[Resenha] Sr. Segunda-feira - Divagando Sempre

 

Sinopse

Sete dias. Sete chaves. Sete virtudes. Sete pecados. Ninguém espera que Artur Penhaligon seja um herói. Órfão, com a saúde debilitada e sem coragem, ele sofre com o medo de que a praga que invadiu seu país leve embora sua família adotiva. Mas, quando uma estranha chave em forma de ponteiro de relógio é entregue a ele, Artur descobre que é o Herdeiro das Chaves para o Reino. Tudo o que acha que sabe – sobre seus pais, sua cidade e sua vida – está prestes a mudar. Agora que ele herdou a Chave de uma Casa estranha e perigosa, não há como voltar atrás. Ele deve reunir toda sua coragem e arriscar aquilo que ama para desvendar os segredos do mundo que descobriu e salvar o mundo que ele conhece.

Minha versão 

Artur é um jovem adotado que no seu primeiro dia de aula na escola nova, passa mal por conta de sua asma. Ele cai no chão quando dois jovens o ajudam e enquanto ele espera, vão buscar socorro. Enquanto isso, algo que ele havia considerado alucinação acontece. Duas pessoas se materializam bem na sua frente. 

O Sr. Segunda-feira lhe passa um caderninho e um ponteiro de relógio e espera que em breve ele morra para completar a missão. Artur não entende nada mas guarda as coisas e depois já está no hospital.  

Artur já está acostumado com isso, pois sempre que tem um ataque grave, fica alguns dias internado. Durantes esses dias, ele recebeu a visita inusitada dos dois jovens que o ajudaram, Ed e Folha.  E aparentemente só ele e Folha conseguiam ver os homens estranhos. 

Artur passa a ser perseguido por umas criaturas que parecem meio humanas meio cachorros e conhece o Meio-dia que o persegue na escola. No meio da perseguição ele perde o caderninho e descobre que a escola está em quarentena por conta de um vírus semelhante a gripe que tem se espalhado rapidamente e ele acha que as criaturas podem ser as responsáveis. 

Ele consegue entrar na casa misteriosa que só ele consegue ver. Encontra algumas respostas, mas tudo o que quer é encontrar alguma cura para o que está se propagando em seu mundo e evitar perder sua família. 

Minha análise e impressões pessoais. 

Eu gostava de ler livros da editora Fundamento, tinha esquecido como era bom. Esse em especial, fazia uns 5 anos que queria ler. 

Claro que aqui, achei tudo muito louco, nomes, pessoas e lugares típico do Louco das historinhas da Turma da Mônica hahaha 

Para começar, sempre tem um padrão nessas histórias, são sempre crianças. Acho que talvez seja por que elas acreditem mais nas fantasias. Mas enfim, Artur sofre de asma e é bem angustiante imaginá-lo sofrendo quando tinha os ataques. 

Ok, ele encontrou a casa misteriosa e conseguiu entrar, ele não quer saber de Reino nem nada, só quer saber se existe cura para o que os subordinados de Segunda-feira jogou no mundo dele.

Assim como no mundo dele ele encontrou pessoas que o ajudaram, ali também aconteceu isso, mas sempre com o questionamento se ele pode confiar nessas pessoas, pois, ali, todos reconhecem a chave que ele porta e a importância do portador. 

O que acontece no mundo de Artur é chamado de Praga do sono. De início até pensamos que é algo bom, se os infectados não viessem a falecer com o tempo. 

O que gosto no Artur é que ele é meu tipo de personagem real. Digo, quantos heróis você conhece que lhes passam uma enorme informação do que você deve fazer e eles cumprem com maestria? Artur não, quando lhes passam informações demais e lhe perguntam, entendeu? Ele diz não. Hahaha claramente eu. Porque quando li o que ele deveria fazer, tentei guardar na memória também, mas não consegui hahaha 

É angustiante o que ele passou na mina de carvão, em um local escuro como aquele. E o que dizer de Will?  Eu desconfiava dele hahaha 

A decisão de Artur sobre Segunda feira foi ótima. E quando a gente pensa que ele finalmente pode respirar e descansar... vem a terça feira...

Difícil uma aventura me conquistar assim hoje em dia, ainda mais depois de algumas decepções que andei tendo. Mas esse com certeza quero ler as próximas aventuras. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.