Dica de Destaque

Histórias extraordinárias ( Edgar Allan Poe) - Divagando Sempre

 


A máscara da morte vermelha 

A morte vermelha se manifestava pelo sangue e seu contágio, progresso e morte ocorria em meia hora. O príncipe se escondeu em seu castelo com seus súditos sadios, exilando a todos ali dentro, enquanto tinham comida e diversão, lá fora havia apenas morte. Passado uns meses, o príncipe resolveu dar uma festa, um baile de máscaras e eis que no final da noite, um convidado estranho é notado... seria a morte vermelha?...


O coração revelador 

Ele não aguentava o olhar dele, morria de medo e toda noite o visitava em seu quarto e o vigiava esperando a hora perfeita, a hora que o olho estivesse aberto. Até que uma noite isso aconteceu e ele conseguiu matar o velho. Aquele olho falso nunca mais olharia para ele. Esquartejou o corpo do velho e escondeu nas tábuas do quarto, bem na hora em que três policiais batiam a sua porta. Um vizinho havia escutado um grito horrível e avisado a polícia, mas ele disse que não era nada e até deixou os policiais olharem a casa, de tão seguro que estava.  Mas com o passar do tempo ele ouvia sons que parecia que ninguém mais ouvia e não suportando mais revelou tudo...


O gato preto

Ele amava animais, principalmente gatos, e quando se casou arrumou um belo gato preto e lhe chamou Plutão. Mas com o tempo ele virou alcoólatra e passou a maltratar sua esposa incluindo seus animais também. Acabou matando o gato e tendo sua casa destruída pelo fogo. Mais tarde em uma taverna, encontrou outro gato preto muito parecido com o anterior e vendo que este gostou dele, o levou para casa.  Sua esposa gostou do novo gato mas passou a sentir aversão por ele e tentou outra vez o assassinato, mas dessa vez sua esposa tentou impedir e ele veio a matá-la no lugar do gato. Escondeu o corpo da mulher na parede e em uma das visitas policiais, ouviu-se um barulho vindo dali e logo descobria-se o que havia acontecido.


O rosto oval

Ele amava pintar sua esposa, uma jovem de beleza exuberante. Ela por sua vez amava tanto o marido que mesmo sentindo que a pintura era sua maior rival, permanecia ao seu lado para que ele pudesse pintá-la. Todos viam como ela definhava menos ele. Finalmente quando deu sua última pincelada, sua esposa dava seu último suspiro.


Não me recordo de alguma vez ter lido alguma obra de Poe,  mas admito que é muito bem escrito e assustador. A do gato preto é a minha preferida. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.


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