Dica de Destaque

Sorria - Divagando Sempre

 

Maratona de Halloween 🎃 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 55m

Direção Parker Finn

Elenco Sosie Bacon, Caitlin Stasey, Kyle Gallner, Jessie Usher



Sinopse 

Após um paciente cometer um suicídio brutal em sua frente, a psiquiatra Rose é perseguida por uma entidade maligna que muda de forma. Enquanto tenta escapar desse pesadelo, Rose também precisa enfrentar seu passado conturbado para sobreviver.

Trailer 



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Rose, psiquiatra, ao atender uma paciente conturbada, a vê se suicidar em sua frente. Além do ato traumático, o que ela não consegue esquecer é o sorriso estranho da paciente segundos antes de cometer o ato. 

Após o acontecimento, Rose passa a ver coisas estranhas e começa a investigar o caso de sua paciente, descobrindo ligações com outros que cometeram suicídio e sempre tinha alguma testemunha. Desacreditada por sua irmã e seu noivo, Rose conta com a ajuda de seu ex, que é policial e consegue investigar os arquivos de vítimas ligados uns aos outros...











Minhas divagações finais 

Eu havia me esquecido completamente desse filme, na época que lançou eu estava doida para ver. E agora que vi, não foi nada do que imaginei. 

A entidade que persegue as pessoas com certo trauma, não teve explicação de sua origem. Como eu já disse algumas vezes, histórias com significados das assombrações para mim, são bem mais interessantes. Eu entendi que a assombração perseguia pessoas com certos traumas, como a Rose por exemplo. 

Rose se tornou psiquiatra para tentar ajudar outras pessoas por uma experiência do seu passado em que ela se culpa até o presente momento. Até aí é interessante. Mas as coisas desandam quando seu chefe acha que ela está tendo um surto pelo trauma da perda da paciente, sua própria terapeuta associa tudo e qualquer coisa pelo seu histérico ligado a mãe, sua irmã é uma inútil egoísta e o pior de todos é seu noivo, que em nenhum momento ficou ao seu lado. O único que tentou ajudá-la foi o policial...

A história da mãe ainda foi plausível para dar credibilidade ao seu trauma e seguimento a maldição. Sua irmã não era necessária na história, com ou sem ela daria para seguir normalmente. Só colocaram ela ali para mostrar a instabilidade de Rose, a forçando nessa situação toda a ir em uma festinha infantil... não vi sentido e ela só surtou ainda mais...

Seu noivo nem se fala, ela poderia ser sozinha e só continuar afastando o ex, alegando muito trabalho e tals... se ela não conseguiu manter um relacionamento saudável com ele, como poderia estar noiva? Sua terapeuta ignorando suas reações e nervosismo e só marcando um retorno para a próxima semana? Tirem o diploma dessa mulher...

Apesar da investigação ter levado os dois a descobrirem um pouco mais sobre o que estava acontecendo, foi como eu sempre digo, a longa jornada para chegar a esse final, não compensa todo o trabalho. Eu sinceramente pensei que o ciclo fosse quebrado... teria sido um ótimo final se assim o fosse... 

A entidade se alimentar dos traumas e culpa das vítimas, o modo como essa maldição passava de pessoa para pessoa, o sorriso enigmático antes do ato suicida, foi interessante. Mas... faltou trabalhar mais nisso e principalmente ter a origem. Gente, eu gosto de saber a origem hahaha 

Também queria que todos que não acreditaram nela se sentissem culpados, mas acho que só iam acreditar que ela morreu porque não aguentou a pressão...  acho que se vermos esse filme de modo isolado, sem pensar no terror, podemos ver como pacientes traumáticos e com alguma culpa, veriam o mundo e as pessoas ao redor. Pensando dessa forma, foi um ótimo filme. 

Mas no quesito terror sobrenatural, não foi assustador. A transformação da Rose em psiquiatra centrada no trabalho para uma pessoa assustada e desequilibrada foi uma excelente atuação da Sosie Bacon,  que o sobrenome já diz tudo né, filha de Kevin Bacon...

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 7/10

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