de Halloween, foram 31 dias vendo filmes de terror, claro que teve os decepcionantes mas o melhor com certeza foi It hahaha fiz maratona de Natal, 25 dias vendo comédia romântica clichê de Natal que eu não aguentava mais hahaha as animações com histórias de Natal foram os melhores. Fiz maratona de O poderoso Chefão, que convenhamos, cada filme tem mais de 2 horas, então apesar de ter sido uma obra inesquecível, pode ser meio cansativo para quem não curte muito histórias de mafiosos. 

Enfim, muito difícil escolher os melhores entre tantas opções, embora os piores seja mais fácil porque não foram tantos assim, mas gostei de mais um ano dando dicas dos que gostei e dos que não recomendaria hahaha 

Não é tão fácil quanto parece, pois não é só assistir ou ler algo e dizer: gostei ou não gostei. Tento colocar o máximo de detalhes dos motivos positivos e negativos. Algumas informações técnicas, imagens, trailers... demanda tempo até, mas eu adoro fazer isso. Espero poder alcançar mais pessoas em 2023 e que com minhas dicas possam ajudar vocês a escolherem o que assistir ou ler. 

Agradeço muito as visitas e espero que continuem lendo minhas publicações. Continuarei tentando postar alguma dica todos os dias. Um feliz ano Novo para todos e conto com vocês em 2023. Divagando sempre não é nada sem você, querido leitor/a.

Invocadores do mal - Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 2016

Páginas 293

Autor/a  Cheryl A. Wicks 




Sinopse 

Essa obra reúne as cinco décadas de experiência em investigação de campo desse casal, juntamente com as suas perspectivas histórica, científica e religiosa, para revelar que até mesmo o que é considerado paranormal não pode ser ignorado, tem padrões de comportamento previsíveis e pode ser mensurado cientificamente.



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Sempre gostei de histórias de terror, filmes de terror, mas apesar de assistir ou ler qualquer terror, os que mais gosto mesmo, são os espirituais. A franquia de filmes Invocação do mal são meus preferidos. 

Ed e Lorraine foram tão bem retratados nos filmes, que lendo esse livro com entrevistas com o casal, posso ver como são de verdade. O amor que tem um pelo outro assim como em ajudar pessoas com esse assunto que dividem opiniões, são tão empolgantes e assustadoras, que nunca questionei se são verdadeiras, só sinto medo mesmo hahaha 

Pensar que eles tiveram o Museu do ocultismo em sua própria casa é aterrador, ainda mais com aquela bonequinha maligna Annabelle. Ed sempre teve acesso à essas entidades desde criança, já que morou em uma casa assombrada. Dos 5 aos 12 anos, que já é uma idade cheia de transição, descobertas e medos, ainda viver assustado com barulhos estranhos, no mínimo ele cresceria perturbado hahaha 

Mas ainda bem que ele usou essas experiências para o bem e ajudar pessoas que passaram o mesmo que ele e de quebra ainda se casou com alguém que vive nesse meio e não o acharia louco hahaha

Alguns casos dos Warren ficaram mais conhecidos por terem servido de inspiração para filmes, principalmente por ter retratado o casal nas telas. O caso de Amityville, a boneca Annabelle, são exemplos assustadores. 

Não consigo imaginar viver uma vida correndo para lá e para cá, investigando esses casos e ainda correndo riscos de morrer. Se eu escuto um barulho estranho, deixo para lá, capaz que vou ver o que é ainda mais dizendo: olá, tem alguém aí? Hahaha 

O que sempre me intrigou desde que conheci esse mundo dos filmes sobrenaturais, foi que, desde que o mundo é mundo, quantas vidas foram tiradas em lugares diversos de formas diversas? Creio que se for assim, não deve existir lugar seguro de fato. Pensar que então dividimos o espaço com espíritos que as vezes não vemos, é de explodir a cabeça. 

E se deixarmos nossa mente com medo nos dominar, acabamos ficando loucos. Hoje em dia existem câmeras e aparelhos que dizem captar imagens e sons sobrenaturais. Existem ainda pessoas que vão a lugares abandonados ou assombrados para investigar esses locais e tentar se comunicar com espíritos ou entidades malignas que estão presas ali. 

Gente, sempre que penso na possibilidade de um apocalipse zumbi, eu seria aquela que se matava antes de virar um, porque não tenho preparo físico nem psicológico para arquitetar planos de fuga e sobrevivência. Jamais iria acampar em lugar assombrado, ainda mais de noite hahaha não sei se essas pessoas que fazem isso são corajosas ou querem audiência mesmo...

Entretenimento ou realidade? Sempre vai ter aquela pulguinha atrás da orelha quando se trata desses eventos. Mesmo que não apareça nada para nós, ou que as vezes as vozes captadas pareçam reais, eu sempre fico assustada com a possibilidade disso tudo ser real. Eu gosto de ver lugares abandonados, de dia, mas a noite? Se bem que é mais fácil encontrar drogados e estupradores nesses locais do que de fato um fantasma, mas talvez possam dizer que foram influenciados por entidades malignas... Não duvido...

Porém, acredito nas palavras de Ed e Lorraine,  quando não sabemos lidar com tais experiências, podemos sim abrir portas para entidades diversas. Eu gosto mais quando as histórias são de espíritos que ficaram presos aqui por assuntos pendentes e depois de ajudados seguiram para a luz. Aqueles que precisam de exorcismos ou são aterrorizantes tenho medo hahaha 

Verdade seja dita, esse livro me deixou mais assustada do que qualquer filme de terror. Enquanto lia, facilmente me assustei com barulhos rotineiros da casa ou sombras normais dos móveis ou familiares andando pela casa. Minha mente começou a projetar o medo em mim. Apesar de tudo isso, amei o livro. 

Não fazia ideia que cartas de tarô pudesse ser um modo convidativo para os espíritos. Já fui em cartomante uma vez e também já fiz a brincadeira do copo, mas com uma moeda, será que isso conta como tabuleiro ouija?  Espero que não...

Enfim, sou muito influenciável, então logo voltarei ao normal hahaha 

Se existe um Deus ou se acredita em Deus, por que não existiria um Demônio ou não acreditar nele? É para se pensar...

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

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